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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, outubro 26, 2006

Decisão com duas vias

Mário Lino, o super ministro das Obras Públicas, ataca em todas as frentes a propósito das SCUT. Tal e qual como os estudos , para todos os gostos e hipóteses.
No DN , assina um artigo de opinião em que reafirma a decisão de introduzir portagens no Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata, invocando o ” cumprimento de promessas eleitorais“. Por sua vez, na edição do Público , ”admite retirar portagens de alguns troços“

No seu melhor

Jorge Coelho deu um exemplo de autonomia política e dignidade cívica ao denunciar que a culpa vai morrer solteira no caso da tragédia da Ponte de Entre-os-Rios. E mais. Teve a lucidez e o rigor suficientes para salvaguardar a justeza da absolvição dos réus que o Ministério Público sentou na primeira fila do Tribunal (improvisado) de Castelo de Paiva.

Ecos


















Via o Blog do Noblat, em vésperas de eleições no Brasil.

terça-feira, outubro 24, 2006

Quem fiscaliza assim...

”O Tribunal Constitucional, um aborto criado pelos partidos para interpretar o aborto da Constituição, detectou ilegalidades nas contas da última campanha eleitoral apresentadas pelos partidos. Mas, enfim, dizem os rapazes e raparigas do Ratton, escolhidos a dedos pelos partidos que agora fingem fiscalizar, as contas estão apresentadas e para a próxima será melhor. Uma conversa com 30 anos para enganar os papalvos do sítio. É a pescadinha de rabo na boca de um sítio sem remédio

Em balanço

Os Repórteres sem Fronteiras, anualmente, divulgam uma classificação de países quanto à liberdade de imprensa. Portugal surge em 10º lugar, no ranking de 2006. A confirmarem-se as alterações legislativas na calha, vamos esperar pelos resultados de 2007.

Evidências

Esbarrei com o post do Corta-Fitas a propósito dos cinquenta anos da crise de Budapeste. Não sei se é a extrema direita que está nas ruas, hoje, a contestar um governo e um primeiro-ministro que mentem para ganhar as eleições. Apenas sei que os húngaros não parecem nada parvos, isso tenho a certeza.

Teme-se o pior

Ministro da Economia faz previsões de novos investimentos.

Certeiro

A última entrevista de Pedro Santana Lopes marcou a agenda política porque disse no tempo certo o que esta espécie de maior partido da oposição lhe custa a dizer. O ex-primeiro-ministro lembrou em voz alta o que todos pensam em voz baixa. Até em Belém.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Clamoroso

Um erro no Orçamento de Estado, sobre a verba destinada à Presidência do Conselho de Ministros, noticiado pelo Correio da Manhã, deu origem a um desmentido formal do Ministério das Finanças. Pasme-se! Não a uma imediata correcção e a um pedido de desculpas. A vontade de atacar a comunicação social é tanta que já nem se pede desculpa pelos erros. A táctica é desmentir, desmentir, desmentir e desviar as atenções. De facto, como escreve Luciano Alvarez os sinais de Desnorte são cada vez mais evidentes.

Bem-vindo

O blogue do não deu entrada no espaço sideral. Mais um contributo, - espera-se! -, elevado e civilizado, para um debate que não deve cair na demagogia barata.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Uma reforma

A aprovação do novo estatuto do gestor público, que fixa a remuneração em função de objectivos estabelecidos, é uma verdadeira reforma. José Sócrates merece o elogio quando age contra os responsáveis pelos monumentais desperdícios do sector público. Ao eliminar uma série de benefícios de alguns dos apaniguados de longa data dos próprios partidos políticos, que têm engordado o Estado com total impunidade e defaçatez, o governo socialista também dá um passo no sentido certo. As eleições também se ganham com verdade. É por isso que a crítica política só tem sentido quando se sabe reconhecer o mérito de algumas medidas governamentais. Fica apenas a ressalva da sua aplicação. Com uma avaliação caso a caso, não vá aparecer alguma vírgula à última da hora para borrar a pintura.

Nota positiva

PGR torna agenda pública.

A brilhar

O DN entrevista o número dois de Manuel Maria Carrilho na Câmara Municipal de Lisboa. Sobre a performance do líder do maior partido da oposição a Carmona Rodrigues, o insuspeito Nuno Gaioso Ribeiro chega ao ponto de dizer que ”Carrilho tem tido um comportamento político irresponsável e ausente“.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Genial

Segundo a Lusa, um grupo de trabalho interministerial terminou a investigação sobre os voos da CIA e concluiu não haver nenhum indício de qualquer ilegalidade cometida em Portugal.
Certamente, uma tal conclusão só pode ser alcançada depois de uma análise detalhada dos voos, dos tripulantes e dos passageiros e carga que transportaram, o que pressupõe a realização de rigorosas inspecções levadas a cabo pelas entidades competentes, nomeadamente o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Ora, é aqui que a bota nõo bate com a perdigota. Se existiram as tais fiscalizações e tudo ocorreu e decorreu de acordo com a lei, nacional e internacional, então por que razão a existência dos referidos voos foi sempre sistemática e veementemente negada? Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, ganhou um lugar na história.

P.S. Vale a pena sugerir a leitura de Vôos e presunções.

Outras censuras

Como recorda, e muito bem, a Origem das Espécies

Que pasa, hombre?

Rui Moreira, director adjunto da agência Lusa demitiu-se.

Em grande velocidade

As SCUT's do Norte Litoral, do Grande Porto e da Costa de Prata vão passar a ter portagens pagas. A quebra de mais uma promessa eleitoral já não é uma novidade. O que espanta é bipolaridade de José Sócrates: como candidato a líder do Governo promete uma coisa, como primeiro-ministro faz outra.

quarta-feira, outubro 18, 2006

O próximo passo

Os artistas do Porto barricaram-se no teatro Rivoli, contestando a privatização em curso daquele espaço cultural. Rui Rio não comenta, mas já reagiu. Cortou a electricidade, fechou uma porta lateral e apresentou uma queixa-crime no Ministério Público. No caso de persistir o protesto, o senhor presidente da Câmara do Porto vai propor um ataque das forças especiais de intervenção?

Governo 1 - MP 1

O Conselho Superior do Ministério Público rejeitou o nome de Mário Gomes Dias para vice-Procurador-Geral da República.