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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, julho 12, 2006

Contundente

É rara a semana que José Sócrates não anuncia novos projectos, associados aos quais apresenta a criação de milhares de postos de trabalho. Só que, até hoje, nem um único anúncio se concretizou e, pelo contrário, o que assistimos é ao encerramento ou deslocalização de empresas com mais pessoas no desemprego
Comunicado dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD)

terça-feira, julho 11, 2006

Boicote já

Os portugueses não podem ficar indiferentes ao fecho da General Motors na Azambuja.
O apelo ao boicote à GM deve ser uma prioridade da blogosfera, de cada um dos bloggers, que se estão a borrifar para o poder, publicidade e interesses que gravitam à volta da multinacional norte-americana.
O boicote aos produtos da GM é a única forma da sociedade civil revelar o seu desprezo por empresas sem capacidade de gestão e de inovação suficientes para justificar milhões e milhões de euros de subsídios.
Cada um, no momento de comprar um Opel, um Saab, um Chevrolet, um Isuzu ou um Suzuki deveria pensar duas vezes. Ou melhor, não comprar.

Razão das coisas


A cabeçada mais conhecida do planeta (refiro-me à de Zidane e não à de Figo), no Mundial de 2006, não evitou mais uma lamentável cena de Jacques Chirac. As honras de Estado que o Presidente da Repúbica de França conferiu ao jogador, quando a equipa chegou ao Eliseu, dizem tudo do estado a que chegou a classe política francesa: velha, formal, pomposa e sem referências. Dito isto, fiquei a pensar na outra cabeçada. E no que aconteceria se Portugal tivesse ganho o Mundial 2006. Ou até se tivesse participado na final. Cavaco Silva teria recebido os jogadores e apontado Figo como uma referência para a juventude, salvaguardadas as devidas diferenças entre as duas cabeçadas e os dois países?

sexta-feira, julho 07, 2006

A anos-luz

O que se faz em termos de informação pelo mundo fora. (Via Ponto Media)

Farsa fiscal

O governo de José Sócrates aprovou em Conselho de Ministros mais uma reforminha fiscal. Para os pequeninos, os trabalhadores por conta de outrem, mas garantindo que não se vai incomodar quem é poderoso, tem dinheiro e se dedica ao branqueamento de capitais. Permitir o levantamento do segredo bancário só para quem se atreve a fazer uma reclamação administrativa é mais um ataque descabelado à classe média. Onde está a coragem do senhor primeiro-ministro? Será que se esgotou com a liberalização da venda das aspirinas?
É preciso dizer basta a esta fúria legislativa para deixar tudo na mesma ou quase tudo na mesma em matéria fiscal.

terça-feira, julho 04, 2006

Lá se vai a economia europeia

O primeiro finalista

Itália
Squadra Azurra

Mais duas

O PS chumbou as audições parlamentares do ministro da Economia sobre a OPEL na Azambuja e a Brisa e do empresário Patrick Monteiro de Barros sobre a refinaria de Sines, pedidas por PSD e PCP.

Contas


Bem, eu, estou aqui, mandaram-me(!) fazer o balanço do SIMPLEX. Com amigos destes...
Bom, a aplicação do Simplex está a correr bem (longo bocejo).
Das 81 medidas propostas até ao fim de Junho, 56 foram cumpridas, 19 não entraram em funcionamento e outras seis foram aplicadas parcialmente (3 x 6 é igual a 18, não, 32 (sorriso forçado), portanto, 23 (Ahhhh!), é só fazer as contas).

Genial

O video da Globo sobre Scolari. (via Corta-Fitas) e Vizinho)

Exemplo


O SIMPLEX começou a meter água. Algumas das medidas apresentadas por José Sócrates não conseguiram sair do papel. Fica a boa prática de fazer o balanço das promessas, ainda que seja para constatar o óbvio: não há propaganda que resista ao tempo.

segunda-feira, julho 03, 2006

Estreia com estilo

Nenhum órgão de informação fez uma investigação política sobre as posições do novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Nós fizemos.

Por favor, organizem-se


A excelente prestação da selecção nacional deveria merecer alguma contenção por parte da classe política e dirigente. Num tempo de crise, seria vergonhoso ver a tribuna principal cheia de ministros, secretários de Estado e afins a assistir ao jogo à borla.

Obsceno

O sequestro de ministros palestinianos, eleitos democraticamente, por forças armadas de Israel
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Atentados bombistas perpetrados por fundamentalistas islâmicos
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Guantánamo
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O silêncio da comunidade internacional