Um país, não um sítio
João Bénard da Costa
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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domingo, junho 11, 2006
Vamos comprar mais F16 em caixotes?
Consenso nacional sobre as Forças Armadas é imperativo
Cavaco Silva
Cavaco Silva
sexta-feira, junho 09, 2006
Começa hoje
O mundial de Futebol 2006
A partir das 17 horas, As Crónicas Mundiais são em directo e ao vivo em RCP Online, onde estou literalmente com a bola na cabeça.
Abu Mussab al-Zarqawi
O anúncio da morte do líder da Al-Qaeda no Iraque é um golpe duro na organização terrorista.
quinta-feira, junho 08, 2006
Evidências
António Costa desmentiu que o contingente da GNR em Timor esteja acantonado no aquartelamento. Pois é, eles não metem o pé na rua por causa do calor vindo da Austrália.
Os interesses
O ministro da Economia considera necessário deixar crescer Brisa. A justificação é ainda mais extraordinária. Manuel Pinho diz que o crescimento da Brisa é do interesse económico nacional.
É mais um caso para o rol das anedotas governamentais. O mais grave é que o governo que apregoa pretender acabar com as posições dominantes no negócio das farm&225;cias tem um critério diferente em relação a outro sector de actividade.
Ao permitir que a Brisa compre de 40% da Auto-Estradas do Atlântico, o governo anula a decisão da Autoridade da Concorrência e retoma a velha tradição do bloco central de critérios variáveis em relação aos grupos económicos.
O que espera Abel Mateus para se demitir? Em boa verdade nada. Não é a primeira vez que tem de engolir o sapo. Lembram-se da Lusomundo?
É mais um caso para o rol das anedotas governamentais. O mais grave é que o governo que apregoa pretender acabar com as posições dominantes no negócio das farm&225;cias tem um critério diferente em relação a outro sector de actividade.
Ao permitir que a Brisa compre de 40% da Auto-Estradas do Atlântico, o governo anula a decisão da Autoridade da Concorrência e retoma a velha tradição do bloco central de critérios variáveis em relação aos grupos económicos.
O que espera Abel Mateus para se demitir? Em boa verdade nada. Não é a primeira vez que tem de engolir o sapo. Lembram-se da Lusomundo?
Coerências
No momento em que se tenta proibir o fumo em todos os espaços, públicos e privados, a selecção continua a ser patrocinada por uma bebida alcoólica.
Os signos e as lâmpadas...
P: Quantas pessoas do signo Sagitário [o meu] são necessárias para trocar uma lâmpada?
R: O sol está a brilhar, é cedo, nós temos a vida inteira pela frente, e estás preocupado em trocar uma estúpida lâmpada?
Mais uma graça do nosso Vizinho para todos os signos.
R: O sol está a brilhar, é cedo, nós temos a vida inteira pela frente, e estás preocupado em trocar uma estúpida lâmpada?
Mais uma graça do nosso Vizinho para todos os signos.
quarta-feira, junho 07, 2006
terça-feira, junho 06, 2006
Em grande
Com José Sócrates a ministro do Ambiente, o Alqueva tinha apenas seis unidades hoteleiras aprovadas, com um máximo de 480 camas.
Com José Sócrates a liderar o governo, o novo plano do Alqueva prevê a construção de 22.500 camas turísticas e vários campos de golfe. Dá vontade de dizer que nem Cristo conseguiu tamanha proeza quando fez o milagre da multiplicação dos pães.
PS. No início, o projecto do Alqueva era um empreendimento decisivo para revolucionar a agricultura no Alentejo. Depois a prioridade passou para as energias renováveis. Agora, aparentemente, é o turismo. Mas isso não interessa nada. Nem interessa a colossal fortuna que custou aos portugueses.
Fogos
Portugal já começou a arder. Não tarda nada, algumas vozes vão atirar-se às televisões, rádios e imprensa escrita para censurar as imagens mais dramáticas. Pois claro, com toda a razão. Então ainda estão a chegar os meios aéreos. E a nova brigada super-especial ainda tem que treinar um bocadinho, não é? Mais a mais, o secretário de Estado Ascenso Simões ainda é novo, muito novo.
Pobre ministra
Para os assuntos quentes a resposta é o silêncio. Para outros, ainda que muito importantes, vale tudo, como assinala Eduardo Pitta.
Agarrem-me, senão
As associações de militares estão dispostas a promover as acções que forem necessárias para combater as mudanças introduzidas pelo Executivo no sistema de assistência na doença.
Para duas associações constitui um roubo as alterações feitas pelo Governo à forma de cálculo das pensões de reforma, com prejuízos que podem atingir os 40 por cento do valor da pensão.
Para duas associações constitui um roubo as alterações feitas pelo Governo à forma de cálculo das pensões de reforma, com prejuízos que podem atingir os 40 por cento do valor da pensão.
Jerónimo ao ataque
O secretário-geral do PCP apresentou 30 medidas para combater o desemprego e a precariedade. É pouco. Com este governo, um pacote de medidas tem de ter várias centenas de propostas. Tudo muito simplex. Para já. Com um jeitinho, a coisa ainda pode chegar aos milhares a meio do mandato. E, já agora, quem sabe, na véspera das eleições, lá para 2009, o céu é o limite.
E agora, senhora Ministra da Educação?
25 anos após a identificação do vírus da Sida, “ainda há escolas, em Lisboa, que se recusam a fazer sessões de informação aos alunos caso se distribua um preservativo a cada um deles”, alertou Maria José Campos, especialista no tratamento da Sida.
Em Portugal, segundo as Nações Unidas, há 32 mil pessoas infectadas. Desde que foi identificada a doença em todo o mundo já morreram 25 milhões de pessoas. Estima-se que existem 38 milhões de pessoas infectadas. Maria de Lurdes Rodrigues, tão preocupada com a produtividade dos professores, a violência nas escolas e a qualidade do ensino, deve uma explicação aos portugueses.
Em Portugal, segundo as Nações Unidas, há 32 mil pessoas infectadas. Desde que foi identificada a doença em todo o mundo já morreram 25 milhões de pessoas. Estima-se que existem 38 milhões de pessoas infectadas. Maria de Lurdes Rodrigues, tão preocupada com a produtividade dos professores, a violência nas escolas e a qualidade do ensino, deve uma explicação aos portugueses.
Isto vai bonito, lá isso vai...
Exemplos de reformas estruturais: Criancinhas a fazer entrevistas aos políticos e a ensinar a defesa do ambiente ao primeiro-ministro, pais a avaliar os professores dos seus filhos, magistrados judiciais e do Ministério Público sem conhecimentos de Direito e os desempregados/empregados da administração pública a trabalhar no sector privado.
segunda-feira, junho 05, 2006
Tem que ser para valer
Os deputados estão a dicutir a revisão do seu estatuto. É uma oportunidade única para alterar a péssima imagem que os portugueses têm dos deputados. Não há espaço para mais jogos de faz-de-conta. É preciso acabar com a suspeita que a casa da democracia é um antro de perguiçosos, de tráfico de influências e de negociatas por conta de outrem.
domingo, junho 04, 2006
Não compro Zara
Nunca gostei da marca do senhor Amâncio Ortega. A razão é simples: a qualidade é fraca e não me apetece contribuir para quem fez um império na sombra e rapidamente, muito rapidamente. A excelente manchete do Expresso, da semana passada, de Hugo Franco (texto) e José Ventura (Fotografias), revelou a existência de trabalho infantil, em Felgueiras, que alimenta a marca espanhola.
Uma semana depois, o semanário segue a história, como lhe compete, fazendo eco da posição dos representantes da Zara, que estão a investigar o caso como se fosse uma surpresa. A justificação dada por um dos seus responsáveis é hilariante: o trabalho ao domicílio é uma prática habitual no têxtil.
Felizmente, ainda há quem tem condições para fazer investigação jornalística. Para quem está interessado em saber mais, recomenda-se a leitura do livro de Xabier Blanco e Jesús Salgado, editado pela Esfera dos Livros, nomeadamente o capítulo III - O alinhavar do Império.
Cito apenas uma pequena passagem relativa ao lado submerso do universo Zara:
” Nestas pequenas fábricas - às vezes trata-se da casa do próprio trabalhador -, fornecem-se as peças em pedaços de tecido cortados para que sejam unidos e incorporados os botões e complementos. O número de pequenas fábricas superava em 2001 as quatrocentas, situadas na sua maioria em Portugal e Espanha (96%), mas já então se vislumbrava um aumento das mesmas em países africanos e asiáticos em detrimento dos ibéricos. Cada fábrica Inditex trabalhava com as suas próprias pequenas fábricas, e cabe a cada director negociar os preços e o controlo de qualidade do trabalho das mesmas. (...) Espremem-nos até à última gota. Daí prosperarem as fábricas clandestinas, aquelas que não fazem nada para proteger os empregados e em muitos casos obrigam-nos a coser nas suas próprias casas. (...) Como não existe relação laboral, a Inditex não paga cursos de formação aos trabalhadores destas fábricas, nem lhes compra as máquinas, nem lhes paga seguros sociais ou médicos. Não ajuda no aluguer dos locais, nem na montagem dos mesmos. Limita-se a usar o seu pessoal como se fosse seu. Para a firma são um simples instrumento, embora seja a base do seu grande êxito empresarial”.
Uma semana depois, o semanário segue a história, como lhe compete, fazendo eco da posição dos representantes da Zara, que estão a investigar o caso como se fosse uma surpresa. A justificação dada por um dos seus responsáveis é hilariante: o trabalho ao domicílio é uma prática habitual no têxtil.
Felizmente, ainda há quem tem condições para fazer investigação jornalística. Para quem está interessado em saber mais, recomenda-se a leitura do livro de Xabier Blanco e Jesús Salgado, editado pela Esfera dos Livros, nomeadamente o capítulo III - O alinhavar do Império.
Cito apenas uma pequena passagem relativa ao lado submerso do universo Zara:
” Nestas pequenas fábricas - às vezes trata-se da casa do próprio trabalhador -, fornecem-se as peças em pedaços de tecido cortados para que sejam unidos e incorporados os botões e complementos. O número de pequenas fábricas superava em 2001 as quatrocentas, situadas na sua maioria em Portugal e Espanha (96%), mas já então se vislumbrava um aumento das mesmas em países africanos e asiáticos em detrimento dos ibéricos. Cada fábrica Inditex trabalhava com as suas próprias pequenas fábricas, e cabe a cada director negociar os preços e o controlo de qualidade do trabalho das mesmas. (...) Espremem-nos até à última gota. Daí prosperarem as fábricas clandestinas, aquelas que não fazem nada para proteger os empregados e em muitos casos obrigam-nos a coser nas suas próprias casas. (...) Como não existe relação laboral, a Inditex não paga cursos de formação aos trabalhadores destas fábricas, nem lhes compra as máquinas, nem lhes paga seguros sociais ou médicos. Não ajuda no aluguer dos locais, nem na montagem dos mesmos. Limita-se a usar o seu pessoal como se fosse seu. Para a firma são um simples instrumento, embora seja a base do seu grande êxito empresarial”.
sábado, junho 03, 2006
Passo em frente
A gravação em vídeo e áudio das audiências em tribunal, em sistema digital, vem garantir uma gestão da justiça mais segura, célere e económica. Os juízes de Faro estão a dias de ter o registo das audiências escrito no papel em três dias, o que levava semanas ou meses. O projecto é inovador a nível internacional.
sexta-feira, junho 02, 2006
Opções
Quem gosta de barulho de fundo, em que se sobrepõem opiniões, graçolas e tiradas mais ou menos de mau gosto, tem que se ligar à Antena 1 , às sextas, ao fim da tarde, para ouvir o Contraditório. Ana Sá Lopes, Carlos Magno, Luís Delgado e Luís Marinho são um puro desperdío de tempo. Felizmente, havia uma alternativa na TSF : a reportagem Velhinho em folha, de João Paulo Baltasar.
Orgulho nacional
O negócio falhado entre o Estado e Patrick Monteiro de Barros não vai acabar nos tribunais. O empresário não vai processar o Estado por uma razão simples: para quê? Com o actual funcionamento da Justiça não vale a pena perder tempo!, diz o empresário.
Pergunta simples
O conhecimento público do protocolo entre o Estado e Patrick Monteiro de Barros tem a vantagem de se ficar a perceber os montantes astronómicos de benefícios que são atribuídos às grandes empresas e multinacionais para investir em Portugal. Pobres pequenos e médios empresários. Não é possível concorrer num ambiente de tanta falta de concorrência. Já agora, uma pequena pergunta: quanto pagou o Estado para manter a AutoEuropa e a General Motors?
De cabeça perdida
As decisões precipitadas e esdrúxulas são apanágio de governos sem coragem política. O Estado vai permitir que um funcionário público que esteja no quadro de excedentários há um ano, a receber menos um terço do vencimento base, possa exercer outras actividades fora da administração. Agora, sim, além da consagração de um novo tipo de desempregado-empregado, o reinado da promiscuidade, do tráfico de influência e da pequena corrupção vai ficar consagrado na lei.
Quem pode, pode
Não comentamos nem damos informações sobre aspectos relacionados com a actividade de supervisão.
Fonte oficial do Banco de Portugal a propósito da suspensão de Francisco Marques, principal responsável da sociedade de corretagem Lisbon Brokers.
Fonte oficial do Banco de Portugal a propósito da suspensão de Francisco Marques, principal responsável da sociedade de corretagem Lisbon Brokers.
Surreal
Portugal vai vender 12 aviões F16. As duas esquadras, que têm 20 aviões cada, ficarão com 12 e mais dois suplementares. Os caças, contudo, só serão vendidos depois da modernização (Midle Life Up-grade). Uma parte do lote dos F16 foi comprado durante o Governo de António Guterres. Desses aviões, apenas quatro foram modernizados e estão a voar. Os outros ainda estão ENCAIXOTADOS.
Vale tudo?
O Governo aprovou uma proposta de lei de alteração do Estatuto dos Jornalistas de 1999 que atribui ao Sindicato dos Jornalistas o direito de se fazer representar em buscas a jornais como acompanhante de um Juiz de Direito, em representação dos jornalistas. É outra aberração.
É uma afirmação de Jorge Ferreira, no Tomar Partido.
Creio que este assunto ainda vai parar ao tribunal mais político do país, para uma avaliação da constitucionalidade, em ambiente formal, calmo e com ar condicionado.
É uma afirmação de Jorge Ferreira, no Tomar Partido.
Creio que este assunto ainda vai parar ao tribunal mais político do país, para uma avaliação da constitucionalidade, em ambiente formal, calmo e com ar condicionado.
quinta-feira, junho 01, 2006
Concordo
Manuel Maria Carrilho vai propor que os jornalistas sejam obrigados, como os titulares de cargos públicos, a apresentar um registo de interesses. Em declarações à agência Lusa, no Parlamento, Manuel Maria Carrilho disse que essa será uma das propostas que vai apresentar terça-feira, num debate na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes com alunos do curso de Comunicação Social. Mas fica uma dúvida: também vale com offshores?
quarta-feira, maio 31, 2006
Notícia intrigante
Segundo o DN (página 41 sem link disponível), Ramón Font, presidente da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal, vai assumir por seis meses a política de comunicação do governo da Catalunha.
Mudança radical
Manuel Pinho vai disponibilizar o protocolo que o Estado celebrou com Patrick Monteiro de Barros. Com ar de enfado, o que não disfarça a sua manifesta incompetência e capacidade para ser associado a trapalhadas - ainda ninguém se esqueceu da Casa Almeida Garrett -, o ministro da Economia foi obrigado a entregar o documento aos deputados. Um gesto que acompanhou com as já habituais tiradas: a montanha vai parir um rato. Não há segredo.
Se é assim, e há quem tenha dúvidas que assim seja, por que razão o ministro demorou tanto tempo a aceitar entregar o protocolo? E o que terá mudado para o ministro mudar de posição? São duas questões que fazem toda a diferença em democracia. Quem não o percebe, mais tarde ou mais cedo voltará para a banca, quicá, para o BES, em que os seus serviços, certamente, devem estar a fazer muita falta.
Se é assim, e há quem tenha dúvidas que assim seja, por que razão o ministro demorou tanto tempo a aceitar entregar o protocolo? E o que terá mudado para o ministro mudar de posição? São duas questões que fazem toda a diferença em democracia. Quem não o percebe, mais tarde ou mais cedo voltará para a banca, quicá, para o BES, em que os seus serviços, certamente, devem estar a fazer muita falta.
Sobre a corrupção
Um passador de droga sabe que se for apanhado será condenado a vários anos de prisão. Este risco não pende da mesma forma sobre a corrupção, graças a um sistema de justiça burocrático e reactivo.
Maria José Morgado (no lançamento do livro Mudar o Poder Local, do ex-autarca Paulo Morais)
Maria José Morgado (no lançamento do livro Mudar o Poder Local, do ex-autarca Paulo Morais)
terça-feira, maio 30, 2006
Sim, Senhor Presidente
A segunda etapa do roteiro para a inclusão será dedicada aos maus-tratos infantis e violência doméstica e terá lugar no final de Junho no Norte do país. Mas há mais roteiros em agenda. Segundo a Lusa, Cavaco Silva adiantou, num encontro que manteve na semana passada com directores de vários órgãos de comunicação social, que a ciência e inovação, os idosos isolados nas cidades, os imigrantes, deficientes, desempregados de longa duração e a exclusão digital são outros temas que deverão fazer parte dos roteiros presidenciais. Aguarda-se, a qualquer momento, o anúncio de novos roteiros.
Por amor de Deus
Depois do Quarto Poder ainda há quem acredite no Quinto Poder. E os jornalistas/bloggers fazem parte do Nono Poder?
É preciso mais
Bento XVI despediu-se da Polónia
com uma deslocação a Auschwitz-Birkenau.
É um acto digno e respeitador da memória do sofrimento do povo judeu. Mas é pouco. Muito pouco. Sem nunca esquecer o passado, o Papa alemão também poderia fazer história se denunciasse e pedisse desculpas pelo que está a acontecer no Biafra, no Ruanda e no Sudão.
Não há genocídios bons e maus. No século XXI, não é admissível a manutenção da barbárie.
com uma deslocação a Auschwitz-Birkenau.
É um acto digno e respeitador da memória do sofrimento do povo judeu. Mas é pouco. Muito pouco. Sem nunca esquecer o passado, o Papa alemão também poderia fazer história se denunciasse e pedisse desculpas pelo que está a acontecer no Biafra, no Ruanda e no Sudão.
Não há genocídios bons e maus. No século XXI, não é admissível a manutenção da barbárie.
UMA PEQUENA GRANDE NOTÍCIA
Montepio Geral cria microcrédito para cidadãos apoiados pela Santa Casa da Misericórdia.
A discussão nos States
Por cá discute-se se os blogs estão sujeitos à lei geral. Do outro lado do Atlâtico, um tribunal considerou que os bloggers têm os mesmo direitos dos jornalistas, nomeadamente o direito de manter a confidencialidade das suas fontes (Notícia do Público sem link disponível).
segunda-feira, maio 29, 2006
Guerra pelo álcool
Os russos não querem o vinho europeu. Nem o português. Sobretudo os vinhos feitos a martelo. Portugal já se está a preparar para retaliar. Não há mais vodka russa para ninguém
Não vá o diabo tecê-las
O piloto Carlos Sousa foi a São Bento. E à saída revelou as influências movidas pelo governo junto da Volkswagen para ganhar um lugar de piloto oficial da marca alemão.
A quem o dizes
Vinte anos depois de ter assumido a liderança de um governo, Aníbal Cavaco Silva está a revelar o outro Algarve, o que está longe das praias e da especulação imobiliária criminosa. É uma opção presidencial como qualquer outra. Pelo menos o extraordinário roteiro pela inclusão já deu uma cacha: Não se pode confiar apenas no Estado, diz Cavaco Silva.
domingo, maio 28, 2006
Revelador
O afastamento da selecção dos Sub 21 é um sinal preocupante para o futuro do futebol português. O apoio popular merecia mais, muito mais da equipa técnica e dos jogadores, alguns deles com muita experiência e responsabilidade, como Quaresma, Hugo Almeida, Custódio, Moutinho, Nani, Miguel, Varela, Lourenço e José Castro.
PS. Tinha esquecido Manel Fernandes, Raúl Meireles e o Nélson.
PS. Tinha esquecido Manel Fernandes, Raúl Meireles e o Nélson.
Cinismo sem limites
O Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, admitiram, numa conferência de imprensa conjunta em Washington, a existência de erros durante e após a campanha militar no Iraque.
A nova RTP
Com uma nova filosofia e novos métodos como revela o Arrastão. É uma espécie de (re)portagem com via verde para a nova medida governamental
sábado, maio 27, 2006
Já fartei
De não conseguir ler alguns blogs por causa dos acentos que aparecem como extraterrestres no meio de uma belíssima paisagem de palavras e imagens.
O caminho das pedras para a grelha indispensável.
PS: SUGESTÃO:
Escreva o texto no word e depois faça substituição dos acentos através do find e do replace all
O caminho das pedras para a grelha indispensável.
PS: SUGESTÃO:
Escreva o texto no word e depois faça substituição dos acentos através do find e do replace all
sexta-feira, maio 26, 2006
Se for verdade, é caso para uma comissão de inquérito parlamentar
Via Blog oficial da lista B, fiquei a saber que o juiz Rui Teixeira foi forçado a regressar a Portugal.
A opinião parlamentar
É extraordinário. Os deputados do CDS/PP estão muito curiosos sobre o protocolo/acordo/memorando assinado entre o Estado e o empresário Patrick Monteiro de Barros. Salvo raras excepções, há alguns anos não era assim naquela bancada. E nas outras, diga-se em abono da verdade. Nada de nada. Ninguém se podia atrever a escrutinar os negócios dos privados. Não interessava nada denunciar os negócios celebrados - alguns deles escandalosos - entre o Estado e os privados. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Deve ser da energia.
Fica para a história
A troca de argumentos entre o primeiro-ministro e Francisco Louçã no debate mensal, a propósito do protocolo que vai ser assinado entre o Estado e a Associação Nacional de Farmácias. José Sócrates consegue ultrapassar todos os limites da falta de cultura democrática.
quinta-feira, maio 25, 2006
Grande criatividade
Enquanto o ataque à mediação jornalística (Carrilho à parte) continua a fazer o seu caminho, lenta e organizadamente, Scolari começou a inovar, ou melhor, a disparatar. Hoje fiquei a saber que o treinador da selecção nacional deu uma entrevista ao seu assessor de imprensa privado para distribuir umas tiradas aos jornalistas. Nem os mais criativos assessores do governo se lembraram de um método tão eficaz para quem se julga a cima do escrutínio jornalístico. Já Imaginaram José Sócrates a dar uma entrevista a Luís Bernardo para depois a distribuir pelas redacções?
Lei da procriação medicamente assistida
É um tema importante que merecia uma resposta mais actual de uma Assembleia da República dominada por um partido de esquerda, perdão, que já foi de esquerda. Todas as reflexões são necessárias para mudar o conservadorismo reinante.
quarta-feira, maio 24, 2006
Diferenças
José Sócrates, apresentou a Edmund Stoiber, líder do governo do estado alemão da Baviera, durante uma hora, um conjunto de reformas em curso para a captação de investimento estrangeiro no país. Será que Sócrates também explicou o estado a que chegou a Justiça em Portugal? Para Stoiber explicar ao PM como funciona a Justiça na Baviera bastavam 10 minutos.
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