MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, abril 11, 2006

É assim a democracia

Após um mês de protestos e gigantescas manifestaç ões, Dominique de Villepin deixou cair o Contrato do Primeiro Emprego

segunda-feira, abril 10, 2006

Mais um

Alípio Ribeiro é o novo director nacional da PJ. O quarto dos últimos quatro anos. É obra. Faz pensar o mais simplex dos cidadãos. O primeiro-ministro, em deslocação oficial a França, regressa a Lisboa para estar presente na tomada de posse. Fica-lhe bem! Mas também lhe ficava bem garantir solenemente que vai acabar a crise na principal polícia de investigação criminal.

E Marbella aqui tão perto


Maria José Morgado marcou a diferença numa excelente entrevista na Dois, sem esquecer de referir o último caso de corrupção na alta roda da política espanhola.

Coragem e falta de classe

O treinador do FCP deu uma lição em Alvalade. Ao substituir Quaresma aos 56 minutos, Co Adriaanse revelou coragem e autoridade para meter o jogador na ordem. A equipa do Sporting voltou a revelar falta de classe no momento decisivo.

domingo, abril 09, 2006

Vector da história





A paz no Médio Oriente é possível. É verdade que o conflito religioso e politico tem mais de dois mil anos. Também é verdade que os ódios estão sedimentados, de ambos os lados. Mas a realidade é tão complexa que não há outra solução para os israelitas e para os palestinos senão sonhar com a partilha de um espaço exíguo e de uma cultura esmagadora e fascinante. A formação do próximo governo, liderado pelo Kadima, de Olmert e Peres, pode constituir uma nova oportunidade.

Fundamental



Chegar a tempo. Para o dia do grande jogo da época: Sporting - Porto

Números

A PJ fez mais de 13 mil escutas em 2005, segundo o Público. Os números da investigação criminal deixaram de ser um tabu com Santos Cabral, o que é de sublinhar nos tempos que correm.

Reptir o óbvio

Paulo Rangel mereceu todos os elogios ao denunciar que António Costa lançou uma OPA hostil sobre a Justiça. Mas o ex-secretário de Estado não primou pela originalidade, apesar do sound byte se manter actual. O presidente da ASFIC, Carlos Anjos, foi o primeiro a proferir tal afirmação, no decurso do congresso internacional da investigação criminal, que decorreu no Porto, no teatro Rivoli, ao lado de Santos Cabral e de Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.

Há livros que nunca se esquecem





Completa hoje 60 anos.

Visita a Angola

Helena Matos e Ivan Nunes, no Choque Ideológico, um dos melhores programas da RTPN, estão acordo pelo menos num ponto: José Sócrates não perdia nada em fazer referência aos direitos humanos durante a visita oficial à ‘terra das oportunidades’.
O primado da economia sobre os direitos humanos continua a chocar. Em África, na Amárica Latina, na Ásia e também na Europa. O desenvolvimento económico não pode servir de pretexto para tudo. Sobretudo, para calar a denúncia da violação de princípios de civilização.
Para não o assumir, a explicação é sempre a mesma, simples e obscena, para os pragmáticos do costume: o crescimento económico e a criação de emprego não permitem perdas de tempo com o respeito pelos valores universais.

Vale a multa

Dan Brown pode respirar de alívio. Os dois responsáveis pelo processo contra o autor do Código Da Vinci vão pagar 500 mil euros por terem perdido a acção. Eis um exemplo que não podia ter acontecido em Portugal. Por cá, quem tem dinheiro pode processar, desistir e até ficar a rir à gargalhada com os processos enredados na teia dos reursos.

terça-feira, abril 04, 2006

Shalom

Há momentos em que as notícias que chegam de Portugal são uma verdadeira tristeza.
A demissão da direcção da PJ (pelo menos os que não estão agarrados à cadeira) não foi uma surpresa. Mas representa mais um sinal de instabilidade e de grande preocupação.

domingo, abril 02, 2006

É lindo

Receber um telefonema de um amigo a dar a notícia: o Sporting ganhou em Guimarães e passou para a frente da Liga.

sábado, abril 01, 2006

Campos e Cunha deve estar a rebolar a rir

Depois do aumento dos impostos, o défice atingiu os 6%, em 2005.

L'embrouille

É um título que diz tudo.
Depois do Conselho Constitucional ter dado luz verde ao CPE (com fundamentos que continuam por provar cientificamente), Jaques Chirac promulga uma lei que não é para aplicar.
É demais!
Volta Sampaio, estás perdoado!

Diabolização

A propósito de tudo e de nada, revelando uma ignorância inacreditável, para não dizer uma escandalosa má fé, os sindicatos são acusados e responsabilizados por tudo e por nada.

Sem comentários

Helena Matos, na RTPN, em frente a Ivan Nunes, atirou a seguinte enormidade: Afinal, o que querem aqueles emplastros com 26 anos?

Coragem q.b.

O estado de permanente equívoco regressou. Ao melhor (?) estilo de alguns tempos inesquecíveis de Jorge Sampaio, Durão Barroso, Paulo Portas e Santana Lopes. Depois das ameaças públicas de demissão da direcção da PJ, um anúncio que deve merecer reflexão, ainda que justificado em termos substantivos, José Sócrates lá teve que meter a reforma no bolso. Tal e qual como no caso dos governos civis, entre outros menos mediáticos. Para já, e depois de uma intervenção memorável de Maria José Morgado, na SIC Notícias, que colocou os pontos nos is, sem receio de dizer que tem vergonha da situação de estrangulamento financeiro da PJ, o Executivo de maioria socialista sai muito mal de uma história que ainda não está muito bem contada.
P.S. O Presidente da República, Cavaco Silva, prefere falar (ou mandar falar) sobre a situação dos portugueses que estão a ser corridos do Canadá. Prioridades, certamente.
P. P.S. É uma pena o PRACE ( seja lá o que significa) não ser o PRACEX

Muito grave

O acórdão sobre o recurso da defesa dos arguidos do caso Joana foi adiada para 20 de Abril. É a segunda vez que o Supremo adia a decisão.

Solução B

A Assembleia da República aprovou a lei-quadro que define as prioridades da política criminal, com os votos favoráveis de PS e do CDS-PP, o que permite ao Governo passar a definir, em cada dois anos, as prioridades no domínio da política criminal.
O Procurador-geral da República, Souto Moura, já reagiu: «Antevejo uma possibilidade de existir maior número de arquivamentos porque não se investigou em cima do acontecimento por não ser prioritário».