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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, maio 20, 2008

Menezes e as reacções

Depois de uma entrevista brilhante, na semana passada, com D. José Ortiga, que passou totalmente à margem da Comunicação Social, Constança Cunha e Sá, hoje, levou a cabo uma entrevista medíocre a Luís Filipe Menezes. Seguramente, será uma entrevista com maior visibilidade. De facto, uma coisa é um alto dignitário da Igreja admitir uma explosão social, em Portugal, outra coisa é a trica político-partidária que liquida qualquer oposição.

Os códigos do regime

Manuel Pinho, Ministro da Economia está muito bem informado sobre a questão dos aumentos dos combustíveis. Quem o diz é Aníbal Cavaco Silva, dando um sinal de que também sabe do que está a falar. Os cidadãos ficaram a saber que o Presidente da República e o governo estão bem informados, apesar de não saberem muito bem de que se trata. É uma matéria a seguir, com toda a atenção, nos próximos dias.

domingo, maio 18, 2008

Os mesmos erros

Enquanto os portugueses esperam por um líder credível, para construir uma alternativa para 2009, Manuela Ferreira Leite responde a Luís Filipe Menezes, Pedro Passos Coelho responde a Pedro Santana Lopes e este cai na esparrela de responder a ambos e esperar pelo que Marcelo Rebelo de Sousa responde aos três. Será que alguém é capaz de olhar além do umbigo e das pequeninas guerras internas?

Certeira e oportuna

A referência à guerra no Iraque, no Diplomata.

Sporting em alta

Acabar a temporada com uma vitória na Taça, derrotando o campeão de 2007/2008, só pode ser motivo de alegria para todos os adeptos do futebol.

Sem avenças

Campos e Cunha in TSF

sábado, maio 17, 2008

Jornalisticamente, falando

Este estudo despertou a minha atenção. E, também é preciso, obrigou-me a recordar, com um largo sorriso, tempos passados.

sexta-feira, maio 16, 2008

Onde está a diferença?

Os candidatos a líder do PSD continuam a caminhar sem marcar muitas diferenças, apesar de Sanatana Lopes ter falado com mais clareza e consistência doutrinal e programática. Todavia, todos eles, mais ou menos convictamente, insistem a invocar um ponto comum: Aníbal Cavaco Silva. Precisamente, o Presidente da República que tem amortecido a governação reformista de faz-de-conta de José Sócrates. Até se pode perceber o embaraço de ter de criticar o ex-Primeiro-Ministro do tabu, mas há elogios que soam a falso, mesmo em disputa eleitoral.

quinta-feira, maio 15, 2008

Já passou

Sinceramente, pouco me importa, pessoal e jornalisticamente, se o primeiro-ministro fumou no avião atrás da cortina, bem como acho irrelevante o seu pedido de desculpa e a promessa que vai deixar de fumar. Afinal, o primeiro-ministro é humano e também pode ceder à tentação de fumar um cigarro. Os jornalistas não têm que se transformar em polícias zelosos para criticar uma legislação autoritária. Um cigarro pode ocupar a informação do dia, mas não vale tudo. Os 'fait-divers' passam, sem deixar rasto. Importante, bem mais importante, mas com muito menos atenção mediática, o que diz tudo, são as notícias da revisão em baixa do crecimento económico, entre outras. Essas, sim, são notícias, que deveriam merecer toda a atenção e escrutínio, por trás, pela frente ou por qualquer lado de uma cortina, sobretudo se for de diversão. Felizmente, José Sócrates ainda está longe de ter conseguido transformar os portugueses em moralistas militantes.

terça-feira, maio 13, 2008

Ironias?

No dia em que o primeiro-ministro chegou à Venezuela, com uma mão estendida e a outra a tapar os olhos, os combustíveis aumentam, mais uma vez, em Portugal.

O Estado a disfarçar

Enquanto Cavaco Silva simula que não compreende por que razão os jovens não se interessam pela política - um dos maiores embustes políticos da actual presidência -, José Sócrates corre para a Venezuela para fazer negócios com quem financia terroristas - um pragmatismo que diz tudo sobre a governação de uma certa esquerda.

segunda-feira, maio 12, 2008

Os 23

E vai começar a saga do Euro 2008. Não alimenta, não dá emprego, mas anima a malta. E, desta vez, não vai custar milhares de milhões de euros. Já não é nada mau.

domingo, maio 11, 2008

O cimento de um certo PSD

Manuela Ferreira Leite continua a somar alguns apoios artificiais, porventura de quem está mais preocupado com o ganho de algumas migalhas do que com o resultado que daí pode advir para o país. Nem a vacuidade do discurso da candidata/banqueira parece incomodar. E, pasme-se, a ligeireza é tal que até se permite fazer graças a propósito do canudo de José Sócrates, esquecendo-se da grande herança do seu consulado no 'cavaquismo': a produção em massa de milhares de licenciados à pressão para o desemprego. De facto, o grande trunfo de Manuela Ferreira Leite continua a ser o ódio visceral em relação a Pedro Santana Lopes.

sábado, maio 10, 2008

Tema de campanha no PSD

Pedro Passos Coelho defende as polícias sob a tutela do Ministério da Administração Interna, titula o DN.
Além de ser interessante saber o que pensa Ângelo Correia, certamente ainda seria muito mais interessante saber o que pensam os candidatos a líder do PSD, nomeadamente os que dão a cara, sobre os voos de Estado, o tráfico de armas internacional, os negócios com Angola e a mais recente notícia sobre um carragamento de material bélico chinês para o Zimbabwe?

sexta-feira, maio 09, 2008

Dois dias

Ainda há esperança para o futebol. O Sindicato dos Jogadores,ontem, desancou os clubes. O Conselho de Disciplina, hoje, colocou alguns 'presidentes' no lugar, ou seja fora do futebol, ainda que apenas formalmente.

Constatações democráticas

Ou muito me engano ou vai haver muitos blogues arrependidos antes do fim do mês. São as tendências da modernidade.

Quem se mete com a Mota/engil...

Depois de uma notícia do Jornal de Negócios, e com o artigo de segunda-feira do Público, esta é a segunda vez desde a contratação de Jorge Coelho que os especialistas contactados pela imprensa recorrem ao anonimato para comentarem notícias relacionadas com a Mota-Engil. Começa a ser um padrão e um padrão preocupante.

As coincidências

No futebol. Tal e qual como na política. É a vida!