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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, maio 18, 2007

A prova dos nove

A candidatura de Paulo Portas a Lisboa continua de pé. O avanço do líder do CDS/PP teria uma vantagem em termos de esclarecimento: Há oposição firme a Sócrates e aliança tácita com o PS de Sócrates.

Eleições em Lisboa em Setembro

A melhor data para a marcação das intercalares para a autarquia da capital é em Setembro. Os lisboetas não perdem nada em esperar por uma avaliação rigorosa do que passou nos últimos mandatos de João Soares, Pedro Santana Lopes e Carmona Rodrigues. Com este prazo, o Tribunal de Contas poderia avaliar o estado financeiro da Câmara, os candidatos poderiam preparar e apresentar os seus programas, as coligações ganhavam um novo alento e os Independentes poderiam ter tempo para reunir os apoios necessários.

A derrota da arrogância dos Costas

”O Tribunal Constitucional anulou o despacho que marcava para 1 de Julho as eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, em resposta a um requerimento apresentado pelo Movimento Partido da Terra (MPT).“

Ainda está em funções?

A Governadora Civil de Lisboa não tem condiçães para continuar no cargo depois da decisão do Tribunal Constitucional. Rui Pereira, o novel ministro da AdministraçãO Interne tem aqui a primeira oportunidade para revelar de que lado está. Haja alguém neste governo que seja capaz de decidir entre a legalidade e a incompetência.

quinta-feira, maio 17, 2007

Andam a brincar com os portugueses

O Instituto Nacional de Estatística anunciou uma taxa de desemprego de 8,4 por cento (cerca de 470 mil portugueses não têm trabalho), depois do Instituto do Emprego e Formação Profissional avançar que o desemprego estava abaixar. O assunto é tão importante que não merecia esta guerra suja de números. Com esta maioria, já nem os institutos são de fiar. Resta apenas a indicação da maior taxa de desemprego dos últimos anos, anunciada dias depois do primeiro-ministro se congratular com o crescimento económico. É uma vergonha o que se está a passar em Portugal.

Crónicas Modernas (III)

A multiplicação de candidaturas a Lisboa revela que a mobilização dos partidos e da sociedade civil visam alcançar um bolo muito maior do que as dificuldades herdades dos mandatos de João Soares, Pedro Santana Lopes e Carmona Rodrigues.

quarta-feira, maio 16, 2007

Pergunta do dia

José Sócrates vai ter a mesma atitude na campanha de Lisboa que teve em relação às eleições na Madeira?

A transparência é um trunfo

Saldenha Sanches vai ser o mandatário financeiro de António Costa. E já prometeu que vai ser possível fazer uma campanha sem dinheiros sujos. Não chega anunciar. O desafio pode ser exemplar e elevado a um patamar ainda mais exigente: divulgação dos financiamentos, identificação dos financiadores, transparência nas contas e apresentação de despesas em tempo real.

Gestão das expectativas

Paulo Portas ainda não anunciou o candidato do CDS/PP à Câmara de Lisboa. É uma jogada que faz a diferença no meio da actual preciptação dos principais partidos políticos. Entretanto, e muito bem, zurziu na escolha de António Costa, alertando para o facto dos interesses partidários do PS se terem sobreposto aos interesses do país. O que parece exagerado é a insistência com que Portas recorda que voltou a liderar o CDS/PP para fazer uma oposição firme a José Sócrates. Já o disse tantas vezes, que se começa duvidar. A escolha do nome para Lisboa é uma boa oportunidade para saber se Portas está mesmo a falar a sério.

Nova Democracia avança para Lisboa

E muito bem. Manuel Monteiro faz nova prova de vida política, depois do resultado obtido na Madeira. É mais um sinal que continua a existir mais uma alternativa aos grandes partidos. Com a legitimidade de quem não comeu do bolo, nomeadamente nas empresas municipais. Manuel Monteiro tem um trunfo político que poucos podem exibir.

De chorar a rir

” A força deste governo depende do primeiro-ministro e da maioria parlamentar do PS “
Declaração política de António Costa, na qualidade de candidato à Câmara de Lisboa.

Campanha de Lisboa na blogosfera

Helena Roseta já entrou no espaço sideral com o Blog CIDADÃOS POR LISBOA.

Um caso dentro do caso

”Um repórter português, por exemplo, está a colaborar com uma das principais cadeias inglesas por 300 euros diários. E ontem outro jornalista que se encontrava na aldeamento Ocean Club foi abordado pela prestigiada BBC. Chegaram ao pé de mim e perguntaram se me podiam entrevistar para que eu enquadrasse o caso. Disseram que me pagavam 250 euros“.

Um juiz para Lisboa

Fernando Negrão é o candidato do PSD para a Câmara de Lisboa. Uma escolha previsível de Marques Mendes, depois de todos os nomes que andaram na praça pública. Será que o líder do PSD também mandou fazer uma sondagem para saber quem era o candidato em melhores condições para vencer?

terça-feira, maio 15, 2007

O novo ministro

O Tribunal Constitucional continua a ser um dos depósitos a que se recorre para arranjar ministros. É o caso de Rui Pereira, que vai substituir António Costa na Administração Interna. Curiosmente, um mês depois de ter sido eleito para o Constitucional, e ter falhado a eleição para a presidência, como se chegou a aventar, eis que um convite de última hora, por imperativos partidários, do PS, obviamente, empurrou Rui Pereira para o Governo. Aliás, é preciso recordar que a promoção de Luís Amado a número dois do Governo não é uma surpresa. É apenas a prova do desnorte político de José Sócrates e da falta de credibilidade política e de Estado.

Arrepiante

Tudo isto é kafkiano e o País parece estar a dormir, ou pior, a encolher-se de medo...

Eu também

Nós acreditamos.“

Falta de rigor

De um determinado tipo de jornalismo. Que não é, definitivamente, de referência.

Capacidade de análise

Sobre a fusão da Justiça e da Administração Interna.

O problema é a realidade

A estimativa rápida do INE aponta para um crescimento da economia, o maior dos últimos cinco anos. Mas para quando uma estimativa relâmpago? Os resultados ainda poderiam ser mais sonantes. Enquanto se jogam as estatísticas para cima dos portugueses, o nível de vida cai vertiginosamente. Uma contradição que, certamente, não interessa nada a quem julga que a melhoria da vida se decreta por indicadores avulsos.