Há credores que não reclamam dívidas, o que já é extraordinário, como referi Aqui, mas ainda mais impressionantes é o surgimento, à última da hora, de um credor, como o Automóvel Clube de Portugal, que reclama o pagamento de uma verba que terá sido acordada verbalmente com um ex-governante.
Depois da surpresa de existirem centenas de facturas não contabilizadas no Instituto do Desporto, que foram encontradas numa sala daquela instituição, eis que Carlos Barbosa, presidente do ACP, fez declarações à TSF a reclamar uma verba de dois milhões de euros alegadamente negociada com Laurentino Dias, ex-secretário de Estado do Desporto, para apoiar o rally de Portugal.
Quando todos pensavam que uma parte daquelas facturas estava explicada, eis que ficámos a saber que os tais dois milhões de euros faziam parte de uma acordo verbal entre o ACP e o Estado, sem contrato, sem escrutínio, sem nada.
Os negócios com o Estado já chegaram a um tal nível de impunidade que ninguém fica surpreendido com este tipo de descaramento, tal como não admira que os credores das tais facturas que apareceram misteriosamente permaneçam calados.
1 comentário:
AHAHAHAHAHAHAHAH!!!
Anda tudo à estalada :-))))
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