A ser confirmado que os rendimentos de capital ficam fora do imposto extraordinário, então acabou o estado de graça de Pedro Passos Coelho.
Há momento decisivos que definem a autoridade dos governantes. E este é um deles. Quando o governo pede um esforço extraordinário, então todos têm de mesmo de contribuir. Não há volta a dar para a situação de emergência que o país vive. Por exemplo, não é possível dizer que a comparticipação na saúde tem de ser proporcional aos rendimentos para de seguida, surpreendentemente, deixar de fora quem tem mais capacidade financeira no momento de pedir ainda mais sacrifícios. É uma decisão que pode ser fatal para a credibilidade do governo. E ainda é muito cedo para os portugueses deixarem de acreditar na governação.
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