O primeiro-ministro de Portugal foi genuíno nas declarações à saída do Conselho Europeu.
É quase surrealista que José Sócrates tenha falado verdade para explicar as mentiras e as omissões ao presidente da República, ao Parlamento e aos parceiros sociais.
Este momento, politicamente patético e triste, ficará como um dos exemplos mais gritantes da governação dos últimos seis anos, em que o próprio líder político confessa que enganou os portugueses para melhor tentar convencer os líderes europeus.
P.S. A reacção de Pedro Passos Coelho foi pronta, certeira e clarificadora. O líder do maior partido da oposição não pode continuar a pactuar com este tipo de governação do vale de tudo. E para ter o apoio dos portugueses, basta-lhe demonstrar que tanto ele como os seus principais conselheiros não são feitos da mesma massa do (ainda) primeiro-ministro de Portugal.
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