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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, agosto 09, 2008

Guerra e petróleo

A Geórgia e a Rússia desataram aos tiros. E logo agora que o preço do petróleo começava a dar sinais de ceder. Já agora, a Rússia não é um dos maiores produtores de petróleo? Ele há cada coincidência...

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Dê uma vista de olhos na aventura de Tintim, O Ceptro de Otokar. É quase o mesmo!

J. P. disse...

já agora, a Rússia não é o maior fornecedor de petróleo naquela região e um dos maiores na Europa?

Anónimo disse...

QUE HIPOCRISIA É A POLÍTICA MUNDIAL:

É interessante comparar o conflito da Sérvia contra o Kozovo ou a Bósnia com o caso actual da Geórgia contra a Ossétia do Sul.

No primeiro caso as províncias revoltosas receberam apoio dos EUA e de outros países, conseguiram a sua independência e condenar os responsáveis sérvios por crimes de guerra; Agora é a vez da Ossétia do Sul receber o apoio da Russia contra a Geórgia.

Quer num, quer noutro caso as potências apoiantes apenas defendem (ou defenderam) os seus particulares interesses estratégicos. Até a avaliação dos "crimes de guerra" praticados por uns e outros poderão ser comparados. A razão está de um ou de outro lado apenas conforme o ponto ponto de vista.

Há ainda o Iraque que foi invadido a pretexto de uma mentira conhecida de todos os países que apoiaram a invasão: prenderam então o chefe máximo do país e entregaram-no ao se inimigo para que o "julgasse". É claro que o resultado do julgamento estava traçado à partida. Não se pode justificar o facto pelo Sadam Hussain ter sido um ditado porque tem havido e há muitos pelo mundo fora e não é prática comum ser retirado do poder à força pela comunidade internacional. Houve até o caso do Pinochet, cuja estraditação para Espanha foi recusada pelos Tribunais ingleses por se tratar de "um antigo chefe de estado e por isso merecedor de tratamento de excepção".

J. P. disse...

Mas não foi Bush o grande culpado com o que se passou e pode passar com o Kosovo? O Homem quer controlar a UE e fá-lo com esses actos psicóticos, e apoiando a entrada da Turquia na UE e, claro, com o porta-aviões GB na UE.