Os 15 a zero (perguntas do CDS/PP sem resposta) foram a tónica dominante da moção de censura ao governo, que veio para ficar. Sob a arrogância de uma maioria absoluta, o primeiro-ministro já nem se sente obrigado a responder e a respeitar um instrumento parlamentar da maior importância. Felizmente, nem o paleio demagógico, da mais baixa qualidade política, da espécie de ministro dos Assuntos Parlamentares (quem diria, quem o conheceu há muitos anos!), justifica a invocação da defesa despudorada de o Estado social, que só ainda existe na cabeça de que já nem sabe o que significa a esquerda e julga que pode disfarçar a realidade através da manipulação das estatísticas. Paulo Portas pode ter pertencido a um governo falhado. Até pode ter sido um ministro da Defesa medíocre (curiosamente, ninguém da maioria socialista o diz, por que será?). Até pode ter grandes responsabilidades na actual situação de miséria. Contudo, já foi sancionado pelo eleitorado, em 2005. Por isso, o líder do CDS/PP tem toda a legitimidade em questionar a (farsa) governação, que, agora, se esconde nas desculpas do preço deo petróleo para tentar disfarçar um falhanço monumental em relação às promessas que levaram o povo português a votar José Sócrates.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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