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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, maio 23, 2006

O jornalismo sob os holofotes

Manuel Maria Carrilho continua a ter o mérito de interpelar directamente a comunicação social.
Ricardo Costa teve de arcar com todos os males do jornalismo. Todavia, conseguiu desmontar o lado quixotesco e cândido do deputado do PS.
Curiosamente, Pacheco Pereira, que sempre ganhou a vida, entre outras actividades profissionais, a dizer mal dos jornalistas e do jornalismo, o que é um direito que lhe assiste, esteve claramente do lado errado da barricada. Aliás, o seu desconforto foi evidente.
Emídio Rangel quis assumir o papel de juiz, mas o Prós e Contras da RTP às vezes é como um sabonete, escapa ao controlo de quem o quer agarrar.
Até Manuel Maria Carrilho e Emídio Rangel, que não hesitaram em chamar canalha e matilha a jornalistas, podem ser úteis à democracia. Mas o balanço que mais importa é outro: o jornalismo foi discutido frente-a-frente. Os autores das notícias e os visados estiveram cara a cara, responsabilizando uns e outros, com os comentadores do costume e, felizmente, sem os habituais e despropositados comentários de Fátima Campos Ferreira.
Ficam duas questões graves por responder:
1. Quem são os jornalistas alegadamente pagos pela PT, como insinuou o ex-director da SIC. O líder da PT, Henrique Granadeiro, e o seu director de comunicação, Abílio Martins, têm de dar imediatamente uma resposta.
2. Quem são as agências contratadas pelo governo para o dossier da OTA? José Sócrates deve uma palavra ao país para explicar quem são, quanto custam e como são pagas.
Ou será que as duas questões estão cobertas pelo Segredo de Estado?

1 comentário:

Anónimo disse...

como era de prever a canalha está calada!