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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, maio 11, 2006

Indecente

Os sucessivos incidentes com os agentes da Justiça nos transportes públicos são surpreendentes. É discutível se magistrados e agentes policiais devem ter direito a usar os transportes públicos gratuitamente. O que é inaceitável é a criação de situações artificiais para os humilhar perante os cidadãos.

4 comentários:

Carlos Alberto disse...

O que é inaceitável é a criação de situações artificiais pelos Operadores Judiciais, que têm vindo a humilhar os cidadãos que passam sacrificios e pagam impostos.

António Torres disse...

Caro Rui,
Desculpe mas não percebo onde estará a humilhação de ter que se pagar um bilhete de um transporte que se utiliza, e que não é nosso.

Humilhante será a realidade de haverem cidadãos de 1ª e de 2ª, os que pagam e os que não pagam, ou melhor, os que não pagam e os outros, que pagam por si próprios e pelos que não pagam.

Parece-me ser aí que estará a situação humilhante, se pudermos chamar assim a um descaramento em que os beneficiários nem têm realmente culpas.
A culpa, aliás, é dos outros, dos que aceitam continuar a pagar sem reclamar...
Cumprimentos.

Anónimo disse...

o antónio torres tem toda a razão!
e a humilhação cai em todos os cidadãos, disto a que chamam país, por ter um governo que deixa as contas penduradas no livro dos fiados....

Unknown disse...

A António Torres e Luikki:

a humilhação reside no facto de, funcionários do Estado Português (que, entendo, não é coisa pouca), devidamente munidos do seu livre-trânsito, verem barrado o acesso a transportes públicos, com o enxovalho público que isso representa!
Podemos discutir se é justo ou adequado que tais funcionários tenham um livre-trânsito para usufruirem de transportes públicos (enquanto abono), mas - uma vez que o possuam - temos que preservá-los destas situações que embaraçam os funcionários e envergonham o Estado.
Sempre entendi que nenhuma democracia nem nenhum Estado de Direito se consolidam contra os funcionários, muito menos contra as magistraturas! Muito perigoso o caminho que está a trilhar-se...