Até podia ser o novo slogan das autoridades norte-americanas no combate ao terrorismo, segundo relatos de detidos em Guantánamo.
A SIC Notícias, no programa Toda a Verdade, deu a conhecer Mamdouth Habib, um cidadão australiano de origem egípcia.
É o protagonista de uma história absolutamente incrível. A ponta do iceberg das extraordinárias e miseráveis rendições: uma estratégia inventada pelos norte-americanos que consiste na exportação de alegados suspeitos de actividades terroristas para países em que a palavra direitos humanos equivale a zero. O objectivo é obter informações sob tortura. O destino final é Guantánamo.
George Tenet, ex-director da CIA, admitiu pelo menos 70 casos de rendições, mas as autoridades norte-americanas continuam a fazer um enorme silêncio sobre o assunto.
As organizações não governamentais admitem milhares de casos de suspeitos que são detidos, capturados ou raptados e levados para prisões secretas em Marrocos,
Arábia Saudita, Qatar, Tailândia, Iémen e Paquistão, (entre outros sítios muito pouco recomendáveis, obrigados a colaboração total após os atentados de 11 de setembro), onde através de tortura física e psicológica são obtidas informações e confissões que são entregues aos norte-americanos.
George W. Bush bem pode afirmar que nunca deu ordens para torturar os suspeitos de terrorismo. Mas falta explicar as rendições, que representam uma flagrante violação do direito Internacional e dos Estados Unidos da América.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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1 comentário:
Grande entrevista Rui, grande entrevista
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