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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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segunda-feira, abril 24, 2006
Alto risco
Há sinais muito preocupantes que não são devidamente avaliados. Um miúdo aos tiros no meio da rua, um crime por causa de uma discussão de trânsito e a morte de um homem na sequência de uma queda do sétimo piso de um prédio de um dos bairros mais problemáticos de Vila Nova de Gaia constituem alertas mais do que evidentes de algo vai mal na sociedade portuguesa. Até podem ser actos isolados, mas em tempo de crise económica e social não se podem ignorar tantas coincidências.
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2 comentários:
Por isso podemos e devemos cultivar a Paz e a Ecologia Profundas.
João BioTerra
Caro Rui
SEGUE UM TEXTO MUITO PERTINENTE
Um abraço
João Bioterra
Também Somos Violentos - Artur da Távola, Jornal O Dia de 22 de abril de 2006.
Fala-se tanto - e com razão - da violência. Resolvi questionar-nos: sim porque também somos violentos:
*** No instante em que não nos interessamos pela comida que sobra em nossa casa;
*** Quando temos um trabalho melhor remunerado apenas porque pudemos estudar num país onde a maioria não pode;
*** Quando se ri da ignorância de outrem;
*** Quando buscamos impor como "verdade" o que é ideologia e em nome daquela praticamos atos autoritários.
*** Quando esperamos aplausos pelo que parecemos ser;
*** Quando nosso proclamado amor ao próximo é mais verbal que exercido na prática;
*** Quando se pretende sempre ter razão e não medimos a forma pela qual exercemos - às vezes com estupidez - o nosso "ter razão";
*** Quando esperamos de modo ácido a hora de provarmos alguma "superioridade", apenas para sentirmo-nos vencedores de algo, ainda que seja apenas uma tola aposta;
** Quando só somos capazes de julgar o próximo, nunca a nós mesmos;
** No ar refrigerado; na direção do carro; na buzina, no farol alto; no som estéreo; na última moda; na palavra descuidada; no Ipod ou no celular que: filma, fotografa, xinga a mãe, embala neném e faz chover.
*** Quando se vaia; bajula; esmaga; descompõe, agride verbalmente e pelas costas.
*** Quando arrasamos os adversários ou concorrentes, convictos de que esta é única regra do jogo da vida;
*** Quando fazemos tudo isso como autômatos, sem qualquer consideração sobre a ordem material (social, política, econômica) que se utiliza de suas melhores disposições e energias, fazendo-nos e a todos agir assim, na convicção de que o materialismo e o capitalismo selvagem; o mercado e o lucro desordenado, representam o melhor caminho para a humanidade.
*** Quando ignoramos e deixamos de protestar contra os atentados ao meio ambiente e ao ambiente inteiro
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