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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Cidadania

A petição em defesa do acesso de pessoas do mesmo sexo ao casamento civil recolheu cerca de seis mil assinaturas e vai ser entregue quinta-feira, 16, a Jaime Gama, presidente da Assembleia da República.

4 comentários:

Filipe Baldaque disse...

Por favor.....ninguém proibe os homosexuais de casar...tem é que ser com alguém do sexo oposto.
acho inacreditável o temo que se perde com isso...e com os cartoons

Anónimo disse...

Pois, permita-me que discorde, acho perfeitamente lógico que se perca tempo em tal temática. É da mais elementar justiça; É um problema; É uma questão de direitos humanos; Tem que ser resolvido. Ponto final!

Rui Rocha disse...

não consigo perceber em que tipo de trauma psicológico poderá mergulhar um homossexual se não casar, já que o casamento é uma instituição religiosa, não é uma necessidade para a felicidade! muitos heterossexuais não casam e não é por isso que deixam de ser felizes na sua conjugalidade. um outro tema que vem frequentemente associado é o da adopção (sobre a aceitação da qual tenho sérias reservas, essencialmente no que diz respeito à aceitação do adoptando - isto essencialmente na juventude...). por outro lado, e apesar das tais 6000 assinaturas, não me parece sinceramente que o "religioso" povo português vá legislar favoravelmente quanto ao casamento de homossexuais.

[opinioespublicas.blogspot.com]

Anónimo disse...

"já que o casamento é uma instituição religiosa".Se na génese o poderá ter sido, há muito que o deixou de ser tendo evoluído para uma instituição social com larga implantação e m crentes e não crentes. Não se trata de trauma psicológico, nem qualquer outra ridicularização similar que V.Exa possa eventualmente designar tal pretensão. Trata-se de uma questão de elementar justiça social - um direito - que os homossexuais tem de ver reconhecida socialmente e juridicamente a sua relação. É um facto que podem ser felizes sem se casar. Mas que direitos sucessórios do "de cujus" terão? Que direito a alimentos? que direito a marcação de férias conjuntas? E que direito a contribuições fiscais conjuntas terão sem o dito casamento?