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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, abril 22, 2007

Nicolas Sarkozi versus Ségolène Royal

O candidato da direita poderá ter 30 por cento enquanto a candidata da esquerda poderá ficar pelos 23 por cento.
P.S. Gostei de José Rebelo, no Jornal das 9, na SIC Notícias, a falar sobre as cores que a candidata do PS francês escolhe nos momentos eleitoriais decisivos. Ainda prefiro os especialistas de imagem aos consultores.

E não há Engenheiros?

Nas eleições presidenciais francesas.

Eleições em França

A expectativa dos resultados da primeira volta das presidencias francesas não podia ser maior. É que já ninguém acredita em sondagens antes do dia do voto. Só pelas 20h (em Lisboa) se deverá começar a conhecer alguns indicadores.

Não dói nada

Vá lá.

Veni, vidi, vice



Paulo Portas voltou à liderança do CDS/PP. O discurso de vitória foi magnífico, mas fez-me lembrar a música: ”Parole, parole“, de Dalida & Alain Delon








A.Delon:
C'est étrange,
je n'sais pas ce qui m'arrive ce soir,
Je te regarde comme pour la première fois.

Dalida:
Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Je n'sais plus comment te dire,
Rien que des mots

Insuportável

Em Democracia, quando o líder do maior partido da Oposição parlamentar, Marques Mendes, é impedido de entrar num hospital público, em Estarreja, e o ministro da Saúde não diz uma palavra, nem que seja para demitir imediatamente o Conselho de Administração daquela unidade hospitalar do Estado, então temos a noção da maioria absoluta (poder absoluto!) que se vive hoje em Portugal.

Análise prospectiva

De novo, Pina Moura e Portas. Menos liberdade, mais ruído.

”Carta a um amigo“

”Dizes-me que os meus antigos leitores estão decepcionados pelo meu longo silêncio, e poderia responder-te que a mim me acontece outro tanto, e que sou eu o primeiro decepcionado. Mas esta, apesar de verdadeira, seria uma resposta fácil, Tento dar-te outra e, com ela, inaugurar uma nova temporada de comunicação que talvez seja constante e duradoura. Veremos.“
Gonzalo Torrente Ballester, in Memória de um inconformista, editado pela Ambar

sábado, abril 21, 2007

Testemunho

”O Diplomata referencia este caso não apenas para ilustrar as dificuldades crescentes que recaem sobre Gonzales, mas também para elucidar o leitor sobre a especificidade do sistema político americano no que concerne ao controlo e vigilância dos seus actores. Ao contrário do que acontece com as incipientes comissões parlamentares em Portugal, no Congresso americano os comités intimidam qualquer político que se desloque a um daqueles órgãos para prestar depoimento. (...) mesmo que existissem razões fortes para isso, consegue-se imaginar um deputado do PS a exigir a demissão de Mario Lino, Teixeira dos Santos, ou Manuel Pinho, só para dar alguns exemplos? Ou então, imaginar-se-ia um deputado do PSD a pedir a cabeça de um ministro de um eventual Governo liderado por Marques Mendes?“

Tinha graça

Saber quem foi o responsável pela campanha das ”Novas oportunidades“. Será que foi o mesmo do ALLgarve? Ou foi outro, para distrair a malta?

E o resultado foi?

A manifestação de solidariedade a José Sócrates, com o apoio de Mário Soares (afinal, ainda serve para alguma coisa!), recordou-me a manifestação de apoio a Paulo Portas, em 2002, quando o caso da Universidade Moderna começou a apertar o ex-líder do CDS/PP.

Um ciclo (im)perfeito

O ambiente dos gloriosos dias da Festa da Música no CCB fazem falta. O que é popular (apesar de se tratar de música clássica), mas não dá votos, mais tarde ou mais cedo acaba. Razões orçamentais? Pois claro. Indigência da classe dirigente e de uma ministra da Cultura que não existe? Acho que sim. Com Mega Ferreira na gestão do CCB? É a cereja em cima do bolo. O que resta? Que tal ouvir Rossini, hoje, em vez do discurso de alguns políticos, passados em horário nobre nos Telejornais, que não merecem qualquer atenção?

Le Pen é a ameaça?

A primeira volta das presidenciais em França deve ser pacífica. O resultado deve apontar para a inevitabilidade política que já foi antecipada até à exaustão. Ainda que os votos não tenham sido contados, é cada vez mais claro que a sociedade francesa ainda é demasiado machista para ter uma mulher na presidência. Uma condição suficiente para eleger um presidente medíocre, securitário e que ainda vive (ou tenta viver) à sombra do general Charles De Gaulle.

A segunda é melhor

Depois de se arrastar nos corredores, numa investigação que continua a merecer a maior atenção e escrutínio, o Ministério Público conseguiu arrancar, à segunda tentativa, uma acusação contra Isaltino Morais. Não basta para lançar foguetes. É preciso esperar pela eventual instrução, que em Portugal equivale a zero (ou nalguns casos a menos de zero). Isaltino Morais já anunciou que vai permanecer na liderança da Câmara de Oeiras. Os cidadãos que o elegerem que o aguentem. É o que merecem.

Para esquecer

Até um dos melhores bloggers é capaz de escrever os maiores disparates. Com uma ligeireza que espanta, mas não encanta.

Só faltava esta...

O BMW do primeiro-ministro. Será que o carro vai desaparecer?

Provérbios

E dos bons.

sexta-feira, abril 20, 2007

Next step

Os originais dos registos de todos os parlamentares da VI legislatura, incluindo o de José Sócrates, foram destruídos. O que vai desaparecer a seguir? A Universidade Independente? O Conselho Científico? Os professores? Os exames? As pautas? Os que têm dúvidas? Portugal?

Uma questão de Novas Oportunidades

Qual é o critério que distingue o escrutínio dos jornalistas que participam em campanhas publicitárias?

O preço a pagar

Os skinheads são muito mais do que um caso de polícia. São também um problema político, de educação e de cidadania. Como se verificou noutros países, a extrema-direita floresce à medida que a Democracia se afunda na injustiça social, corrupção e arrogância do poder.