A sustentabilidade da Segurança Social é uma escolha acertada. De facto, o desastre que se vive na Justiça, o desnorte na Saúde, o caos das Finanças Públicas, a morte lenta da Economia, a catástofre do desemprego, a grave crise energética e a desesperante divergência com os países da Zona Euro são matérias que estão ao mesmo nível da (in)sustentabilidade da Segurança Social.
Tantas palavras e cálculos provisórios para dizer o óbvio: o governo vai dar mais uma cacetada nas pensões dos portugueses.
Tantas desculpas para assumir o que todos os portugueses já perceberam: o Estado não vai cumprir o que prometeu a quem trabalhou uma vida inteira na expectativa de ter uma velhice tranquila.
Tanta transparência para justificar a anexação de um estudo sobre a Segurança Social no Orçamento de Estado, enquanto outros estudos e projectos continuam na gaveta.
Salve-se uma promessa eleitoral: o governo não vai aumentar a idade da reforma.
Marques Mendes, o líder do maior partido da oposição, esteve bem. Foi directo ao assunto: José Sócrates devia ter pedido desculpas por um início de mandato falhado. Só lhe faltou dizer que não se restaura a confiança com a propaganda e a ficção.
MAIS ACTUAL BLOG
Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version='2.0';
n.queue=[];t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)[0];
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,'script',
'https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js');
fbq('init', '1703777719861535');
fbq('track', 'PageView');
Sem comentários:
Enviar um comentário