PORQUE UM AMANTE DA NATUREZA NÃO VOTA NO PARTIDO DAS FOCAS (E NOTA SOBRE IL)

«Tal como os leopardos marinhos, o pan também é um partido muito fofinho. Tal como os leopardos marinhos também é uma besta que procura desarticular a sociedade portuguesa abanando-a, com toda a força, com causas fraturantes. Tal como os leopardos marinhos procurará desconjurá-la atirando-a contra direitos artificialmente construídos e atribuídos a touros e vacas, a cobras e lagartos, para melhor a poder tragar. Tal como os leopardos marinhos não poupará esforço para desmembrar as finanças públicas e para que vários grupos de interesse ecológico possam engordar. E tal como os leopardos marinhos não terá qualquer pejo de segurar o Orçamento do Estado com as suas mandíbulas de modo que outro partido dê uma dentada, para depois trocarem o favor. Por tudo isto, um Português Amante da Natureza não vota no partido das focas».

DOIS DESEJOS PARA A SEGUNDA SEMANA DA CAMPANHA

«Infelizmente para todos nós, não temos um Ronaldo da estratégia nacional contra a corrupção. O tema entrou na campanha eleitoral pela porta grande, com as novas revelações sobre Tancos, mas logo António Costa tentou fazê-lo sair discretamente pela porta dos fundos».

SÓ FALTAVA MAIS UMA ROLHA NA CAMPANHA...

«PS recusa reunião urgente no Parlamento sobre Tancos».

CENTENO MAIS À FRENTE

Mário Centeno soma e segue. E lá vai, mais uma, palestra à la PS, em que não se percebe se fala como ministro das Finanças, como candidato a deputado pelo PS ou até como futuro primeiro-ministro. Uma coisa é cada vez mais certa: Centeno está a pensar no futuro. Mas desta vez vai ter resposta... E os eleitores ficam a ganhar!

JOANA MARQUES VIDAL NÃO MERECIA ISTO

«Esta história de o caso ser uma vingança da antiga procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, é de uma sacanice sem limites. Uma mulher que dirigiu o Ministério Público como ela o fez não merecia uma maldade destas. Mas, como sabemos, em política vale tudo».

UMA ELEIÇÃO, QUE ESCOLHAS?

«Nesta campanha não se falou de dívida pública, o elefante na sala, a única conta certa de Mário Centeno são os mais de 7 mil milhões de euros por ano em juros».

HONG KONG -1

O ESTADO NÃO PODE SER OPACO

«Sem o cabal esclarecimento do que se passou temos todas as razões para acreditar nas vulnerabilidades do sistema informático da Justiça, que é o mesmo que dizer, como afirma Vítor Braz, nos riscos de isso impedir o “normal funcionamento das instituições públicas no domínio da Justiça”. Exemplo de maior opacidade e lentidão não há. Por que é o Governo que esconde uma auditoria».

OS INIMIGOS DA DEMOCRACIA

«Será que as instituições políticas e judiciárias não têm capacidade para resolver a questão de Tancos? Para elucidar a população? Sanear e castigar os responsáveis? Punir a mentira e a irresponsabilidade? Já se percebeu que Tancos conspurcou tudo e todos. Por culpas ou responsabilidades. Por intervenção ou omissão. Por ocultação ou mentira. Dos trafulhas aos bandidos, até ao Governo e à Presidência da República, passando pela Administração Pública, os Magistrados e as Forças Armadas, desconfia-se de toda a gente, parece que ninguém fica de fora. Seria bom que, de facto, todos percebessem que têm alguma responsabilidade, por actos, cumplicidade, encobrimento, omissão, ignorância, ocultação ou indiferença. Como é evidente, o grau de responsabilidade varia muito, conforme o gesto ou a falta dele».

IPSE DIXIT... E BOA SEMANA

É minha convicção 

de que a única medida da liberdade de um país 

é o respeito pelos direitos dos seus cidadãos.

Edward Snowden

SOCIALISTAS TRAULITEIROS REGRESSARAM

Em 2011, José Sócrates não pediu a maioria absoluta e perdeu. Em 2015, António Costa pediu a maioria absoluta e perdeu. Agora, com o PS em dificuldade, os mesmos que se notabilizaram por um discurso político rasca e trauliteiro nas duas últimas campanhas para as Legislativas retomaram a primeira linha para pedir uma «maioria reforçada». Será que António Costa está assim tão desesperado?

CANDIDATO A DEPUTADO NA BERRA

Tiago Barbosa Ribeiro falou, finalmente. Mas não disse nada, quando podia admitir que o Ministério Público apenas aguarda a autorização da Assembleia da República para o inquirir no âmbito do processo de Tancos. Ao candidato socialista não vão faltar oportunidades para dar todos os esclarecimentos.

TANCOS: MARCELO E COSTA QUISERAM SABER TUDO?

«Hoje, com o que já se sabe, Marcelo e Costa não podem ficar à porta da Justiça, mais chefe de gabinete menos chefe de gabinete».

TANCOS SEM PERDÃO

«Azeredo "deu instruções" na encenação da Polícia Judiciária Militar».

OS DADOS ESTÃO LANÇADOS

«Tancos. O papagaio. Acusações de conspiração. O cerco ao PR. A regionalização encapotada. Há no ar uma opacidade que cobre tudo... Mas o que está para lá do que vemos? O que nos espera?».

COSTA A ESCONDER A REALIDADE

«Imaginem o choque de 2% nas taxas de juro. Isto acontecerá mais tarde ou mais cedo e, dado que temos uma dívida no país de cerca de 300% do PIB, implicará um choque, num período mais ou menos alargado, de cerca de 6 pontos percentuais no PIB».

CÉSAR OMITE SMS

O PS atravessa o pior momento da campanha. Prova disso é o regresso de Carlos César à ribalta da campanha... Para nada dizer sobre o SMS recebido pelo deputado Tiago Barbosa Ribeiro, nem tão-pouco esclarecer se o deputado socialista alguma vez lhe confidenciou (ao líder parlamentar do PS) que Azeredo Lopes sabia da encenação de Tancos. 

MARCELO VERGADO

«Nestes tempos de campanha eleitoral o melhor é não dizer nada».

XEQUE AO COSTA

«Líder do CDS propõe nova comissão de inquérito a Tancos, vai viabilizar a comissão permanente antes das eleições e exige a Ferro que envie declarações de Costa na AR para Ministério Público analisar».

NÃO HÁ TANCOS B

De Tiago Barbosa Ribeiro nem uma reacção... De Carlos César só o mesmo vazio eloquente... E o SMS de Azeredo Lopes pesa como chumbo, enquanto o António Costa, cada vez mais acossado, chancela a lenga-lenga passada do PS quando está a braços com a Justiça. Resta o olhar embaraçado da generalidade das pessoas na rua, cuja indignação por vezes é verbalizada aqui e ali, à medida que se vai sabendo uma parte do que se passou em Tancos.