Além do doentio tique de curvar a coluna à medida das conveniências e do parolo frufru sobre o vestido repetido da rainha - Alô, Marcelo, o Estado Novo já foi! -, é reconfortante saber que há partidos políticos que se distanciam da infantilização da relação entre Estados e ainda têm um pingo de coerência. A atitude dos deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, depois do discurso de Filipe VI na Assembleia da República, fazem parte de um statement político. Confundir tais atitudes com boa educação e sentido de Estado é não perceber nada da política e da Democracia. Enfim... Criados!
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, novembro 30, 2016
terça-feira, novembro 29, 2016
Passos Coelho responde a Marcelo Rebelo de Sousa
O líder do PSD, ontem, não deixou quaisquer dúvidas. Não haverá entendimentos com este PS aliados ao Bloco e ao PCP. Marcelo Rebelo de Sousa, para já, fica a falar sozinho. E ou mete as mãos na massa, às claras, ou então vai ter de continuar a trabalhar na sombra para correr com Passos Coelho da liderança do PSD.
CGD: a história por contar
A ruinosa gestão do dossier da Caixa Geral de Depósitos voltou ao Parlamento. Mesmo no dia de aprovação do Orçamento de Estado para 2017. Aumentam os sinais de que ainda há, depois da demissão de António Domingues, uma história por contar apesar do silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Mário Centeno.
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segunda-feira, novembro 28, 2016
Caixa: e continua a valsa?
A próxima novela, dentro e fora dos corredores do poder, vai passar pela escolha do novo presidente da Caixa Geral de Depósitos. Porventura, alguns ainda esperam por Armando Vara, Santos Ferreira, Faria de Oliveira, entre outros "banqueiros" com ligações ao PS e PSD. Outros ainda esperam também por Paulo Macedo ou Luís Campos e Cunha, já testados noutras danças. Mas ainda há portugueses que esperam um nome que não tenha entrado nesta valsa.
Bloco: passos em frente
Nas últimas grandes polémicas, Catarina Martins (com a válvula chamada Louçã) tem protagonizado posições firmes. Seja na Caixa ou no momento de falar sobre a morte de Fidel, a líder do Bloco de Esquerda deu provas que o Bloco não se vai deixar engolir tão facilmente como António Costa julga.
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