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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, outubro 22, 2014
Soares dos Santos: uma questão de investimentos
Soares dos Santos já não engana com as suas grandes tiradas em alegada defesa do interesse nacional. Por muito certeiras que sejam, e algumas até o são, as intervenções públicas de Soares dos Santos não escondem o objectivo prioritário: a defesa dos interesses do grupo Jerónimo Martins. Ao afirmar que «detesto investimentos chineses, não trazem coisíssima nenhuma», Soares dos Santos tem toda a razão, mas é preciso dizer que se esqueceu de referir o investimento angolano, pois é, o patriotismo tem limites para Soares dos Santos, à luz da estratégia de investimento do grupo Jerónimo Martins em Angola...
terça-feira, outubro 21, 2014
Já estamos em campanha eleitoral
É cada vez mais raro ter o prazer de folhear um jornal, com notícias e novidades, de ler ou ouvir uma opinião, isenta, inteligente e fundamentada, e de ter a televisão ligada mais de cinco minutos a determinadas horas do dia. De facto, depois do país ter sido assaltado, numa lógica de quem vier a seguir que feche a porta, o alinhamento partidário, a demagogia barata, o curto prazo e o lucro rápido estão a dar cabo do que restava da informação e do debate político. E, para empestar ainda mais o ambiente, só faltava mesmo a confirmação que o país entrou na vertigem de uma campanha eleitoral antecipada..
segunda-feira, outubro 20, 2014
António Costa: a primeira dor de cabeça
A hipótese de reestruturação da dívida, exigida por uma certa esquerda, vai ser uma dor de cabeça para o novo líder do PS: se falar de mais vai abrir a porta ao aumento das taxas de juro e a uma tempestade perfeita em 2015; se falar de uma forma hesitante e frouxa, como atesta o projecto de resolução apresentado pelo PS no Parlamento, os barões socialistas, o PCP e demais partidos da extrema esquerda vão começar a ficar agitados. Vai ser interessante descobrir qual vai ser a solução (haverá solução?) e quem vai comer e calar...
Passos Coelho: tolerância mínima
A apresentação do Orçamento de Estado para 2015 gerou uma onda de críticas porque o Governo não cedeu ao eleitoralismo. Preso por ter cão, preso por não ter, Pedro Passos Coelho tem de fazer mais, muito mais. Não por ter de enfrentar António Costa, que continua a ser um vazio, mas pela simples razão que os portugueses dão sinais de já ter perdido a margem de tolerância.
domingo, outubro 19, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
Orçamento de Estado 2015: e a estrela é o saco de plástico
Num país cheio de problemas estruturais, que carecem de reformas há décadas, a grande reforma para 2015 é a taxação do saco de plástico?
Brasil: corrupção na campanha eleitoral
O último debate entre os dois candidatos à presidência do Brasil foi marcado pelas acusações mútuas. A corrupção ao mais alto nível do Estado voltou a estar em cima da mesa, mais uma vez, o que não é de admirar num país em que há mais de 16 milhões de pobres, dos quais 13 milhões são analfabetos. No próximo dia 26 de Outubro, mais de 200 milhões de brasileiros vão às urnas, quiçá para nada mudar.
Orçamento de Estado 2015: Estado e mais Estado
É assim todos os anos. A apresentação do Orçamento de Estado é um momento único para todas as manipulações dos responsáveis governamentais, dos que já foram governo e até daqueles que aspiram a lá chegar. E, afinal, a solução está na mão de cada cidadão, se houvesse vontade e conhecimento para distinguir o trigo do joio.
quinta-feira, outubro 16, 2014
TAP e o exemplo da PT
Com o Ministério Público instalado na transportadora aérea portuguesa, o Governo tem de passar imediatamente à acção: vender aos privados a maioria do capital da TAP. Repetir a estratégia falhada da PT seria uma tragédia ainda maior do que ter de vender uma das empresas mais emblemáticas do país.
quarta-feira, outubro 15, 2014
Selecção de futebol: motivo de alegria
Hoje, de manhã, a vitória de Portugal no jogo contra a Dinamarca está plasmada em todos os rostos. O futebol, com todos os seus problemas, contradicções e trafulhices continua a proporcionar alegrias ao povo. E por que não admiti-lo sem snobismos intelectuais?
Passos Coelho: sinal para Bruxelas
A apresentação do orçamento de Estado para 2015 foi mais do que expectável: não há descida de impostos generalizada porque, aparentemente, a situação não o permite. O governo não cedeu ao eleitoralismo fácil, nem mesmo com as eleições legislativas de 2015 à porta. A surpresa foi outra: Passos Coelho fixou a meta do défice em 2,7%, ou seja , mais duas décimas do que tinha sido acordado com a troika, enviando uma mensagem clara para Bruxelas: o fundamentalismo paga-se caro.
terça-feira, outubro 14, 2014
Lisboetas, aguentem!
António Costa não queria, mas lá teve de vir a terreiro depois das inundações e das inúmeras críticas que atravessaram a esquerda e a direita nas redes sociais e até nalguma comunicação social. E, depois de tanta água, a primeira declaração não podia ter sido mais extraordinária: «Não existe solução para cheias». Ainda com meio mundo embasbacado, quiçá por não existir solução, o presidente da Câmara de Lisboa anunciou, mais tarde, em sessão camarária, que o plano de drenagem da cidade, aprovado em reunião camarária em 2008, vai mesmo avançar.
Olhos nos Olhos: mensagem para Portas e Pires de Lima
Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade, no programa Olhos nos Olhos, da TVI24, deu uma lição de estratégia para colocar a economia do país a crescer, sem politiquice e demagogia, tocando em pontos estruturais que continuam por consolidar. E, de fininho, também deu a receita para o país se livrar de políticos com mais inclinação para as viagens e os almoços do que para criar condições para atrair o investimento estrangeiro.
Ébola: proibido morrer em África
A epidemia do vírus do Ébola colocou a comunidade internacional em alerta. Enquanto durar a ameaça, África vai permanecer na agenda mediática porque a disseminação do Ébola coloca em risco os países mais ricos. Quando o fenómeno estiver controlado por cá, então tudo voltará ao mesmo lá longe, onde a corrupção e o roubo de recursos naturais por ditadores mais ou menos sanguinários já mataram mais do que as duas Grandes Guerras, Hiroshima, Nagasaki e o Holocausto.
António Costa: o colo e os oportunistas
É confrangedor assistir aos critérios para escrutinar António Costa. As inundações constantes em Lisboa não são fruto de um qualquer fenómeno metereológico catastrófico, mas sim falta de planeamento e vontade política para resolver uma situação há muito diagnosticada. Sim, as inundações de Lisboa são um desastre, representam prejuízos avultados; sim, António Costa é responsável por uma situação que se repete, ano após ano, e que só molha os pés dos mais pobres. E o mais triste é que do alto da sua arrogância política nem se digna dar a cara. Para quê? A generalidade da comunicação social anda com ele ao colo e não faltam oportunistas que não perdem uma oportunidade para tentar ficar no seu radar.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Hong Kong: tensão aumenta
Os protestos voltaram em força. E o braço de ferro é cada vez mais previsível.
Será possível repetir Tiananmen?
domingo, outubro 12, 2014
Mário Soares e Isaltino: silêncio da cobardia?
Já alguém imaginou o que aconteceria se Pedro Passos Coelho fosse dar um abraço a Isaltino Morais e colocasse a Justiça em xeque?
sábado, outubro 11, 2014
sexta-feira, outubro 10, 2014
Debate quinzenal: regresso ao desastre
A estreia de Ferro Rodrigues, na liderança da bancada parlamentar do PS, foi uma desilusão, ou seja, apenas obrigou a fazer emergir o desastre da governação socialista, sem esquecer a participação do actual líder do PS, António Costa, na epopeia do PS que acabou no pedido de resgate internacional. Surpresa? Não, apenas o início do filme, com passagens da golpada de 2009, que fez o discurso político recuar ao ano de 2011.
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quinta-feira, outubro 09, 2014
Portugal: esquizofrenia militante
A maioria da direita conseguiu perceber que só depois de alcançada a credibilidade internacional poderia ter uma voz mais forte no seio da União Europeia, mas tarda em reivindicar os frutos da aplicação de uma austeridade brutal. Por sua vez, a esquerda que ainda não conseguiu admitir o falhanço das suas políticas governativas continua a prometer que vai falar grosso na União Europeia, perante a indiferença ou a gargalhada geral. Conclusão: a diferença entre o discurso da direita e da esquerda está a transformar o debate político português numa espécie de esquizofrenia militante.
Passos Coelho e Portas: mais do mesmo?
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a cometer um erro político ao tentarem enterrar à pressa a Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares. A questão não é o acometimento súbito de transparência de um certo PS, que não se confunde, por exemplo, com o trabalho sério e persistente de Ana Gomes sobre esta matéria. Não, a questão é outra e pode ser resumida em três palavras: mais do mesmo?
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Desemprego e atraso nos pagamento do Estado
Quase metade das empresas de construção já despediu trabalhadores por causa dos problemas financeiros resultantes dos atrasos nos pagamentos do sector público, indica um estudo divulgado pela Intrum Justitia.
Muro de Berlim: caiu há 25 anos
Muito mudou desde então, como assinala o Público, mas não mudou o suficiente.
quarta-feira, outubro 08, 2014
Zeinal Bava a duas velocidades
Enquanto no Jornal de São Paulo, a notícia é seca, por cá, a leitura é diferente: «Imprensa brasileira unânime: renúncia de Bava era um GESto inevitável». Quem diria...
António José Seguro cumpre
O ex-líder do PS fez um discurso, no dia em que perdeu as primárias, em que deixou tudo claro. E, mais uma vez, cumpriu a sua palavra, anunciando a renúncia ao cargo de deputado.
Bava cai
O gestor aclamado em Portugal, por uma determinada tendência do PS, foi corrido da Oi, tendo sido empurrado para a renúncia. Aparentemente, os accionistas brasileiros da empresa de telecomunicações não perdoaram as amizades, a gestão e as aventuras políticas de Zeinal Bava. Em síntese: mais um mito fabricado que não resistiu ao tempo.
Nuno Crato: última oportunidade
O ministro da Educação é um dos membros do Governo que mais prometia, pela sua competência e credibilidade. O desenvolvimento das reformas na Educação não estiveram à altura da sua reputação, nomeadamente o arranque do ano escolar de 2014. A total cobertura política dada pelo PM é uma última oportunidade. Nuno Crato a pode desperdiçar, porque a Educação precisa.
terça-feira, outubro 07, 2014
Marinho Pinto a esfregar as mãos
É interessante ler o que se disse, continua a dizer e dirá sobre Marinho Pinto. Desde os notáveis do regime aos comentadores irreverentes e anónimos, muito se tem elogiado e criticado o líder do PDR, umas vezes com lucidez, outras a verter ódio e ainda mais umas tantas até com humor e ironia. Vai ser interessante coleccionar estas opiniões para mais tarde recordar.
José Maria Ricciardi e o silêncio de Costa
A generalidade da esquerda não poupou críticas ao mediático encontro entre Passos Coelho e José Maria Ricciardi, tendo o PCP já apelidado o efusivo cumprimento entre ambos como um «escândalo». Terá sido um sinal? Um aviso? Seja como for, com o silêncio de António Costa sobre tal episódio só faltava mesmo que o líder do PS repetisse o exemplo do PM, mas com o outro protagonista do BES, quiçá, nalgum encontro de velhos amigos...
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PT: relatório arrasador
Granadeiro e Bava subiram com o negócio da Vivo, autorizada pelos amigos socialistas, de cá e de lá, mas acabaram por não resistir a Ricardo Salgado: «Um relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de Julho arrasa a estratégia financeira da operadora com ênfase para os últimos anos e classifica-a de imprudente e enganadora».
segunda-feira, outubro 06, 2014
Dilma ao fundo
Na primeira volta das presidenciais brasileiras, mais de 50% de votantes recusaram dar a vitória a Dilma Rousseff. Na segunda volta tudo está em aberto, com o confronto entre a actual presidente e Aécio Neves.
domingo, outubro 05, 2014
Marinho Pinto na TVI24
A formalização do Partido Democrático Republicano (PDR) teve apenas direito a um directo nas televisões: TVI24. Marinho Pinto não desiludiu: houve críticas para o sistema e mainstream. E até para a generalidade da imprensa. Promete!
5 de Outubro: população out
As comemorações do 5 de Outubro não mereceram a adesão da população de Lisboa.
sábado, outubro 04, 2014
Marinho Pinto: mais um partido político
O ciclo de mudança da classe política dá mais um passo, a partir de amanhã, com o anúncio da formalização de mais um partido político - Partido Democrático Republicano (PDR). Goste-se ou não de Marinho Pinto, o centrão que está a liquidar o país só pode ser combatido com a constituição de novas forças políticas.
Ferro Rodrigues sem terço
O novo líder da bancada parlamentar do PS foi a votos e ganhou com 69% do votos, ou seja, o resultado das primárias voltou a ser confirmado, com cerca de um terço dos deputados socialistas a rejeitarem a primeira decisão de António Costa.
Hong Kong: sete dias de luta
Leung Chun-ying, líder do Governo de Hong Kong, fez ultimato aos manifestantes, fixando a data da próxima segunda-feira para o fim dos protestos, depois de uma noite marcada pelos confrontos.
Mais informação actualizada no South China Morning Post.
sexta-feira, outubro 03, 2014
Marinho Pinto: entrevista Antena 1
Marinho Pinto não é um fenómeno, apenas é a confirmação de uma parte do início da mudança que se impõe. Os arbítrios, os pequenos e grandes poderes e os silêncios tácitos têm de estar sujeitos ao debate público. Mesmo contra ventos e marés, a política e o jornalismo têm de mudar. Só não não vê quem não ouve, não quer ou não pode.
quinta-feira, outubro 02, 2014
quarta-feira, outubro 01, 2014
Joshua Wong: estrela em Hong Kong
Joshua Wong é um universitário de Hong Kong que está a apaixonar os media. O Observador recorda o perfil feito pelo Financial Time "Teenager Joshua Wong picks up democracy baton in Hong Kong".
Hong Kong: a luta continua
Eason Chung Yi-wa é o líder do movimento estudantil que em Hong Kong exige o sufrágio universal pleno para a eleição do chefe do Governo,
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Tiananmen
Sócrates deixou um défice recorde
E por falar em renovação no PS: «Sócrates deixou um défice recorde de 11,2 % e só soube disso hoje».
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