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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, maio 30, 2014

A vergonha e os nossos problemas

Foto © Andrea Campeanu
Criança sul-sudanesa, que sofre de malnutrição, chora quando é pesada num centro de apoio alimentar em Lul.

Tribunal Constitucional: sim, talvez e não com toda a objectividade

900 milhões? 1200 milhões? 750 milhões? É assim, para todos os gostos. E o nosso TC, que tem dias, umas vezes já-está-já-está, outras vezes não-está-não-está e agora o que está-está-mas-para-o-futuro-já-não-pode-estar. Terá sido algum estagiário a fazer o acórdão?

PS: todos a pensar no país

Em primeiro lugar, foi a surpresa de António José Seguro; em segundo lugar, a coragem de António Costa; de seguida, a reacção programada dos fiéis de António Costa; por último, a tomada de posição de Mário Soares. A conclusão é simples: a culpa é de António Guterres. Afinal, tudo mudou depois da sua anunciada disponibilidade para as próximas presidenciais. E, obviamente, estão todos a pensar no país...

António José Seguro: o simbolismo

Nos últimos dias, o líder do PS teve duas atitudes de grande simbolismo: a primeira, no momento de destacar António Arnaut, após o doutoramento Honoris Causa em Coimbra, como o «grande fundador do PS»; a segunda, ainda mais esclarecedora, quando invocou que «só tem uma palavra», justificando a ausência do início do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP. Para bom entendedor...

Mário Soares: o fundador-rei falou ao povo

A promessa de «lutar ao lado» de António Costa é mais do mesmo. Foi sempre assim, com os outros líderes, até um dia... Se calhar também é por causa do estilo. E palavras leva-as o vento...

Crime a sério

«Em Portugal, em 2013, ocorreram 150 homicídios; Em 2012, no Brasil, ocorreram 56337».

Ceticismo ou crítica

PS: A questão política sem política

António José Seguro conseguiu duas vitórias nos dois últimos actos eleitorais, mas o seu maior erro foi ceder à agenda dos órfãos do partido. Agora, António Costa invoca uma «questão política» para a disputar a liderança do PS. Qual é a «questão política»? O Tratado Orçamental? O trânsito do Marquês do Pombal? Os subsídios para o Rock in Rio? Infelizmente, até agora, a única diferença apontada é uma questão de estilo. Ao que isto chegou... Não aprenderam nada com a derrota de 2011.

quarta-feira, maio 28, 2014

Com Seguro ou sem Seguro

Há algo que António Costa não vai conseguir apagar da memória dos portugueses: a desastrosa governação de José Sócrates e a demissão [fuga] do então primeiro-ministro depois de ter sido obrigado a pedir ajuda externa.

Jornalismo de vómito

No primeiro dia, depois da facada nas costas, ou melhor, do anúncio de António Costa, a notícia era: Seguro recusa congresso extraordinário; hoje, no segundo dia, a notícia passou a ser: Costa vai pedir congresso se Seguro não o convocar. Entretanto, o líder do PS ainda não disse nada sobre o assunto. E Passos Coelho e Portas devem estar a rebolar a rir.

P. S. Não se aguenta o "doutrinário" Ângelo Correia; nem a "profundidade" de Bagão Félix"; nem tão-pouco a subserviência dos jovens e menos jovens de serviço que sabem que não têm futuro com António José Seguro. E tudo, é claro, em nome do interesse nacional e dos militantes socialistas.

E Soares... em silêncio prudente

O ex-presidente da República continua mudo em relação ao anúncio de António Costa. Depois do artigo de opinião frontal, este silêncio é ensurdecedor. 

Escolhas decisivas

Política pantanosa: a confusão entre consciência e missão

A decisão de consciência é sempre respeitável, seja qual for a credibilidade de quem a pratica, porque implica um acto solitário; outra coisa, bem diferente, é uma decisão instrumental por suposto espírito de missão ou de dever imposto por terceiros. A permanente confusão entre ambas tem um nome: pântano.

António Lobo Xavier: um exemplo actual

terça-feira, maio 27, 2014

António Costa: a pensar no país?

Desde a saída de número dois do governo de José Sócrates até ao último ensaio para conquistar a liderança do PS, ou seja de 17 de Maio de 2007 a 27 de Maio de 2014, António Costa sempre norteou a sua carreira política por um enorme calculismo e ambição pessoal. É crime? Não! É apenas um traço do perfil de mais um político do aparelho do PS que não é passível de ser apagado.