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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Corrupção e rotina

Pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica

As despesas com as parcerias público-privadas atingem 1645 milhões de euros, em 2014, um acréscimo de 776 milhões em relação aos encargos de 2013. Com um Estado destes - um caso de polícia - pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica: é uma questão de futuro para os portugueses.

Quem paga as PPP? Funcionários, pensionistas, contribuintes?

Uma boa notícia das Lundas

«Polícia Liberta Regedor Capenda-Camulemba»

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Almofada de pedra

«Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões. Direito a uma explicação, ou a uma beliscadela que nos acorde deste pesadelo».

Regedor Capenda-Camulemba detido nas Lundas

A notícia é chocante, mas não é uma surpresa. Resta a certeza da promessa de Ana Gomes de pedir segurança para Mwana Capenda que esteve presente na última conferência de imprensa realizada na representação da União Europeia, em que testemunhou os crimes perpetrados nas Lundas. É que há uma diferença entre quem tem as mãos limpas e quem as tem sujas dos diamantes de sangue, ou seja, quem sempre esteve do lado das liberdades e quem se vende por um punhado de trocos brilhantes.

Ser operado nas Caldas é perigoso, mas o ministro da saúde é fantástico

«Doente das Caldas recusado em Lisboa, Loures e Leiria morre em Abrantes».

A procissão dos leprosos

M. Pangloss visita a Justiça Portuguesa

Miguel Relvas e Marcelo Rebelo de Sousa

terça-feira, fevereiro 25, 2014

PSD e PS: da radicalização ao acordo

É super divertido seguir a crescente radicalização entre o discurso público do PSD e PS. Diz-nos a história que quanto maior for a aparente radicalização mais próximo está o acordo entre as partes.

Angola e Dinheiro

País sem Coluna

Depois de Eusébio, chegou a vez de Mário Coluna, com a memória dos anos 60 cada vez mais difusa. Ficámos melhor, ou ficámos pior? Eis um tema para mais um debate, para mais e mais telelixo e rios de prosa de pacote, para mais e mais inacção da sociedade civil.

Estamos melhor?!

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Marcelo e Judite

Marcelo Rebelo de Sousa tem direito às suas diatribes que, aliás, lhe acrescentam alguma graça ao brilhantismo inconfundível. Por força de razão, também merece exigência e escrutínio, no seu espaço de opinião dominical, enquanto não convence os portugueses que a TVI não é apenas mais uma plataforma de lançamento para Belém. Judite de Sousa, sempre que recorda o sonho presidencial do comentador, está a cumprir o papel do jornalista. E, tal como Flor Pedroso o conseguiu, não há nada mais cómico do que arrancar alguns tiques e reacções irritantes a Marcelo Rebelo de Sousa.

Submarinos, Pandur e o velho PS

Em 17 de Março de 2011, data em que o Ministério Público de Munique acusou dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal de pagamento de luvas para garantir encomendas de submarinos de Portugal, Alberto Martins era o ministro da Justiça (XVIII governo constitucional). Quase três anos depois, Alberto Martins, líder da bancada parlamentar do PS, anunciou a proposta de constituição de uma comissão de inquérito para investigar as «debilidades e incertezas» registadas no processo de aquisição dos submarinos. E não se esqueceu dos Pandur, que começou a ser investigado em 2006, cerca de um ano depois da tomada de posse do primeiro governo de maioria absoluta do PS (XVII governo constitucional). É caso para dizer: só falta entregar a investigação à Comissão Parlamentar de Defesa...

Reforma da Saúde? Que reforma?

Miguel Relvas e a turba

A indicação do ex-ministro para a liderança do Conselho Nacional é algo que não aquece nem arrefece. É apenas aquilo que é: mais uma decisão equívoca de Pedro Passos Coelho, a mistura de uma questão pessoal com a política. Vale bem mais a pena tentar perceber o aborrecimento dos militantes do PSD. E até a indignação de outros políticos e partidos, bem como a azia da generalidade dos comentadores. Talvez um dia alguém se lembre de realizar um congresso partidário numa sala com espelhos.