Teixeira dos Santos: e o branqueamento continua

Os ecos da entrevista Teixeira dos Santos à TVI não deixam margem para as dúvidas: os velhos responsáveis do PS continuam a insistir em branquear o passado, tentando alijar responsabilidades num dos períodos mais negros da História portuguesa.

Uma greve de Verão

«Que a greve se realizará num dia quente de Verão é uma certeza; quanto à temperatura da mesma, ou seja a adesão dos trabalhadores à greve, só a meio da manhã é que se começará a saber. E aí é que se ficará também a saber de que forma esta greve vai ou não 'queimar' o governo de coligação».

A greve e o PM

«País precisa menos de greves e mais de trabalho».

Equador concede salvo-conduto a Edward Snowden

«O antigo técnico da CIA permanece retido há dias no aeroporto de Moscovo, mas o canal norte-americano Univisión revelou hoje que o Equador concedeu um salvo-conduto a Snowden para que possa viajar para Quito».

Snowden: do lugar 17 à ironia de Putin

Depois da foto de um lugar vazio num avião para justificar o desconhecimento do paradeiro de Edward Snowden, só faltava ouvir Vladimir Putin a perorar sobre os direitos humanos - «Assange e Snowden consideram-se activistas de direitos humanos e dizem que lutam pela disponibilidade da informação»).

Livros em Madrid

«Tenho estado em livrarias extraordinárias em muitas capitais. Confesso que não contava que isto me acontecesse num domingo de Madrid. Também nesse aspecto da capital espanhola, posso dizer que La Central me mata...».

'Verão Quente'

«Apesar dos enormes sacrifícios a que têm sido sujeitos, os portugueses parecem não ligar a comentadores e a políticos que procuram atear uma qualquer revolta violenta».

A fatura da banca

«Desde 2008 foi instituído o mito de que os bancos são demasiado grandes e importantes para falir. Essa leitura está a sair demasiado cara aos estados e cidadãos europeus».

Snowden: a escolha

Edward Snowden não escolheu Atenas, Berna, Berlim, Bruxelas, Helsinquia, Lisboa, Londres, Paris, Roma ou Viena como primeiro refúgio para garantir a liberdade. Escolheu Hong Kong! Haverá maior elogio ao legado britânico na Ásia?

Sem justiça... o caos!

«A ofensa à dignidade humana é muito mais gritante quando aqueles a quem cabe fazer justiça incumprem as regras mais básicas de um processo».

Em Montreux

«E eu gostava de compreender. Tento. Gostava de compreender como se conjuga o Hijab com a T-shirt CKJ e o boné Gucci, bem como com a Hello Kitty».

Democracia nas palavras

«O direito de greve, que não nos é concedido, prova bem o medo que alguns políticos continuam a revelar em relação a uma democracia plena».

Abolições

«De norte a sul, o autarca lusitano entende que é seu dever proporcionar espectáculo à populaça. Com corridas, sim. E festivais. E barulho. E lixeira. Como se as cidades fossem coutadas do presidente – e os habitantes, meros vassalos».

País zero

«O PM vive obcecado em colocar uns contra outros porque ele próprio está só contra o mundo».

Dilma Roussef: discurso infantil

Os políticos fracos são assim, como as crianças, ficam surpreendidos quando são apanhados em flagrante e desatam a prometer o que não fizeram ou nunca tiveram intenção de fazer. O discurso da "presidenta" revelou a sua verdadeira dimensão política, servindo para desmascarar o perfil de uma certa espécie de esquerda no poder. 

P. S. Pode ser que os portugueses tenham aprendido alguma coisa.

Filhos de um Deus menor

«A face mais arcaica da Igreja mostrou o seu desagrado».

Mais um Cavaco?

«O líder do CDS encara-se a si próprio como um estadista atribuindo-se o papel de um putativo presidente da República».

Brasil: o vazio do mainstream

Para perceber o que se está a passar no Brasil é necessário ver, ouvir e ler todas as opiniões, até mesmo aquelas em que nunca há uma única palavra clara sobre a responsabilidade objectiva dos governantes brasileiros. A liberdade de expressão é sempre uma mais-valia, mesmo que seja a do mainstream, pois passa a ser mais fácil compreender a tentativa intelectualmente desonesta de explicar a instabilidade vivida nas ruas brasileiras através dos excessos do «favelados» ou até da existência de uma classe média «cheia de expectativas«. Aparentemente, cá como lá,  a tentativa de branqueamento ainda continua a compensar.

Um milhão nas ruas do Brasil

A grande censura a uma espécie de esquerda, lá como cá, que chega ao poder com discursos inflamados para os mais pobres e depois governa sempre ao lado dos mais fortes.

Jornadas parlamentares do PS: começou a campanha eleitoral?

Carlos Zorrinho, o líder parlamentar do PS, que representa do velho ciclo, sem ideias e sem ambição, fez uma promessa: «Um novo ciclo com novas ideias, com novos protagonistas, com nova ambição, com nova ousadia e com novas políticas».

Será que "tudo vai acabar em pizza"?

«O movimento, que está a surpreender os políticos, os media e analistas, tem algumas características únicas. Não tem uma liderança. É pulverizado e contamina (no bom sentido). É apartidário. Quando bandeiras de partidos aparecem no meio dos protestos, os manifestantes pedem que as retirem».

A diplomacia económica moderna

«Bollywood in Portimão».

Corrupção sem rasto

«O País está desfeito por décadas de corrupção. Com a complacência da Justiça».

Armadilhas da imitação

«A economia é em suma um jogo de enganos, em que todos são sempre enganados e e cúmplices do engano»

Manifestações no Brasil: a Internet faz a diferença

O surto de contestação que está a varrer o Brasil está a incomodar o mainstream. A surpresa é tal que até chegou a ser aventada a hipótese de Dilma Rossef pretender bloquear a Internet. Resultado: após a gargalhada geral,  vieram os desmentidos e os protestos aumentaram de tom. 

Esquerda em perda

«Em 2008, o senador Barack Obama discursou para 200 mil pessoas [em Berlim]. Hoje, o presidente dos Estados Unido falou apenas para cinco mil convidados».

Os segredos e os 'bufos'

«É por isso instrutivo verificar como um país farol da democracia condena o soldado Manning e persegue Edward Snowden, o ‘bufo’ da NSA que revelou os abusos da vigilância de cidadãos nos EUA. Há diferenças substanciais entre os atos de um e outro, mas num mundo menos tortuoso seriam ambos candidatos a medalhas e prémios de liberdade».

Portimão emigrou?

«Em 2012, a população portuguesa diminui em 55 mil pessoas, regredindo para níveis de 2003».

Contratos impunes

«O primeiro grande contrato PPP foi a Lusoponte, que já continha o código genético dos ruinosos negócios em que o Estado se envolveu».

A co-propriedade dos passes de jogadores: uma face menos transparente do negócio

«Dois exemplos bem demonstrativos da existência de entidades alheias ao fenómeno desportivo que obtêm rendibilidades fabulosas, enquanto as SAD acumulam prejuízos».

O nojo das PPP

«É obrigatório que sejam encontrados, julgados e condenados todos os responsáveis pelos encargos públicos assumidos que vão custar aos contribuintes mais de 12 mil milhões de euros».

Nós estaríamos tipo Venezuela mas a sotôra contentíssima!!!

«Dentro de anos far-se-á justiça a esta mulher que enfrentou com dignidade uma oposição grosseira, populista e chocarreira devidamente ajudada por jornalistas & artistas associados ( e avençados) que qual matilha recebiam com um coro de gargalhadas as observações que fazia».

Desprestígio

«O país que, na última década, mais degradou a sua posição nos índices internacionais de corrupção foi… Portugal».

A vitória de ninguém

«Mais de 22 mil alunos e famílias sofrem um claro prejuízo sobre o qual nenhuma das partes pode cantar vitória».

Os bunkers fiscais

«O problema da justa repartição da carga fiscal foi resolvido à bruta por todos estes fenómenos: paga o cidadão cumpridor e exaurido. É o estreitamento radical da base fiscal em vez do alargamento. Será possível exigir àqueles que falam de austeridade e de sacrifícios que controlem estes mecanismos podres?».

Os nomes das PPP's

O relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP) é de leitura obrigatória, sobretudo para saber quem é quem nesta espécie de assalto aos bolsos dos contribuintes. 

E o Brasil aqui tão perto

Os brasileiros estão na rua para protestar contra os milionários gastos na organização do campeonato do mundo de futebol ao mesmo tempo que aumentam os transportes. O povo que mais gosta de futebol não se deixa enganar com... o futebol.

P. S. Ainda alguém está recordado das reacções dos portugueses em relação à Expo, ao Euro e às grandes obras públicas de fachada?

Greve aos exames: ficaram todos a perder

O balanço da greve dos professores aos exames é cristalino: todos ficaram a perder. O ministro da Educação, os sindicatos, os professores e os alunos têm razões de queixa, mas em Democracia cabe ao poder político a primeira responsabilidade. Nuno Crato, uma das estrelas que garantem o mínimo de credibilidade ao Executivo, deve reflectir e adoptar medidas para que a situação não se volte a repetir.

Um país espiado é um país sem liberdade

«As páginas dos jornais americanos têm-se enchido de análises e comentários que contestam a acção de Snowden e que dizem precisamente isso: para defender a liberdade de que a sociedade americana se orgulha e que os seus inimigos querem destruir, é admissível ignorar os direitos de que os cidadãos gozam, contornar as leis que os defendem, dar plenos poderes para devassar a vida privada de todos os cidadãos (suspeitos ou não) a organizações secretas que não estão sujeitas a nenhum escrutínio democrático, aceitar leis secretas que ninguém pode contestar ou sequer discutir, intimidar e acusar de traição aqueles que se atrevam a mencionar a existência destas práticas, obrigar empresas a contrariar os seus códigos de conduta e a trair a relação de confiança que mantêm com os seus clientes».

A mulher de César

«Noronha Nascimento é daquelas pessoas que não olha a meios para atingir os fins».

Dramatização da vida democrática

A greve é uma situação normal em Democracia. Tal como as eleições antecipadas. A dramatização de situações que fazem parte da normalidade democrática apenas serve a quem está interessado em manter  ou em conquistar o poder a todo o custo.

"Um direito, mas..."

«O Executivo convive mal com leis e tribunais…».

PSP, GNR e Polícia Municipal - onde pára a polícia?

«Se não está onde faz falta, só há um caminho: arranjar outras polícias!».

Bilhete-postal

«Quando são velhos sobram duas vezes: sobram porque são mendigos e porque são velhos. E, ao contrário dos noivos, não têm nada para agarrar, nem o dia nem a esperança».

Belém está vago

«Cavaco e Guterres são os principais responsáveis pela aceitação das condições gravosas que nos foram impostas para entrarmos na CEE».

Tragédia grega é a Grécia, não o fecho da TV pública

«Com tanta semelhança com a RTP, não admira que por cá tantos se interrogassem: e se fosse connosco?».

Governar em conflito

«O divórcio entre governantes e governados será litigioso».

Medíocres, rascas ou por conta?

Acreditar que há governantes que gozam com o sofrimento do povo ou que governam com intuitos de vingança é de uma mediocridade intelectual avassaladora. E mais: confere a quem tem uma opinião diferente a tentação de propalar exactamente o mesmo. Mais tolerância e menos moralismo permitem um debate muito mais esclarecedor.

Submarinos

«Apesar de ser possível, em teoria, haver corrupção ativa sem corrupção passiva e vice-versa (basta que não haja acordo entre as duas partes envolvidas), é evidentíssimo que falta qualquer coisa para concluir esta história: afinal, quem terá sido corrompido em Portugal?».

Variações sobre a culpa

«Em Portugal, nos últimos dois anos, temos tido um permanente exemplo desta situação, em que os maiores erros, em vez de levarem à questionação dos diagnósticos e das terapias que suscitaram, são, pelo contrário, apresentados como imunes às suas consequências, e até mesmo como um estímulo à sua perpetuação».

Papa Francisco dixit

«O carreirismo é uma lepra. Por favor, nada de carreirismo!».

Multado em 1300 euros por mandar Cavaco trabalhar

Eis a Democracia portuguesa em todo o seu esplendor!

A sublime porta

«A agenda medíocre e chauvinista de Merkel e Sarkozy fecharam a porta à Turquia. Hoje a Europa em crise é cada vez menos atraente o que torna perigosa a deriva de desintegração turca».

Buracos Políticos

«De Mário Soares a José Sócrates, cada um teria direito ao seu. Para Sócrates, haveria que se arranjar uma vala especial, com suficiente profundidade para testemunhar a pesada herança do ex-primeiro-ministro».

Edward Snowden: onda de choque e silêncios

As reacções às revelações de Snowden começam a subir de tom. Por cá, o silêncio é vergonhoso.

Blog

«Aos 29 anos, Edward Snowden (ex-colaborador da CIA, namorada bonita, casa no Havai) tramou a sua vida».

Estado sem respeito

«Ninguém em conflito com o Estado deveria beneficiar de contratos públicos enquanto houver litigância».

A narrativa de Cavaco

«O 10 de Junho de Cavaco Silva fez-se de uma pequena sementeira de recados».

«Alemães protegem políticos corruptos»

A embaixada da Alemanha em Lisboa já reportou, certamente, as declarações da Eurodeputada Ana Gomes, publicadas na manchete do Correio da Manhã. O pesado silêncio em Portugal não é de espantar. O que seria verdadeiramente surpreendente seria uma  atitude idêntica das autoridades alemãs.

(Ma)temática

«Os portugueses são diariamente bombardeados com números que não entendem. Para sorte dos políticos! Se o povo entendesse o seu real significado, a revolução não tardaria a chegar».

Snowden e Assange: que civilização é esta?

Edward Snowden e Julian Assange são perseguidos por revelar verdadeiros atentados à liberdade perpetrados pelos serviços secretos, enquanto os "grandes" líderes das democracias ocidentais se remetem ao silêncio embaraçado.

Nada é normal enquanto não começa a sê-lo!

«Foi sempre a fé, a tradição, os bons costumes e os princípios dos bons pais de família que sustentou milénios de atrocidades, no mundo ocidental e nos países islâmicos».

A segunda morte de Marx

«Tanto faz termos mais ou menos feriados, que não será isso a mudar as nossas condições de vida. Mas não posso deixar de sorrir perante a nostalgia do PCP e do BE relativamente ao Corpo de Deus».

Presidente esgotado

O discurso de o presidente da República foi um dos raros momentos em que Aníbal Cavaco Silva foi igual a si próprio. Por momentos, fez-me lembrar outro líder encerrado no seu próprio passado político. Não admira, não admira mesmo nada. Afinal, o pior que existe na União Europeia (PAC) também pode servir para branquear o presente.

O factor desespero

«Compreender a reacção dos portugueses na terrível crise é tema de inúmeros debates. Surpreende muitos o facto de, apesar dos pronunciamentos incendiários de políticos e activistas, as populações se manterem serenas».

Conselhos Superiores

«Não podem existir magistraturas independentes sem que tenham um sistema próprio de governo, independente dos demais órgãos do Estado».

Troika à bulha

«O verniz acabou por estalar do modo mais inesperado»

Forças de bloqueio

«Aqueles que riem da recandidatura do dr. Passos deviam começar primeiro por se rir ao espelho».

Alta pressão

«É urgente que o investimento não fique pela construção do novo edifício e se foque também nos seus recursos humanos».

Chuva para os olhos

«Vítor Gaspar culpou a chuva pelo apagão sofrido no investimento, porque travou a construção».

Pior que a ditadura

«São os portugueses que têm medo de Passos Coelho. E com razão».

Brincadeiras

«De quem é a culpa do desastre europeu corrente? O debate já anda por aí».

Zangam-se as comadres

«Quem nos protege dos nossos protetores?».

Afirma Delors

«Sem se retomar o tema da coesão não há euro estável».

O aeroporto de Lisboa e o estado do país

Uma passagem pela Portela pode ser um exercício revelador do estado do país: num espaço de minutos, uma senhora pede um euro, porque está desempregada, e um senhor pede um cigarro, sem mais. Terá sido um mero acaso?

A pouca transparência da ERC

«Quem são os donos dos meios de comunicação social portugueses?».

A esquerda não existe

«O que existe é uma palavra que tem significados diferentes conforme o espaço, o tempo e as pessoas. Ser de esquerda já quis dizer tudo e o contrário. E há sempre alguém mais à esquerda. Alguém que é a verdadeira esquerda».

Gang das pensões

«Mais grave que os crimes que estes miseráveis cometeram, que os valores que lhes tiraram, foi terem roubado a dignidade. Isso é imperdoável».

Tarde

«Agora que há um morto os jornalistas correm para a porta da escola».

A escolha de Bilderberg

«Seguro participa no exercício anual de densificação de uma rede de poder. Só isso. E isso tem um enorme significado».

É tudo uma questão de PRISM

E o grande Obama continua... a surpreender!

José Eduardo dos Santos na SIC

A entrevista do presidente angolano foi um insulto aos jornalistas e aos telespectadores portugueses e angolanos.

Holofotes!

«Tudo o que acontece na Medicina, do mais extraordinário ao mais negativo, faz grandes títulos na comunicação social».

Vítimas do remédio

«A economia portuguesa perdeu desde o primeiro trimestre de 2012 quase 7 mil milhões de euros».

Hipocrisia ou ignorância?

«Na verdade, tudo o que agora se disse foi dito e escrito vezes sem conta nos últimos dez, quinze anos. O que aconteceu foi que todos - sociedade civil, políticos, consultores económicos e financeiros, etc. - convergiram num pantanoso pacto que - na ausência de um verdadeiro projeto nacional e de uma estratégia consistente para o País - converteu os fundos europeus numa espécie de mesada que garantiria o prolongamento da nossa reforma pós-imperial....».

Os serviços de Obama

Os regimes democráticos estão reféns dos serviços secretos. Continua a valer tudo, até a espionagem ilegal aos jornalistas. A conclusão não é nova, cá como lá, mas impressiona como tudo se continua a passar com a cumplicidade dos governantes, face a uma atitude complacente da parte da comunicação social, enfim, sem a intervenção firme dos tribunais e o mais ténue sinal de sobressalto cívico.

 

O Clube de Seguro

«António José Seguro continua a fazer o seu percurso político e erra quem o menospreza, a começar pelo líder histórico socialista Mário Soares».

Desprezo pela 'rua'

«O País chegou a um Governo que tem medo de sair à rua».

Festejar o segundo aniversário com a brutalidade

As imagens da detenção de um sindicalista que usou do seu direito de protestar é uma péssima notícia na passagem do segundo aniversário da tomada de posse do XIX Governo constitucional. Para complicar ainda mais o que resta da vida política de Pedro Passos Coelho, só falta mesmo a consagração da política da porrada nos manifestantes e contestatários que, infelizmente, tem tido como protagonistas os agentes da PSP.

P. S. Cerca de nove meses depois do incidente entre um repórter de televisão e a segurança do primeiro-ministro, a inefável ERC veio a público afirmar que o impedimento de recolha de imagens é uma «restrição ilegítima do exercício do direito de informação».

O revisionista doentio

«Incapaz de motivar os parceiros sociais para a mudança ou de dar esperança às famílias, o Governo tornou-se, pela permanente alteração de objetivos sem credibilidade e pelo frenesim legislativo desestabilizador da confiança, o principal fator de instabilidade na sociedade portuguesa».

O "cocktail"

«Esta fatal tendência lusitana para a má administração dos recursos, a imprevidência quanto ao futuro, o investimento não produtivo, o disparar do consumo, o manobrismo de especulações financeiras de vária ordem, a propensão para conceber os fundos europeus como uma espécie poço sem fundo, enfim, com tudo aquilo a que se foi assistindo, até sermos levados a um desequilíbrio geral em nome de demagogias insustentáveis e reiteradas».

Progresso, justiça, pão, habitação

«Qualquer que seja a visão do futuro que queiramos adoptar, só há futuro para lá da austeridade e do crescimento».

Governo desesperadamente à procura de uma boa notícia

As críticas, os protestos, as manifestações e as ameaças de greve não têm impedido a manutenção da estabilidade, mas Pedro Passos Coelho precisa de uma boa novidade. E, como já se percebeu, ela tem de vir (só pode) das Finanças, a única pasta que tem um ministro à prova de bala internamente e credível internacionalmente.

Sonho truncado

«Falsas medidas de combate à crise chegam ao ponto de inibir o conhecimento. Assim, o subdesenvolvimento tornar-se-á irreversível».

Aptidão e qualificação

«Ministério Público viu crescer a utilização de critérios de confiança pessoal para a nomeação de magistrados para muitos lugares».

Palácios em ruína

«Uma operação financeira que coloca hoje em Bolsa o fundo proprietário dos terrenos da Exponor permitiu salvar a AEP, mas esta história é uma novela exemplar dos erros do Portugal novo--rico que viveu à sombra dos fundos europeus».

Amigos do alheio

«O crédito não significa obter fundos alheios, pois pagaremos amanhã o que gastamos hoje. Mas numa crise financeira como a actual, há fortes probabilidades de nunca se pagar, o que muda tudo».

Cuide-se o CDS

«Multiplicam comentários e sugestões de que um 2º resgate será inevitável».

Velhice, dignidade e igualdade

«É preciso não esquecer que por trás das figuras de proa que conduziram a coisa pública houve milhares de co-autores e cúmplices dos desmandos.

Os nomes

«Os nomes, tal como as aparências, enganam».