O que não mudou em Portugal

«A contestação popular, à beira de se transformar em agitação social, não é uma ameaça à estabilidade governamental, mas sim uma reacção legítima de quem já não ignora o impasse em que mergulhámos nem aguenta mais impostos».

Em Roma, sê germano

«O défice aumenta, a despesa sobe, a receita fiscal diminui, o desemprego dispara, as empresas fecham».

Debate e consenso

«O consenso seguidista na UE está a ser ultrapassado pela afirmação de propostas alternativas do Partido Socialista Europeu».

O homem não é feito para estas coisas

Ministro insultado.

A lucidez de Eduardo Cintra Torres

«É difícil resumir melhor a preocupação do 'rapazolas'».

TAP: o Freeport da maioria PSD/CDS?

A privatização da transportadora aérea é um caso que promete, sobretudo depois da passagem de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas pela Colômbia. Com mais ou menos Avianca ou mais ou menos contrato celebrado no estrangeiro, o sindicato dos pilotos  já deu sinal de vida com a marcação de uma greve para o período de férias. Como já demonstrou no passado, o SPAC não brinca em serviço. E a TAP não é a EDP ou a Cimpor.  Ou a privatização voa para todos ou então...

A burla na Saúde

«A PJ pôs fim a uma fraude no sector da saúde».

Justiça na hora

«Apesar de não alterarem um paradigma de política criminal exacerbadamente repressivo e que continua a não investir na prevenção, são de aplaudir muitas das medidas da reforma da justiça criminal em curso».

Será Merkel a única sã no meio do manicómio?

«É uma velha anedota do jornalismo: quando a lenda é melhor do que a verdade, imprime-se a lenda».

Mãos Livres

«O mais estranho é que ninguém ficou incomodado com a sentença aplicada ao deputado Ricardo Rodrigues».

Para inglês ver…

«Ao nível do comezinho isto manifesta a filosofia base do País».

O fim da ilusão

«Só se desilude quem alimenta ilusões. E se o Governo alimentou na opinião pública a ilusão da salvação pelo empobrecimento, ela bateu estrepitosamente na parede».

Relvas não é o PM

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares tem a possibilidade de apresentar a demissão até ao próximo dia  2 de Julho. Caso contrário terá de voltar a responder aos deputados no dia seguinte - não mais forte, mas de rastos -, de forma a corresponder ao agendamento potestativo do PS.  E, para já, só Pedro Passos Coelho teve o atrevimento de fugir ao Parlamento em idênticas circunstâncias.

Um euro esconde o outro

«Os exemplos que se incensam até ao delírio são os de indivíduos que vivem numa abracadabrante ostentação (...). Ao mesmo tempo que, na maior parte dos casos, raramente são capazes de uma iniciativa filantrópica, de um projeto mecenático, de um gesto solidário. Ou, mesmo, quantas vezes, de uma simples frase com sentido...».

Jogar aos matraquilhos

«A União Europeia vai ter mais uma cimeira que se arrisca a ser tão histórica como todas as outras desde que a Grécia abriu a caixa de pandora da crise do euro».

É de fazer rir!

«Finalmente a saga à volta dos nomes dos juízes para o Tribunal Constitucional parece ter chegado ao fim. A audição parlamentar dos nomeados, na Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantias, é de fazer rir, tal é o descrédito em que caiu esta instância jurisdicional».

Regresso ao euro que conta

E depois do euro... o euro volta a tomar conta da vida dos portugueses.

Hoje é o teu dia

«Por que gostamos nós de futebol? Por que ficamos fanatizados em momentos como este, de ter a nossa selecção à beira de mais um feito histórico? A explicação está mais nos artistas do que nos colectivos».

O erro de Gaspar

«O honesto democrata Gaspar foi o maior ativo de um Governo impreparado, ao fim de um ano de engenharia social sobram os erros… um dia destes será visto como um lapso».

Seguro e Passos Coelho: uma questão de atitude

Ricardo Rodrigues suspendeu o mandato na direcção da bancada parlamentar do PS. É uma atitude correcta que beneficia a credibilidade do deputado, do parlamento e de António José Seguro. Por comparação, inevitável, fica ainda mais clara a falta de credibilidade do PSD, do governo e do primeiro-ministro ao permitir que Miguel Relvas continue no governo com uma impunidade olimpica. Estas comparações ficam na memória.