E que tal exportar uns tantos ministros?

«Tudo serve para os originais ministros portugueses andarem por aí a fazer figura de gente muito importante. E como já não mandam na despesa e na receita, usam a economia, o investimento e os negócios para alimentar as suas ridículas vaidades políticas e pessoais».

Ana Gomes e a diferença

A eurodeputada continua a fazer mais e melhor. A participação da socialista na representação dos "Monólogos da Vagina", de Eve Ensler, no dia em que é celebrado o V-Day – um movimento à escala global que pretende dar voz a várias campanhas para acabar com a violência contra as mulheres – revela uma capacidade de intervenção pública, política e cívica ímpares. E cava ainda mais fundo a diferença com a bafienta tradição dos políticos portugueses, salvo raras excepções.

Credibilizar a Justiça

«Há que restituir aos cidadãos a confiança que nela devem ter como garante dos seus direitos fundamentais».

O mau exemplo

«Em 2007, quando o País começou a conhecer o imbróglio da licenciatura de José Sócrates, fiz questão – era então líder do PSD – de fazer uma declaração pública sobre o assunto, recriminando tamanha trapalhada, contradição e falta de transparência».

O despedimento do Álvaro

«O pastel Álvaro foi sendo, aos poucos, desnatado pelo cozinheiro Passos».

Jornalistas versus políticos

Quem assitiu à chegada de Édith Bouvier e William Daniels, ontem, a Villacoublay (Yvelines, Versailles), não pode deixar de reparar que o presidente da República francesa, Nicolas Sarkozy, presente na placa do aeroporto militar, não se atreveu a explorar o momento mediático, deixando à família de cada um dos jornalistas franceses o primeiro plano das estações de televisão presentes. O gesto é simbólico, mas suficientemente importante para parceber que ainda há jornalistas e políticos que sabem marcar a diferença pela positiva. Pode ser que sirva de exemplo...

Seguro por um fio

«O líder do PS deixou-se encostar às cordas. Ficou numa posição em que é preso por ter cão e por não ter».

A Europa empatada

«Seria de esperar uma actuação pró-activa da Comissão Europeia. Mas como, se o próximo tratado só lhe atribui o papel de vilão?».

Os 70 anos

«O PGR é hoje uma carta fora do baralho. Fica claro que faria um favor a todos e a si próprio se aproveitasse os jubilosos 70 anos para se ir embora mais cedo».

Um Jesus do apocalipse

«Nem tudo está perdido para o Benfica? Claro que não. Do outro lado está o pior FC Porto da última década».

Seguro exige, não aceita, recusa e pede

«É a lengalenga do líder da oposição sobre tudo e sobre nada. Sem nada para dizer».

Quem tem medo do BPN?

«Mas porque carga de água é que o PS, pelo seu lado, procuraria confinar o inquérito ao processo de privatização e isentaria de investigação o duvidoso processo da nacionalização?».

São Krugman, rogai por nós, pecadores

«Nós até podemos vir a entrar numa espiral recessiva. Mas antes morrer rapidamente da cura do que continuar a falecer lentamente da doença».

SCHIUUUU...!

«Num país minimamente decente, as escutas da "licenciatura" de Sócrates divulgadas pelo Correio da Manhã já teriam tido consequências».

RTP: vai ser um ver se te avias

Os deputados do CDS/PP  querem conhecer os ordenados milionários da estação pública, dando mais  passo para acabar com o regabofe com o dinheiros dos contribuintes. Já agora, talvez não fosse desinteressante pedir também as despesas com cartões de crédito...

As escutas de Sócrates

«Os barricados do costume na hipocrisia dos direitos que só invocam quando lhes convém já começaram a questionar a legalidade das escutas telefónicas ao ex-reitor da Universidade Independente em que ‘intervém’ José Sócrates».

Ideias contra o pasmo

«A crise que hoje vivemos é, acima de tudo, uma crise de ideias e de valores, de reflexão e de debate. Sem se perceber bem porquê, a política deixou o nosso destino coletivo cada vez mais entregue ao improviso, ao imediatismo e ao marketing, cavando um imenso vazio estratégico que nos deixa paralisados».

Não sabe, não mexe

«O único emprego que o programa de apoio ao emprego jovem ainda poderá vir a criar é o de Durão Barroso como Presidente da República. Um único emprego, que nem sequer é jovem».

As falsas prioridades

«Ao fim de cinco anos, o procurador-geral da República levantou a voz contra a famosa lei das prioridades da investigação criminal».

A irresponsabilidade financeira do Estado

«O monstro está a usar e a abusar da lei do compromisso para testar o governo. Ainda é cedo para saber quem ganha».

Fazia agora falta o Portas eurocéptico

«Não houve discussão séria sobre o impacto da abdicação de moeda própria».

José Sócrates quis esconder Inglês Técnico

«Conheça a conversa em que Sócrates pede a Luís Arouca para não revelar que tinha sido seu professor».

Alterações legislativas

«Existe de facto uma justiça para ricos e outra para pobres».

Capuchinho Vermelho

«É tempo de deixarmos de fazer de Capuchinho Vermelho e de dizermos à Europa que estes empréstimos não são para nos salvar, mas para alguns deles se salvarem».

Batemos no fundo | iOnline

Batemos no fundo iOnline

Chuva de estrelas

«As sucessivas intervenções do ministro das Finanças confirmam que tem convicções inabaláveis».

A lição do socratismo

«Freeport, Face Oculta, Independente, em todos os inquéritos o nome de José Sócrates impregnou fortes indícios, empestou investigações, mas planou sempre até doutos arquivamentos».

Seja bem vindo, senhor Presidente

«Ouçam bem: novo resgate não é preciso e a palavra “negociação” deve ser banida».

Vale a pena repetir.É a economia, estúpido

«Governo cria empregos e arranja gestores para os desempregados. Viva o socialismo».

Novo inquérito parlamentar ao BPN

A votação a realizar no parlamento, hoje, tem um único ponto de interesse depois do PSD anunciar o voto contra: a posição do CDS/PP.

A humilhação

«O fim da democracia como a conhecemos já é oficial no lugar onde ela começou».

Ou isto muda ou vai tudo para o inferno

«Olhem para o segundo resgate grego e parem de encanar a perna à rã».

Pornografia portuguesa

«Enquanto o ex-ministro da Defesa de José Sócrates e os dois ajudantes de campo guardavam na carteira os cartões de crédito, com plafond de 10 mil euros, o País somava medidas de austeridade».

Despesas milionárias no governo

O Correio da Manhã revelou que Santos Silva dispunha de um cartão de crédito com um palfond de 10 mil euros mensais, um mimo ilegal também ao dispor do seu secretário de Estado, Marcos Perestrello, bem como de outros membros do gabinete do ex-ministro da Defesa do governo Sócrates.
Enquanto Miguel Relvas lança a confusão afirmando que os membros do actual governo não têm cartões de crédito, Santos Silva não se lembra de nada. O resultado não podia ser pior: os portugueses continuam sem saber como, quando e com que cabimento os gabinetes ministeriais gastam o dinheiro.

Privataria

«Quando as vendas são em saldo, as tentações são enormes e é real o risco de corrupção».

O efeito Sá Pinto

Desde que o novo treinador do Sporting entrou em funções, o Benfica continua a perder.

O filme mafioso do interesse nacional

«Sacaram dinheiro para negócios de casino e andam sempre com a pátria na boca».

Cumprimos no que é mais fácil, com os fracos

« Não cumprimos com o que é mais difícil, que é com os fortes».

Cheira a Macau em Belém

O silêncio arrogante de quem tem o dever de prestar contas, a  fuga aos locais em que a contestação civilizada se faz ouvir e os cordões de segurança para afastar os jornalistas que o palácio de Belém está a impor fazem parte do dia-a-dia das ditaduras, não têm cabimento em democracias consolidadas

Arroio em Berlim

«Naquela escola com tradição no ensino das artes, que se formam alguns dos mais irreverentes jovens espíritos que convém acarinhar e não evitar com uma inopinada falta de frontalidade».

Crime de Beja

«O distrito de Beja é a região com maior taxa de suicídio. Mas os alentejanos são (somos) gente pacífica, com níveis de agressividade comparativamente baixos».

Não há economia que resista a este Estado irresponsável

«As empresas públicas não sabem o que é a crise e continuam no carnaval despesista».

Morrer em Lisboa

«Entranhas negras da cidade da luz branca onde os mecanismos do apoio social  ou familiar se desfazem com a crise, com a desagregação familiar, na indiferenças das grandes cidades»

Custe o que custar | iOnline

Custe o que custar iOnline

Despesas dos gabinetes governamentais

Enquanto o governo continua a desrespeitar duas decisões do Tribunal Administrativo, Miguel Relvas esclarece que «nenhum membro do actual Governo tem cartão de crédito pago pelo erário público, ao contrário do que acontecia no anterior governo de José Sócrates».

O poder e a rua

«A centenas de metros da escola que ia visitar, e onde era esperado por uma manifestação de jovens contestatários, Cavaco voltou para Belém. Por impedimento da função. Julga o Palácio que alguém acredita?».

Está lá? É da Morte? Ligue-me à pequena Joana, faz favor

«Os mortos falam, mas não com os parentes vivos; e só falam em inglês. A pequena Joana falou em inglês, na SIC; o pai de Rui Reininho na TVI».

Seguro falará dos abusos dos ministros socialistas?

«Todos os dias emite opinião sobre qualquer assunto. Antecipa-se ao futuro (avisando o que vai acontecer). Lembra que já tinha avisado. Promete alternativas mas esquece-se o que vai no interior da sua casa ?».

‘Saco azul’ paga a ministros

«Ministros ganham fortunas com cartões de crédito».

Custe o que custar

«Este coro de indignados de barriga cheia, confortavelmente instalados à custa dos Estados gordos, estão a consolidar uma aliança espúria com os verdadeiros indignados».

A (des)concertação

«O acordo de concertação social não resistirá ao primeiro sopro».

Só em Marte

«Só espero que alguém em Belém já esteja a preparar uma nave espacial para Cavaco».

Falta de presença

«Cavaco Silva nunca foi dado ao contacto interpessoal, à proximidade com os cidadãos, muito menos a vozes críticas. No meio da sua frieza e timidez, resta-lhe sentir-se superior. É pena».

“Mudar”,a bíblia nacional

«O exemplo da Islândia deveria ser uma lição de economia para todos».

Os fins e os meios

«Cheio de si mesmo, queria ficar na História. A sua coragem e determinação certamente serão lembradas. Mas o juiz Garzón Real terminou, da pior forma, a sua imparável carreira, expulso da magistratura e condenado por utilizar meios proibidos de prova».

Escutas ilegais

«Na entrevista que deu à SIC, o senhor PGR voltou à temática das escutas ilegais. Assumiu que as há e que, se existem, têm de ser feitas por alguém».

Daqui não saio

«Reformar o país é fácil. Difícil é reformar a cabeça dos nativos».

O mundo da Alice

«Esta semana, na SIC, o procurador-geral da República falou-nos da sua justiça. Melhor, tal como a personagem de Carroll, Alice, levou-nos a entrar na toca do coelho e mostrou um mundo fantástico – o Mundo maravilhoso de Pinto Monteiro».

O impedimento do Presidente

«Cavaco Silva tem assistido nestes meses à total volatilização do seu poder e influência».

Os poderes do PGR

«O procurador-geral acaba o mandato com a mesma queixa que tinha no princípio: poderes insuficientes».

A missão impossível de alterar as cabeças

«Reduzir o défice e o Estado é possível. O pior é mudar as mentalidades da gentinha».

Somos todos helenos, se preferirem

«Repetir muitas vezes a palavra crescimento não faz crescer nada».

Mal maior

«A depressão e o medo apoderaram-se dos portugueses».

A sorte grande da União Europeia

«Portugal tinha tudo a ganhar com Atenas nas mãos de comunistas e quejandos»

Onda verde em marcha

A saída de Domingos era inevitável, pois o Sporting não pode ter um treinador com um discurso de um clube do meio da tabela.

Congresso do MP

«Num tempo em que a erosão dos valores da civilização ocidental está na génese das crises, é essencial afirmar a Justiça como pilar de uma sociedade equilibrada e com condições de prosperidade».

O fogo alastra praça Syntagma acima

«O estado social também foi inventado para estancar o avanço comunista».

À beira do inimaginável | iOnline

À beira do inimaginável iOnline

«Passos Coelho continua a fazer orelhas moucas à revelação dos gastos com recurso a cartão de crédito, enquanto apregoa a necessidade de rigor para os outros».

A Grécia não está assim tão longe

«Um governo sem autoridade para acabar com uma palhaçada tem pouco futuro».

Claro que agradecemos

«A possibilidade de folga aberta pelo ministro das Finanças alemão em conversa com Vítor Gaspar deveria merecer de todos os que se preocupam com o futuro deste povo um suspiro de alívio. E muita discrição».

Merkel desembarca

«Sucedem-se da parte de políticos alemães afirmações inquietantes tanto para os países atingidos por elas, como para a própria situação internacional de Berlim».

Privatização do ar

«O PS e BE queriam conhecer as explicações do ministro dos assuntos parlamentares sobre o caso de alegada censura na RDP, mas PSD e CDS rejeitaram os requerimentos».

O papel da IGAI

«Foi nomeado para a IGAI um novo inspector-geral, a Juíza Margarida Blasco».

A reforma penal

«As alterações à lei penal anunciadas pelo Governo só podem merecer o vivo aplauso de quem, continuando a rever-se num paradigma garantístico, anseia por uma justiça célere e eficaz».

Reformas da Justiça

«Se dúvidas houvesse de que as reformas que a Ministra da Justiça quer introduzir no sistema são indispensáveis para o tornar mais rápido e mais credível, bastava olhar para alguns processos que se arrastam nos tribunais».

O declínio socialista na Europa decadente

«Enchem a boca com a democracia e têm imensas saudades do velho colonialismo».

Caiu a máscara no Parlamento

Ao decidir que o primeiro-ministro não é obrigado a comparecer na primeira comissão para dar esclarecimentos sobre o funcionamento dos serviços de informações, depois do agendamento potestativo do PCP, a presidente da Assembleia da República matou dois coelhos com apenas uma cajadada: o controlo dos serviços de informações e a fiscalização parlamentar do governo.
A partir de agora, passou a valer tudo: o responsável máximo da cúpula dos serviços de informações pode fazer o que mais lhe aprouver, pois enquanto primeiro-ministro passou a estar acima de qualquer escrutínio em sede de comissão parlamentar.

P.S. Só falta a maioria chumbar a constituição de uma comissão de inquérito parlamentar.

A mudança necessária

«Com a "morte" do IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência), abre-se um novo ciclo no debate da problemática da toxicodependência e das políticas adoptadas».

Quaresma económica e redenção política

«Um primeiro-ministro atirar borda fora as tradições é politicamente adolescente».

Carnavais, pieguices, queixinhas e manhosos

«A vidinha está difícil, muito difícil. A festa acabou e agora ninguém sabe o que irá acontecer no futuro. Mas não há necessidade, piegas lusitanos, de inventarem polémicas ou desculpas. Isto ou vai ou racha. E provavelmente vai rachar. Sorry».

Ambrósio

«Chegado o caso a tribunal e ao fim de um longo processo com mais de dez anos (!), Valentim é absolvido. Na leitura da sentença, o juiz veio declarar que a Câmara de Gondomar funciona como uma agência de intermediação imobiliária. Mas não tira daí qualquer consequência. (...) Este caso tornou-se emblemático. Incorpora todos os ingredientes: autarcas, familiares destes, advogados ardilosos, fuga ao Fisco, empresas públicas mal geridas, urbanismo nada sério, tribunais incompetentes. Perante esta política nauseabunda, Ambrósio, apetecia-me algo. Tomei a liberdade de pensar nisso. Talvez uma revolução».

A comida é tóxica, diz o cozinheiro-chefe

«Thomsen, chefe da missão FMI em Lisboa, diz que a tolerância social tem limites».

Crime violento

«Face à crise e à fome, esta criminalidade ditada pela necessidade exige dos tribunais respostas ajustadas e proporcionais».

Velho bloco central

«Vítor Gaspar mostra que é o homem certo nessas contas de deve e haver. A fonte de toda a angústia está mais numa economia anémica, sem modelo claro, demasiado assente em grandes empresas públicas-semipúblicas-e-privadas-disfarçadas-de-públicas que viveram a prestar vassalagem ao imperador que esteve de serviço em São Bento. É esse modelo que Passos Coelho tem de recusar».

Nem rir, nem chorar. É tudo uma tristeza

«O país adora discutir feriados, pontes, tolerâncias de ponto e, claro, o carnaval».

Offshores

«Um pequeno país como Portugal pode aproveitar a visibilidade que lhe dá o facto de ser, ainda em 2012, membro do Conselho de Segurança da ONU, para, sob os auspícios da Organização, iniciar um movimento que conduza à erradicação universal das offshores. Por mais décadas que demore».

Preocupa-nos Passos Coelho despreocupado com a censura

«Quando Passos Coelho se disse "nada preocupado" com a censura na RDP, soubemos que o ministro Relvas tem a cobertura dele no controle político do operador público de rádio e de TV».

A ideia de António Costa

«O Dr. António Costa está a fazer lobby por uma empresa brasileira potencialmente interessada na privatização da TAP».

Casa da democracia ou da indigência?

«A situação não está nada fácil, o ambiente está muito complicado e nestas coisas sociais basta uma pequena fagulha para provocar incêndios devastadores. Tenham muito juizinho, não invoquem as sagradas liberdades em vão e mostrem, mesmo a contragosto, algum respeito por quem está a sofrer. Por vossa culpa».

Nas mãos das secretas? | iOnline

Nas mãos das secretas? iOnline

«Passos Coelho tem a indeclinável responsabilidade política de esclarecer definitivamente que nem ele, nem o partido, nem o governo estão nas mãos das secretas».

Ana Gomes assistente nos submarinos

A eurodeputada socialista continua a marcar a sua actividade política com uma extraordinária capacidade de intervenção em nome da transparência e da luta contra a corrupção.

A Sucessão na CGTP

«Arménio Carlos, com o seu discurso carregado de ideologia marxista, constitui a resposta imediata ao radicalismo ideológico neoliberal dos poderes que nos governam sem tino».

Carta a Miguel Relvas

«O tom abrasivo no exercício do poder, quando a área é Media, devolve tempos próximos de esplendor socratista».

Ano judicial

«Ficámos a saber que o senhor PGR vai atingir a idade da jubilação e, como tal, vai ser substituído. Tudo o resto, foi apenas cerimónia, uma coisa em que a Justiça é excelente. Assim o fosse também nos resultados obtidos».

Todas as leis devem ser avaliadas

«Nenhuma avaliação deve causar temor. Portugal não vai imitar Espanha».

Auditorias

«O Ministro da Saúde anunciou auditorias aos 10 maiores hospitais. Muito bem».

O truque da tenaz

«Esta "inércia" empobrece os media, amarra o debate público a ideias feitas e, fatalmente, degrada a nossa democracia. No caso do comentário político, este parasitismo vive de uma circularidade viciosa: o comentador instala-se numa posição cinicamente blindada, que só lhe pode dar sempre "razão", e depois vai rodando entre um argumento e o seu contrário».

Custe o que custar para os lados da despesa, senhor primeiro-ministro

«Cumprir o programa pelo lado da receita é matar de vez o crescimento económico e atirar mais portugueses para a miséria absoluta».

Secretas: PCP chama Passos Coelho

O deputado comunista António Filipe, seguramente o parlamentar no activo que melhor conhece a legislação que regula o SIRP, anunciou que o PCP decidiu chamar o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho à Comissão de Assuntos Constitucionais para dar esclarecimentos sobre o funcionamento do serviços de informações.

A iniciativa potestativa de convocar o primeiro-ministro, inédita em democracia, é amplamente justificada pela estranha forma como Pedro Passos Coelho continua a encarar as suspeitas sobre ilegalidade cometidas pelos serviços de informações.

Os comunistas prestam um inegável serviço à democracia ao levarem a sério a neccessidade de escrutinar o que se passou nas secretas antes, durante e depois de Pedro Passos Coelho chegar ao poder.

P.S. Mais uma vez, o Bloco de Esquerda foi ultrapassado pelos comunistas.

Políticos a salvo do MP

«Como se viu no caso Face Oculta, este PGR entende que a investigação criminal não é acto de escrutínio extensível a ‘políticos’».