No meio da tragédia, seja nacional ou outra, não é recomendável perder o sentido de humor. Aliás, só assim é possível ter coragem para assistir a mais uma entrevista de uma nova versão (enésima) do José. Na entrevista a Judite de Sousa, na TVI, foram tantas as afirmações que mais pareceram mentirolas políticas (novas e velhas) que os portugueses tiveram uma oportunidade única para esquecer, momentaneamente, os problemas. Afinal, umas boas gargalhadas também podem ser um ponto de partida para começar a resolver a crise.
MAIS ACTUAL BLOG
Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version='2.0';
n.queue=[];t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)[0];
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,'script',
'https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js');
fbq('init', '1703777719861535');
fbq('track', 'PageView');
quarta-feira, abril 27, 2011
terça-feira, abril 26, 2011
Diálogo é diferente de união nacional
A treta de uma falsa unidade para tentar enganar o pagode, quiçá a troika, é mais um sinal da infantilidade de um regime em decomposição que tem sido usado e abusado pelos políticos. Aliás, foi de diálogo em diálogo, de Bloco Central em Bloco Central, de presidentes em presidentes, de governos em governos ( maioritários e minoritários) que o país chegou a este Estado.
É o eleitor que tem de decidir. E quem escolhe se o governo é maioritário ou minoritário é o povo, não é uma nomenclatura que, entre umas discursatas e uns acordes de piano, decide tocar a rebate para defender interesses que vão muito além dos problemas do povo.
P.S. A resposta de Pedro Passos Coelho, a quem insiste em apelar à liquidação do pluralismo democrático, foi arriscada, mas valeu a pena. Tem de ser assim. Claro, frontal e sem medo desta classe política que já mostrou o que vale. E vale muito pouco.
segunda-feira, abril 25, 2011
25 Abril: Presidentes e mais Presidentes
A ideia era excelente. A iniciativa até era oportuna. O momento justificava o simbolismo. O resultado foi uma desilusão. Palavras e mais palavras. O mesmo discurso de sempre. Nem uma ideia. Nem uma proposta concreta. Apenas a estafada mensagem da união nacional, quiçá nostalgia de um passado que não sai do subconsciente.
domingo, abril 24, 2011
Síria: o que vão fazer os países do Ocidente?
Depois do ataque brutal contra os líderes da oposição ao regime de Bashar al-Assad, perpetrado durante a calada da noite, como convém a qualquer operação cobarde, vai ser interessante assistir à reacção de norte-americanos, franceses e ingleses. Afinal, a Síria é uma coisa e a Líbia é outra, não é?
Mário Soares: aviso à navegação socialista
O elogio público de Mário Soares a Pedro Passos Coelho é um aviso à navegação para dentro do próprio PS. E sobretudo um puxão de orelhas a todos aqueles que ainda julgam que estar ao lado do chefe é um passaporte para poder ocupar as primeiras filas da sucessão.
Etiquetas:
Mário Soares,
Pedro Passos Coelho,
Politics,
PS
Maldito défice de 2010: a revisão da revisão
Com este governo, há números assim que nunca estão certo. Agora, o défice de 2010, que já fora revisto em alta para 8,6 por cento do PIB, passou a ser de 9,1 por cento. A culpa é de três contratos de Parcerias Público Privadas, quiçá da troika (FMI, FEEF e BCE).
P.S. O anúncio oficial do INE a um sábado é algo de extraordinário. Tão extraordinário que até parece normal. Tal e qual como as declarações de Vieira da Silva, ministro da Economia, que quase conseguiu alcançar a desfaçatez do chefe.
P.P.S. Definitivamente, o ministro das Finanças está politicamente enterrado vivo.
sábado, abril 23, 2011
Há estrelas e estrelas
O filme dos polícias bons e polícias maus não se resume aos casos de polícia. Na política também há mais do mesmo. E até há quem (ao melhor estilo dos vermes) se preste ao jogo de espelhos para tentar salvar o chefe, convencidos que as suas jogadas merecem qualquer credibilidade. Nem mesmo o marketing é capaz de disfarçar tanta desfaçatez.
Os factos que condenam Sócrates
«Os jornalistas não vão à procura da realidade pelo seu próprio pé. Recebem a realidade filtrada pela indústria do spin associada ao Poder. Temos, assim, um debate inquinado à partida, um debate sempre enxameado de casos e fait-divers. Há um nevoeiro permanente em redor da realidade, em redor dos problemas. Em Portugal, a realidade não é a gramática dos jornalistas e dos media».
sexta-feira, abril 22, 2011
Teixeira dos Santos: o coveiro de Sócrates?
O afastamento do (ainda) ministro das Finanças das listas do PS é uma enorme surpresa. E das duas uma: Ou Fernando Teixeira dos Santos foi incompetente e arrastou José Sócrates para uma governação tresloucada, o que explicaria o seu afastamento das listas de deputados socialistas, ou então ainda vamos assistir a uma espécie de última ceia à portuguesa na próxima campanha eleitoral.
P.S. O Expresso já começou a dar um cheirinho.
Paulo Portas: a muleta de Sócrates?
A posicão de charneira do CDS/PS pode tornar-se uma dor de cabeça para Paulo Portas. Sobretudo se os eleitores começarem a acreditar que o CDS/PP tem um entendimento secreto com os socialistas para formar governo no caso de não haver uma maioria absoluta do PSD. A recusa de Portas em esclarecer se está disponível para levar Sócrates para São Bento ainda adensa mais os rumores.
Wael Ghonim: o reconhecimento da revista Time
O egípcio foi considerado a pessoa mais influente do mundo, lado a lado com os principais dirigentes mundiais. A actividade do blogger em prol da revolução no Egipto é assim reconhecida por uma das mais prestigiadas revistas mundiais.
Etiquetas:
International,
Media,
Wael Ghonim
quinta-feira, abril 21, 2011
Pedro Passos Coelho: o primeiro abanão
Bastou uma espécie de sondagem, cuja credibilidade está demonstrada por exemplos passados, para o líder do PSD ser posto à prova. E ainda bem! Reagiu com humildade democrática, mas não basta. Faltam alternativas claras, com nome e com rosto, como aconteceu com Fernando Nobre, Por exemplo: quando é que Passos Coelho apresenta um nome credível para procurador-geral da República?
Tolerância de ponto: o fantasma de Cavaco
Depois da suspensão do pagamento das SCUT's, que tem passado claramente em branco (por que será?), chegou a vez de mais um exemplo gritante do oportunismo e demagogia do governo: a tolerãncia de ponto no momento em que José Sócrates pede desesperadamente dinheiro ao FMI.
O melhor de Sócrates: há lixo e lixo
Teixeira dos Santos e Luís Amado estão fora das listas para as legislativas antecipadas de 5 de Junho. Ou seja, passaram para o nível do lixo desta espécie de PS, com novas cores de uma ala esquerda rendida, ou melhor, quase completamente rendida. Felizmente, com mais ou menos verniz, nem tudo é lixo. Num dos maiores partidos da democracia ainda há quem tenha qualidade e um pingo de lucidez.
Sondagens e sondagens
Vamos viver um período alucinante em que as sondagens (ou coisas parecidas) vão surgir que nem cogumelos.
quarta-feira, abril 20, 2011
Estado de falência: militares não recebem o ordenado
A ruptura nas finanças públicas tem sido até agora uma questão abstrata. Muitas vezes, até parece que há algumas pessoas que ainda não perceberam as consequências da governação Sócrates, e o que está a acontecer (e o que ainda vai acontecer!). Hoje, os sargentos já começaram a sentir o verdadeiro significado da palavra ruprtura nas finanças públicas. O ordenado ainda não chegou!
Subscrever:
Mensagens (Atom)