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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, março 31, 2011

Mensalão: E tudo o vento levou

Que o povo brasileiro tenha rapidamente esquecido o escândalo do mensalão, idolatrando Lula da Silva e Dilma Roussef ainda se compreende. Mas que a visita dos dois a Portugal tenha ocorrido sem uma única referência a um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil não é compreensível.

Sem ajuste

Mais una vez, a oposição parlamentar fez o que devia: limitar a despesa sem concurso publico ao mínimo dos mínimos.

quarta-feira, março 30, 2011

Pedro Passos Coelho relançado

A aprovação das linhas gerais do programa eleitoral do PSD foi uma boa notícia. E constituiu uma alternativa clara ao PEC4 que o governo não conseguiu aprovar no Parlamento. Quanto mais clara for a diferença, melhor o eleitor pode escolher.


P.S. Ainda que contando com uma margem de apoio muito confortável, Paulo Rangel foi uma nota dissonante. Ainda bem. É uma mais valia para o debate.

terça-feira, março 29, 2011

Justiça investiga a Justiça: Um desafio crucial

«As contas da Justiça estão a ser investigadas pela própria Justiça por alegados indícios de gestão danosa». Depois da busca ao Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (não tem interesse público?), esta é uma notícia da maior relevância que quase passou despercebida na informação diária. Por que será?

segunda-feira, março 28, 2011

Os "campeões" do Estado Social

A informação só vale a pena quando tem como base de partida a reflexão limpa e competente. O artigo de João Ramos Almeida — «Não é de agora a insegurança contratual que está na base das manifestações recentes e que afecta sobretudo os jovens. Mas os números pintam a razão da revolta» — diz tudo sobre os "campeões" do Estado Social que ainda estão em funções.

Ao fim de seis anos desta espécie de "esquerda", o país não vai lá, não vai não.

União Europeia: À espera do adeus a Merkel

Angela Merkel sofreu uma pesada derrota nas eleições regionais em Baden-Württenberg, estado onde a CDU governava há 58 anos.

Sporting: o descalabro continua

A eleição de Godinho Lopes deixou de ser uma esperança para passar a ser mais um problema. Desde quando um presidente do Sporting toma posse de madrugada, à pressa, com centenas de sportinguistas nas imediações do estádio a insultá-lo?

Até quando os sócios vão permitir esta vergonha?

Ajuste directo: o perigo iminente

Num momento em que a credibilidade das contas públicas virou uma espécie de segredo de Estado, é da maior importância impedir o que aí pode estar preparado para vir.

Como alertei Aqui, não foi preciso esperar muito tempo pela primeira "novidade": Na véspera do debate parlamentar sobre o PEC4, que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o governo fez publicar, em Diário da República, o Decreto-Lei 40/2011 que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos... por ajuste directo. Isto é, sem controlo.

Avaliação dos professores: o chumbo útil

A oposição em bloco eliminou esta espécie de modelo de avaliação dos professores em que já ninguém acreditava. Nem o governo, nem os professores, nem a elegante ministra de Educação, que está transformada numa simpática caixa de ressonância do gabinete do primeiro-ministro.

A atitude de todos os partidos da oposição, da esquerda à direita, é da maior importância, pois marca o fim do desastroso período em que governo se tornou uma factor de perturbação da escola. Lentamente, a manipulação está a ser derrotada. Uma derrota que pertence, integralmente, aos que descaradamente acham que uma má reforma é sempre uma reforma. E que ora consideraram os professores como umas bestas, ora os consideraram fantásticos, consoante o calendário eleitoral.

domingo, março 27, 2011

Marcelo Rebelo de Sousa: leitura política impec

A partir da última sondagem da Intercampus, uma das únicas credíveis, em Portugal, o comentário de Marcelo Rebelo de Sousa, como é habitual, fez a síntese da mensagem dos portugueses: Basta de José Sócrates.

P.S. Pedro Passos Coelho, apesar de estar no bom caminho, ainda tem de se esforçar mais para alcançar a maioria absoluta.

sábado, março 26, 2011

O espelho do país?

Hoje, estão a decorrer as eleições para eleger a nova liderança do Sporting. Se não fosse sócio deste grande clube, atrever-me-ia a dizer que está condenado a uma década de decadência, tal e qual como o país, tantos são os oportunistas que por lá passaram.

Manipulação até ao fim

As declarações do primeiro-ministro à imprensa, no fim do Conselho Europeu, ficarão para a história. Depois de seis anos de governação, e de todas as mentiras, que atiraram o país para mais uma década de pobreza, eis a espantosa pergunta que deixou ficar no ar: "Como foi possível fazerem isto ao país?".
É caso para recordar a última linha da única biografia não-autorizada de José Sócrates: O homem e o líder só têm um limite: o tempo

sexta-feira, março 25, 2011

O Estado (infantil) a que chegámos

Angela Merkel permitiu-se fazer declarações, à saída do Conselho Europeu, num tom bem germânico, exigindo sinais públicos em como Portugal vai cumprir os seus compromissos no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento. É caso para dizer que a chanceler alemã porventura ainda julga que José Sócrates mantém a plenitude dos poderes de primeiro-ministro e, infelizmente, é mais uma prova do Estado a que chegámos.

Os factos

Adeus, José, vai-te embora e não voltes

Diário da República: leitura obrigatória

Com o governo limitado a funções de gestão, e tendo em conta a experiência passada, o Diário da República passa a ser leitura obrigatória a partir de hoje. Mais vale prevenir do que remediar.

Humildade e verdade

Finais Felizes

«Mesmo com o melhor esquema de controlo e manipulação dos media montado por um Governo, Sócrates teve de demitir-se. O crime não compensa! Disse ele na sua última campanha: "Gosto de finais felizes!" Eu também!».

A Retórica dos Fugitivos

quinta-feira, março 24, 2011

Queda do governo: e para quem tinha dúvidas

As declarações que se seguiram à confirmação do pedido de demissão do primeiro-ministro, nomeadamente as de hoje, na sequência de um eventual aumento do IVA, como notícia o Correio da Manhã, são a prova cabal do desespero, a roçar o ódio, daqueles que julgavam que podiam tornar o país refém da chantagem política intolerável.