Tem direito a factura

Há sempre um 'number one'. Jorge Ferreira, o meu amigo dos bons e dos maus momentos, foi o primeiro cliente de RCP Edições,
P.S. Com a autorização do próprio.

RCP Edições

Hoje, é o primeiro dia de uma nova etapa profissional.

Pedro Santana Lopes

Fez o que tinha de ser feito, porventura o mais difícil. É preciso ter muita fibra.

Última hora

Depois da extraordinária medida para compensar quem está a recibos verdes, parece que o governo ainda vai atribuir uns chupas.
P.S. Como o número de chupas necessário é muito elevado, a oferta ainda vai aguardar pela abertura de um concurso público.

A consagração

Hoje, no Parlamento, a ratificação de Tratado de Lisboa consagrou o sucesso da mentira e das falsas promessas. A Democracia é assim, tem dias negros, muito negros, em que o vale tudo se disfarça de palavras ocas, nobres princípios e espírito de missão.

Crónicas Modernas (XXII)

Entre a coerência de Pedro Passos Coelho e a legitimidade democrática de todas as outras candidaturas, há um líder com responsabilidades acrescidas no momento actual do PSD. Chegou a hora de Pedro Santana Lopes mostrar fibra, de reparar muitos dos erros que cometeu na liderança do governo, alguns deles, certamente, fruto de uma grande imaturidade política, e de provar que Portugal pode mudar.

Adelante

Manuela Ferreira Leite se ha vuelto a superar.

A batalha oculta

Depois de Jaime Gama, chegou a vez de Cavaco Silva animar a malta com ditirâmbicas tiradas sobre Alberto João Jardim, enquanto António Costa, nos Açores, se atirava ao défice democrático. Depois das duas principais figuras do Estado, só falta assistir à quebra do tabu de José Sócrates.

O festim

Enquanto a crise vai moendo a malta, a outra crise, a do PSD, continua a distrair os portugueses com as mais inacreditáveis declarações políticas.

Quem é quem?

No PSD.
P.S. É preciso recordar, apesar da entrevista ainda ser fresca.

Teoria das pipocas

No PSD o milho está a aquecer.

Maria José Morgado em directo

«Questionada sobre a transparência na gestão dos organismos públicos, a magistrada defendeu que, para prevenir a corrupção, as empresas públicas, os ministérios, as secretarias de Estado e restantes instituições «deveriam publicar todos os anos a lista dos 20 ou 30 fornecedores com quem tiveram contratação e adjudicação de serviços».

O sinal que faltava

O prolongamento do prazo de pagamento do crédito à habitação constitui o sinal que faltava para compreender a dimensão da crise. A ilusão vai continuar por mais algum tempo, sobretudo para as famílias mais endividadas. E os bancos e os especuladores agradecem.

Em compensação

Continuo rir até às lágrimas com os pequenos e os grandes cobardes, que, pacientemente, na sombra, continuam a aguardar na fila por uma oportunidade, a qualquer preço, uns sob a capa do espírito de missão, outros sob a capa dos mais diversos e insondáveis interesses.

Enfim, admito

Uma pequena, muito pequena, lágrima na segunda parte do Sporting.

Ainda falavam dos discursos de Jorge Sampaio...

O discurso de Cavaco Silva na Câmara do Funchal é uma das piores intervenções institucionais de que há memória em Portugal. Com palavras tão ocas, para não dizer politicamente cobardes, quem precisa de um Chefe de Estado?
P.S. Vai um reforço de seguranças [dos que sabem empurrar!] para evitar as perguntas dos Jornalistas?

Querem ver...

Os sindicatos a serem ultrapassados pela esquerda pelos professores, tal é a hostilidade em relação ao governo de 'esquerda' ?

Pergunta do dia

O que resta do jornalismo reverente, que dá grande destaque a um investimento público ou a uma simples visita do Presidente da República à Madeira, e do jornalismo sensacionalista, que se ocupa do crime e do pequeno fait divers?

Sentido obrigatório

O acordo entre Mário Nogueira, da Plataforma Sindical de Professores, e o governo da maioria é a prova de que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues só conhecem uma linguagem: a da mobilização popular. É um exemplo do tipo de governação, que passa num ápice da mais despropositada arrogância à mesa do diálogo, consoante as circunstâncias e as sondagens. Para quem chegou a ter a ousadia de pretender liquidar os sindicatos, não está nada mal...

Quem diria

O regresso de Pedro Santana Lopes ficou consagrado pelo próprio primeiro-ministro, durante o debate quinzenal. Por mais dotes de actor e conselhos dos assessores de imagem, José Sócrates não consegue disfarçar a irritação de ter que debater com o seu antecessor, que está vivo e bem vivo politicamente. Quem também está vivo, e até se recomenda, como se viu no debate e no entusiasmo governamental, é o negócio das energias renováveis, em Portugal. Um sector que constitui um hino ao Bloco Central. Não é o único, mas é um exemplo.