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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, outubro 31, 2007

O que seria em Portugal?

Se um alegado terrorista, considerado pela Acusação como o cabecilha dos atentados de 11 de Março, em Madrid, fosse absolvido após o julgamento? Vale a pena reflectir sobre esta questão. Só um poder judicial competente, forte e credível pode tomar esta decisão.

Advinha bancária

Qual é o banco em que se diz que quem manda é o VarEla?
P.S. Sugere-se capacidade para decifrar e muita visão.

E não é milagre

Há Taça em Portugal. Com o Fátima e o Setúbal. Sporting e Benfica que se cuidem. E que tenham um mínimo de dignidade profissional, sem a ajuda de árbitros que favorem os mais fortes.

terça-feira, outubro 30, 2007

PGR em directo (3)

Pinto Monteiro não negou a existência de escutas ilegais dos serviços informações. Intelingentemente, deixou no ar a sua confirmação, pela omissão gerida com pinças, invocando que não tem possibilidades de controlar escutas ilegais. Foi um discurso de um PGR vitorioso, que vai ter o que não tinha antes de a entrevista ao Sol: a capacidade para inspeccionar se as suas orientações são cumpridas. E foi mais uma oportunidade perdida para os Deputados.

PGR em directo (2)

Pinto Monteiro assume o que disse na entrevista ao Semanário Sol. Um bom começo. De um homem de palavra.

PGR em directo (1)

A primeira pergunta de Nuno Melo, do CDS/PP (um simples rapazola, politicamente falando, obviamente, que assim, infelizmente, ainda vai longe), demorou 14 minutos para começar a falar sobre as escutas dos serviços de informações. E para atirar ao lado, evitando questionar Pinto Monteiro se os serviços de informações fazem ou não escutas ilegais. Só 21 minutos depois de vária banalidades, surgiu uma nova referência à possibilidade de escutas ilegais dos serviços de informações. E para quê? Para continuar a atirar ao lado, evitando questionar Pinto Monteiro se os serviços de informações fazem ou não escutas ilegais. A primeira intervenção da audição demorou 28 minutos. Ficará para a história como uma das mais miseráveis intervenções parlamentares em sede de comissão parlamentar.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Optimismo ou realismo?

O Procurador-Geral da República, na sua agenda oficial, tem previsto 90 minutos para dar explicações aos deputados.

Dá que pensar

Aplaudi a decisão da abertura do inquérito ao naufrágio do barco Luz do Sameiro. Hoje, através do JN (cada vez mais o jornal de referência) fiquei a conhecer o arquivamento do processo. Nada que me tenha surpreendido, como escrevi em 1 de Abril passado no post Sem título. As famílias dos pescadores têm 20 dias para recorrer da decisão, mas o Procurador-Geral da República tem autoridade para verificar a qualidade do (mais que previsível) arquivamento. A tragédia que ocorreu à vista de todos, a 15 metros do areal da Praia da Légua, merecia melhor. E o Ministério Público também.

domingo, outubro 28, 2007

Uma questão de percepção

”Vamos continuar, habituem-se!&ldquo. A frase é de António Vitorino. Brilhante e original, como sempre. Mas continuar a fazer o quê? A ganhar dinheiro? A presidir a assembleias gerais? A fazer comentários na estação pública? A conduzir os hesitantes na sombra dos bastidores? Será que a arrogância política dos socialistas é contagiosa?

Opiniões de Fds

”Segredo de polichinelo“, de Vicente Jorge Silva.
”É disto que o povo gosta“, de Pedro Correia.
”A blogoesfera, ou a forma como a vejo“, de MissPearls.
”Da mentira como virtude política“, de António Barreto.
”Eu dizia-lhe“, de JCS.

Uma visão diferente

O sinal de preocupação de Pinto Monteiro em relação à violência nas escolas e à delinquência juvenil revela uma prioridade estruturante. O anúncio até se pode prestar às graçolas, mas revela uma atitude preventiva, séria e determinada em atacar um problema na sua origem. Em suma, uma atitude que deveria ter emanado do governo, dos deputados, dos partidos políticos e da sociedade civil.

Argentina a votos

Cada país tem a Cristina que merece.

sábado, outubro 27, 2007

Um ciclo perigoso

Só falta uma peça (essencial) para a extraordinária reestruturação dos serviços de informações levada a cabo por José Sócrates: a possibilidade das secretas poderem fazer escutas...legais. E, aparentemente, não vai ser necessário a ETA ou a Al Qaeda aparecerem em Vilar de Maçada, Bragança ou noutro qualquer ponto do país.
P.S. Ups! Parece que há coisas que não se devem dizer.

sexta-feira, outubro 26, 2007

E já partiu?

No caso de ainda estar cá, sempre há ideias e sugestões como se recorda no Mar Salgado.

Elogio ou crítica?

”Quanto ao congresso, ficaram claras para mim duas coisas. Primeira, que Santana Lopes ganhou e (quase) sem falar, como eu tive a oportunidade de referir a propósito de outros assuntos; segunda, que Sócrates vai ter um interlocutor no Parlamento do seu nível político e intelectual.“
Luís Campos e Cunha, In Público

Más notícias para os consumidores

A fusão entre o BPI e o BCP deve animar os accionistas, os especuladores e o grande capital. Quem não tem razão para festejar são os trabalhadores e os consumidores. Agora, compreendem-se melhor as pressões sobre Abel Mateus. Coincidências!!!

Ao nível do Terceiro Mundo

Os cortes de estrada e as enormes filas de trânsito por causa da passagem de Putin e da sua corte revelam o desprezo que o actual governo tem pelos cidadãos.
P.S. Uma observação oportuna no Lobi.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Crónicas Modernas (XV)

O poder político não pode hesitar em relação ao que está em cima da mesa. Só o fim da partidarização e da politização de cargos da mais alta responsabilidade e sensibilidade pode reconquistar a confiança dos cidadãos no regular funcionamento do sistema judicial e dos serviços de informações.

E o empréstimo bancário...

Não foi para pagar a todos os credores. Que o diga a Interact, a empresa que que meteu a autarquia de Lisboa em Tribunal por falta de pagamento de uma choruda maquia. Pela a publicidade, pois claro.

Certamente, não são os comunistas

O Governo e os pilotos da TAP chegaram a acordo para negociar, permitindo acabar com a greve. Mário Lino surgiu calmo, e na versão soft, a apelar ao diálogo. Sem ameaças, nem polícias à porta do SPAC. São pilotos, senhores, não são professores e operários pobres e desprotegidos.