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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, julho 31, 2007

É muito triste

Maria de Lurdes Rodrigues, (ainda) ministra da Educação insiste em tentar explicar e justificar o processo intentado ao professor Charrua, com direito a invocação de artigos do estatuto do Funcionário Público.

Acontece

Depois do Ministério da Defesa ter deixado cair o campo de tiro de Alcochete, começou o fadinho à portuguesa. Mário Lino já veio a terreiro dizer que não foi ele a escolher a Ota. Não tarda nada, vamos ficar a saber que a Ota caiu de paraquedas nos espíritos socialistas.
P.S. Se descobrir que há um carro suspeito, com matrícula falsa e tudo, não tire conclusões precipitadas. Pode não ser da secreta, mas de um gatuno que roubou o carro a um espião, como ocorreu no Algarve.

Boas notícias

A taxa de desemprego estabilizou na Zona Euro e em Portugal.

segunda-feira, julho 30, 2007

Dia gordo

A Operação Furacão pode ficar esvaziada desde que aqueles que estão indiciados por práticas de crimes fiscais paguem a factura. É preciso não esquecer o comunicado de Souto Moura, ex-Procurador-Geral da República, bem como as suspeitas de branqueamento de capitais e financiamentos associados a redes terroristas. Será que também caducam desde que se pague algum? Quem assume tais decisões? E de quem serão os pareceres que fundamentam tão doutas conclusões?

Felgueiras e o resto

Fátima Felgueiras foi acusada de oito crimes por ter entregue 3,8 milhões de euros, entre 1995 e 2002, ao Futebol Clube de Felgueiras. Espera-se pelo resto. Pelos negócios com a autarquia, o financiamento partidário ilícito e a sede do PS de Felgueiras.

A longa mão do Fisco

Não passou em Belém. Este governo não tem emenda. Continua a não ser capaz de fazer leis limpas, que não suscitem dúvidas e que sejam facilmente assimiláveis pelos cidadãos. Por que será?

Estatuto de alternativa


António José Seguro deu uma excelente entrevista ao Público, confirmando o seu estatuto de sucessor do actual secretário-geral do PS (e actual primeiro-ministro!). Ponderado, mas com um discurso arejado (”Mais importante do que as leis, é a ética de cada um“ ), o candidato a candidato quebrou o silêncio para mandar alguns recados inteligentes e para puxar pela ”sua“ reforma do parlamento.

domingo, julho 29, 2007

Passou a moda dos processos?

José Sócrates foi apelidado de ”aldrabão e mentiroso“ por Alberto João Jardim na festa do Chão da Lagoa. O que aconteceria se um cidadão, um jornalista, um blogger ou até um professor de uma qualquer Direcção Regional lhe chamasse o mesmo?
P.S. Alberto João Jardim ainda disse mais: ”Portugal vive um Estado policial e de mentira&ldquo.

Não há nada como uma derrota...

Para colocar a direita a trabalhar. Marques Mendes, na Madeira, faz oposição e ganha uns apoios. E Paulo Portas aproveita o 33º aniversário do CDS/PP para prometer mais e melhor oposição.

sábado, julho 28, 2007

Críticas a partir da Madeira

João Carlos Gouveia, líder do PS-Madeira, é um nome a fixar. Não sei por quanto tempo, mas começou bem, criticando a ” insensibilidade social do governo de José Sócrates em relação às famílias desfavorecidas“

É preciso paciência

O Sporting não convenceu contra o modesto Recreativo Huelva. E Paulo Bento continua a falar com os mesmos arranques. Conclusão: está tudo na mesma.

As guerras internas são o pior do MP

As notícias sobre os desenvolvimentos do Apito Dourado e a nomeação de Maria José Morgado para coordenar a investigação dos processos relacionados com a Câmara de Lisboa são preocupantes. O Ministério Público não se pode resumir a uma guerra de capelinhas. Só faltava um confronto entre o Norte e o Sul na Justiça para acabar com a credibilidade que ainda lhe resta.

Declarações fantásticas

Macário Correia acusou o governo de favorecer alguns promotores turísticos. Aparentemente, há documentos aprovados em Conselho de Ministros que não são publicados para não colidir com projectos empresariais. Se for verdade, é extraordinário. E carece de uma explicação oficial.

sexta-feira, julho 27, 2007

A guerra dos pareceres

É um filme fantástico. E que deve custar muito dinheiro. Basta atestar por um singelo exemplo.

É a pedido?

Enquanto as baterias atestam cegamente sobre Alberto João Jardim (será um reflexo condicionado ou é mesmo canino?) sobre a não aplicação da lei do aborto, imperial e incompetentemente aplicada pelo legislador às regiões autónomas, no continente os portugueses morrem como tordos por falta de assistência do Serviço Nacional de Saúde. As cortinas de fumo não chegam para encobrir este tipo de ataques, que apenas servem para legitimar política e institucionalmente as atitudes insuportáveis do líder da Madeira. Ainda se lembram da última decisão do Tribunal Constitucional?

E o resto?

Vasco Pulido Valente assina mais uma excelente coluna de opinião intitulada ”A produção de uma personagem“ . O professor, escritor e colunista é o que é, e não é pouco. Pouco é falar da produção sem falar dos produtores e de quem promove uma imagem que sabe ser fabricada e, nalguns casos, totalmente falsa. Mas isso é outra conversa.

quinta-feira, julho 26, 2007

Ainda antes das novas regras

Chegou a MESA CENTRAL da Liberdade de Imprensa.

Crónicas Modernas (XIII)

”A meio do mandato, José Sócrates começa a ter cada vez menos margem de manobra para fugir à confrontação das suas promessas com os resultado alcançados“

O poder do jogo

Permite tudo. Eis um exemplo, descoberto Aqui.

José Sócrates em directo

Numa excelente iniciativa, a SIC Notícias repetiu a entrevista de José Sócrates, transmitida ontem, em directo, na SIC.

O cordeiro
”Eu fiquei tão chocado com os casos das juntas médicas como a opinião pública“

O salazarista
”Estamos a fazer um trabalho sério de consolidação orçamental“

O cómico
”Não quero dar esse sinal de facilidade. Veremos. É cedo para falar nisso. Nunca baixarei os impostos por motivos eleitorais“

O aprendiz
”A despesa de investimento é muito importante para fazer crescer a economia“

O publicitário
”O nosso programa é rigor, crescimento e qualificação“

O habilidoso
”A criação de 150 mil postos de trabalho é uma meta. Não foi uma promessa“

O dinamarquês
”Não queremos um modelo pronto-a-vestir“

O demagogo
”A decisão de construir um novo aeroporto não se faz com leviandade“

O cineasta
”A Saúde é um dos casos exemplares da diferença entre a percepção e a realidade“

O estatístico
”Há mais 100 mil portugueses com médico de família“

O porta-estandarte
”A Governo Regional da Madeira tem de aplicar a lei do aborto“

O educador
”Não é o Governo que faz os exames. Todos os exames têm erros“

O ingénuo
”Fiquei espantado. Não me passava pela cabeça. Não foi o Governo que contratou as crianças para participar na apresentação do Plano Tecnológico“

O sinaleiro
”O estatuto dos jornalistas não é importante só para os jornalistas. Também é para a sociedade“

O clássico
”Há três anos, Manuel Alegra já dizia que havia medo no PS“

O descarado
”Não percebo como jornalistas, que têm uma consciência histórica, dizem que este é o maior ataque à liberdade de imprensa“

O leitor
”O caso do professor Charrua foi daqueles com que convivi com maior dificuldade. Soube pelos Jornais“

O deslize
”Não me sinto insultado por quem me insulta“

O pragmático
”Quem confunde vaias com estados de popularidade comete um erro“

O licenciado
”Foi uma tentativa de me diminuir“

O verdadeiro
”Isto não é para os fracos de espírito. É para quem tem ânimo, vontade e determinação“