MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, junho 20, 2007

Positivo

Telmo Correia cumpriu. Sem grandes rasgos.

Discreto

Ruben carvalho conseguiu perturbar António Costa. Mas foi pouco, muito pouco para quem pretende continuar a ter um papel na governação de Lisboa.

Lisboa sofre

António Costa continua a defender a Ota. Só quer acessos rápidos e confortáveis. Quanto custa parece não ser um problema.

O fantasma

O grande buraco do Terreiro do Paço, um dos maiores escândalos da cidade de Lisboa, apenas foi referido após mais de 93 minutos de debate.

Negativo

A censura da SIC de cinco dos 12 candidatos a Lisboa.

terça-feira, junho 19, 2007

Bizarrias

Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, já decidiu avançar com um estudo da Portela + 1. É uma iniciativa de louvar. Mas ainda mais espantoso é a excepção que começa a ser a regra. Não é o Governo que faz os estudos necessários para defender o interesse público. Têm de ser os cidadãos, as associações empresariais a assumir os custos e a defesa do interesse geral. É escandaloso o ponto a que chegou a irresponsabilidade política do Governo, da nova maioria e desta espécie de Democracia cada vez mais formal.

segunda-feira, junho 18, 2007

Instântaneo da vida real

Apesar de não ser um leitor atento do Abrupto, é impossível não dar conta de um dos últimos textos de Pacheco Pereira.
” Sabem o que cada vez mais isto me parece, a sensação com que já fiquei depois da história do ”diploma“? É que é tudo muito parecido com o estilo das ”jotas“, uma indiferença face à honestidade e à verdade, uma política feita de trapalhices e trapacices, um vale tudo para manter o poder, ganhar uns pontinhos, esmagar um adversário, um autoritarismo com os fracos e subserviência para com os fortes, um parecer mais que ser. A todo o custo.“

Nem todos querem tirar a Ota da agenda

CDS desafia partidos a aprovarem projecto que pede estudo da hipótese ”Portela + 1“.

Já passaram 48 horas e... nada

Miguel Sousa Tavares, no seu melhor, assinou mais um artigo de opinião sobre a Ota. Claro, frontal e duro. E com a legitimidade de quem não está na lista dos 500 apoiantes de António Costa (ou serão 5000?) ou de qualquer outro candidato, o que lhe permite a liberdade de considerar o novo aeroporto como uma questão fundamental, sobretudo no momento da pré-campanha para as intercalares de Lisboa. Para já, José Sócrates não tugiu, nem mugiu, como diz o povo. Nem uma declaração desastrada de Silva Pereira para amostra. Nem um processo para tentar honrar a ”nova“ liberdade de expressão. Nada de nada.
Assim sendo, aqui fica uma citação do texto:

” Tenho a quase certeza de que, se a solução ”Portela+1“ não foi contemplada no estudo da CIP nem no período de reflexão concedido pelo Governo, tal se ficou a dever a um acordo entre a CIP e José Sócrates. E tenho a certeza de que essa solução, justamente porque sairia infinitamente mais barata, é a que menos interessa ao sector financeiro, às sociedades de advocacia de negócios e de influências e ao sector empresarial que está habituado a só fazer grandes negócios quando eles envolvem grandes obras públicas. Não custa a perceber que o Governo do PS tenha aceite este compromisso com a CIP, desde que de fora ficasse a solução mais simples, e que o PSD não tenha esboçado um protesto por não se falar na hipótese da terceira solução. Estão em jogo os interesses dos grandes financiadores do ”Bloco Central“ – essa eterna tratação entre dinheiros públicos e interesses privados, que traz cativa, de há muito, a capacidade de desenvolvimento do país. Não percam tempo a tentar perceber se há mais ”interesses“ envolvidos na Ota ou em Alcochete: bilião a mais ou a menos, o que os interesses querem é um novo aeroporto, megalómano, de raiz e tão caro quanto possível.“

Breaking news

O rombo nas sondagens deve ser tão grande que o Governo já admitiu que está disponível para aceitar todas as sugestões e estudos sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. É caso para dizer que José Sócrates está cada vez mais preocupado com a sua popularidade e dependente dos efeitos do resultado de António Costa em Lisboa.

Pergunta do dia

A inspecção da IGAT à Câmara da Covilhã foi determinada antes ou depois de ter rebentado a polémica sobre a licenciatura do primeiro-ministro na Universidade Independente? Ou dito de uma outra forma, foi antes ou depois de António Costa ter abandonado o Governo? Ou ainda dito de uma outra forma, foi antes ou depois de Eduardo Cabrita ter passado para a tutela do primeiro-ministro?

Zezinha ao ataque

O namoro político entre Maria José Nogueira Pinto e António Costa é comovente. E ultrapassa o fabuloso negócio do plano de intervenção para a Baixa Chiado. A ex-vereadora do CDS/PP, na entrevista que concedeu ao Rádio Clube Português não poupou elogios ao candidato socialista e farpas ao líder do PSD. Será que a ex-militante do CDS/PP também está a aproveitar a campanha de Lisboa para acertar contas com Paulo Portas e preparar a entrada no PSD?

Isto sim, é obra

As revelações sobre as conversas entre o Governo e a CIP sobre o novo estudo sobre o aeroporto são reveladoras do estilo governamental, que esconde ao país durante meses a elaboração de um documento fundamental para a compreensão de uma das maiores obras públicas de sempre.

domingo, junho 17, 2007

Com surpresa

Estratégias dos blogs de António Costa, Carmona Rodrigues e Helena Roseta cada vez mais parecidas, como refere Carlos Medina Ribeiro.

sábado, junho 16, 2007

2007 US Open

As melhores fotos de Golf no site oficial. Se ainda quer mais, ligue a Sport TV1 a partir das 18h20.

Portucale volta à ribalta

Um milhão de euros ... e de dúvidas sobre o CDS/PP. E sobre os restantes partidos, não há nadinha?

Clearstream

Chegou a hora de Jacques Chirac, Philippe Rondot e serviços secretos franceses.

A sídrome guterrista

No espaço de uma semana, José Sócrates foi novamente vaiado. Agora, foi em Abrantes, por causa da política selvagem de encerramento de unidades de saúde. Os maus tempos começam a cair sobre a cabeça do primeiro-ministro, que parece cada vez mais atordoado e paralisado. A fuga para os areópagos europeus e internacionais, como fez António Guterres, seria o pior que poderia acontecer a Portugal. A Presidência da União Europeia não pode ser o álibi para fugir aos problemas da governação.

Ainda sobre a licenciatura mais polémica do mundo

Pela pena de José Medeiros Ferreira.

sexta-feira, junho 15, 2007

Em actualização

É preciso estar atento ao que se está a passar em relação ao processo do autor do Portugal Profundo, que investigou a licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente. Para já, o link fica do lado direito.

Nos tempos que correm

Uma receitas de pratos de guerra para o fim-de-semana.

9 milhões à venda

Joe Berardo quer comprar o Benfica.

Quanto vale um filho da puta?

A poesia de Alberto Pimenta, recordada na GLQL, a propósito do ” Caso Charrua “, entre outros a conhecer brevemente.

É preciso ter lata

A falta de paternidade do estudo apresentado pela Ota é extraordinária. Aparentemente, há empresários que têm medo de desagradar ao Governo. A explicação é simples. Os negócios decididos nos corredores do poder nem sempre obedecem a critérios de racionalidade, transparência e interesse público, como já aconteceu em diversos casos, que foram ficando nas gavetas do esquecimento do Ministério Público, das Oposições e da Comunicação Social. Não poderia haver prova mais evidente do clima de intimidação, que se vive em Portugal, com uma maioria que se comporta como uma ditadura quando é criticada. O fenómeno é tão evidente que até os criados do poder já sentem necessidade de clamar pela defesa da liberdade de expressão, sempre disponíveis para apanhar a boleia dos ventos que sopram.

Bom sinal

Paes Antunes saiu da Direcção de Marques Mendes.

quarta-feira, junho 13, 2007

terça-feira, junho 12, 2007

Mário Lino arrisca processo


As aves migratórias que passam pela zona oeste e pela margem sul estão a ponderar processar o Estado português, por estarem a ser invocadas abusivamente. Para já, está em estudo o recurso a um dos advogados do regime, especialista em acordos antes dos julgamentos.

Andam a gozar com o dinheiro dos contribuintes

O ex-financeiro do PS, que ocupa a pasta das Obras Públicas, deve andar tão preocupado com o novo estudo da CIP, entre outros que podem surgir, que recebeu os autarcas que defendem a Ota, desinteressadamente, como é óbvio. O mais extraordinário é que os autarcas que defendem a Ota, desinteressadamente, como é óbvio, já vieram a público dizer que o ministro continua a defender a Ota. É preciso desmistificar o estudo que o Governo pediu ao LNEC, que não é uma entidade independente, nem é garante a isenção necessária. Tal como este ministro, que, com mais ou menos deserto, já devia ter sido corrido há muito tempo por indecente e má figura. Tanto mais que, não tendo podido recorrer ao Segredo de Estado para evitar o conhecimento dos estudos feitos sobre a Ota, começa a ser evidente que se está a cobrir de ridículo político quando se começa perceber as fragilidades do ” seu “ aeroporto, que, certamente, não vai conseguir fazer.

A hora de Campos e Cunha

O ex-ministro das Finanças deve estar a rebolar a rir, depois de ter sido corrido do Governo de José Sócrates por não estar disposto a papar as grandes obras de regime, cuja componente de corrupção ainda está por investigar e comprovar. O ex-ministro merece um grande aplauso por continuar a colocar em cima da mesa a possibilidade do aeroporto da Portela mais um, uma hipótese que os grandes salvadores da CIP afastaram liminarmente.

RTP na berlinda

A grande estação pública recebeu uma carta do Presidente da República a pedir explicações, e muito bem, sobre o corte das transmissões no 10 de Junho. O diz que é uma espé cie de ministro ainda não quebrou o silêncio.

O pânico de António Costa

Bem observado, no Mar Salgado . De facto, ainda há quem não conhece este PS. O mais grave são aqueles que não o querem conhecer.

Despautério patronal

O novo estudo da CIP merece aplausos. Mereceria ainda mais aplausos sei tivesse sido o Governo a apresentá-lo, como lhe competia, para esgotar o estudo de todas as soluções possíveis. Mas há algo que ainda falta esclarecer, no mar das dúvidas sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa. Quem pagou o estudo da CIP? Por que razão não é divulgada a(s) entidade(s) que o pagaram? Até agora apenas José Medeiros Ferreira referiu este verdadeiro mistério nacional. E bem!

A tralha do costume

O day after do colóquio no Parlamento sobre a OTA é uma desilusão. A imprensa concentrou-se mais no recúo do Governo do que em explicar o que se disse sobre o projecto da Ota. É pena. Resta a consolação de saber que tudo o que foi dito, - e não foi pouco! -, vai ser transcrito e tornado pú:blico.

segunda-feira, junho 11, 2007

Em estado de choque

Quem se deu ao trabalho de assistir ao debate da Comissão de Obras Públicas da Assembleia da República ficou como uma ideia aproximada da irresponsabilidade política do Governo de José Sócrates, que tentou até ao último momento avançar com a construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa na Ota.
Cavaco Silva, Marques Mendes e a maioria dos portugueses prestaram um bom serviço ao país ao insistir na necesidade de novos estudos. Por sua vez, o primeiro-ministro, o ministro das Obras Públicas e António Costa ( que não queira o debate na campanha de Lisboa), entre outros 'yes men' do PS, têm razões políticas para fazer um mea culpa público.

No bom caminho

Hoje, é o primeiro dia do fim da obsessão da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa na Ota.

domingo, junho 10, 2007

Sócrates vaiado em Setúbal

Vale o que vale, mas começa a ser evidente o desconforto com um Governo que prometeu de mais. E o bom que fez não passa de uma gota de água no mar de expectativas que criou artificialmente.

Olhe que não

A entrevista de Saldanha Sanches ao Rádio Clube Português , conduzida por Luís Claro, não desiludiu. O discurso desassombrado faz bem. A voz desalinhada também, ainda que o opinion maker fosse mais credível. Ainda assim o fiscalista está convencido, e está no seu direito, do mérito da candidatura de António Costa a Lisboa. É uma opinião que, de facto, favorece o candidato socialista. O que não se percebe é a diferença de discurso entre os pequenos interesses dos construtores e das autarquias e os grandes interesses dos grandes grupos económicos e a construção da Ota. Para os primeiros, tolerância zero; para os segundos, parece que temos de nos resignar a aceitar eventuais jogos sujos que ainda estão por apurar e comprovar.

Interesses e apoios

Maria José Nogueira Pinto está de facto ao lado de António Costa na corrida a Lisboa. As alianças mais profundas começam a vir à superfície.

RTP de parabéns

A estação pública vai dar voz a todos os candidatos à Câmara de Lisboa. Não poderia estar mais em desacordo com o Anónimo. Cabe aos candidatos e aos moderadores perceber que esta é uma oportunidade única para fazer vingar um princícipio de equidade que merece continuidade. Aliáas, há sempre uma alternativa para quem não gostar: mudar de canal.

Reflexão sobre G8

” Venha a próxima reunião, com mais arame farpado, mais segurança e num sítio ainda mais recôndito “

Discurso de Cavaco Silva

Os recados para o primeiro-ministro não são suficientes. Mas fica o apelo à crítica e à intransigência, o que é saudável em democracia e apropriado no Dia de Portugal. Por isso é preciso dizer mais, pois ainda há quem não se resigna face a políticos que andam há décadas a afirmar que não se resignam com os níveis de crescimento medíocre de Portugal.

10 de Junho



O discurso de Bénard da Costa foi o ponto alto das comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades em Setúbal. Como é abissal a qualidade deste intelectual quando aceita estar ao lado da actual classe política.

sábado, junho 09, 2007

A pérola do Sol

Um inquérito a empresários sobre a Ota é sempre notícia. Mas quando um desses empresários se chama Armando Vara, então temos, necessariamente, uma autêntica ” cacha “ jornalística. E mundial, seguramente.

Melhor é impossível

” Queridos leitores do Público,
Um bando de facciosos, para não dizer de loucos, resolveu agora convencer o país de que o nosso querido primeiro-ministro se inclina excessivamente para o autoritarismo e já criou por aí um clima pouco democrático “
É o início da coluna de opnião de Vasco Pulido valente, no Público

Crónicas Modernas (VI)

” A questão da Ota está transformada num típico caso de polícia. É preciso saber o que se está a passar, verdadeiramente, por trás das cortinas do poder “.

Daniel Bessa sobre a Ota

” A intervenção do ministro das Obras Públicas foi a primeira a convencer-me de que só pode haver, na localização do aeroporto da Ota, algo de errado. Talvez mesmo algo de muito errado, a julgar pelo conteúdo e pela forma de alguns dos argumentos que apresentou em defesa do projecto “
in Semanário Expresso

Democracia do cheque em branco

O ritmo imposto pelo Governo de José Sócrates para implementar o projecto da Ota é directamente proporcional ao crescimento das dúvidas e das críticas.

sexta-feira, junho 08, 2007

Valeu a pena

A notícia do Rádio Clube Português, em primeira mão. Também valeu a pena a coluna de opinião de Ana Gomes, no Expresso. Hoje, o Governo, e muito bem, pediu explicações aos Estados Unidos da América. Por uma ”questão menor“, como afirmou o (politicamente inefável) número dois do Governo, Luís Amado. Compreende-se!

Gini

É o nome de um índice que vale a pena consultar, pois coloca Portugal como um dos países da Europa em que o fosso entre ricos e pobres é maior, ao nível dos Estados Unidos da América e dos seus 47 milhões de pobres.

Começa ser uma fatalidade política

O anúncio de um estudo da OCDE, que estima uma redução da ordem dos 40% das reformas daqui a vinte anos, é desmentido pelo Governo. O anúncio de eventuais cortes nas isenções de desempregados e crianças na Saúde, com base num estudo solicitado pelo Governo, é desmentido pelo Governo. São apenas dois exemplos, que aconteceram hoje. Muitos mais houve nos últimos dois anos de governação de José Sócrates. Na próxima segunda-feira (11), vai ruir um dos maiores embustes políticos, porventura involuntário, da actual maioria: 16 professores universitários vão entregar a Cavaco Silva, em Belém, um novo estudo com uma localização alternativa para o futuro aeroporto internacional de Lisboa. Não se admirem se um punhado de ministros vier a terreiro negar a sua existência e/ou a sua credibilidade. Há dias especiais, mas esclarecedores da situação que se vive actualmente.

Concordo

Com os pequenos sinais, na Minha Rica casinha.

Para saber mais sobre a Bragaparques

No site da CDU . Uma novidade que está a fazer o seu caminho na campanha das intercalares de Lisboa.

Se o rídiculo ...

Isaltino Morais quer levar o IPO para Oeiras. Até já tem terreno (grátis) para o instalar. António Costa (o da bicicleta!) não está de acordo. E quer que a instituição fique em Lisboa. É o ridículo a ganhar terreno nas intercalares de Lisboa. Só falta Anónio Capucho entrar na corrida para tentar levar o IPO para cascais.

Pergunta pertinente

Sobre o G8, A vida internacional conhece várias reuniões cujos resultados nos levam a perguntar porque é que chegaram mesmo a ter lugar de António Vitorino.

Quiz

A resposta à Pergunta do dia de ontem é
E) Autor não identificado

Quiz

A resposta à Pergunta do dia de ontem é
e) Autor não identificado

quinta-feira, junho 07, 2007

Mais um caso à espera de explicação governamental

” Professora com leucemia morre à espera da reforma“

Enquanto muitos calam

O ” Caso Charrua “ tem revelado o estado a que chegou o PS. Mas nem todos alinham pela mesma cobardia política. O partido não está reduzido aos medrosos, cujo silêncio cúmplice é uma vergonha. Ainda há quem não queira estar colado a estes métodos que cheiram a passado cada vez mais presente. António Vitorino já o disse, na RTP, demarcando-se deste clima de intimidação. E Ana Gomes colocou a questão no sítio certo: Drenagens urgentes.

O espírito da Blogosfera

” (...) Ficar fora desse mesmo sistema implica ter menos amigos, consequentemente, menos referências e menos audiência. Porém, é um preço a pagar pelo prazer de escrever um texto com qualidade e honestidade intelectual“.

Rostock

Depois de todas as manifestações de protesto, umas mais legítimas do que outras, o mundo está à espera das respostas dos líderes do G8.

A quem pertence?

” Não há consenso técnico possível sobre a melhor localização para o novo aeroporto. A afirmação, feita ontem por Mário Lino no Parlamento, resume o problema. A Ota é uma questão e uma opção política. E para acabar de vez com a discussão só há uma forma: tomar a decisão e assumi-la. Politicamente. Com os custos e benefícios inerentes.
A discussão alargada pedida por Cavaco Silva está condenada. Já se percebeu que há prós e contras sobre a localização na Ota, argumentos a favor e contra a Margem Sul. Os estudos e relatórios técnicos feitos nos últimos 20 anos são mais que suficientes e dispensam que se empenhem mais verbas e mais especialistas, com a consequente demora em elaborar novas listas de acordo com a opinião da entidade que os solicitou. A única coisa que faz sentido é compilar toda a informação existente e apresentá-la: não só ao Presidente, mas ao País. De forma clara, resumida e perceptível. E não, como está a acontecer, usar parte dos dados, a gosto, como arma de arremesso entre o partido do Governo e os da oposição.
O que interessa é esclarecer os portugueses de forma a que se a questão da localização do aeroporto fosse a referendo eles não tivessem qualquer dúvida ao votar. Se o caso se colocasse agora, a Ota seria, seguramente, chumbada. E não por tecnicamente ser a pior opção. Apenas porque só foi discutida no plano político. Algo por que os portugueses não se interessam. “


O artigo foi escrito por:
A) José Sócrates
B) Pedro Silva Pereira
C) Renato Sampaio
D) Anónimo
E) Autor não identificado

(Resposta dentro de momentos)

quarta-feira, junho 06, 2007

Curiosidades

A Quadratura do Círculo deu um contributo para a clarificação da legislação que o Governo quer para os autarcas arguidos. Parece que é comparável ao estipulado no artigo 196 da Constituição. Uma novidade, seguramente, por força de boa informação. Esperemos pelo texto final.

Quem criou as empresas muncipais?

A resposta à PERGUNTA DO DIA:
XIII Governo Constitucional, liderado por António Guterres
Comunicado do Conselho de Ministros de 10 de Abril de 1997

Saldanha Sanches no seu melhor

” Ministério Público: não são as onze mil virgens “
SIC Notícias, Jornal das 19
P.S. Concordo. E estou à disposição para ser testemunha em qualquer processo passado, actual e futuro, como, aliás, já fui noutras circunstâncias.

Tiro no pé

O Conselho Superior do Ministério Público quer que Saldenha Sanches concretize as suas declarações. É uma boa notícia. Mas melhor seria que o próprio Conselho não tivesse que ser alertado por outros para iniciar um trabalho que lhe compete. Ou será que também entende, seguindo a lógica governamental, que o fiscalista tem de mostrar documentos, escutas, fotografias e filmes para demonstrar o óbvio: o necessário controlo dos magistrados e a imperiosa reforma da cultura do Ministério Público. A Lei da Rolha continua o seu caminho.

Pergunta do dia

Qual foi o Governo que emitiu o seguinte Comunicado do Conselho de Ministros

Criação de empresas municipais

Abre-se a possibilidade de os municípios constituírem empresas em alguns sectores, dentro de rigorosas disposições de boa gestão, de forma a poderem gerir os recursos públicos locais dos modos mais convenientes.

O Conselho de Ministros aprovou uma Proposta de Lei, a apresentar à Assembleia da República, contendo o regime jurídico da criação de empresas municipais, cujo objecto seja o interesse público local e esteja contido dentro das atribuições municipais de desenvolvimento, abastecimento público, salubridade pública, saneamento básico e cultura.

Estas empresas, a criar por deliberação das Assembleias Municipais, são dotadas de autonomia económica e financeira, mas é-lhes imposto um apertado sistema de controlo financeiro, para evitar a ocorrência de alguns riscos existentes.

A criação das empresas municipais depende da elaboração de um estudo que justifique a sua viabilidade económica e financeira e são-lhes impostas algumas regras rigorosas:

- o cumprimento dos limites de endividamento, englobando empréstimos a médio e longo prazo;

- o cumprimento de limites à remuneração dos gestores;

- o impedimento de contrair empréstimos a favor do município, ou de intervir como garante das dívidas do município;

- o impedimento de receber subsídios municipais, salvo como contrapartida de encargos especiais que lhe sejam impostos pelos municípios e sempre enquadrados em contratos-programa, sujeitas a regras legais em matéria de auxílios públicos.

São estabelecidos apertados mecanismos de controlo financeiro, quer através da intervenção do fiscal único, que deve ser revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas, quer através da intervenção das Inspecções Gerais de Finanças e da Administração do Território, em termos idênticos aos previstos para o município, quer ainda através da intervenção do Tribunal de Contas.

Esta iniciativa legislativa colmata uma lacuna existente no pleno exercício das competências dos municípios, em virtude de as sucessivas leis das autarquias locais (Lei nº 79/77, de 25 de Outubro, e Lei nº 100/84, de 29 de Março) preverem a possibilidade de criação das empresas municipais, mas o seu regime jurídico nunca ter sido estabelecido.

Esta Proposta de Lei reforça a capacidade de intervenção dos municípios no desenvolvimento local e na satisfação das necessidades das populações.

(Resposta dentro de momentos)

Arrogância socialista

Antologia do anedotário político , de Vital Moreira.

Novas dúvidas

A identidade dos terrenos circundantes do futuro, eventual, hipotético aeroporto da OTA continuam no segredo dos Deuses. Mas não só. Agora surgiu uma nova questão, depois do anúncio (o que é diferente de uma promessa) de um novo jardim frondoso para Lisboa. A quem pertencem os terrenos da Portela? Eis uma questão para António Costa (o da bicicleta!) esclarecer. Querendo!

Tempos negros

José Sócrates e a ministra da Educação reconduziram Margarida Moreira, responsável pela DREN. Está passada a mensagem: Quem disser uma piada ou criticar o PM arrica o seu posto de trabalho.

A evidência

O debate sobre a OTA, que decorre no Parlamento, já tem um mérito: revelar ao país a falta de qualificação dos deputados portugueses

Este homem não pára

De correr para Portugal. Para promover a flexisegurança. Chama-se Poul Rasmusen e é dinamarquês

E a Madeira tão longe

José Sócrates lá esteve. Com uma parte do Governo a reboque. Foi a primeira vez que o candidato António Costa (o da bicicleta!) contou com tão caloroso apoio do Primeiro-Ministro, perdão, Secretário-Geral do PS numa acção de campanha. Vamos ver se lhe vai acontecer o mesmo que a Mário Soares no último comício antes das eleições presidenciais, na FIL, em que José Sócrates, discretamente, se afastou no momento final da fotografia.

terça-feira, junho 05, 2007

Aproveitamentos e investigações

Fernando Pinto Monteiro falou de aproveitamentos políticos a propósito de declarações de Saldenha Sanches. Enquanto uns e outros falam, ainda há magistrados que trabalham: DIAP quer apurar responsabilidades de João Soares na Bragaparques. O Procurador-Geral da República deveria estar satisfeito.

É a vergonha

Para árabes e judeus. Quarenta anos depois da Guerra dos Seis dias.

A direita espanhola...e não só

Devem estar satisfeitos com a decisão da ETA voltar à luta armada. De facto, é uma má notícia e a primeira grande derrota de Zapatero, que não teve coragem suficiente para levar o diálogo até à paz.

Só visto, ANA

Cavaco Silva a chumbar uma privatização

É uma revelação


As declarações de Fernando Pinto Monteiro sobre o estatuto dos arguidos deviam fazer reflectir os magistrados do Ministério Público e os próprios Jornalistas. O Procurador-Geral da República está a deixar marca e a criar uma revolução de mentalidades. Certamente, ainda falta fazer muito mais, dar sequência às investigações que estão em curso - e que investigações -, mas o balanço incial do seu mandato começa a ser muito positivo.

Pergunta do dia

O conceito de captura dos magistrados do Ministério Público da província, denunciado por Saldenha Sanches, e que tanto irritou o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, também alcança os Procuradores dos Açores, nomeadamente os da Ilha Terceira, onde está instalada a Base das Lajes?

segunda-feira, junho 04, 2007

Sinais preocupantes

A agenda das eleições para a Câmara de Lisboa voltou a ser agitada pelo Governo de José Sócrates. Depois de António Costa (o da bicicleta!) esgrimir como um trunfo eleitoral um acordo de saneamento financeiro com o Executivo a que pertenceu, como se tal medida não estivesse ao alcance dos outros candidatos, chegou a vez da nova legislação sobre a suspensão dos autarcas arguidos depois de deduzida a acusação. Mais uma vez, o Governo interfere nesta eleição com uma agenda que parece feita à medida de um dos candidatos, o que só revela algum nervosismo para as bandas socialistas. E já agora, possíveis inconstitucionalidades à parte, por que razão a medida só atinge os autarcas? Há alguma razão para excluir um membro do Governo ou até o Primeiro-Ministro? Há limites para a prepotência da maioria.

Pergunta do dia

O que mudou na China dezoito anos depois do massacre de Tianamen?

Sem abafamento expresso

Na base das Lajes há trabalhadores e trabalhadores, como revelou o Rádio Clube Português. Há os norte-americanos, os outros e os portugueses, sendo que os últimos estão impedidos de concorrer no seu próprio país aos 40 postos de trabalho que estão por ocupar. Com tanta subserviência, a resposta dos EUA não poderia ser muito diferente. Com Carlos César nos Açores não se poderia esperar muito mais. Resta saber o que o Governo e o Presidente da República vão dizer sobre o assunto. Será que o silêncio vai falar mais alto, como é hàbito?

domingo, junho 03, 2007

De regresso à guerra

No Líbano. Nem os campos de refugiados são poupados

O significado de Rostock

As manifestações que antecedem as reuniões do G8 são uma constante. Os líderes mundiais estão cada vez mais distantes dos seus povos.

sábado, junho 02, 2007

Pergunta do dia

A pergunta que coloco para que me respondam na caixa de comentários é a seguinte: até onde pode um candidato a primeiro-ministro mentir aos eleitores?

RCTV

Continua a dar. Aqui.

Comovente

A última sondagem sobre a popularidade de Cavaco Silva aponta para para uma descida de 1,7%. É caso para dizer: aqui há Ota!

Dito & Feito

José António Lima, ainda que sem o poder e a influência das últimas de outros tempos, faz a pergunta certa: ” Por que não se demarcou ainda do intolerável processo de perseguição política e incentivo à delação protagonizado pela militante socialista que dirige a DREN?“ Afinal, não basta que José Sócrates lamente o incidente. Ainda bem que há quem o diga, expressamente!

Os negócios em marcha

Ao fim de tantos anos, um Governo conseguiu fazer passar o impensável para muitos: a legislação que simplifica o processo de aquisição de bens e serviços e as novas regras para as vendas de imóveis pela Administração Pública.

Carmona contra ... PS

A entrevista do candidato Carmona Rodrigues ao Expresso deve ter deixado António Costa à beira de um ataque de nervos. O passeio pelo campo é só nas sondagens. A arrogância do ex-ministro (o que por si só não é necessariamente mau), que já pede dois mandatos, depois de pedir a maioria absoluta (havia de ser lindo!), vai diluir-se ao longo da camapanha. Ainda vamos ver António Costa, com humildade, a afirmar que se candidatou a Lisboa por espírito de missão, tipo ”unidade alfacinha“, capice?

sexta-feira, junho 01, 2007

Quiz Política

Quem disse: ”Este governo tanto pode ficar na história como o governo das reformas necessárias como o governo da crispação múltipla“
José Medeiros Ferreira, Diário de Notícias, 06 de Novembro 2006

Incompreensível numa Democracia

As declarações de Fernando Teixeira dos Santos revelam uma obsessão em criticar o Tribunal de Contas. E colocam em causa a credibilidade que tem vindo a acumular no seio do Governo.

Governação de plástico

Mais uma vez, o Parlamento serviu de antecâmara para a distribuição aos infoexcluídos (os pobres do século XXI), qual porta de igreja onde os pedintes se acumulam à saída da Missa para pedir uma esmolinha. José Sócrates já habituou o país a estes momentos de exibicionismo político. Desta vez, o que 'deu' Sócrates? Computadores para estudantes, professores e formandos. Ninguém de boa-fé pode criticar a medida, apesar de não se saber quanto vai custar, quem vai ganhar com o negócio e quanto vão meter ao bolso os bancos. Infelizmente, é criticável a mensagem adjacente ao novo anúncio. Como se o conhecimento dependesse de uma máquina, como se uma ligação à banda larga fosse a solução para todos os males da sociedade. A redução do Plano Tecnológico, - uma das medidas que mais expectativas gerou -, à distribuição de computadores é uma ilusão que desilude. É a súmula de uma governação de plástico, que já percebeu que não tem tempo para medidas estruturais.

Vai uma máquina de calcular?

O Tribunal de Contas detectou 700 milhões de euros de despesas irregulares na Administração Central e Local. Correspondem a 20 por cento de despesas realizadas em 2006. Guilherme de Oliveira Martins está de parabéns. Só foi pena que a divulgação não tenha sido anterior ao último debate mensal. Se já se soubesse podia ser que José Sócrates também tivesse anunciado, além de computadores, a distribuição de máquinas de calcular por todo o governo e administração.

Os amigos do PM

Há momentos em que basta deixar uma citação. Não vale a pena dizer mais nada. Basta ler ” Um político bem informado“

A procissão ainda vai no adro

Como refere Constança Cunha e Sá, no Público. ”Vale a pena ler um ”livrinho“, publicado pela candidatura do dr. António Costa, que revela a lista dos nomes que integram a sua comissão de honra. Não deixa de ser um &#rdquo; livrinho&#ldquo; elucidativo sobre a decadência do regime e a fragilidade dessa mítica &#rdquo sociedade civil&#ldquo que alguns liberais querem à força libertar do Estado que hipoteticamente a asfixia. O Estado, no entanto, é o seguro de vida desses hipotéticos asfixiados: garante-lhe os negócios, fornece-lhe os subsídios, oferece-lhes cargos e assegura-lhes a sobrevivência. Sem o acesso ao poder, essa &#rdquo; sociedade civil&#ldquo;, que enfeita sempre as listas de qualquer candidato vitorioso, esfumar-se-ia na sua própria insignificância. Não por acaso, nestas eleições intercalares para Lisboa, encontra-se toda, arrumada por ordem alfabética, na comissão de honra do dr. António Costa. Uma pessoa começa a ler o tal ” livrinho“ e lá estão os mesmos nomes de sempre, os escritores consagrados, os jornalistas do costume, os empresários de sucesso, os advogados do poder, os artistas mais variados, o grão-mestre da Maçonaria, alguns políticos necessitados e o mais que vier à rede, numa lista que está, ao que parece, em actualização permanente. Se o resultado das sondagens se mantiver, é natural que, em Julho, o dr. António Costa possa publicar a sua comissão de honra, em fascículos, depois de ter reunido à sua volta todo o jet set do regime.“ (via Jumento)

quinta-feira, maio 31, 2007

Serviços (pouco) secretos

A morte de Alexander Litvinenko (e a implicação de Andrei Lugovoy) constitui uma amostra de como é gasto o dinheiro dos contribuintes por esse mundo fora em façanhas de serviços que deveriam proteger os cidadãos.