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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, abril 24, 2006

Tanto barulho para mais um arquivamento

A notícia da Lusa não deixa dúvidas. A justiça funcionou. Mesmo no fim da Liga. O processo relativo a Pinto da Costa e Jacinto Paixão, entre outros, que decorreu do célebre jogo Estrela da Amadora-Porto, não deu origem a acusação do Ministério Público, que ainda é uma coisa muito séria. Mas será que alguém estava à espera do contrário?

Já não se aguenta

A polémica sobre se Cavaco Silva vai usar um cravo na lapela.

Um exemplo

El Pais.

Alto risco

Há sinais muito preocupantes que não são devidamente avaliados. Um miúdo aos tiros no meio da rua, um crime por causa de uma discussão de trânsito e a morte de um homem na sequência de uma queda do sétimo piso de um prédio de um dos bairros mais problemáticos de Vila Nova de Gaia constituem alertas mais do que evidentes de algo vai mal na sociedade portuguesa. Até podem ser actos isolados, mas em tempo de crise económica e social não se podem ignorar tantas coincidências.

domingo, abril 23, 2006

E não se pode censurá-lo?


Bin Laden voltou a atacar no palco dos media. O que seria se a AL-Jazira não existisse? Se ainda fosse em Portugal...

Sete milhões de famílias na miséria

O balanço de Lula da Silva, a esperança perdida da Esquerda.

A alavanca

A cena do countdown da abertura do casino de Lisboa foi hilariante. Este ministro da Economia não existe. Não há assessor que lhe explique que há fotos que não ficam bem na secretária do gabinete?

O disparate com tempo de antena

Daniel Oliveira, no Eixo do Mal, na SIC Notícias, consegue oscilar entre o disparate e o melhor. Este deve ser o objectivo de qualquer membro do programa, mas há afirmações que são demais. O representante do Bloco de Esquerda está indignado pelos jornalistas não estarem presentes no Parlamento durante as sessões de sexta-feira de manhã. Obviamente, Daniel Oliveira não referiu quantos deputados estão presentes naquelas sessões, nomeadamente os do Bloco. Era uma informação que podia fazer toda a diferença. Felizmente, Luís Pedro Nunes, jornalista do Público, na versão do Inimigo, esteve à altura da provocação. Então para que serve o canal Parlamento?

PS. Um tal Júdice (não sei o nome completo) está indignado com a comunicação social porque não conseguiu compreender, durante 24 horas, qual o tipo de arma que esteve envolvida no ataque ao presidente da junta de freguesia da Pena. Palavras para quê?

PPS. Clara Ferreira Alves é um desperdício. Não se pode ficar pelas suas excelentes colunas na Única?

Mudança


Vinte anos após o acidente de Tchernobyl, José Sócrates quer um debate sobre energia nuclear, em Portugal. Para trás fica a declaração do primeiro-ministro, em Fevereiro, em como o nuclear não fazia parte da agenda do governo.
Na verdade, o compromisso solene de José Sócrates, na Assembleia da República, é anterior à vertiginosa subida do preço do crude. Mas no momento em que o fez era mais fácil ocorrer uma escalada dos preços do que a descida das cotações do ouro negro, pelo que não é argumento suficiente para mudar de opinião o facto do barril de petróleo ter ultrapassado os 70 dólares. Aliás, ainda que erradas, as previsões orçamentais são a melhor demonstração de que o governo sempre esperou por uma subida do preço do petróleo nos mercados internacionais.
José Sócrates poderia ter reforçado o seu empenhamento nas energias alternativas e limpas, anunciando mais incentivos fiscais, entre outras medidas, de forma a diminuir a dependência do petróleo.
Face a um poderoso lobbie a favor do nuclear, formado em torno de Patrick Monteiro de Barros, porventura o mais patriota dos empresários portugueses, sempre disponível para fazer investimentos que mais parecem obras de caridade, José Sócrates ainda não deitou a toalha ao chão, mas abriu o caminho para uma discussão que vai ocorrer num momento particularmente sensível e emocional. Afinal, é agora ou nunca. Há oportunidades que podem não se repetir. Sobretudo para fazer o contrário do que se prometeu aos portugueses. Obviamente, fitas à parte.

sábado, abril 22, 2006

Ao nível do absurdo

O FCP é campeão. Está de parabéns. Mas é triste ver os atletas a celebrar o título sob a proibição de falarem à comunicação social. Enquanto o futebol português não se livrar desta gente, o pântano vai continuar a substituir o espírito do desporto-rei.

Uma declaração histórica


Carlo Maria Martini considerou que o uso do preservativo pode constituir nalgumas situações um mal menor. Ao abordar o flagelo da Sida, o arcebispo emérito de Milão afirmou que há que fazer tudo para combater a doença.
A declaração proferida ao semanário italiano L’Espresso, já correu o mundo. Mas não foi a única.
As posições do em relação ao aborto, às células estaminais, à fecundação assistida e as adopções são tão diferentes das ideias de Bento XVI que, agora, se pode ter uma ideia mais precisa de como seria diferente o discurso da Igreja se este cardeal tivesse sucedido a João Paulo II.

sexta-feira, abril 21, 2006

Da inabilidade ao choradinho

Cavaco Silva, na qualidade de Presidente da República e de Comandante Supremo das Forças Armadas, escolheu a Bósnia-Herzegovina como destino da sua primeira visita oficial ao continente europeu.


As considerações de apoio às missões internacionais das Forças Armadas portuguesas, num tempo de grande crise e aperto nas contas públicas, não podiam ser mais contraproducentes. O Chefe de Estado subestima a crise sentida no dia-a-dia dos portugueses. Quem está no desemprego, não tem dinheiro para pagar uma operação a um familiar ou sobrevive no limiar da pobreza não compreende de todo o discurso presidencial.
Vinte e quatro horas depois destas afirmações, Cavaco Silva lembrou-se que ainda existe outra questão que não considerou devidamente no momento das primeiras declarações: a crise nas Forças Armadas, que já deu origem a manifestações inéditas.
Cavaco Silva teve de recuar um pouco para afirmar que a resolução dos problemas financeiros de Portugal tem de envolver todos os sectores, mas acabou por salientar que existe compreensão das chefias militares para colaborar nessa tarefa. Ora, mais uma vez, Cavaco Silva revelou uma total inabilidade política, pois os movimentos de contestação têm sido levados a cabo pelas patentes mais baixas e intermédias. E para estes, nem uma palavra.
A desorientação do Presidente foi evidente. Talvez seja falta de traquejo. O que não foi lapso, certamente, é o aproveitamento da viagem para fazer demagogia e populismo. Ao confesasar ter sentido emoção por ter ouvido elogios aos militares portugueses, o Presidente não se equivocou. É o Cavaco Silva de sempre. Não mudou um milímetro. Infelizmente.

Assim (não) vai o caso

Maria Margarida Bacelar (relatora), Agostinho Soares Torres e José do Nascimento Adriano são os juízes desembargadores da 5ª secção do Tribunal da Relação de Lisboa que decidiram não tomar conhecimento do incidente suscitado pelos jornalistas do 24 Horas destinado a impedir a abertura dos computadores apreendidos no caso Envelope 9. Os jornalistas vão recorrer desta (não) decisão para o Supremo Tribunal de Justiça.

World Press Cartoon

464 trabalhos de 213 cartoonistas de 48 países, sob a batuta de António, no Centro Olga Cadaval, em Sintra, até 20 de Maio. Um cheirinho dado pelo Blog da Sabedoria.

Sem comentários

Alberto Costa não comenta chumbo da audição de Santos Cabral.

Voilà

Uma boa síntese

Até tu, Vital?

A criticar o PS por ter impedido a audição de Santos Cabral

A não perder

Democracia à Parque Mayer

Elibateth II

Oitenta anos de história do Reino Unido.

A notícia do dia

Lá estamos outra vez na questão dos métodos.

O despertar do sonho rosa

Acabou o estado de graça de José Sócrates. É uma espécie de clique. E já está! De um momento para o outro, começa tudo a correr mal. A falta de quórum no parlamento, a crise internacional do Irão, o aumento do preço do petróleo, o devastador comunicado do Banco de Portugal, os relatórios do FMI e da OCDE, os números do desemprego em já que ninguém acredita e a balbúrdia da aprovação parlamentar da lei da paridade são alguns dos exemplos de como tudo pode começar a ruir num ápice. E o que ainda está para vir...
A partir de agora, acabou a eficácia do período de propaganda. E de encantamento, por exclusão de partes, de que o líder do governo tem usado e abusado.
Os portugueses têm de entrar na real quanto mais cedo melhor. E não vai ser fácil, pois não?

quinta-feira, abril 20, 2006

01:02:03 04-05-06

Uma atenção demais.

Assim vai o estado das democracias

É a mais surrealista polémica na Europa.
Uma coisa à africana, comentou um amigo meu.
À americana, queres tu dizer, retorquiu uma amiga comum.
Uma coisa à alfacinha, digo eu.

Pragmatismo

Serguei Kisliak, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, afirmou que a posição da Rússia sobre o programa nuclear iraniano depende do conteúdo do relatório que será apresentado pelo director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed El Baradei, de acordo com uma notícia da Agência Lusa. Tal como aconteceu no Iraque, depois de muita retórica, os russos vão afinar pelo tom do clube dos países nucleares.


Uma coisa é assumir um papel de charneira na actual crise internacional, outra é permitir a existência de vizinho a sul com capacidade para enfraquecer a sua posição estratégica numa das zonas mais sensíveis do planeta. Ainda que o Irão possa ser, agora, o principal inimigo dos Estados Unidos da América.

Exemplar



A imagem de alguns jovens a serem agredidos por um agente da PSP é chocante. Até pode não ser novidade, em Portugal. Mas uma declaração, para a SIC Notícias, de um oficial da corporação a admitir o erro e a prometer um inquérito exemplar revela que alguma coisa está a mudar sob a liderança de Orlando Romano.

última hora

O presidente Bush mandou publicar a lista dos presos em Guantánamo, como refere o Público.

Civilização

No século XXI, há 20 mil presos condenados à pena de morte.

Passar ao lado

A bronca parlamentar não está resultar em nada de verdadeiramente importante e substantivo. Discute-se tudo o que não tem grande interesse, chegando ao cúmulo de se tentar exigir que os deputados passem a ser o que não podem ser e omitindo o que está no cerne da questão: a férrea disciplina partidária.
Na política, como noutros sectores, em que a liberdade e a criatividade são o maior estímulo à produtividade, o que acontece, diariamente, no Parlamento é o inverso. É o desinvestimento total, para não dizer mais, na aposta em novas ideias e em novos rostos, num exercício que por vezes roç a a esquizofrenia polí tica.
Apenas alguns deputados têm a possibilidade de se exprimir e de contribuir para o debate, de acordo com as orientações e determinações das lideranças partidárias. Os restantes representantes da República estão ali para fazer número. O tal número necessário para fazer quórum. Não é de estranhar que a sua motivação seja tão baixa. E que a tentação de um FdS prolongado fale mais alto.


O debate sobre a situação, que é do conhecimento público, mas que se evita abordar e discutir, seria bem mais interessante do que alimentar primarismos inúteis. Todavia seria bem mais perigosa. A liberdade é sempre um risco para os medíocres, mas continua a ser a melhor opção. Não é por acaso que nenhum líder parlamentar se revelou interessado em discuti-la e em arranjar um método que permita dar mais liberdade e espaço de intervenção a cada um dos deputados da Nação. É pena! Daqui a algum tempo, o país voltará a constatar a evidência e os profissionais da política lá arranjaram tempo para derramar mais algumas lágrimas de crocodilo.

Choque

Sem palavras. Aqui

A onda da roleta

Só pode dar um mau resultado, como é muito bem recordado e assinalado na Planície Heróica. O mais extraordinário é que as lantejoulas e os focos de luz continuam a cegar os que mais perdem com este tipo de opções.

Isto é serviço público

A notícia e o comentário no Vexata Quaestio.

Grande Sonex

Pela memória do Corta-Fitas.

quarta-feira, abril 19, 2006

Há limites?

Santos Cabral foi impedido pelo PS de ir ao Parlamento explicar a demissão da direcção nacional da PJ, como antecipou o DN. Era uma possibilidade que já tinha sido aventada Aqui, quando escrevi:
Santos Cabral e Mouraz Lopes já manifestaram disponibilidade para dar esclarecimentos na Assembleia da República. Como é sabido, a deslocação de ambos ao Parlamento depende de uma votação em sede de primeira comissão.
Só faltava que o PS, como noutras circunstâncias, tenha o descaramento político de impedir o necessário e cabal esclarecimento de toda a situação.

Memória dos factos


Cinco anos depois, seis arguidos vão estar sentados no banco dos réus por causa da queda da Ponte Hintze Ribeiro. Em 2001, o ministro das Obras Públicas, Jorge Coelho, demitiu-se. Por sua vez, o ministro do Ambiente do mesmo governo, José Sócrates, manteve-se no Executivo, apesar de um relatório ter considerado que a extracção de areias tinha provocado a queda da ponte de Entre-Os-Rios.

A lista da sessão parlamentar de 12.04.06

PARTIDO SOCIALISTA

Deputados que faltaram á reunião plenária

António Galamba
Ceia da Silva
José Junqueiro
José Lello
Maria Carrilho
Matilde Sousa Franco
Ricardo Freitas

Deputados que faltaram á votação

Afonso Candal
Alberto Antunes
Alcídia Lopes
António Gameiro
António Vitorino
Armando França
Celeste Correia
Costa Amorim
Fernando Cabral
Fátima Pimenta
Hugo Nunes
Irene Veloso
Joana Lima
Joaquim Couto
Joaquim Pina Moura
Jorge Coelho
Jorge Fão
José Lamego
João Bernardo
João Soares
Luís Pita Ameixa
Lúcio Ferreira
Manuel Alegre*
Manuel Maria Carrilho
Manuel Pizarro
Marcos Perestrello
Maria Cidália Faustino
Miguel Ginestal
Miguel Laranjeiro
Mota Andrade
Paula Cristina Duarte
Ramos Preto
Renato Leal
Ricardo Gonçalves
Rosalina Martins
Rui Vieira
Sónia Fertuzinhos
Telma Madaleno
Teresa Diniz
Teresa Portugal
Umberto Pacheco
Vítor Ramalho





PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA

Deputados que faltaram á reunião plenária

Adão Silva
Ana Manso
António Almeida Henriques
Carlos Andrade Miranda
Duarte Lima
Feliciano Barreiras Duarte
Fernando Negrão
Jorge Neto
Jorge Tadeu Morgado
José Cesário
José Eduardo Martins
José Raul dos Santos
Luís Marques Mendes
Miguel Relvas
Paulo Castro Rangel
Paulo Pereira Coelho
Rosário águas
Virgílio Almeida Costa

Deputados que faltaram á votação

Agostinho Branquinho
António Silva Preto
Arménio Santos
Carlos Alberto Gonçalves
Carlos Poço
Correia de Jesus
Duarte Pacheco
Emú;dio Guerreiro
Guilherme Silva
Helena Lopes da Costa
Henrique Rocha de Freitas
Joaquim Ponte
Jorge Costa
Jorge Pereira
Jorge Varanda
José Matos Correia
José Matos Rosa
José Pedro Aguiar Branco
José Pereira da Costa
Luís Campo Ferreira
Luís Pais Antunes
Luís Rodrigues
Melchior Moreira
Miguel Almeida
Miguel Macedo
Mário Albuquerque
Nuno da Câmara Pereira
Paulo da Silva Santos
Pedro Duarte
Pedro Pinto
Ricardo Martins
Zita Seabra






CENTRO DEMOCRáTICO SOCIAL
Deputados que faltaram á reunião plenária

António Pires de Lima
Pedro Mota Soares

Deputados que faltaram á votação

Abel Baptista
João Rebelo
Paulo Portas

*Conselheiro de Estado


Um apelo

Coincidências extraordinárias

No mesmo dia que Portugal é notícia pela a apreensão de passaportes falsos, na Tailândia, António Costa, ministro da Administração Interna, avança com o anúncio do PEP (Passaporte Electrónico Português) antes do parecer da CADA e da autorização da Assembleia da República. É um estilo que começa a fazer escola, ou melhor, que é intolerável. Sete partidas à parte.

terça-feira, abril 18, 2006

Um desenho infernal

E uma pergunta cada vez mais actual

É mau demais



No Boletim da Primavera, o Banco de Portugal analisa a evolução da economia nacional, em 2005, traçou o seguinte retrato: reduzido crescimento da economia, estagnação do emprego, aumento da taxa de desemprego, crescimento do défice das contas públicas e aumento da divergência face aos outros países da Zona Euro.

Arbítrio qualificado

Jaima Gama desafiou os líderes parlamentares a aproveitarem o colóquio sobre ética e política para apresentarem propostas de reforma do regime estatutário dos deputados. Resta saber se o presidente da Assembleia da República vai ameaçar publicitar uma nova lista dos deputados faltosos daqui a três ou seis meses no caso dos parlamentares não chegarem a acordo. As faltas dos deputados deviam ser tornadas públicas e não esgrimidas ao sabor das conjunturas (ainda que no caso concreto ninguém duvide da justiça e oportunidade da sua publicitação selectiva.
Manuel Monteiro não perdeu tempo. E já escreveu a Jaime Gama. O líder do PND está cada vez mais atento.

No limite

A cobertura mediática da morte de um actor de telenovelas revela o paradigma a que chegou a comunicação social: a atenção exigível a um fenómeno mediático misturada com a canibalização despudorada de um sentimento de perda.
O limite entre a dignidade e a mais abjecta medíocridade deve ser definido pelo mercado? Continuo a pensar que sim, desde que o mercado funcione livremente. Só assim será possível continuar a manter uma imprensa livre, competente e limpa.

Para compreender melhor

O Bem Amado, sempre atento, dá conta dos resultados do foro privilegiado no Brasil, a partir do caso do mensalão. Vale a pena ler o artigo da revista Veja para perceber a razão e a importância deste tipo de mecanismo judicial.

3,5 + 5,5 = 9

É um número mágico. Até para o Instituto Português do Património Arquitectónico. Numa excelente entrevista ao DN (sem link disponível), Elísio Summavielle, presidente do IPPAR, revela que encontrou 3,5 milhões de euros de dívidas a fornecedores e 5,5 milhões de euros em facturas inelegíveis.

Promete

José Matos Correia, presidente da Comissão de Ética, deputado do PSD, o partido campeão da bronca no Parlamento, quarta-feira, 14, em que não se registou o quórum suficiente para proceder às votações, promove uma debate hoje e amanhã na Assembleia da República sobre a ética na política.
Independentemente de tambÉm ter que justificar a sua falta, Matos Correia vai liderar os trabalhos da reunião que tem uma agenda ambiciosa: incompatibilidades, imunidades e assiduidade.

P.S. A marcação desta reuniéo É anterior à bronca. A iniciativa assinala os dez anos de existência da Comissão de Ética da Assembleia da República.

Boas notícias

Cessar-fogo da ETA é real, diz Zapatero

Fatal



O preço do crude continua a subir ao ritmo da crise do Irão e do aumento da tensão no Médio Oriente.

segunda-feira, abril 17, 2006

Risco

A subida do preço do crude, nos mercados internacionais, é uma má notícia para os portugueses. E para o governo de José Sócrates. Com a crise internacional do Irão e do Médio Oriente, os preços tendem a disparar para níveis difíceis de prever, o que origina consequências negativas para países como Portugal, extremamente dependentes enrgeticamente. A evolução da cotação do petróleo não deve servir como alibi para eventuais maus resultados das contas do Estado. Cabe ao governo antecipar e acautelar uma situação desfavorável deste tipo, de forma a minorar o impacte na economia e nas finanças públicas.

O outro lado dos palestinianos

O célebre estudo das férias judiciais

Pode ser consultado Aqui.

domingo, abril 16, 2006

A crise continua

A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal mantém a greve que tem agendada para segunda-feira, 17, pois as razões da paralisação não têm a ver com o anunciado reforço de 8,9 milhões de euros do orçamento da Polícia Judiciária, que ainda vai dar muito que falar.

sábado, abril 15, 2006

Novas tecnologias e assimetrias

Uma viagem no Alfa (mais ou menos pendular), em que a velocidade oscila entre os 30 e os 206 km/h, é suficente para testar a ligação à internet através do sistema ZAPP. A maior parte do trajecto não tem cobertura. À saída de Lisboa, a coisa ainda vai, mas depois todas as tentativas de ligação são em vão. Só a partir do Manjar do Marquês (vai um panado?) é que a coisa volta! Mas é sol de pouca dura. O serviço é lento e só arranca em Coimbra. A cena repete-se. Um pouco antes de Aveiro consegue-se uma boa ligação. Mais uma vez, só perto do Porto a conexão assume um padrão normal.
Conclusão: Internet é em Lisboa, Coimbra, Aveiro e Porto. O resto é paisagem. A triste paisagem do costume.

Escalada verbal

Shimon Peres, o futuro número dois do governo liderado por Ehud Olmert, já respondeu aos disparates de Ahmadinejad, presidente iraniano, ameaçando que terá o mesmo destino que Saddam Hussein.

Uma questão de aeroportos

E dos negócios da OTA

Demagogia e os exemplos

O Governo aprovou uma resolução para reduzir ao indispensável o número de elementos da Administração Pública que integram comitivas, assim como os dias de estadia em Portugal e no estrangeiro no âmbito destas missões. As novas regras são objecto de reflexão ( por vezes à gargalhada) de quem segue e assiste às desavergonhadas políticas de poupança de canetas e das nomeações que custam uma fortuna aos cofres do Estado. Um traço comum a este e aos anteriores governos.

Carrilho e as faltas

Um dos pratos habituais das reuniões públicas da Câmara de Lisboa é a ausência de Manuel Maria Carrilho, o número 1(?) da bancada da oposição a Carmona Rodrigues.

Então nas votações mais sensíveis, já ninguém estranha a cadeira vazia do ex-ministro da Cultura. Os assessores tentam justificar que tal se deve aos compromissos de Manuel Maria Carrilho como deputado da Nação. A explicação já é inaceitável. Mas depois desta grande bronca, então está tudo dito.
Quem também não sai bem da história é Paulo Portas, entre outros. Quem diria, depois de tudo o que escreveu sobre os deputados e o regime democrático.

Se a moda pega ... não há hospitais que cheguem

O deputado Jean Lasalle, em greve de fome há 39 dias para exigir que a empresa Toyal não saia da sua terra, no vale de Aspe (Pirinéus), foi hospitalizado de urgência a pedido do médico da Assembleia Nacional.

sexta-feira, abril 14, 2006

Não é uma novidade

Mas é uma vergonha, sim senhor, como assinala Francisco José Viegas na Na Origem das Espécies

Tem graça

Tem graça ver repetido, repetido, até à exaustão, a evidência já enunciada tantas vezes contra-a-corrente, como é sublinhado no Verbo Jurídico

Novidade

O Estado do Sítio está mais bonito. O da Blogosfera, é claro.

"Ou colaboras ou vais ser torturado no estrangeiro"

Até podia ser o novo slogan das autoridades norte-americanas no combate ao terrorismo, segundo relatos de detidos em Guantánamo.
A SIC Notícias, no programa Toda a Verdade, deu a conhecer Mamdouth Habib, um cidadão australiano de origem egípcia.



É o protagonista de uma história absolutamente incrível. A ponta do iceberg das extraordinárias e miseráveis rendições: uma estratégia inventada pelos norte-americanos que consiste na exportação de alegados suspeitos de actividades terroristas para países em que a palavra direitos humanos equivale a zero. O objectivo é obter informações sob tortura. O destino final é Guantánamo.







George Tenet, ex-director da CIA, admitiu pelo menos 70 casos de rendições, mas as autoridades norte-americanas continuam a fazer um enorme silêncio sobre o assunto.
As organizações não governamentais admitem milhares de casos de suspeitos que são detidos, capturados ou raptados e levados para prisões secretas em Marrocos,
Arábia Saudita, Qatar, Tailândia, Iémen e Paquistão, (entre outros sítios muito pouco recomendáveis, obrigados a colaboração total após os atentados de 11 de setembro), onde através de tortura física e psicológica são obtidas informações e confissões que são entregues aos norte-americanos.
George W. Bush bem pode afirmar que nunca deu ordens para torturar os suspeitos de terrorismo. Mas falta explicar as rendições, que representam uma flagrante violação do direito Internacional e dos Estados Unidos da América.

Evidências

Segundo o Cardeal James Francis Stafford, Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, faço parte do mais recente grupo de pecadores. Passo muito tempo a ler jornais, a ver os telejornais (quase todos) e a navegar na Internet. Está explicada em parte a razão do afastamento de jovens e de menos jovens da confissão e da Igreja.

Centenário do nascimento Samuel Barclay Beckett

Por Mário Crespo.

quinta-feira, abril 13, 2006

quarta-feira, abril 12, 2006

Expectativa

Santos Cabral, demitido pelo actual governo, járespondeu Às críticas de Alberto Costa sobre a gestão da PJ.
O ex-director nacional da PJ revelou, através da SIC Notícias, o que já se escreveu e foi desmentido pelo governo. Com todas as letras e total impunidade.
Santos Cabral revelou que existe suborçamentação na PJ. E mais. Diz que apenas 36% das necessidades financeiras da PJ estavam orçamentadas. O que quer isto dizer? Muito simples, o governo apenas cuidou de dotar a PJ de verbas suficientes para assegurar cerca de um terço das despesas anuais, tal como foi denunciado, em moãmento oportuno, pela associação dos investigadores criminais da PJ.
Por sua vez, Mouraz Lopes, ex-director nacional adjunto, responsável pelo combate ao crime económico, na mesma antena, revelou ainda que, no passado dia 10 de Março, durante uma reunião de trabalho, o ministro Alberto Costa elogiou a direcção liderada por Santos Cabral, o que leva a perguntar: o que se passou de 10 de Março até aos dias de hoje para justificar o afastamento da direcção da principal polícia de investigação criminal?
Santos Cabral e Mouraz Lopes jámanifestaram disponibilidade para dar esclarecimentos na Assembleia da República. Como é sabido, a deslocação de ambos ao Parlamento depende de uma votação em sede de primeira comissão. Só faltava que o PS, como noutras circunstâncias, tenha o descaramento político de impedir o necessário e cabal esclarecimento de toda a situação.

A melhor informação

O Jornal das Nove, da SIC Notícias, conduzido por Mário Crespo, é um regalo para quem gosta de informação, rigor e actualidade. E para quem está farto da informação requentada e populista das outras estações generalistas.

Também vale a pena ficar a saber

Carta aberta ao Presidente da República, de Vicente Jorge Silva

Vale a pena ficar a saber

Como Berlusconi pode ganhar na Time

Boa Notícia

Nas páginas do El Pais

Para mais tarde recordar

O discurso de António Martins, presidente da ASJP.

Para quem quer saber mais

No Verbo Jurídico, em relação à notíícia do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça sobre o comportamento da responsável de um lar que acolhe crianças com deficiências mentais.

terça-feira, abril 11, 2006

Um exemplo para consumo interno

A velha estratégia de diabolização da comunicação social não funcionou. As fitas avulsas, mais ou menos mediáticas, e o ataque à liberdade de informação e de opini;ão n;ão passaram em Itália. Foi por pouco. Muito pouco. Mas a derrota de Berlusconi prova que n;ão há dinheiro, grupo económico, império da comunicação social, legislaÃção de última hora, plástica e marketing político que sejam capazes de iludir e ludibriar para sempre o voto popular.

O absurdo e o Segredo de Estado

Alberto Costa vai dar a conhecer o estudo que lhe permitiu dizer que a redu por ção das férias dos juíes poderia corresponder a um aumento de 10% de produtividade. Tal conclusão, obviamente, suscitou a curiosidade dos jornalistas e dos próprios juíes. Conscientes da política da rolha, que caracteriza o actual governo, basta recordar a OTA, entre muitos outros dossiers, a comunicação social deixou cair o assunto - mais uma vez, e muito mal! -, mas Paulo Faria entendeu recorrer À Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), uma velha conhecida dos jornalistas, pelo menos de alguns.
O ministro vai acatar a recomendação da comissão, prometendo dar o estudo ao juiz no prazo legal. Felizmente, não caiu no absurdo do ministro das Obras Públicas que, com o conhecimento do primeiro-ministro, classificou como Segredo de Estado os planos de emergência das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, após um parecer da CADA que recomendava a sua publicitação.

Visões da democracia

Há democratas e democratas.
Há os que gostam de maiorias e detestam minorias. Não aceitam as manifestações populares e os protestos entre os intervalos dos actos eleitorais. Defendem qualquer coisa semelhante a um absurdo em democracia: os representantes eleitos podem fazer tudo, mas tudo o que lhes apetece, até algo que não conste do programa de candidatura eleitoral, que só têm de se preocupar com o dia das eleições seguintes. Aliás, curiosamente, são os mesmos que inventaram as forças de bloqueio e acusam a comunicação social de ter demasiado poder.
Mas há outro tipo de democratas. Os que defendem que as eleiçs são a expressão de uma vontade, mas não são um cheque em branco. Os que aplaudem a interpretação da dimensão de manifestaç ões de rua, como as que ocorreram em França, o que constitui um sinal de vitalidade de um regime democrático. O fim do CPE era óbvio e inevitável. Uma greve não é uma guerra. Não se podem matar as pessoas por não estarem de acordo com uma medida governamental. Ou será que o caminho é esse?
Curiosamente, sobretudo depois dos governos de António Guterres, começou a fazer caminho uma tese esdrúxula em relação À legitimação do poder. A todo o custo. Em qualquer circunstância. Os cidadãos passariam apenas a ter o direito de se manifestar no actos eleitorais. Mais nada. Os erros, as mentiras descaradas e o desrespeito de compromissos eleitorais só poderiam ser sancionados através do voto nas urnas.
É uma visão possível. Não é a minha visão da democracia.

Estudos para alguns gostos

Um estudo revela que oito horas numa discoteca podem representar 15 cigarros para um não fumador. Eis um número que impressiona e que serve de base para todos os fundamentalismos parolos, que chegam sempre tarde como é uso em Portugal.
Adoptar soluçõs flexíveis e mais respeitadoras dos direitos individuais de cada um, dos fumadores e dos não fumadores, deveria ter sido o ponto de partida para a nova legislação que o governo pretende fazer aprovar.
Mas já que está com a mão na massa, Correia de Campos, ministro da Saúde, poderia encomendar um estudo para saber quais são os efeitos de estar parado oito hora no Marquês de Pombal, durante as horas de maior intensidade de trânsito.
Será que o ministro tem a coragem de dar essa informação e de retirar todas as consequências do mesmo? Ou será que estamos perante mais uma encenação para fazer de conta que se faz?

Finalmente

Prodi é declarado vencedor em Itália.

Ecos

A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) exige às autoridades portuguesas respeito pelo segredo profissional dos jornalistas.

Começou

O outro lado de Israel

É assim a democracia

Após um mês de protestos e gigantescas manifestaç ões, Dominique de Villepin deixou cair o Contrato do Primeiro Emprego

segunda-feira, abril 10, 2006

Mais um

Alípio Ribeiro é o novo director nacional da PJ. O quarto dos últimos quatro anos. É obra. Faz pensar o mais simplex dos cidadãos. O primeiro-ministro, em deslocação oficial a França, regressa a Lisboa para estar presente na tomada de posse. Fica-lhe bem! Mas também lhe ficava bem garantir solenemente que vai acabar a crise na principal polícia de investigação criminal.

E Marbella aqui tão perto


Maria José Morgado marcou a diferença numa excelente entrevista na Dois, sem esquecer de referir o último caso de corrupção na alta roda da política espanhola.

Coragem e falta de classe

O treinador do FCP deu uma lição em Alvalade. Ao substituir Quaresma aos 56 minutos, Co Adriaanse revelou coragem e autoridade para meter o jogador na ordem. A equipa do Sporting voltou a revelar falta de classe no momento decisivo.

domingo, abril 09, 2006

Vector da história





A paz no Médio Oriente é possível. É verdade que o conflito religioso e politico tem mais de dois mil anos. Também é verdade que os ódios estão sedimentados, de ambos os lados. Mas a realidade é tão complexa que não há outra solução para os israelitas e para os palestinos senão sonhar com a partilha de um espaço exíguo e de uma cultura esmagadora e fascinante. A formação do próximo governo, liderado pelo Kadima, de Olmert e Peres, pode constituir uma nova oportunidade.

Fundamental



Chegar a tempo. Para o dia do grande jogo da época: Sporting - Porto

Números

A PJ fez mais de 13 mil escutas em 2005, segundo o Público. Os números da investigação criminal deixaram de ser um tabu com Santos Cabral, o que é de sublinhar nos tempos que correm.

Reptir o óbvio

Paulo Rangel mereceu todos os elogios ao denunciar que António Costa lançou uma OPA hostil sobre a Justiça. Mas o ex-secretário de Estado não primou pela originalidade, apesar do sound byte se manter actual. O presidente da ASFIC, Carlos Anjos, foi o primeiro a proferir tal afirmação, no decurso do congresso internacional da investigação criminal, que decorreu no Porto, no teatro Rivoli, ao lado de Santos Cabral e de Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.

Há livros que nunca se esquecem





Completa hoje 60 anos.

Visita a Angola

Helena Matos e Ivan Nunes, no Choque Ideológico, um dos melhores programas da RTPN, estão acordo pelo menos num ponto: José Sócrates não perdia nada em fazer referência aos direitos humanos durante a visita oficial à ‘terra das oportunidades’.
O primado da economia sobre os direitos humanos continua a chocar. Em África, na Amárica Latina, na Ásia e também na Europa. O desenvolvimento económico não pode servir de pretexto para tudo. Sobretudo, para calar a denúncia da violação de princípios de civilização.
Para não o assumir, a explicação é sempre a mesma, simples e obscena, para os pragmáticos do costume: o crescimento económico e a criação de emprego não permitem perdas de tempo com o respeito pelos valores universais.

Vale a multa

Dan Brown pode respirar de alívio. Os dois responsáveis pelo processo contra o autor do Código Da Vinci vão pagar 500 mil euros por terem perdido a acção. Eis um exemplo que não podia ter acontecido em Portugal. Por cá, quem tem dinheiro pode processar, desistir e até ficar a rir à gargalhada com os processos enredados na teia dos reursos.

terça-feira, abril 04, 2006

Shalom

Há momentos em que as notícias que chegam de Portugal são uma verdadeira tristeza.
A demissão da direcção da PJ (pelo menos os que não estão agarrados à cadeira) não foi uma surpresa. Mas representa mais um sinal de instabilidade e de grande preocupação.

domingo, abril 02, 2006

É lindo

Receber um telefonema de um amigo a dar a notícia: o Sporting ganhou em Guimarães e passou para a frente da Liga.

sábado, abril 01, 2006

Campos e Cunha deve estar a rebolar a rir

Depois do aumento dos impostos, o défice atingiu os 6%, em 2005.

L'embrouille

É um título que diz tudo.
Depois do Conselho Constitucional ter dado luz verde ao CPE (com fundamentos que continuam por provar cientificamente), Jaques Chirac promulga uma lei que não é para aplicar.
É demais!
Volta Sampaio, estás perdoado!

Diabolização

A propósito de tudo e de nada, revelando uma ignorância inacreditável, para não dizer uma escandalosa má fé, os sindicatos são acusados e responsabilizados por tudo e por nada.

Sem comentários

Helena Matos, na RTPN, em frente a Ivan Nunes, atirou a seguinte enormidade: Afinal, o que querem aqueles emplastros com 26 anos?

Coragem q.b.

O estado de permanente equívoco regressou. Ao melhor (?) estilo de alguns tempos inesquecíveis de Jorge Sampaio, Durão Barroso, Paulo Portas e Santana Lopes. Depois das ameaças públicas de demissão da direcção da PJ, um anúncio que deve merecer reflexão, ainda que justificado em termos substantivos, José Sócrates lá teve que meter a reforma no bolso. Tal e qual como no caso dos governos civis, entre outros menos mediáticos. Para já, e depois de uma intervenção memorável de Maria José Morgado, na SIC Notícias, que colocou os pontos nos is, sem receio de dizer que tem vergonha da situação de estrangulamento financeiro da PJ, o Executivo de maioria socialista sai muito mal de uma história que ainda não está muito bem contada.
P.S. O Presidente da República, Cavaco Silva, prefere falar (ou mandar falar) sobre a situação dos portugueses que estão a ser corridos do Canadá. Prioridades, certamente.
P. P.S. É uma pena o PRACE ( seja lá o que significa) não ser o PRACEX

Muito grave

O acórdão sobre o recurso da defesa dos arguidos do caso Joana foi adiada para 20 de Abril. É a segunda vez que o Supremo adia a decisão.

Solução B

A Assembleia da República aprovou a lei-quadro que define as prioridades da política criminal, com os votos favoráveis de PS e do CDS-PP, o que permite ao Governo passar a definir, em cada dois anos, as prioridades no domínio da política criminal.
O Procurador-geral da República, Souto Moura, já reagiu: «Antevejo uma possibilidade de existir maior número de arquivamentos porque não se investigou em cima do acontecimento por não ser prioritário».