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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, fevereiro 28, 2017

Cavaco na RTP e Sócrates na TVI

Cada um à sua maneira, os dois ainda a tentarem um último esforço para rescrever a história. Mas factos são factos: ambos ajudaram a condenar o país a muitos e muitos anos de sacrifícios.

Dr. António Costa, também podemos ser suecos?

Acabou a greve da História

"O doutor Paulo Núncio deve muito ao país"

«Em 2011, o Governo de Passos fez um acordo de troca de informação com a Suíça. Para além disso, agravou as penas para infrações fiscais e alargou o prazo de prescrição de dívidas tributárias. Mas antes que todas estas regras pudessem ter efeito, criou, em 2012, o Regime Extraordinário de Regularização de Dívidas (RERT III), uma amnistia fiscal para que todos legalizassem dinheiro que tinham colocado fora do país sem declarar. Núncio não quis que alguém fosse apanhado de surpresa e Ricardo Salgado agradeceu. Foi um dos clientes do regime que lavou 3400 milhões de euros. Antes e depois de ser secretário de Estado, Paulo Núncio foi e é sócio e alto colaborador de escritórios de advogados cuja função é ajudar clientes a pôr dinheiro em offshores e utilizar amnistias fiscais como o RERT III para o regularizar depois. Sem falar na sua participação como intermediário na compra de material militar. Como secretário de Estado, envolveu-se no escândalo da lista VIP, criou uma "unidade de grandes contribuintes" de utilidade duvidosa, e ainda uma reforma de IRC encomendada a escritórios de advogados como o dele, reforma que facilitou o planeamento fiscal para as grandes empresas. Finalmente, deixou que 10 mil milhões de euro».

Recato e bom senso


segunda-feira, fevereiro 27, 2017

Pedro Ferraz da Costa sobre CGD

Caixote de lixo público

10 mil milhões de euros!

Na mesma


A injustiça dos offshores

«É bom que se discutam os offshores».

sexta-feira, fevereiro 24, 2017

Por que não houve champanhe para o défice?

Afinal a União Bancária já valeu a pena

«Um vice-governador vai para a CGD em junho de 2011. Um administrador do BANIF (nomeado pelo poder político) vai para vice-governador em setembro de 2014. Um administrador de um banco liquidatário (intervencionado pelo Estado) vai também para vice-governador em junho de 2016. Um supervisor sai para uma auditora (logo após a resolução do BES), mas regressa ao regulador à sua conveniência. Um outro supervisor, vindo de um banco privado, vai do regulador para a administração da CGD em fevereiro de 2017. O novo homem forte da CGD já tinha aceitado um convite para vice-governador. Regulador e regulado, supervisor e supervisionado: é tudo a mesma coisa. O regulador acha tudo bem. E, mais curiosamente, a concorrência nunca se queixa em público. Conflitos de interesse não existem. O fenómeno da porta giratória, felizmente, não existe na realidade portuguesa! Poderíamos, pois, estar tentados a dizer que a União Bancária pouco fez por nós. Mas estaríamos a ser injustos. Na minha perspetiva, já fez e muito. Desde janeiro de 2016, as nomeações para a administração das enti-dades bancárias estão sujeitas a aprovação pelo BCE. Este novo enquadramento já teve consequências, por exemplo, no BCP (com a idoneidade de Isabel dos Santos) e na CGD (quer com a administração cessante, como com a nova administração). Felizmente. Porque graças a esta monitorização acabaram-se os Armandos Varas e demais apparatchiks incompetentes que invadiram a CGD durante décadas».

Luz na escuridão

Ninguém leva a mal


Cavaco, biógrafo e entrevista

A entrevista do ex-presidente ao seu biógrafo, que trabalha na RTP, teve duas vantagens: não tenho saudades do homem, do político e do ex-presidente da República. Marcelo saiu revigorado...

quarta-feira, fevereiro 22, 2017

10 mil milhões de euros para offshores:

«Análise de Tiago Caiado Guerreiro».

As esquerdas e CGD: até as perninhas lhes tremem

Isto já é um clássico!

«Há duas semanas, o ministro dos Negócios Estrangeiros foi a Angola, depois de um longo trabalho de bastidores e que deveria, assim ele o disse, “fechar o ciclo”" das visitas sectoriais que se tinham vindo a realizar de parte a parte. A viagem realizou-se 14 meses depois de o ministro ter tomado posse, o que além de não ser comum para dois países com a intensidade de relações como as que existem entre Portugal e Angola, também revela a delicadeza do assunto desde que, já lá vão quatro anos, Angola acabou com a parceria estratégica entre os dois Estados. Nessa visita, Santos Silva assumiu que o objetivo principal era preparar a visita do Primeiro-ministro António Costa, ao mesmo tempo que anunciou a visita da ministra Francisca Van Dunem (angolana de nascimento). Pois bem, a visita deveria começar hoje. Ontem à tardinha, sem mais pormenores, um curto comunicado do Ministério da Justiça fez saber que “a visita da Ministra da Justiça foi adiada, a pedido das autoridades angolanas, aguardando-se o seu reagendamento”, isto é, sine die».

Cocktail moloTrump

As Minhas Prateleiras de Estaline

«Habituei-me assim, a gostar da profunda tristeza das sinfonias de Shostakovitch, por vezes misturada com uma ironia feroz. A luta entre o poder e a arte, a criação artística feita de angústias reprimidas e ao serviço do Terror. Estaline também teria estudado os autores de história dos czares, lido Balzac, Gorky e outros, e jamais renunciou á necessidade de usar escritores e compositores como instrumento do poder paranoico e do culto da personalidade. Afinal, a música, a literatura são armas sem limites na construção de um poder assassino e na consagração dos heróis messiânicos. O método tem sido eficaz ao longo da história, agora transposto para as redes sociais. Às vezes tenho um pesadelo terrível, que é o de ter que fazer uma viagem e não conseguir fazer a mala nem a viagem, por causa da impossibilidade aflitiva de fazer a mala».

Trunfo de Costa furado


Ninguém se demite


O que é o CETA e o que é que se está a passar enquanto dormimos?

Acordo Económico e Comercial Global entre a UE e o Canadá

terça-feira, fevereiro 21, 2017

Caixa: o regime está podre

O turbilhão que está a abalar o regime tem um nome: Caixa Geral de Depósitos. Como é triste assistir a uma espécie de esquerda a servir de tampão à tentativa de apuramento parlamentar do que se passou no banco público. A posição do PS não surpreende. O que choca é a atitude do Bloco e do PCP. Quem diria...

'Outsourcing' legislativo

Ajudas de Estado não são para quem quer...

O maior segredo do caso CGD

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

A conspiração do silêncio

A grande farra socialista está de volta

Peixeiradas

E a vida acontece

Quando temos/podemos afastar-nos desta vida política de sarjeta em que não há inocentes.

Padrões


terça-feira, fevereiro 14, 2017

A “estabilidade financeira” acima de tudo?

O árbitro-jogador

Confrontação

Sísifo e o castigo de Schäuble

O Presidente da República que se cuide

«O ex-ministro do PSD Luís Marques Guedes aconselhou, esta segunda-feira, o Presidente da República a desconfiar das boas notícias que lhe são "vendidas pelo primeiro-ministro", acusando o Governo liderado por António Costa de "miséria ética"».

Défice com dívida de fora


Marcelo no seu "melhor"

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

“House of Cards” na Caixa Geral de Depósitos

«Foi penoso assistir à conferência de imprensa de Mário Centeno, onde procurou demonstrar o indemonstrável. Em nenhum momento explicou como foi possível chegar a acordo com António Domingues sem cumprir a sua principal exigência, a de que não haveria “obrigações de publicidade, transparência ou de declaração” dos rendimentos, como está escrito, preto no branco, nos mails trocados com o Ministério. Foi também penoso repetir a desculpa invocada para o atraso na publicação do decreto-lei, referindo as negociações em curso com Bruxelas. Uma lei já pronta e assinada pelo Presidente à espera de “retoques”? Não faz sentido. Uma lei à espera do fim das negociações nas instâncias europeias publicada no fim de Julho quando estas só acabaram no fim de Agosto? Não faz sentido. Porque não falam com verdade, ao menos por uma vez?».

Centeno já foi imolado?

O ministro das Finanças tentou salvar a pele antes de saber se o bailete de Marcelo Rebelo de Sousa passa por retirar-lhe o tapete. Isto promete!

A vaga

Com a morte não se brinca

O mistério dos bancos apoiados pelo Estado e as PME

«As perguntas, cujas respostas deviam estar desde logo disponíveis sem esforço, encontram um muro de silêncio no BCP, CGD (os que tinham ainda empréstimos activos) e nas Finanças. Foi o anterior executivo quem desenhou o sistema, mas é este quem agora o controla e se mudam as cores de quem governa não mudam as leis nem os organismos do Estado. A informação tem de estar em algum lado, e se se procurou e não achou é porque algo foi muito mal feito. Numa sociedade onde o sistema financeiro se assume como vital, obrigando, por isso, à aplicação de avultadas somas de dinheiro público, este é precisamente o tipo de situações que não devem ocorrer. E a melhor forma de o evitar é pensar, desde logo, numa forma de prestar, de forma clara, todas as informações que possam ser públicas».

Israel faz história

As traquinices do professor Marcelo enquanto PR

Não brinquem com o Metro!

De Centeno a Costa


A guerra dos prazos


Podem pedir desculpa?



sexta-feira, fevereiro 10, 2017

A “trajectória correcta” para onde?

Há um papel escrito, sr. PR. O resto é pós-verdade

Se o PM mente...

Quinzenalmente, assistimos a António Costa a ser acusado de mentiroso no parlamento. E nada acontece. Assim, por que razão Mário Centeno deveria apresentar a demissão? Com o bailete imposto por Marcelo Rebelo de Sousa, esta é a Democracia que temos. 

Crise a fermentar

«Caixa. Centeno acusado de mentir. Costa desafiado a demitir ministro».

Irá Trump salvar o euro?

Na mão dos gigantes

Até que enfim!

Caixa de ressonância


quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Tanta trapalhada não dá demissões?

Centeno para poupar Costa


P. S. Marcelo em silêncio intensifica o bailete!

Álvaro Santos Pereira: falar claro sobre corrupção e Portas

Acções do BPI afundam 15%

Observador: Fact Check mais e melhor

A banca que nos restou

O desafio de Donald Trump

Mudanças na social-democracia europeia

«Schulz representa quase tudo aquilo que os extremismos em voga deploram: a moderação firme, a convicção não sectária, a inteligência anti-dogmática.Se porventura ganhar as eleições de Setembro próximo observaremos transformações de inequívoca importância».

Depois queixem-se


quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Costa: não há paciência para mais truques

De quinze em quinze dias... Mais um truque.

Provas para quê? É só ver e ouvir!

P. S. Uns chamam-lhe mentiras. Outros fazem de conta que não percebem. E toca a citar, citar e mais citar. Mas conclusões... Nada! É assim o jornalismo nos dias de hoje. Cautelas e caldos de galinha...

Finanças informaram Costa sobre acordo com Domingues

Ulrich e a desvalorização do BPI

A cotação do BPI em 2 de Janeiro de 2008 era de €5,37. Hoje é de €1,05. Está tudo dito!

Banca, ministros e mentiras

Os ateus-carrapato

A OCDE e o estado em que nos encontramos

Dez anos a fazer pela vida

As prendas da banca

«A probabilidade de serem recuperados os 4,9 mil milhões de euros injetados no Novo Banco, após a resolução do BES, é escassa».

Novo arguido por luvas a Sócrates e Vara

«Rui Horta e Costa negociou com Vara crédito a Vale do Lobo».

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Marcelo: quando os afectos não dão jeito (4)

O que espera o presidente da República para se levantar às quatro ou cinco da manhã para dar uma palavra de alento aos portugueses que esperam horas e horas a fio, de madrugada, ao frio, para serem atendidos na Segurança Social?

P. S. Um membro do XXI governo constitucional ou da maioria parlamentar ainda lhe rouba uma selfie...
P. P. S. Infelizmente, Pedro Passos Coelho e Assunção Cristas devem estar preocupados com outras realidades...

Trumpistas precisam-se. Admissão imediata

Secretas: e vai mais uma

Insiste, insiste, desde 2006, devagar, devagarinho. Só falta registar no papel. Como pede o Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações.

O modelo presidencial de Trump

Governar com ideologia

Água de fevereiro vale muito dinheiro

Pobres poderosos


segunda-feira, fevereiro 06, 2017

O segredo da Caixa

Esta gentinha é muito perigosa

Taxas e taxinhas

Fascismo americano

«Tanto mandaram os EUA embora que eles se preparam para lhes fazer mesmo a vontade».

Ricos banqueiros


sábado, fevereiro 04, 2017

A história de uma fortuna


Porto Sporting: adeus Bruno e Jesus

Mais Sporting é só para o ano. Esperemos que sem Bruno (da treta) e (esta espécie de) Jesus.

Sócrates poderá ter tido acesso a 30 milhões

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Última hora: Sócrates em conferência às 20:00

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Os inimigos dos nossos inimigos

Esquerda une-se para chumbar audição de Armando Vara

O marquês, o amigo e o telegangue

Mapa do descontentamento

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

Costa, Marcelo, dívida, mentira, bailete e truques

Quem tem seguido as intervenções de António Costa no Parlamento, nomeadamente no último debate quinzenal, só pode ficar estupefacto com a revelação do Banco de Portugal: «dívida pública portuguesa atingiu os 241,1 mil milhões de euros no ano passado; houve subidas da dívida bruta e líquida». É caso para perguntar: A mentira descarada no Parlamento já não é importante? E o primeiro-ministro e o presidente da República não estão sujeitos ao contraditório? Não há limites para  os truques?

P. S. A cada dia que passa, o bailete de Marcelo Rebelo de Sousa é cada vez menos credível.

O pecado original


Justiça aperta Sócrates com milhões da PT