Portugal está dependente de terceiros, em particular do futuro da Grécia.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, junho 29, 2011
terça-feira, junho 28, 2011
Bairrão in extremis
Bernardo Bairrão, o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna que não chegou a tomar posse, esteve no centro de um braço-de-ferro e de uma negociação de bastidores que, certamente, ainda fará correr muitas informações.
segunda-feira, junho 27, 2011
Coragem precisa-se
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João Palma
País real à tona
Lentamente, o país descobre o funcionamento de um Estado sem rei nem roque, em que tem valido tudo.
domingo, junho 26, 2011
Governantes em económica e a polémica da treta
A decisão de Pedro Passos Coelho no sentido de passar a viajar em classe económica foi apenas um sinal dos novos tempos.
sábado, junho 25, 2011
Crise mundial: a perspectiva dos gregos
Vale a pena ver um notável documentário Debtocracy (Dividocracia) sobre a crise financeira, mundial, europeia e grega, de Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi, com investigação de Leonidas Vatikioti, a que tive acesso através do blog Luminária.
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Banca portuguesa: uma questão de trocos
A evolução da cotação dos títulos da banca portuguesa é impressionante. É sempre a descer!
Um país estranhamente calmo?
O governo liderado por Pedro Passos Coelho chegou, viu e venceu. Sem mácula, para já! E prepara o anúncio de medidas estruturais sem qualquer vislumbre de polémica ou agitação social.
quinta-feira, junho 23, 2011
IGF detecta buracos nos contratos de consultadoria
Pedro Passos Coelho prometeu, e muito bem, que não justificaria a sua governação com o erros do passado.
Justiça: quem será o próximo a pedir a demissão?
O Ministério da Justiça mais parece um mistério.
Da Grécia a Viana do Castelo
É cada vez mais pequena a distância entre as manifestações de rua na Grécia e os protestos dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
quarta-feira, junho 22, 2011
Rui Tavares: surpresa desagradável
Sou um leitor atento do cronista e do percurso do político e independente do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu. A decisão de abandonar o grupo parlamentar em que estava inserido, com o argumento de uma perda de confiança em Francisco Louçã, é uma desagradável surpresa, típica dos "falsos" independentes. Ou seja, e em síntese, Rui Tavares está na corrida pela liderança do Bloco de Esquerda. Não é condenável, mas a forma escolhida para lá chegar é uma enorme desilusão. Enfim, mais do mesmo.
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Rui Tavares
Problema português além do grego
A evolução negativa da bolsa portuguesa, durante a manhã, não reflecte o alívio do governo grego após ter recebido a confiança do Parlamento, não obstante os protestos populares.
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terça-feira, junho 21, 2011
Assunção Esteves: a solução do sistema
A Assembleia da República passou a ser presidida por uma mulher. E que mulher... jurista, ex-deputada, ex-deputada ao parlamento Europeu, ex-juíza do Tribunal Constitucional, militante sempre bem comportada do PSD, cavaquista confessa e apoiante de Passos Coelho. Eis a segunda figura do estado, cujo mérito é inquestionável. Mas para a esquerda que chumbou Fernando Nobre, não está nada mal, pois não?
André Villas-Boas: uma questão de plim
De um momento para o outro, Villas-Boas cedeu ao apelo das libras e meteu o clubismo no bolso. Depois de tantas juras de amor ao Futebol Clube do Porto é caso para colocar a hipótese que tudo serviu para fazer render a cláusula de rescisão, o que se afigura como legítimo. O mais relevante é que o ex-treinador do Futebol Clube do Porto colocou Pinto da Costa no plano de um inevitável declínio como dirigente desportivo.
O cidadão e a Vespa versus o senhor ministro e o carro de Estado
O cidadão Pedro Mota Soares chegou de Vespa ao palácio da Ajuda e saiu no carro oficial de Estado como ministro da Solidariedade e da Segurança Social. Haverá alguma diferença entre a chegada em duas rodas e a partida sobre quatro rodas?
Golpe na maioria?
A convicção de Pedro Passos Coelho na eleição do presidente da Assembleia da República falhou à última da hora. Alguém garantiu ao presidente do PSD um "Sim" e depois presenteou com um "Não". E que não haja dúvidas: não se trata apenas dos votos do CDS/PP, mas também dos votos da bancada do próprio PSD. Em ambas as votações, Fernando Nobre nunca conseguiu o pleno dos 108 votos da bancada laranja. Ou seja, Fernando Nobre acabou por cair às mãos de uma certa espécie de funcionamento político par(a)lamentar.
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segunda-feira, junho 20, 2011
A derrota do Parlamento
Fernando Nobre não passou. A eleição do presidente da Assembleia da República falhou por um escasso punhados de votos, depois de Paulo Portas ter inviabilizado o apoio ao nome proposto pelo PSD. É um mau momento para o arranque da maioria e, sem qualquer dúvida, um revés para quem desejava um novo fôlego para a Assembleia da República.
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domingo, junho 19, 2011
Assembleia da República: o dia da diferença
Os deputados vão eleger o novo presidente da Assembleia da República, com a candidatura de Fernando Nobre, pelo PSD, em cima da mesa.
Cultura: os erros da velha esquerda
A cultura passou a estar ao nível da secretaria de Estado. Será que esta opção de organização do governo corresponde a menos cultura? Obviamente, não. Desde logo, pelo simples facto de que a cultura depende menos do impulso governamental do que da cidadania e da liberdade de expressão de autores e artistas. Poderemos esperar que uma certa esquerda, que sempre viveu à custa do Estado, volte às origens da criatividade?
SEGA saque
O ataque informático à SEGA, gigante japonês dos jogos para computador, revela a fragilidade do mundo virtual em que vivemos. Eis um sinal, mais um, para o verdadeiro terrorismo do século XXI, que, felizmente, se resolve com mais inteligência e menos armas.
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sábado, junho 18, 2011
Esperança: nunca visto em Portugal
Há muitos anos que Portugal não assistia a uma tão grande manifestação de esperança no futuro governo.
sexta-feira, junho 17, 2011
XIX governo constitucional: a surpresa está confirmada
A revelação dos 11 novos rostos que vão governar Portugal só surpreende quem não seguiu com atenção os sinais dados pelo novo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
As mais precipitadas sobre Passos Coelho
Pedro Correia, no Delito de Opinião, faz uma síntese das mais hilariantes e precipitadas tiradas de alguns comentadores. Vale a pena ler, rir e agradecer por ainda haver liberdade de opinião... até para o exagero.
Assembleia da República: Nobre mudança
Paulo Portas começa mal, ao tomar uma posição de princípio que em nada honra a declaração de princípios que afirmou no momento da assinatura do acordo "Maioria para a mudança".
À espera de Sarkozy e Merkel
Portugal está de olhos postos em Berlim, esperando que os líderes alemão e francês encontrem uma saída para a crise grega.
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quinta-feira, junho 16, 2011
O estado da Câmara de Lisboa
Realizar um mega Pic-Nic para ainda complicar mais o trânsito e dar cabo da cabeça dos lisboetas. O que se seguirá?
As viagens da Procuradoria-Geral da República
É legítimo o escrutínio destas despesas nestes anos de crise financeira gravíssima do Estado português.
quarta-feira, junho 15, 2011
XIX governo constitucional: a grande surpresa
São cada vez mais os sinais de que o governo liderado por Pedro Passos Coelho vai ser uma refrescante surpresa de caras novas.
Nas costas do gregos, vemos as nossas
O falhanço na aplicação do programa de austeridade imposto aos gregos está a provocar efeitos devastadores, colocando em causa o futuro de Portugal.
Bancos portugueses em saldo
Apesar de todas as evidências, ainda há em Portugal quem duvide da pesada herança deixada pela governação socialista nos últimos seis anos, mantendo comportamentos despreocupados e consumistas.
Estado Social arrepiante
Quem ouviu o fórum da TSF, hoje, sobre o Serviço Nacional de Saúde, deverá ter ficado arrepiado com os relatos sobre os maus cuidados de saúde a que os portugueses estão condenados.
Passos exemplares com Portas
O PSD e CDS-PP são recebidos, hoje, em Belém, com o governo no bolso, depois do processo de formação da coligação e do governo a todos os títulos exemplar.
terça-feira, junho 14, 2011
A derrota final de Berlusconi
A União Europeia está à beira de ultrapassar um dos maiores pesadelos de sempre: Silvio Berlusconi. E a democracia italiana está à beira de voltar à normalidade.
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Justiça separada da Administração Interna
A junção das pastas da Justiça e da Administração interna parece estar afastada, de acordo com as notícias sobre a formação do próximo governo.
Depois dos Santos Populares, a queixa do PS
O processo de tomada de posse do governo, com a rapidez exegível, parece estar comprometida por causa de uma queixa do PS a propósito dos votos do Brasil.
segunda-feira, junho 13, 2011
Governo à vista
As negociações entre PSD e CDS-PP para formar governo parece que estão a correr sobre rodas. Todos os sinais apontam para que, após a indigitação do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o anúncio do elenco governamental será feito muito rapidamente. Eis uma boa notícia, em tempos em que as dúvidas são mais do que muitas. Aliás, quando a esmola é grande, o pobre desconfia...
domingo, junho 12, 2011
Le Mans 2011: o mistério Pedro Lamy
A corrida das corridas tem sido extraordinária, com Audi e Peugeot a disputarem a liderança. E não tem faltado emoção dentro e fora da pista, com Pedro Lamy, um dos pilotos da marca francesa, a ficar de fora no carro que pode vencer a corrida.
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sábado, junho 11, 2011
O prémio do gestor da empresa quase lixo
A Portugal Telecom tem destas coisas, ou não fosse uma empresa portuguesa que mais parece um Estado dentro do Estado: pode dar-se ao luxo de estar à beira de ser considerada lixo no mundo financeiro e ao mesmo tempo ter um dos seus mais altos quadros — Zeinal Bava — a ganhar o prémio europeu de melhor gestor das empresas do sector.
P.S. Há amizades que matam, não é?
sexta-feira, junho 10, 2011
10 de Junho de 2011
Os discursos de António Barreto e do presidente da República foram a maior humilhação de um primeiro-ministro em funções que alguma vez foi vista.
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PS avança Seguro
Eis um bom começo para António José Seguro: «Quero arejar o PS, quero abri-lo à sociedade».
P.S. Tenho lido que Seguro tem o aparelho na mão. Já? Se é verdade, resta perguntar onde esteve este aparelho nos últimos seis anos?
Democracia e os pequeninos
Helena Matos, uma das comentadores mais inteligentes da nossa praça mediática, revela uma opinião negativa em relação à decisão judicial que obriga as televisões a darem tempo de antena aos pequenos partidos. E, curiosamente, faz uma anologia com a seguinte afirmação: «Em português corrente pequeno é quase sempre sinónimo de bom». Ups! Haverá melhor síntese dos complexos que presidiram à governação dos últimos seis anos? Sócrates não diria melhor...
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quinta-feira, junho 09, 2011
Sem dinheiro e com menos NATO
Portugal perdeu um comando de "nível superior", mas ganhou um comando operacional marítimo". Eis a grande oportunidade dos submarinos...
PS com Seguro
Chegou a hora de António José Seguro avançar para a liderança do PS. Com naturalidade e a preparação que tem vindo a acumular desde Julho de 2004, data em que decidiu não avançar contra Alegre, João Soares e Sócrates.
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quarta-feira, junho 08, 2011
Francisco Assis: a última esperança de Sócrates
O ex-líder parlamentar do PS, conhecido pelos insuportáveis discursos parlamentares de apoio ao ainda 'chefe', anunciou a candidatura à liderança do PS. Será que depois da anterior governação ter sido liminarmente repudiada pelos portugueses, Francisco Assis ainda considera que tem hipóteses de convencer os socialistas?
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Negociação em curso
Passos Coelho e Portas já começaram a negociar a formação do próximo governo. E o país espera que a negociação seja feita num tempo recorde. Seria um sinal muito positivo.
Eu Adoro-vos
Chiça..., Choque e Pavor http://educar.wordpress.com/2011/06/07/eu-adoro-vos/
terça-feira, junho 07, 2011
Lembram-se do Freeport e da Moderna?
As declarações de Ana Gomes sobre Paulo Portas agitaram a "normalidade" em que um certo país país julgou ter entrado depois das eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho. E, seguramente, muitas mais estarão a caminho.
Por mais excessivas que estas declarações possam ser consideradas, há pelo menos um enorme mérito em relação à questão institucional, ou seja, e que fique claro: Portugal não resiste a mais um governo refém do arrastamento de um qualquer caso judicial, como aconteceu com os três últimos governos constitucionais, dois liderados por Sócrates (caso Freeport, etc...), e um liderado pela dupla Barroso/Portas (caso Moderna, etc...).
P.S. Tenho a certeza que Ana Gomes faria o mesmo se estivesse em causa a preparação de um governo PS/CDS-PP, com que muitos chegaram a sonhar no seu partido.
Por mais excessivas que estas declarações possam ser consideradas, há pelo menos um enorme mérito em relação à questão institucional, ou seja, e que fique claro: Portugal não resiste a mais um governo refém do arrastamento de um qualquer caso judicial, como aconteceu com os três últimos governos constitucionais, dois liderados por Sócrates (caso Freeport, etc...), e um liderado pela dupla Barroso/Portas (caso Moderna, etc...).
P.S. Tenho a certeza que Ana Gomes faria o mesmo se estivesse em causa a preparação de um governo PS/CDS-PP, com que muitos chegaram a sonhar no seu partido.
António Costa: Está na hora!
O eterno número dois de José Sócrates já decidiu se vai avançar para a liderança do PS, mas só vai comunicar a sua decisão na Comissão Nacional do PS, hoje à noite, na sede do PS, no Largo do Rato [ups. Hotel Altis]. Eis o momento para António Costa reconhecer que tanto no governo, como depois na Câmara de Lisboa, sempre foi um dos mais fortes apoios do estilo e da governação de José Sócrates. E, por isso, foi um dos derrotados nas eleições de 5 de Junho. Aliás, o mea culpa não lhe ficava mal. E também não lhe ficaria nada mal reconhecer que chegou a hora de dar espaço a quem esteve com Sócrates, mas nunca escondeu que não apoiava o estilo nem a governação.
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A derrota do PS
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Transparência 1 Passado 0
O anúncio da criação de uma comissão de controlo orçamental constitui uma ruptura com o passado por duas razões: Pedro Passos Coelho prometeu mais transparência e já começou a cumprir; a credibilidade das contas públicas passou a ser uma prioridade ao contrário do que fomos habituados nos últimos anos.
segunda-feira, junho 06, 2011
Jornalismo na hora da saída de Sócrates
«Teme que esta derrota eleitoral possa acelerar processos em curso ou desencadear novos processos?». Foi esta a questão mais pertinente da noite eleitoral, colocada pela jornalista Susana Martins, da Rádio Renascença. Foi um momento especial para quem acredita que a imprensa tem o dever de colocar questões incómodas.
Eleições 2011: vencedores e derrotados
Os portugueses deixaram sinais claros para os vencedores e os vencidos.
VENCEDORES
Pedro Passos Coelho - Tem de mostrar o que vale para merecer uma maioria absoluta;
Paulo Portas - Atingiu o principal objectivo, apesar de não ter alcançado o resultado almejado;
Jerónimo de Sousa: Manteve o núcleo de apoio dos comunistas;
Cavaco Silva - Teve razão em dissolver a Assembleia da República;
António José Seguro - O candidato a líder do PS, sem hesitações;
Ana Gomes - Sem quebrar a lealdade, teve razão nas críticas antes da campanha.
DERROTADOS
José Sócrates - O segundo pior resultado do PS. O marketing político não venceu;
Francisco Louçã - Um aviso para o regresso ao espírito de criatividade e independência;
António Costa - O mais próximo de Sócrates hipotecou a possibilidade de liderar os socialistas;
Francisco Assis - Uma esperança da política que comprometeu o futuro pelo seguidismo partidário.
Novo estilo de governação: temos primeiro-ministro
O primeiro discurso de Pedro Passos Coelho, após a vitória eleitoral, correspondeu ao desejo de mudança dos portugueses. Foram palavras realistas, prudentes e sem floreados, mantendo o que disse na campanha eleitoral. É um começo auspicioso. E marcou a diferença com a treta de plástico a que assistimos nos últimos seis anos.
domingo, junho 05, 2011
António Manuel: a perda de uma referência
Foi um assessor que nunca perdeu a alma de jornalista: digno, credível e com memória.
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Cavco Silva: apelo ao voto e tirada disparatada
O presidente da República falou aos portugueses, ontem, apelando ao voto. Até aqui, tudo bem. Todavia, Cavaco Silva lembrou-se de brindar o país com mais uma das suas tiradas disparatadas: os abstencionistas não têm legitimidade para criticar o futuro governo. Era só o que faltava! Cavaco Silva devia ter vergonha de tentar desvirtuar o texto constitucional, que garante ao cidadão a liberdade de poder optar pela abstenção.
P.S. Menos de metade dos portugueses (47,6%) votaram na reeleição de Cavaco Silva. Será que isso tira alguma legitimidade aos portugueses para o criticar? Ou será que é o presidente da República que sai enfraquecido? Pois é, Cavaco Silva colocou a questão, involuntariamente, em cima da mesa.
sexta-feira, junho 03, 2011
Lusa, outra vez
Já não há paciência, nem perdão, para esta sucessão de notícias sobre as não-notícias de quem devia ser um exemplo de isenção - e não foi. Eis mais uma, via Portugal dos Pequeninos.
O melhor de Sócrates: reescrever a história
O candidato socialista agitou, ontem, a bandeira da conflitualidade social para uma última tentativa para evitar o voto na direita. Será que o primeiro-ministro (demissionário) já esqueceu que as maiores manifestações de protesto de sempre, em Portugal, ocorreram nos últimos quatro anos? E será que também já esqueceu a conflitualidade que instalou nas relações entre o governo e os parceiros sociais, designadamente os sindicatos? Porventura, sim. No dia 5 de Junho, vamos saber se os portugueses têm boa memória.
quinta-feira, junho 02, 2011
Desesperadamente à procura do Bloco Central
Com o final à vista, os socialistas viram-se desesperadamente para a única solução que lhes garante o poder: o apelo ao Bloco Central. Depois de tudo o que disserem sobre o PSD e Passos Coelho, eis o regressado Manuel Pinho, cheio de energia, a apelar a um cantinho no próximo governo. O verdadeiro PS merecia mais...
A última mentirola política?
A revelação do memorando que o governo assinou com a Troika não mente. Está lá o acordo para a redução substancial da Taxa Social Única. Quem não se lembra do debate de José Sócrates com Francisco Louçã e Pedro Passos Coelho?
Marcelo Rebelo de Sousa: conselho para o futuro ou crítica do passado?
O ex-presidente do PSD, e comentador televisivo, fez uma afirmação da maior importância, durante o comício do PSD, em Aveiro, apelando a que o novo governo chame os «mais capazes e honestos» e que «nunca promova clientelas, alimente conveniências ou permita negociatas».
quarta-feira, junho 01, 2011
Credibilidade, seriedade e competência
Portugal já começou a mudar. E há palavras que começaram a fazer novamente sentido à medida que o fim da campanha está mais próximo: credibilidade, seriedade e competência. Eis a chave da solução para o dia 5 de Junho.
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