Que o povo brasileiro tenha rapidamente esquecido o escândalo do mensalão, idolatrando Lula da Silva e Dilma Roussef ainda se compreende. Mas que a visita dos dois a Portugal tenha ocorrido sem uma única referência a um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil não é compreensível.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quinta-feira, março 31, 2011
Sem ajuste
Mais una vez, a oposição parlamentar fez o que devia: limitar a despesa sem concurso publico ao mínimo dos mínimos.
quarta-feira, março 30, 2011
Pedro Passos Coelho relançado
A aprovação das linhas gerais do programa eleitoral do PSD foi uma boa notícia. E constituiu uma alternativa clara ao PEC4 que o governo não conseguiu aprovar no Parlamento. Quanto mais clara for a diferença, melhor o eleitor pode escolher.
P.S. Ainda que contando com uma margem de apoio muito confortável, Paulo Rangel foi uma nota dissonante. Ainda bem. É uma mais valia para o debate.
terça-feira, março 29, 2011
Justiça investiga a Justiça: Um desafio crucial
«As contas da Justiça estão a ser investigadas pela própria Justiça por alegados indícios de gestão danosa». Depois da busca ao Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (não tem interesse público?), esta é uma notícia da maior relevância que quase passou despercebida na informação diária. Por que será?
segunda-feira, março 28, 2011
Os "campeões" do Estado Social
A informação só vale a pena quando tem como base de partida a reflexão limpa e competente. O artigo de João Ramos Almeida — «Não é de agora a insegurança contratual que está na base das manifestações recentes e que afecta sobretudo os jovens. Mas os números pintam a razão da revolta» — diz tudo sobre os "campeões" do Estado Social que ainda estão em funções.
Ao fim de seis anos desta espécie de "esquerda", o país não vai lá, não vai não.
União Europeia: À espera do adeus a Merkel
Angela Merkel sofreu uma pesada derrota nas eleições regionais em Baden-Württenberg, estado onde a CDU governava há 58 anos.
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Sporting: o descalabro continua
A eleição de Godinho Lopes deixou de ser uma esperança para passar a ser mais um problema. Desde quando um presidente do Sporting toma posse de madrugada, à pressa, com centenas de sportinguistas nas imediações do estádio a insultá-lo?
Até quando os sócios vão permitir esta vergonha?
Ajuste directo: o perigo iminente
Num momento em que a credibilidade das contas públicas virou uma espécie de segredo de Estado, é da maior importância impedir o que aí pode estar preparado para vir.
Como alertei Aqui, não foi preciso esperar muito tempo pela primeira "novidade": Na véspera do debate parlamentar sobre o PEC4, que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o governo fez publicar, em Diário da República, o Decreto-Lei 40/2011 que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos... por ajuste directo. Isto é, sem controlo.
Avaliação dos professores: o chumbo útil
A oposição em bloco eliminou esta espécie de modelo de avaliação dos professores em que já ninguém acreditava. Nem o governo, nem os professores, nem a elegante ministra de Educação, que está transformada numa simpática caixa de ressonância do gabinete do primeiro-ministro.
A atitude de todos os partidos da oposição, da esquerda à direita, é da maior importância, pois marca o fim do desastroso período em que governo se tornou uma factor de perturbação da escola. Lentamente, a manipulação está a ser derrotada. Uma derrota que pertence, integralmente, aos que descaradamente acham que uma má reforma é sempre uma reforma. E que ora consideraram os professores como umas bestas, ora os consideraram fantásticos, consoante o calendário eleitoral.
domingo, março 27, 2011
Marcelo Rebelo de Sousa: leitura política impec
A partir da última sondagem da Intercampus, uma das únicas credíveis, em Portugal, o comentário de Marcelo Rebelo de Sousa, como é habitual, fez a síntese da mensagem dos portugueses: Basta de José Sócrates.
P.S. Pedro Passos Coelho, apesar de estar no bom caminho, ainda tem de se esforçar mais para alcançar a maioria absoluta.
sábado, março 26, 2011
O espelho do país?
Hoje, estão a decorrer as eleições para eleger a nova liderança do Sporting. Se não fosse sócio deste grande clube, atrever-me-ia a dizer que está condenado a uma década de decadência, tal e qual como o país, tantos são os oportunistas que por lá passaram.
Manipulação até ao fim
As declarações do primeiro-ministro à imprensa, no fim do Conselho Europeu, ficarão para a história. Depois de seis anos de governação, e de todas as mentiras, que atiraram o país para mais uma década de pobreza, eis a espantosa pergunta que deixou ficar no ar: "Como foi possível fazerem isto ao país?".
É caso para recordar a última linha da única biografia não-autorizada de José Sócrates: O homem e o líder só têm um limite: o tempo
É caso para recordar a última linha da única biografia não-autorizada de José Sócrates: O homem e o líder só têm um limite: o tempo
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sexta-feira, março 25, 2011
O Estado (infantil) a que chegámos
Angela Merkel permitiu-se fazer declarações, à saída do Conselho Europeu, num tom bem germânico, exigindo sinais públicos em como Portugal vai cumprir os seus compromissos no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento. É caso para dizer que a chanceler alemã porventura ainda julga que José Sócrates mantém a plenitude dos poderes de primeiro-ministro e, infelizmente, é mais uma prova do Estado a que chegámos.
Diário da República: leitura obrigatória
Com o governo limitado a funções de gestão, e tendo em conta a experiência passada, o Diário da República passa a ser leitura obrigatória a partir de hoje. Mais vale prevenir do que remediar.
quinta-feira, março 24, 2011
Queda do governo: e para quem tinha dúvidas
As declarações que se seguiram à confirmação do pedido de demissão do primeiro-ministro, nomeadamente as de hoje, na sequência de um eventual aumento do IVA, como notícia o Correio da Manhã, são a prova cabal do desespero, a roçar o ódio, daqueles que julgavam que podiam tornar o país refém da chantagem política intolerável.
Portugal continua depois da demissão de Sócrates
O dia nasceu lindo. E não há sinais de tumultos, nem tão pouco de manifestações de desespero pela queda do governo liderado por José Sócrates.
quarta-feira, março 23, 2011
Primeiro-ministro ausente
O debate sobre o PEC4, talvez um dos mais importantes para o futuro do país, continua a decorrer sem a presença do primeiro-ministro, porventura demasiado ocupado a começar a arrumar os papéis.
P.S. Ou será um recado para António Costa?
Debate do PEC4
Transmissão pode ser seguida através do link do Público.
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Manuela Ferreira Leite no dia do PEC4
A ex-líder do PSD vai fazer uma intervenção de fundo no dia em que o Parlamento discute o PEC4. É mais um gesto de seriedade política de Pedro Passos Coelho. Porventura, até não tinha de o fazer, pois é preciso não esquecer que só não foi eleito Deputado porque a anterior direcção assim o entendeu. Mas de caça às bruxas não reza a história, pois não?
Queda do governo: iminente
Hoje, pode ser um dia grande para Portugal. O dia em que começa a clarificação essencial para resolver os problemas do país. O dia em que Portugal começa a libertar-se do pior primeiro-ministro desde o 25 de Abril.
P.S. Os "senadores" da República, in extremis, manifestaram a sua angústia e preocupação por causa da iminente queda do governo. É caso para perguntar por onde andaram nos últimos anos?
terça-feira, março 22, 2011
Depois da ameaça e da chantagem
Os últimos dez dias revelaram até que ponto uma determinada forma de governar está liquidada. A ameaça da crise política não pegou. Nem tão pouco pegou a chantagem da estabilidade ou o caos. A partir de agora, será que só resta aos socialistas o discurso do medo? Haja um mínimo de bom senso. Os socialistas têm de ajudar o primeiro-ministro a terminar o seu mandato com uma réstia de dignidade.
Dez pontos de análise sobre as presentes circunstâncias
José Adelino Maltez, in Sobre o tempo que passa.
Se vale tudo na governação
O ataque à comitiva benfiquista, em plena autoestrada, é um sinal perigoso dos tempos, uma manifestação de selvageria que não encontra limites, nem na polícia, nem na justiça, nem no civismo. A agressividade latente no desporto não é mais do que o espelho da sociedade portuguesa. Afinal, para os energúmenos do costume, se vale tudo na governação, por que razão não pode valer tudo no desporto?
E depois da irresponsabilidade
Está a ser penoso assistir a alguns dos principais elementos do governo a assumirem o papel que deveria pertencer, por direito e decoro democráticos, aos socialistas que ainda apoiam o Executivo, pelo menos em público. Diariamente, as vozes que se levantam em defesa do governo são as dos próprios membros do governo, evidenciando o embaraço e o vazio galopantes no seio do PS. É preciso mais alguma prova de que o governo em funções já não governa, nem tem condições para governar?
segunda-feira, março 21, 2011
Censos 2011 sem senso
A questão 32 do Censos 2011 pode deitar por terra todo um trabalho essencial. Será que as centenas de milhar de trabalhadores a recibo verde estão disponíveis para «assinalar a opção Trabalhador por conta de outrem?». De facto, não há nada pior para um levantamento estatístico do que a existência de dúvidas sobre a sua credibilidade.
José Sócrates: uma nega total e inédita
Todos os partidos da oposição, da esquerda à direita, recusaram qualquer entendimento com o primeiro-ministro, José Sócrates. Nas actuais circunstâncias, é de assinalar que é uma proeza de monta na história da Democracia. E diz tudo, ou quase tudo, sobre a governação socialista dos últimos seis anos.
P.S. Luís Amado só não deu o golpe mortal no governo a que pertence porque não tem qualquer tipo de peso político ou representatividade no seio do Partido Socialista. Mas lá que lhe fica bem o papel de Henrique Chaves dos socialistas lá isso fica, com todo o mérito.
P.P.S. O desespero governamental é tal que Jorge Lacão falou ao país.
Governo sem credibilidade
A ronda do primeiro-ministro com os partidos com assento parlamentar não deu resultados, evidenciando o impasse. Se houvesse credibilidade e verdadeira vontade de ultrapassar a crise, o governo já teria prometido a apresentação de um novo PEC no caso de chumbo no Parlamento, conforme disse, e muito bem, Francisco Louçã.
domingo, março 20, 2011
Líbia: o limite dos ditadores
O ataque à Líbia, sob a égide da ONU, inaugurou uma nova era nas relações internacionais.
Os ditadores de todo o mundo podem roubar, percorrer as passadeiras vermelhas das grandes conferências internacionais e até podem fazer negócios com os países democráticos do Ocidente, mas a partir da agora não podem matar os seus povos à força das armas.
O progresso é assinalável. No entanto, fica por saber até quando podem matar os seus povos à fome, como revelam os genocídios cada vez menos mediáticos e esquecidos.
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Paulo Portas: É agora ou nunca
O líder do CDS/PP é um político confiante. O discurso de encerramento do 24º congresso é a prova cabal de que o partido está com o seu líder. Só falta o país. E como sublinhou, e com lucidez, é agora ou nunca.
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CDS/PP: A oportunidade de Paulo Portas
Paulo Portas sabe que a oposição firme ao governo socialista está a começar a dar dividendos. E está a agarrar a oportunidade histórica para alcançar o estatuto de partido ao nível do PS e do PSD. O 24º congresso do CDS/PP não poderia estar a correr melhor. Só falta o discurso de encerramento para fechar o encontro com chave de ouro.
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sábado, março 19, 2011
Venda de armas para a Líbia
No último debate quinzenal, Francisco Louçã denunciou que Portugal vendeu armas para armar o ditador e sanguinário Muammar Kadhafi, invocando um artigo do The Guardian.
O primeiro-ministro negou, com uma resposta que, aliás, já foi desmentida.
Será que num país democrático é possível que as dúvidas fiquem assim a pairar no limbo? Não há uma investigação que vá até ao fundo da questão? Afinal, são só contratos de reparação de aviões ou mais qualquer coisa em trânsito?
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PS: alternativa em movimento
A crise política é muito mais do que uma questão do governo. José Sócrates passou a ser parte do problema a nível institucional e partidário, como comprovam as declarações de Manuel Maria Carrilho e Medeiros Ferreira. A solução para o país sair do impasse passa pelo debate e por alternativas, eleitoriais ou outras, pelo que chegou a hora dos militantes socialistas darem o seu contributo para a clarificação... enquanto é tempo.
sexta-feira, março 18, 2011
Pedro Passos Coelho: O que vai mudar?
O líder do PSD tem de começar a falar sobre o seu projecto para o país. E para sustentar a diferença em relação à governação socialista, deveria começar por manifestar claramente a sua posição sobre a corrupção e até sobre a promiscuidade entre a política e os negócios.
O que vai mudar se chegar à liderança do governo?
O artigo do Público, "Deputados com ligações ao sector onde legislam", até pode ficar sem resposta das lideranças parlamentares do PS e do PSD, mas o candidato a primeiro-ministro de Portugal não pode ficar em silêncio, a não ser que não tenha nada de novo para trazer para a política portuguesa.
Manter o pote a todo o custo
A sucessão vertiginosa de entrevistas e de declarações dos principais ministros não deixam quaisquer dúvidas: os socialistas estão aterrados com a possibilidade de serem apeados do poder. E para quem tinha dúvidas, o debate quinzenal está a deixar tudo ainda mais claro.
O amigo Costa
Um dos mais ferverosos apoiantes de José Sócrates saiu a terreiro para desancar politicamente o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, no preciso momento em que o primeiro-ministro não tem poupado elogios à execução orçamental.
É caso para dizer que os truques e as piruetas estão a contaminar os socialistas. E mais: a solidariedade de António Costa com José Sócrates, que tem sido uma constante desde 2005, certamente fará parte do debate na hora da sucessão no PS.
quinta-feira, março 17, 2011
PM: truques passam a piruetas
Começa a ser impossível acompanhar o ritmo de truques do primeiro-ministro. Depois do truque do PEC 4, prometido em Bruxelas, à socapa e à revelia de todos, o ritmo vertiginoso de piruetas tem sido alucinante. Da necessidade de votação no Parlamento à ameaça de demissão em caso de chumbo, passamos à negociação total e à possibilidade de apenas haver uma discussão parlamentar.
Cada dia que passa, o primeiro-ministro conforta a decisão de Pedro Passos Coelho de acabar com esta triste farsa que deixa o país ainda mais à rasca.
P.S. À excepção de Mário Soares, o silêncio dos militantes socialistas é indigno da história do PS.
Fukushima: Não obrigado
Depois de Three Mile Island e de Chernobil, Fukushima é mais um alerta para os enormes riscos da energia nuclear. Felizmente, Portugal não seguiu o caminho do nuclear, uma das muito poucas medidas positivas da governação socialista.
À espera do presidente ou de eleições
A crise política desencadeada pelo governo está a gerar uma resposta extraordinária da parte dos portugueses. Não há sinais de qualquer tipo de agitação, muito pelo contrário, a aceitação em relação a uma eventual intervenção presidencial ou alternância estão a ser recebidos com toda a naturalidade. Aliás, quanto mais o governo insiste em tentar disfarçar o truque que conduziu o país ao impassse, mais evidente fica a necessidade e/ou a vontade de uma efectiva mudança.
quarta-feira, março 16, 2011
Queda do governo: começou a contagem decrescente
A ligeira descida da taxa de juros depois do Conselho Europeu já lá vai. E a credibilidade também, como atesta mais um corte da Moody's no rating da dívida portuguesa. O preço do dinheiro do novo leilão, que se realiza hoje, já deverá reflectir o esticar da corda do primeiro-ministro, que ameaçou, 0ntem, com a demissão do governo no caso do PEC ser chumbado no Parlamento.
terça-feira, março 15, 2011
A pior noite de Cavaco Silva
A entrevista do primeiro-ministro a Ana Lourenço, na SIC, é a prova que o governo não tem quaisquer condições para continuar em funções.
Qualquer que seja o prisma da análise, o resultado é desastroso do ponto de vista interno e externo.
O desnorte, a dissimulação e o delírio políticos foram tais que o presidente da República não pode deixar passar nem mais um dia sem uma intervenção que ponha cobro à actual situação.
Qualquer que seja o prisma da análise, o resultado é desastroso do ponto de vista interno e externo.
O desnorte, a dissimulação e o delírio políticos foram tais que o presidente da República não pode deixar passar nem mais um dia sem uma intervenção que ponha cobro à actual situação.
Governo e camionistas de acordo
O fim da paralisação dos camionistas é uma boa notícia para o país. Melhor notícia será ainda depois de conhecer os contornos da solução, esperando que não se trate de mais um truque governamental para adiar o problema de fundo: o direito dos camionistas e transportadoras a uma ajuda que lhes permita manter a actividade e garantir o escoamento dos produtos portugueses.
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Portugal sem governo à beira da paralisação
O governo continua a revelar incapacidade para negociar com as transportadoras, cujo protesto está a assumir contornos gravíssimos. Com uma crise económica e financeira dramáticas, em acumulação com uma crise política, é gritante a falta liderança de um governo que já não governa, que apenas está concentrado em sobreviver politicamente.
P.S. Com tantos e tantos milhões para anunciar obras faraónicas, o ministro António Mendonça não tem uma folga para ajudar quem trabalha, quem está na primeira linha da exportação dos produtos portugueses?
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Bloco Central em pânico
O último truque do primeiro-ministro, que atirou o país para uma crise política inevitável, está a gerar reacções curiosas. Até agora, ainda não foi possível perceber quem está mais precupado: a maioria dos militantes do PS que vivem à sombra do Estado ou a minoria dos militantes do PSD que nunca aceitaram a liderança de Pedro Passos Coelho?
P.S. A única certeza é que Ricardo Salgado, líder do grupo Espírito Santo, está preocupado com a possibilidade de existirem eleições antecipadas. Aparentemente, ainda não houve jantarinho, pois não?
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segunda-feira, março 14, 2011
PM: Sem um pingo de vergonha democrática
A demagogia sem limites ajuda a liquidar a credibilidade que ainda resta a Portugal.
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Passos Coelho avança e Sócrates em silêncio
O líder do maior partido da oposição pediu uma audiência ao presidente da República. Pode ser que o primeiro-ministro quebre o silêncio pesado, cada vez mais pesado e incompreensível na actual conjuntura política.
Paulo Portas: a garantia da clarificação
Paulo Portas prestou um bom serviço ao país: o novo PEC vai ter de passar pelo Parlamento.
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domingo, março 13, 2011
Eleições antecipadas: geração à rasca pode fazer a diferença
Depois de mais um truque do primeiro-ministro, que saiu manifestamente mal, as eleições antecipadas já são admitidas por todos — até por Marcelo Rebelo de Sousa. Não poderia ter havido melhor momento para a consolidação do movimento protagonizado pela Geração à Rasca, cuja força e capacidade de mobilização ficaram bem patentes. Com continuação garantida no Facebook: "Fórum das Gerações-12/3 e o Futuro".
sábado, março 12, 2011
Geração à rasca: a manifestação da dignidade
A monumental manifestação dos jovens (e menos jovens) foi uma demonstração inequívoca que o país tem futuro, não obstante este governo ou qualquer outro que venha a demonstrar a mesma incompetência e insensibilidade.
Quem esteve na rua, quem sentiu a energia positiva de uma geração que tem sido humilhada e esquecida, ficou a saber que o país está a mudar. E também ficou a saber que esta geração está melhor preparada, tem mais consciência social e, sobretudo, não está sozinha.
P.S. Todos aqueles que agitaram o espantalho da manipulação política, os riscos de instrumentalização partidária e até o fantasma da violência foram derrotados por uma demonstração de civismo exemplar.
Japão: sismo obriga a debate sobre o nuclear
O sismo que assolou o Japão impressionou pelas imagens de devastação que correram o mundo. E vai obrigar a um novo debate sobre os riscos da opção nuclear e de centrais que funcionam há décadas, como a de Fukushima, que já deu origem a um alerta nuclear internacional.
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O verdadeiro Sócrates
O primeiro-ministro de Portugal foi genuíno nas declarações à saída do Conselho Europeu.
É quase surrealista que José Sócrates tenha falado verdade para explicar as mentiras e as omissões ao presidente da República, ao Parlamento e aos parceiros sociais.
Este momento, politicamente patético e triste, ficará como um dos exemplos mais gritantes da governação dos últimos seis anos, em que o próprio líder político confessa que enganou os portugueses para melhor tentar convencer os líderes europeus.
P.S. A reacção de Pedro Passos Coelho foi pronta, certeira e clarificadora. O líder do maior partido da oposição não pode continuar a pactuar com este tipo de governação do vale de tudo. E para ter o apoio dos portugueses, basta-lhe demonstrar que tanto ele como os seus principais conselheiros não são feitos da mesma massa do (ainda) primeiro-ministro de Portugal.
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sexta-feira, março 11, 2011
Carlos Alexandre: guerra suja em marcha
A "guerra" suja contra o juiz Carlos Alexandre só surpreende quem não tem acompanhado os últimos anos da actualidade. Por isso, ainda tem maior relevância a manchete do jornal Público: «Juiz Carlos Alexandre acredita que já foi alvo de escutas ilegais na investigação do Freeport». Este incidente é a prova, mais uma, da existência do clima mafioso que se abateu sobre o país.
P.S. Depois de, em 2007, ao Sol, e recentemente numa entrevista à TSF, ter reafirmado que há escutais ilegais realizadas no aparelho do Estado, o procurador-geral da República vem agora espantosamente (ou não) tentar corrigir a acusação que tornou pública e notória, dizendo que não se referia aos serviços de informações. Ora, se o próprio também afirmou que não tem meios para controlar a realização de escutas ilegais, como é possível que tente excluir quem quer que seja? De facto, para um mandato tão desastroso, que contrasta com uma carreira tão longa e luminosa, só faltava mesmo mais um processo a um jornal e a jornalistas.
P.S. Depois de, em 2007, ao Sol, e recentemente numa entrevista à TSF, ter reafirmado que há escutais ilegais realizadas no aparelho do Estado, o procurador-geral da República vem agora espantosamente (ou não) tentar corrigir a acusação que tornou pública e notória, dizendo que não se referia aos serviços de informações. Ora, se o próprio também afirmou que não tem meios para controlar a realização de escutas ilegais, como é possível que tente excluir quem quer que seja? De facto, para um mandato tão desastroso, que contrasta com uma carreira tão longa e luminosa, só faltava mesmo mais um processo a um jornal e a jornalistas.
quinta-feira, março 10, 2011
Ana Gomes e o discurso de Cavaco
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quarta-feira, março 09, 2011
Cavaco Silva: o presidente a falar verdade
O discurso de tomada de posse não defraudou as expectativas. É com a verdade que se enfrentam os problemas. E também é com a verdade que se critica a (des)governação.
Depois das palavras presidenciais, o primeiro-ministro só tem um caminho: ou demite-se, ou apresenta uma moção de confiança no Parlamento.
Cavaco Silva: um dia de esperança
terça-feira, março 08, 2011
Orgulhosamente sem o FMI
O discurso do secretário-geral do PS, que (ainda) é primeiro-ministro, no momento de apresentação da moção ao XVII congresso do PS, em Viseu, é um retrato fiel do desnorte dos actuais governantes. Então recorrer ao FMI significa uma «perda de dignidade»? De quem? Dos portugueses? Indignidade, para não lhe chamar atitude desesperada para manter o tacho, é adiar até ao limite o recurso ao FMI nem que isso signifique afundar ainda mais o país.
Geração à Rasca: quem se mete com o PS...
Representantes do "Movimento Geração à Rasca" foram corridos a empurrões e pontapés depois de interromperem o discurso de José Sócrates em Viseu.
P.S. No próximo dia 12, este movimento vai promover uma manifestação, convocada a partir do Facebook. Será que vão ser corridos à bastonada?
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segunda-feira, março 07, 2011
Líbia: problema sem fim à vista
Se não fosse trágico, os discursos de Muammar Kadhafi a culpar a Al Qaeda pela revolta na Líbia estariam ao nível das melhores comédias. Mas em tudo o que é risível também há algo que nos faz pensar: será que o ditador aprendeu a lidar com o problema interno com o mesmo cinismo com que as democracias ocidentais lidam com os problemas externos?
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Angola: com petróleo e sem liberdade
A estratégia de antecipação (manifestação organizada pelo MPLA) desmobilizou o movimento espontâneo de contestação ao regime de José Eduardo dos Santos. Ainda assim, o arbítrio tão caro à ditadura angolana precisava de um toque final: a prisão de jornalistas.
Em tempos de mudança, que varrem os regimes sanguinários e criminosos, de ocidente a oriente, eis mais um sinal para os portugueses terem de engolir. Afinal, quem se verga em relação a ditadores tem de fazer de conta que não percebe que a arrogância do petróleo e dos diamantes não tem limites.
domingo, março 06, 2011
Homens da Luta: a outra mensagem
Quando a Europa ouvir, em Düsseldorf, na Alemanha, a música portuguesa que ganhou o Festival RTP da Canção, então será mais fácil para Angela Merkel e os restantes senhores do poder perceberem o verdadeiro estado em que estamos. Afinal, o Festival da Eurovisão, antes e depois do 25 de Abril, sempre serviu para quebrar o regime de aparências.
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sábado, março 05, 2011
Cavaco Silva: faltam quatro dias
sexta-feira, março 04, 2011
Alternância: os barões incomodados
Rui Rio e Jorge Sampaio vieram a público fazer o que Pacheco Pereira já tinha feito com muito mais mestria: lançar um aviso para dentro do PSD, alertando para o facto de Pedro Passos Coelho estar cada vez mais perto de chegar ao poder.
O presidente da Câmara do Porto, eterno candidato à liderança do PSD (que vai liquidando politicamente aqueles que não tiveram medo de avançar), engoliu as críticas ao governo para alertar que a resolução da crise não passa pela alternância; o ex-presidente da República (o único que conseguiu demitir um governo sustentado por uma maioria parlamentar) defendeu a estabilidade de mais um qualquer pacto de regime, quiçá a formação de mais uma versão do Bloco Central.
Se é surpreendente o incómodo que a possível alternância política está a provocar, ainda mais surpreendente é a concepção política destes barões do regime que, agora, tentam descredibilizar e lançar o medo sobre as eleições democráticas.
quinta-feira, março 03, 2011
Mais austeridade a caminho
O sinal está dado pelo mercado: a taxa de juros do dinheiro que o país tem de pedir emprestado baixou ligeiramente.
A questão que agora se tem de colocar é a seguinte: quais foram as novas medidas de austeridade que o primeiro-ministro prometeu a Angela Merkel?
Como o povo nunca sufragou estas medidas, a legitimidade política do governo para as levar por diante é mais do que questionável. Fazer de conta que a questão não se coloca, mais não é do que agravar o actual estado de pântano..
quarta-feira, março 02, 2011
E depois de Berlim: a subserviência
O encontro entre a chanceler alemã e o primeiro-ministro português ficou pelas meras palavras de circunstância. Certamente, nos próximos dias, e através da evolução das taxas de juro do dinheiro que Portugal pede emprestado, ficaremos a saber se houve alguma mudança. Para já, o essencial do encontro ficou reduzido à pergunta de Luís Ferreira Lopes, editor de Economia da SIC: a deslocação a Berlim não é um gesto de subserviência em relação á Alemanha? Sócrates respondeu: Não. E lá continuou com os estafados oito séculos de história.
Lá vai ele, a caminho de Berlim
O primeiro-ministro já deve estar a coligir as últimas continhas do país para mostrar à chanceler alemã, Angela Merkel. Ninguém sabe se a apresentação vai ser com teleponto ou Moleskine, com os números muito alinhadinhos. A única certeza, e bem triste, é a sensação de que o diktat alemão está sobre as nossas cabeças, por culpa da (des)governação, como sintetiza Rodrigo Moita de Deus.
P.S. Vai valer a pena assistir à performamnce à saída do gabinete de Merkel.
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terça-feira, março 01, 2011
Pacheco Pereira: a declaração que faltava a Passos Coelho
O governo deve estar por um fio, a atender à entrevista de Pacheco Pereira: «As democracias têm procedimentos e não devemos interromper, traumaticamente, esses procedimentos».
O alerta está dado para dentro do PSD: Pedro Passos Coelho deve estar mais próximo do que muitos julgam de chegar ao poder.
Merkel versus Sócrates: à beira do pesadelo
O encontro entre a chanceler alemã e o primeiro-ministro português tem algo de dramático. Só falta que, à entrada ou à saída do encontro, que se realiza quarta-feira, em Berlim, às 16horas, José Sócrates se lembre de declarar aos jornalistas: sair do governo... porquê? O povo ama-me.
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Desemprego: novo recorde
11,2 por cento entre Setembro e Janeiro. Não é propaganda. É obra, é obra de José Sócrates, do governo e da maioria socialista.
Rui Pedro: um caso para reflectir
13 anos para proferir uma acusação, é muito tempo. Não há propaganda que valha. A Justiça tem de merecer maior atenção da parte do governo e do legislador. E tem de haver vontade política para encontrar soluções, em sintonia com magistrados e polícias.
Khadaffy ri-se e continua a massacrar
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