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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, dezembro 31, 2006

sexta-feira, dezembro 29, 2006

03:00 TMG

Saddam Hussein é enforcado.
A barbárie continua.

Difícil de comer e calar


A morte de seis pescadores, na Nazaré, num barco encalhado a poucas dezenas de metros do areal da Praia da Légua, constitui (para já!) a grande imagem de choque do final de 2006, cujos efeitos ainda estão por compreender na sua totalidade.
O naufrágio do barco ”Luz do Sameiro“ é a prova da falência dos serviços de socorro e emergência, que não pode permitir o silêncio pesado do ministro da Administração Interna, António Costa, sobretudo nas actuais circunstöncias.
A responsabilidade política é um instrumento essencial para a credibilidade das democracias, ainda que em casos pontuais não seja suficiente para garantir a resolução de problemas tão graves como a total barafunda que reina, há muitos anos, entre serviços e departamentos, com competências sobrepostas, que têm a responsabilidade de acorrer a este tipo de tragédias.
As imagens sucessivas de ministros a anunciar inquéritos, mais ou menos para levar a sério, começam a ser demasiado recorrentes e perigosas.

Cada vez melhor

As colunas de opinião de José Miguel Júdice, no Público , são uma referência indispensável.

Confirmação

A polémica sobre a constitucionalidade da Lei das Finanças Locais, com mais ou menos parecer gentilmente enviado pelo governo, só comprova a inutilidade do Tribunal Constitucional, que já ninguém respeita e que não deveria passar de um departamento do Supremo Tribunal de Justiça. Poupava-se dinheiro (pelo menos em assessores dos juízes) e ganhava a Justiça.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Em todo o esplendor


É o Brasil do crescimento económico de dois dígitos e do socialista Lula da Silva, que se mata à luz do dia em pleno século XXI. Para vergonha dos que defendem o capitalismo selvagem, o mercado e mais mercado de uma democracia formal, e que agora se remetem momentaneamente ao silêncio.

Crónicas do Sistema (XIII)







Entre a política do faz-de-conta e uma reforma há uma diferença abissal.









UM ESTILO INCONFUNDíVEL

Rui Rio e Ribau Esteves, dois dos mais promissores autarcas do país, ambos do PSD, decidiram dar um ar da sua graça no passado dia 26, recusando dar tolerância de ponto aos funcionários municipais.

A medida deu brado, tendo sido louvada, aqui e ali, sobretudo por aqueles que gostam de escutar o som da palavra competitividade enquanto saboreiam um Cohiba e um conhaque V.S.O.P.

Mas dito e feito, o que resta, em concreto, da medida?

Um sinal? Certamente, que sim. Mas pouco mais do que isso. Importaria muito mais saber o resultado de tal iniciativa, nomeadamente quantos processos pendentes foram despachados naquele dia de trabalho nas câmaras do Porto e de ílhavo.

Caso a iniciativa não tenha correspondido a resultados palpáveis, então temos de concluir que a motivação da decisão se terá ficado apenas pelo habitual show off para impressionar os mais distraídos.

É um estilo inconfundível que começa a fazer escola. Na verdade, o exemplo vem de cima, do governo da maioria socialista. Mas o que é importante, verdadeiramente importante, é saber se estas reformas, casuísticas e circunstânciais, servem para alguma coisa.

Para mais avaliar

A opinião de Carla Machado, sobre o ministro Mariano Gago.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Falar claro

” Num Portugal obcecado pela corrupção, da política ao futebol, ainda nenhum chefe de governo foi chamado a depor “.

Tirar conclusões

Não é uma novidade, mas é a notícia do dia.
A Comissão Europeia publicou um artigo em que Portugal é apontado como um exemplo negativo para os futuros membros da Zona Euro.
O mais surpreendente de tudo reside no facto de muitos dos responsáveis por políticas erradas e desastrosas, em Portugal, continuarem no poder, assegurando uma forte influência. Noutros casos, ainda mais extraordinários, alguns destes responsáveis passeiam palpites e opiniões através de colunas de opinião pagas a peso de oiro.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Saddam Hussein

A confirmação da condenação à morte, por enforcamento, revela o sucesso da nova democracia iraquiana, que resulta da invasão norte-americana. Felizmente, ainda há líderes políticos que são capazes de um discurso diferente, como Ramos Horta, primeiro-ministro de Timor, que aproveitou a influência da BBC para afirmar uma mensagem de paz ao mesmo tempo que condena a barbárie e os métodos sanguinários de Bin Laden.

Parece 1 de Abril

Jorge Morgado, da DECO, falou de concertação entre gasolineiras. O que aconteceu? Nada! Admirados? Não sei por que razão. Já a ANACOM tinha falado de concertação de preços entre as empresas de telecomunicações. O que aconteceu? Nada, obviamente.

domingo, dezembro 24, 2006

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Prendas de Natal para cromos de 2006*

Abel Mateus

As memórias de Cavaco Silva

Alberto Costa

Telefone directo para a Maçonaria

Ana Gomes

Pin verdadeiro do PS

António Costa

Uma semana em São Bento

António Filipe

Liderança do grupo parlamentar do PCP

António José Teixeira

Missão (Im)possível

Freitas do Amaral

Máquina de calcular

Carlos Coelho

Um par de óculos

Carmona Rodrigues

Um jogo Lego

Cavaco Silva

Duas semanas em São Bento

Durão Barroso

Lençol branco

Edite Estrela

Tinta para o cabelo

Fernando Pinto Monteiro

Conjunto de canecas (virtuais)

Fernando Teixeira Santos

Tom Tom (em filandês)

Fernando Rosas

”Um mundo sem medo“, de Baltasar Garzón

Filipe La Féria

Rio diferente

Francisco Louçã

As rotas dos voos secretos da CIA

Gatos Fedorentos

Volumes das comissão de inquérito de Camarate

José António Saraiva

Câmara iSight

José Manuel Fernandes

Um jornal novo

Joaquim Pina Moura

Conjunto de pilhas Duracell

Luís Amado

Carteira com espelho (em grande)

Luís Filipe Scolari

Miniatura de Gilberto Madail

Jorge Ferreira

Tomar Partido3

José Lello

Faixa do melhor aparatchik

José Sócrates

”É este o mundo em que queremos viver“, Eva Joly

Jorge Coelho

Bengala com cabo de prata

Jorge Sampaio

A história dos serviços secretos (brevemente nas bancas)

Mário Crespo

Viagem a Incirlik (Turquia)

Mário Soares

Novo livro de Rui Mateus

Manuel Pinho

Lista de futuros empregos

Marcelo Rebelo de Sousa

Papagaio-moleiro (vivo)

Maria José Morgado

Par de luvas

Marques Mendes

Balão de oxigénio

Manuel Monteiro

Um terço

Miguel Veloso

Um par de algemas verdes

Nuno Melo

Ampulheta digital

Paulo Azevedo

Frasco de remédios

Paulo Campos

Férias em Cuba (oferta dos assessores)

Paulo Morais

Novo mandato como autarca

Paulo Portas

Capa invisível

Pedro Santana Lopes

Escalfeta eléctrica

Paulo Teixeira Pinto

Operação para o espaço

Pacheco Pereira

Um compêndio sobre tráfego aéreo

Paulo Bento

Tubo de Ecstasy

Pedro Silva Pereira

Uma fotografia de José Sócrates

Pinto da Costa

Colecção sobre corrupção

Ricardo

Aviário (no cruzamento de Alcochete)

Ricardo Salgado

Aparelho anti-escuta

Valentim Loureiro

Camisola do Boavista Futebol Clube

* Em actualização

CIA à parte

Sócrates enaltece coesão entre PS, Governo e grupo parlamentar

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Promessa do primeiro-ministro

José Sócrates garantiu, solenemente, hoje, na Assembleia da República, durante o debate mensal, que o governo vai fornecer todas as informaçõs aos deputados portugueses e aos eurodeputados sobre os voos secretos da CIA que passaram por Portugal. A palavra do primeiro-ministro está politicamente empenhada, e muito bem, ainda que tardia, na descoberta da verdade sobre os voos que serviram para transportar suspeitos de actos terroristas que foram sequestrados, presos e torturados, que, entretanto, estão a ser liberatados por não se terem provado as suspeitas de que nunca se puderam defender legalmente.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ex-presidente da ERSE já não vai ao Parlamento

É a notícia do costume. Só falta saber se a maioria socialista vai impedir os esclarecimentos de Jorge Vasconcelos, a título individual, como já é normal nos tempos que correm.

Frase do dia

” Precisamos que acreditem em nós, Ministério Público, na polícia e nos tribunais. Por isso, a hora é de trabalhar e não de falar “. Um discurso inteligente que é escrutinado na GLQL

Finalmente

Carolina Salgado vai beneficiar de segurança a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, assim como vários magistrados do processo Apito Dourado

Um exemplo de criatividade

Saiba quem é a personalidade do ano da Time

Em dia

” Os novos inquisidores “, de Eduardo Dâmaso.

É preciso mais do que declarações

A deliberação [da Entidade Reguladora da Comunicação Social sobre o Pú no caso Cintra Torres] e o seu teor merecem o meu repúdio. A Entidade Reguladora existe para garantir o cumprimento de regras necessárias à protecção da liberdade de imprensa. Não pode existir para ser um travão ou uma limitação à liberdade de imprensa.

Mendes acusa Governo de pôr mais "'boys' a comer à mesa do Orçamento"

domingo, dezembro 17, 2006

RTP I é uma vegonha

Os portugueses que residem no estrangeiro não sabem o que se passa em Portugal. Nem podem, com toda a certeza, se se servirem da programação da RTP Internacional. A realidade social, económica e política do país não fazem parte de uma grelha inqualificável, que transborda de lixo televisivo. Não sei quem é o responsável, nem me interessa, mas creio que chegou o momento de olhar com olhos de ver para um instrumento que poderia ser muito importante para a língua portuguesa e para a ligação com as comunidades portuguesas.
Importa questionar: os contribuintes devem continuar a pagar esta espécie de serviço público? Seguramente, não. O esforço dos contribuintes, em Portugal, deve ser orientado para outras prioridades muito mais importantes. Para ver programas de música, concursos, futebol, José Hermano Saraiva, tudo em harmonia com o ”Dança comigo“, sinceramente, há muitos outros canais por essa Europa que têm uma oferta muito melhor. A não ser que a RTP I seja uma simples coutada de alguns artistas ( da música e de outros sectores). Eis uma matéria interessante para a Entidade Reguladora da Comunicação se debruçar, mas com cuidado, não vá cair com tal atrevimento.

sábado, dezembro 16, 2006

António Cluny continua atento

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público criticou o silêncio do Governo em relação aos magistrados e agentes da autoridade vítimas de agressões e pressões.

E fala, fala, fala...

Alberto Costa veio a público elogiar a escolha de Maria José Morgado. Quem viu, e voltou a ver, ficou convencido que as declarações ministro da Justiça soaram a falso. É espantoso como um governante perde por falar demais sobre uma matéria sobre a qual deveria ter mantido uma atitude institucional. Apesar de ser o governo a indicar o Procurador-Geral da República, que, aparentemente, escolheu a procuradora-geral adjunta para coordenar o processo do ” Apito Dourado“, o espírito da separação de poderes, aconselhava mais reserva, o que só beneficiaria o governo e o Ministério Público.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

EM CHEIO

A escolha de Maria José Morgado para coordenar os processos relacionados com o caso Apito Dourado constitui o primeiro sinal de vida do Procurador-Geral da República. Ao colocar a procuradora-geral adjunta à frente de um caso desta envergadura, Pinto Monteiro dá um passo em frente na credibilização do Ministério Público. E começa a justificar, com actos, a escolha de José Sócrates e de Cavaco Silva.

Promete

O novo livro de Rui Mateus. Depois da 'bomba' editorial de 1996 - Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido', que passou entre os pingos da chuva partidária e política, o ex-colaborador de Mário Soares volta à carga. E que carga...

Internacionalização

O Daniel Oliveira e o Jorge Ferreira estão a esgrimir ”troféus“ profissionais. Ora bem, eu também tenho. Um deles em Macau, com abanões e gritos e à mistura. Como foi em cantonense, não percebi nada, logo não fui à esquadra da Polícia.

Foto do dia




Vale a pena passar pelo Jumento, para ver uma foto sobre o Iraque fantástica.

Tardio

O Correio da Manhã revela o arranque das investigações sobre as perseguições aos magistrados do Apito Dourado. Não deixa de ser estranho que só agora comecem a investigar.

terça-feira, dezembro 12, 2006

É demais

Segundo a TSF, o Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, pretende ter o livro de Carolina Salgado lido até ao final da semana, remetendo para essa altura uma decisão sobre as declarações da ex-companheira de Pinto da Costa.

Provocações


Regressado de uma curta semana de férias, mão amiga teve o cuidado de me enviar uma caricatura (alegadamente) sobre o último jogo do Sporting na Taça UEFA. Como só vi hoje a brincadeirinha, estou a pensar em retribuir com toda a amizade naval.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Salto em frente

O governo vai criar a Empresa de Serviços Partilhados da Administraçãoo P#250;blica (ESPAP), segundo o DN . O objectivo é gerir a reforma da Administração Pública, cobrando os seus serviços aos departamentos do Estado. Só falta saber quem vai liderar a empresa. Tem que ser uma pessoa que conheça bem os corredores da Administração. Jorge Coelho, Miguel Coelho, Narciso Miranda e António Galamba, entre outros socialistas, não podem ser discriminados.

sábado, dezembro 09, 2006

Crónicas do Sistema (XIII)




O arranque da segunda fase da ”Operação Furacão“ tem entusiasmado a comunicação social. Até quando?





MAIS DO MESMO

A grande ofensiva contra a corrupção e o branqueamento de capitais, ao mais alto nível, conheceu uma nova evolução.

Depois dos bancos, das empresas de consultadoria e de um punhado de escritórios de advogados, um ano e três meses depois chegou a vez das buscas às construtoras e a mais umas empresas avulsas, o que constitui, para já, mais um passo em frente no vazio.

Até agora, nada se sabe, em concreto, sobre o andamento das investigações que agitaram a alta finança, os grandes empresários e os barões da advocacia, ao contrário do que é normal (veja-se o caso espanhol da ”Operação Suéter“).

É preciso dar o benefício da dúvida a Cândida Almeida, que foi a grande derrotada na substituição de Souto Moura na liderança do Ministério Público, mas tal só se justifica se houver um sinal concreto em como a actual investigação está determinada em ir até às últimas consequências.

Das duas uma: ou estamos perante uma investigação que é para levar a sério, ou então estamos perante mais um show off, tão do agrado de uma uma nova elite no poder.

O tempo corre a favor dos que duvidam das capacidades da procuradora-geral adjunta, que lidera o DCIAP (super departamento do Ministério Público), em fazer avançar uma operação de tamanha envergadura.

O elogio fácil da comunicação social a uma das mulheres mais poderosas de Portugal, com mais e melhor informação, é o pior serviço que se pode fazer à super procuradora.

A magistrada merece mais, muito mais do que elogios de circunstância.

Não bastam umas buscas. Como também não basta fazer uma acusação tardia, como é o caso do deputado António Preto, se o processo estiver condenado em tribunal por erros clamorosos da investigação.

Numa investigação como a da ”Operação Furacão“ é preciso muito mais. É necessário exigência e determinação para não vacilar perante a influência do poder político, sobretudo num caso em que há suspeitas de poder haver ligações ao finaciamento partidário ilícito.

Em causa está a credibilidade da Justiça, a competência de Cândida Almeida e da sua equipa e o futuro do DCIAP, pelo que ainda é muito cedo para fazer a festa.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

É triste

Governo português recusa entrega de mais informação complementar sobre dezenas os voos da CIA que passaram por Portugal para não violar a lei do segredo de estado.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Há gatos e gatos

Os animais e os outros, que brilham, semanalmente, na RTP1, nem que seja a fazer humor com a morte dos outros. Obviamente, tal disparate está ao nível da vulgaridade e da tentativa de criar uma polémica que gere publicidade gratuita, logo mais audiências. Por aqui, não levam nada. A atenç:ão vai toda para o director de programas da RTP, Nuno Santos, e para o ministro (maleável) Santos Silva, que, certamente, terão uma palavra a dizer sobre o assunto.

Um dia especial

Por três razões concretas:
1. Vinte e seis anos depois da morte de Sá Carneiro, Amaro da Costa, António Patrício Gouveia, Snu Abecassis, Maria Manuela Amaro da Costa, Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa, a Justiça não conseguiu encontrar os culpados e o poder político continua a afundar-se em comissões de inquérito parlamentar e na possibilidade de legislar sobre um procurador especial;
2. O Tomar Partido celebra o terceiro aniversário;
3. Fiz o primeiro birdie da minha vida (buraco 16 do campo de golf da Aroeira).

sábado, dezembro 02, 2006

Para falar claro

Enquanto o governo se remete ao silêncio, cada vez mais pesado, a propósito das conclusões da comissão do Parlamento Europeu que está a investigar a passagem dos voos ilegais da CIA por Portugal, uma delegação daquela comissão chega a Lisboa, no próximo dia 6, para ouvir diversas personalidades.

PROGRAMA

QUARTA-FEIRA, 6

09h30 - 10h20
Maria Helena Faleiro de Almeida, directora do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

10h30 - 11h20
Fernando Carvalho, Administrator da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

11H30- 12h20
Manuel Jarmela Palos, Director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

(As audições realizam-se no Largo Jean Monnet, 1-6° - Lisboa)

16h00
Luis Amado, ministro dos Negócios Estrangeir

(Encontro com realiza-se no Ministério dos Negócios Estrangeiros
Palácio das Necessidades
Lisboa

LISTA DE PARTICIPANTES
1. Carlos COELHO
2. Sarah LUDFORD
3. Frieda BREPOELS
4. Wolfgang KREISSL-DÖRFLER
5. Raül ROMEVA I RUEDA
6. Ana Maria GOMES*

Esclarecimento adicional sobre novas audições