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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, julho 31, 2006

Obrigado, Alberto João

Todos os anos, no verão, se renova a nossa convicção de que ainda vivemos num país com liberdade de opinião. É o maior contributo positivo que chega da Madeira: chama-se Festa do Chão de Lagoa. Mesmo que seja para dizer as maiores alarvidades.

domingo, julho 30, 2006

Crónicas do Sistema (III)



A situação que se vive na Câmara de Lisboa mais parece um grande charco onde cabem todos: políticos, construtores e promotores imobiliários.



BASTA, SENHOR PRESIDENTE

A recomendação da Provedoria de Justiça sobre um empreendimento na avenida Infante Santo, em Lisboa, é arrasadora para Carmona Rodrigues, presidente da Câmara de Lisboa.

Nos últimos meses, a gestão do autarca tem sido sistematicamente posta em causa por inicativas de vereadores da oposição, algumas das quais já deram origem a participações criminais e queixas administrativas. A principal câmara do país não pode viver na iminência da perda de mandato do seu presidente. Há limites para o combate político, mas também há limites para a suspeita de corrupção, favorecimento e abuso de poder que está a enlamear a Câmara de Lisboa.

As autoridades judiciárias não podem fazer de conta que não se está a passar nada. E têm de colocar um ponto final na lógica do facto consumado que tem alimentado todas as negociatas urbanísticas e imobiliárias por esse país fora. Viola-se a lei, arranca-se com o empreendimento e depois, passados alguns anos, as autarquias e o Estado já não têm dinheiro para fazer marcha-atrás, concedendo um prémio a todo o tipo de diatribes impensáveis.

A iniciativa parlamentar de João Cravinho, deputado do PS, que apresentou uma série de medidas para combater a corrupção, não deve ser suficiente para apaziguar as consciências dos governantes e da oposição. É tempo de acabar com esta impunidade.

sexta-feira, julho 28, 2006

Sim, mas

O novo estilo de promulgação presidencial.

Surrealista




O DN revela hoje o mais recente projecto de António Capucho: o Hotel da Luz.




A justificações são hilariantes:

” Em 2007, deverá ser lançado o novo projecto, que conta com uma nova área de comércio, uma nova área náutica e, principalmente, com uma unidade hoteleira de 100 metros e 30 pisos, o Hotel da Luz, que vai ser a âncora do projecto, como o farol de Alexandria, ou a Torre Eiffel da Paris de 1900
Pedro Garcia, administrador da Marcascais, responsável pelo empreendimento

” Arquitectonicamente é um projecto interessante e vai poder requalificar o comércio e permitir a construção de um hotel que será um ícone, uma escultura, com cerca de 200 quartos e que não interfere com a paisagem “
António Capucho, presidente da Câmara de Cascais

Nunca tal se tinha escutado nos últimos anos

“Parto para me salvar dos malefícios que Portugal me estava a fazer”.
Maria João Pires, pianista abandona projecto de Belgais e vai para o Brasil.

A primeira derrota

O acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que julgou improcedente o recurso interposto pelos juízes sobre as férias judiciais, que o governo decretou passarem a ser durante o més de Agosto, tem uma mensagem clara:
a alteração poderá não contribuir para resolver os atrasos processuais.

Adivinha

Quem é o treinador que se arrisca a ficar com o recorde de menos permanência como treinador do Benfica?

quarta-feira, julho 26, 2006

Inspirado

Jorge Ferreira, cada vez mais actual, revela a decisão da Relação de Lisboa sobre o caso do Envelope 9. Para já, os jornalistas do 24 Horas estão de parabéns. Souto Moura volta a sair derrotado.

Demolidor

Os da ONU, na versão anti-semita ou pré-anti-semita? Um post para ler no French Kissin.

Quando as instituições funcionam

A Provedoria de Justiça, calmamente, sem alaridos, continua a ser um dos melhores exemplos do funcionamento do Estado de Direito. Um exemplo para muitos. Nascimento Rodrigues conseguiu reunir uma equipa e com os meios à sua disposição constitui uma referência da Democracia.

Dicionário do assédio

Nos Actos Irreflectidos.

Relevante (II)

Uma curta passagem pelo Clube de Jornalistas leva-me a perguntar, mais uma vez : o procedimento instaurado é para levar a sério?

Princípios

A captura de um só soldado justifica uma intervenção militar total, de acordo com a doutrina de Israel. O assassínio de um só civil e inocente estabelece a fronteira a partir da qual se pode falar em terrorismo. A morte de quatro observadores da ONU, no Líbano, é um ignóbil acto criminoso, em termos da lei internacional, que não pode ficar impune em termos de opinião pública.
Há princípios que não são variáveis consoante as guerras, os intervenientes, as raças e as religiões.

A magia na capital

Começou o primeiro festival mundial de magia de rua, em pleno centro, que faz rir e sonhar os lisboetas e os turistas, com a chancela de Luís de Matos. Pena que esta magia não possa explicar tudo o que se passa em Lisboa.

terça-feira, julho 25, 2006

Fiquei a saber agora

A notícia da reforma de Manuel Alegre, avançada hoje (25) como exclusivo do Correio da Manhã, já fora divulgada há 4 dias atrás.

O caso Alegre é triste


Em causa está uma reforma de 3.219,95 euros mensais.
O Correio da Manhã deu a notícia: Alegre reformado da rádio portuguesa. Depois da surpresa geral, seguiu-se a indignação. A passagem do socialista pela RDP (coordenador de programas de texto), era desconhecida e não constava da sua biografia oficial.
No fim do dia, fica o desmentido vigoroso do deputado do PS, a certeza de uma legislação confusa, a vaga sensação que as pessoas já confundem reformas com roubos e a inexplicada manutenção de Alegre na RDP. Por que será?

Mais uma

O Governo vai propor um debate parlamentar sobre a situação do Médio Oriente, segundo a agência Lusa. Afinal, não é preciso criar mais um incidente para retomar a liderança da agenda mediática.

Os mais procurados do Blogspot

Um sistema do Linux (Ubuntu) é o assunto mais pesquisado. Segue-se imediatamente a seguir o MySpace, em que os membros criam a sua própria comunidade de amigos. Em terceiro lugar, está a procura de informação sobre o Líbano. A Miss Universo é o quarto tema mais pesquisado. Certamente, a Miss Porto Rico, Zuleyka Rivera Mendoza, que venceu o concurso na noite de domingo, agradou aos cibernautas.
Os mais procurados são:
Ubuntu
Myspace
Lebanon
Zune
Miss Universe
Harold Reynolds
Israel
Myspace Down
Youtube
Linux
Video
Oscon
Macbook
Apple
Melanie Martine

O que mais se escreve no Blogspot

As palavras-chaves do dia:
Lebanon
Bush
Technorati
Hezbollah
Iran
Microsoft
War
Middle East
Iraq
Sex
Youtube
Terrorism
Syria
Web-20
O mundo está pregado no conflito do Médio Oriente. Não é preciso dizer mais nada. Aumenta a preocupação com o que se passa e continua a passar impune e escandalosamente.

segunda-feira, julho 24, 2006

Um passo

Alvo de crítica pela tímida reacção aos acontecimentos no Médio Oriente, o governo de José Sócrates tomou a iniciativa de pedir à presidência finlandesa da União Europeia uma reunião extraordinária dos chefes da diplomacia dos 25 para debater a escalada do conflito. Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, entra com o pé direito no Palácio das Necessidades.

Maniqueísmo

Eduardo Pitta, no blog Da Literatura tem razão quando escreve que o ódio ao Estado tem raízes antigas. Basta ler Bertrand Jouvenel, em Du Pouvoir, para compreender uma parte desse ódio. Todavia, confundir as raízes da rejeição do Monstro com o anti-semitismo não tem qualquer justificação. Quem critica o imperialismo, seja norte-americano ou soviético, deve adoptar igual posição em relação ao expansionismo sionista.
No século XXI, não há terroristas bons e maus. O terrorismo fundamentalista é tão assassino como o terrorismo de Estado, sobretudo quando está em causa a morte de civis e inocentes. É uma questão de honestidade intelectual. Coisas colaterais, pois sim, mas insuportáveis e sempre desproporcionadas, obviamente, venham elas de onde vierem. Quantos anos ainda serão precisos passar para se poder criticar o Estado de Israel sem ser acusado de anti-semitismo?

domingo, julho 23, 2006

Crónicas do Sistema (II)


O silenciamento dos críticos e a asfixia da sociedade civil são velhas práticas conhecidas dos portugueses, que indignaram durante o fascismo e metem nojo em democracia.



CHEIRA A PASSADO

O clima de acerto de contas está a empestar cada vez mais a democracia. Magistrados, jornalistas, polícias, médicos, agricultores e sindicalistas, entre outros, têm sido alvos prioritários da maioria instalada no poder. Já tínhamos assistido à perseguição de dois dirigentes do PCP por terem participado numa manifestação à porta de São Bento. Mas o que se passou com os dois agentes da PSP é demais.

A reforma compulsiva de António Ramos e António Cartaxo, com funções de liderança na respectiva associação sindical, cheira a represália por terem tido a ousadia de criticar e afrontar quem julga que tudo pode.

O que está em causa? Duas declarações prestadas à comunicação social:
”Se o anterior primeiro-ministro [Durão Barroso] foi para Bruxelas, mas depressa este [José Sócrates] vai para o Quénia“
”O Director nacional [Mário Morgado] não interessa nem para mandar nos escuteiros “

Então, agora, já nem se pode criticar o poder político? Por mais mau gosto que possam encerrar as duas declarações, entre outras, - como se isso fosse motivo para os passar à reforma compulsiva -, o poder político devia revelar mais tolerância em relação à reivindicação e à crítica.

José Sócrates e os seus ajudantes, mesmo aqueles que nunca estiveram com ele e apenas aguardam um deslize do primeiro-ministro para lhe cair em cima, deviam ter mais respeito pela sociedade civil e por quem desempenha funções nobres em democracia. Num primeiro momento, o ataque desproporcionado aos sindicatos pode ser pagador em termos de opinião pública, mas a médio prazo o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.

Por mais importante ou irrelevante que possa ser para uns e para outros, o castigo dos dois agentes da PSP é um sinal de autoritarismo que cheira a passado. A lei do mais forte é um caminho possível. Mas os portugueses já deram provas que não se deixam intimidar facilmente. Mais tarde ou mais cedo, não haverá incidentes suficientes para desviar a atenção dos portugueses do essencial: as promessas eleitorais de José Sócrates e os resultados da sua governação.

sábado, julho 22, 2006

Com ou sem conquilhas

“Como esquecer aquele texto de Camus, publicado logo depois de Hiroshima, a lembrar que nos tornamos iguais aos bárbaros quando nos comportamos como eles?”

A maioria absoluta foi para isto?


O governo pode correr com o líder da associação sindical da PSP, António Ramos, entre outras vozes incómodas na polícia. Até se pode admitir que os sindicalistas usaram e abusaram do seu estatuto. Mas uma coisa é certa: José Sócrates, António Costa e José Magalhães arriscam-se a ficar na história com os autores da maior machadada na liberdade sindical de que há memória em Portugal. Será que Cavaco Silva vai interromper as férias?

sexta-feira, julho 21, 2006

Ai o Monstro

Só não dá para rir porque é uma tragédia, como é assinalado no Tomar Partido.

Tudo sobre o desporto

É no Sportugal

A história das rolhas


“O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, foi notificado da decisão do Governo de o aposentar compulsivamente das funções policiais por declarações prestadas à comunicação social, informou aquele sindicato em comunicado”.


“De acordo com a estrutura sindical, na quinta-feira também o dirigente do SPP/PSP no Algarve António Cartaxo fora notificado de pena idêntica, igualmente por declarações à comunicação social, aquando da morte por atropelamento do chefe da PSP Armando Lopes, em 11 de Novembro de 2003, à entrada da ponte de Vila Real de Santo António”.

Comprar agora para deitar fora mais tarde


O Tribunal da Boa Hora é o primeiro equipado com gravadores digitais, um sistema que substitui a gravação de audiências em cassete. O secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, afirmou que o “futuro será gravar o som e a imagem para que, em sede de recurso, os juízes tenham acesso a tudo o que se passou em audiência, como as expressões faciais dos intervenientes”.
Entretanto, o negócio das transcrições continua.

Outra pergunta

O Pedro Correia está de parabéns pela oportunidade do Corta-Fitas .
Quanto à pergunta que lança para a blogosfera, creio que está mal colocada.
Se as direcções editoriais não são capazes de fazer uma capa como esta, como se pode almejar conhecer a resposta dos portugueses?

Sem medo


“O Estado de Israel não é um Estado de Direito”
Fernando Rosas

Em destaque

“Ofensiva israelita pode causar uma iraquização do Líbano”, de Hilal Khashan.

Mais-Valia

“O monstro ataca de novo”, de José Miguel Júdice

Evidências

ISRAEL: UM PAÍS À MARGEM DAS REGRAS

No país da banca e dos casinos

Basta um desenho para perceber alguma coisa.

quinta-feira, julho 20, 2006

Em actualização

Ministra da Educação Em directo (via TSF)

Pedro Duarte
PSD
Fez o que lhe competia. Atacou politicamente a ministra e desmontou os seus argumentos e a atitude de exigê;ncia em relação aos outros.

Ministra da Educação
Os exames correram bem.É cedo para falar.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)
Maria de Lurdes Rodrigues continua a responderrrrrr
(zzzzzzzz)






A ministra continua a responder (cerca de metade dos deputados começa a dar cabeçadas no ar)

Uma salva de palmas para a ministra. Parece que disse uma graça

Maria de Lurdes Rodrigues afirma: Não consigo falar!







E conclui.
(uma salva de palmas)

Manuela de Melo
PS
Reformismo corajoso, blá blá, e o PSD deu um tiro no pé.
(Não há paciência para ex-jornalistas na política)
Um discurso cheio de lustro.

Emídio Guerreiro
PSD
Invoca as críticas de António Vitorino.
Deviam ter vergonha na cara. Devia pedir desculpa (onde já ouvi isto?).

Luísa Mesquita
PCP
(Cuidado com os lobbies!)
Incompetente. Com tanta incompetência não seria professora titular. Não responde às perguntas dos deputados.

Diogo Feio
CDS/PP
Ok. Vou tomar um café.
( De regresso)
Diogo Feio continua a falar. E bem! Quem diria?

Alda Macedo
BE
Começ com uma metáfora.
Bem! Muito serena e com uma dicção perfeita. Até quando fala dos zuns, zuns que chegam à ministra.
Toda a gente fala de Valter Lemos (secretário de Estado). Deve ser uma pessoa importante.

Moreira Lopes
Os Verdes
Começa por perguntar quem a obrigou a ir ao Parlamento. (É uma possibilidade!).
Afinal, o despacho do tal Valter Lemos ( a pessoa importante) invoca os resultados. Então, é por causa dos resultados ou não é?

Ministra da Educação responde (tem 10 minutos)
Os exames correram bem.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)

(perdi-me)
Um deputado já fala de bombas a rebentar, de palha,

muita palha, termodinâmica, entropia, combustões, vestígios!!!!????




Agostinho Branquinho
PSD
(Da publicidade para o Parlamento).
Encontrou uma contradição insanável. Boa malha!!!!! E pede à ministra para não se vestir de arrogância. Uma malha ainda melhor.

Diogo Feio
CDS/PP
Pergunta inteligente: como é que se faz com os alunos que decidiram ir só à segunda época?

VOU PASSAR PARA A TêVê

(A tradução em linguagem gestual está muito bem entregue)

Paulo Portas dá um ar da sua graça (grandes protestos). É bom sinal. Esteve presente no plenário.

A ministra está a aguentar, mas não convence.








Santos Silva
PS

Entrou no debate (talvez esteja a recordar velhos tempos, em que ocupou a pasta). Não percebi. Espero pelo take da Lusa.

Pedro Duarte
PSD
Assuma o erro.
Desta vez não pode culpar os professores e os alunos.
é uma fonte de problemas. Compromete o seu mandato.

Diogo Feio
CDS/PP
Pede para Santos Silva contar uma fábula. E prostesta por qualquer coisa da ex-União Soviética (Isto vai lindo!)

Maria de Lurdes Rodrigues diz que não quer ler os exames antes. Nem faz programas (Havia de ser bonito!).

FIM

Canal Parlamento

Começou a interpelação a Maria Lurdes Rodrigues

Uma questão de memória

O alerta deixado por José Medeiros Ferreira.

O desastre

“A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, reiterou a inexistência, no geral, de erros nos exames nacionais do secundário e afastou a possibilidade de serem apuradas responsabilidades nos serviços da tutela”.
Maria de Lurdes Rodrigues fez uma declaração para esquecer. Pobre ministra. Ainda não percebeu que os tiques do cavaquismo foram chumbados pelos portugueses há mais de dez anos. Bastava estar um pouco atenta para evitar o erro. Até o próprio Cavaco Silva mudou, ou melhor, pelo menos dá a ideia que mudou.

PS: Novo take da Lusa
“O Júri Nacional de Exames retirou hoje do seu site o relatório que elaborou sobre os exames do secundário do ano passado porque o documento continha erros nos valores das médias, pelos quais pediu desculpa”.

Verdade

“Os massacres de civis libaneses por Israel são crimes de guerra” Eu acrescento: tal e qual como os outros atentados dos fundamentalistas islâmicos. Sem esquecer outros assassinos.

A melhor opinião sobre o conflito do Médio Oriente


Vicente Jorge Silva

Um exemplo de jornalismo

Crescimento das pensões até 2030 reduzido a metade

Teste ao Simplex

Vou tirar o Bilhete de Identidade.

Uma máscara à escolha


Indiferente à brigada antisantanista, mais ou menos de serviço consoante os tempos e as as necessidades, Bagão Félix foi à SIC NOTÍCIAS dizer umas verdades: “No meu tempo nas Finanças, o crescimento de 1,4 por cento do PIB era uma catástrofe. Hoje, o crescimento de 1,2 por cento é notável”.

quarta-feira, julho 19, 2006

Será que vem da Marinha?

O bastonário da Ordem dos Advogados não pára de fazer declarações sobre o nome do futuro Procurador-Geral da República: “O próximo PGR deve ser alguém credível em termos nacionais, uma figura que mereça o respeito e a consideração de todos, que tenha espírito de liderança, um verdadeiro comandante do Ministério Público”.

Ai o dedo

A classe política está a ficar sem imaginação. Está tudo de dedo no ar. Então não é que comparei Marques Mendes a José Sócrates por causa do dedo. E o Jorge Ferreira, no Tomar Partido, espeta com uma foto de Cavaco Silva também com os mesmos dois dedos esticados para o céu, a duas mãos? E, para meu grande espanto, o Rui Rocha enviou-me um foto do Ribeiro qualquer coisa (tive uma branca!) também com o mesmo dedo no ar. Há por aí alguém que tenha fotos do Francisco Loucã e do Jerónimo de Sousa com mais dedos no ar? Só faltava andar tudo a apontar para o céu e a fazer que faz oposição.

terça-feira, julho 18, 2006

Uma tirada a sério









Os portugueses não comem previsões.
Marques Mendes

Boa medida



Depois de muitas hesitações, o governo de José Sócrates cumpre a promessa: troca de seringas nas prisões (o que também é assinalado no Murcon).

Êxtase

O unanimismo e a reverência a propósito do cinquentenário da Fundação Gulbenkian tem pelo menos um significado: devem ter financiado muita gente.

Assim, sim

A ministra da Educação aceitou ir ao Parlamento, na quinta-feira, para debater a polémica relacionada com os exames do 12 ano. Maria de Lurdes Rodrigues considera, no entanto, que por agora o mais importante é manter a tranquilidade e recusa a hipótese de repetir todas as provas.

Grande transferência

A Inês Rapazote “passou-se“ (espera-se que milionariamente!) para o Ministério da Defesa. A ex-jornalista merece toda a sorte do mundo nas suas novas funções de assessora de imprensa de Severiano Teixeira.
PS: É imperdoável, mas vais fazer falta.

Outros assassinos

Recordados no blog Devaneios Desintéricos.

Um post directo

Com destinatários conhecidos.

O gozo pegado

Com a democracia do Iraque e com George W. Bush

domingo, julho 16, 2006

Crónicas do Sistema (I)





A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, devia ter vergonha política na cara antes de voltar a falar sobre os professores.







POUCA CONVERSA E MAIS RESULTADOS

A forma displicente como Maria de Lurdes Rodrigues mandou anunciar a repetição de exames nacionais é chocante e contrasta com a arrogância com que tem tratado os professores.
O Ministério da Educação justifica a decisão com o facto de os alunos terem alcançado nestes dois exames um “valor médio relativamente baixo e muito inferior ao verificado no ano passado”.
É demais!
Onde está a cultura de rigor e de exigência que a ministra da Educação tem apregoado desde que tomou posse? Sua Excelência, os seus serviços e o seu gabinete estão isentos de responsabilidades por decreto e a título excepcional?
Será que a culpa é dos professores, sindicalistas e da oposição, que se reuniram secretamente numa grande conspiração para alterar os textos dos exames?
Por amor de Deus!
Um pouco de humildade e de dignidade política não faziam mal nenhum.
Pouca conversa e mais resultados deveria ser o lema da ministra da Educação. Mas para isso seria precisa muita mais coragem política do que insultar sistematicamente os bons e os maus professores e sindicalistas.
Depois de algumas medidas pontuais, o que não lhes retira legitimidade e utilidade, onde estão as grandes reformas no sector da Educação?
Os portugueses continuam à espera do anúncio da redução da despesa no Ministério da Educação, de forma a liquidar o “MONSTRO” que continua a sugar recursos incríveis.
Há um responsável politico pelos erros inadmissíveis em alguns exames nacionais do 12º ano: chama-se Maria de Lurdes Rodrigues.
Os professores e os alunos merecem um pedido de desculpas.

Manuel Monteiro no seu melhor

A defesa da transparência é um dever fundamental que deveria constar em qualquer Estado de direito na primeira linha de todos os comportamentos políticos.

Boa citação

A do Corta-Fitas. Eu acrescento outra de Clara Ferreira Alves, no mesmo programa da SIC NOTÍCIAS : “ Portugal deve ser o país com mais remodelações gráficas para não mudar nada ”

sábado, julho 15, 2006

OTA lá ainda mais uma vez

No PONTOS DE VISTA

Sem azia

A propósito do caso Freeport , o meu amigo Jorge Ferreira, no Tomar Partido, no exercício do seu livre direito de opinião, chama-me ingénuo. Não posso concordar. Jorge Ferreira até pode chamar-me jornalista. Ou até idealista por ser jornalista e ter opinião. Mas ingénuo, não! Aliás, o advogado Jorge Ferreira sabe por que razão fui afastado do exercício da minha profissão, em 1999, algum tempo depois da primeira notícia sobre o célebre negócio dos resíduos que estará na origem do “saco azul” de Fátima Felgueiras, entre muitas outras.

Alerta

António Cluny está bem informado.

Uma pergunta interessante

No blog Escola de Lavores.

Chegou

O SIMPLY GOOGLE

quinta-feira, julho 13, 2006

Chocante

Enquanto os líderes do Médio Oriente - israelitas e palestinianos - continuam a brincar com o fogo, contando com o entusiasmo irresponsável dos falcões/extremistas/fanáticos, o preço do barril do petróleo atingiu os 76 US dólares, enchendo a barriga das garndes multinacionais do sector.

Ainda mais relevante

O post do Jorge Ferreira, no Tomar Partido.

O respeitinho é muito RTP

Santos Silva está em todas

Não tarda nada

Cavaco Silva vai declarar que está muito surpreendido com o que encontrou na sua rota inclusão dos excluídos do cavaquismo.

Relevante

Maria João Avillez vai ser notificada para entregar a carteira profissional de jornalista no mesmo dia em que vai entrevistar o primeiro-ministro, José Sócrates, segundo o jornal Público. É matéria para perguntar: é um caso para levar a sério ou é apenas mais fait-diver para divertir a malta durante o Verão

Os jornais ainda surpreendem

A notícia do dia, no DN

De gargalhada

Pacheco Pereira tenta salvar Bush da monstruosidade de Guantánamo.
Jorge Coelho ataca Bush pela violação dos direitos dos cidadãos.
Lobo Xavier nem defende nem ataca Bush.
Haverá melhor retrato da classe política do que a Quadratura do Círculo?

Vergonha política

Cavaco Silva não comenta a venda de 12 dos 40 caças F16 da Força Aérea, preferindo salientar que o programa de modernização dos aparelhos está assegurado pela proposta de Lei de Programação Militar. Até se compreende, tal deve ser o embaraço político, que o Presidente da República não tenha visitado a base onde estão armazenados os caixotes com os aviões comprados pelos governos do Bloco Central. Na verdade, Cavaco Silva tem razão em não querer comentar uma compra que se iniciou durante o seu último governo, já em fase de tabu, quando Fernando Nogueira era ministro da Defesa. Mas ao menos podia dizer quem ganhou e quanto custou o contrato da modernização dos F16. Afinal, não eram para começar logo a voar a custo zero?

Impressionante

O pior de Materazzi.

quarta-feira, julho 12, 2006

Contundente

É rara a semana que José Sócrates não anuncia novos projectos, associados aos quais apresenta a criação de milhares de postos de trabalho. Só que, até hoje, nem um único anúncio se concretizou e, pelo contrário, o que assistimos é ao encerramento ou deslocalização de empresas com mais pessoas no desemprego
Comunicado dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD)

terça-feira, julho 11, 2006

Boicote já

Os portugueses não podem ficar indiferentes ao fecho da General Motors na Azambuja.
O apelo ao boicote à GM deve ser uma prioridade da blogosfera, de cada um dos bloggers, que se estão a borrifar para o poder, publicidade e interesses que gravitam à volta da multinacional norte-americana.
O boicote aos produtos da GM é a única forma da sociedade civil revelar o seu desprezo por empresas sem capacidade de gestão e de inovação suficientes para justificar milhões e milhões de euros de subsídios.
Cada um, no momento de comprar um Opel, um Saab, um Chevrolet, um Isuzu ou um Suzuki deveria pensar duas vezes. Ou melhor, não comprar.

Razão das coisas


A cabeçada mais conhecida do planeta (refiro-me à de Zidane e não à de Figo), no Mundial de 2006, não evitou mais uma lamentável cena de Jacques Chirac. As honras de Estado que o Presidente da Repúbica de França conferiu ao jogador, quando a equipa chegou ao Eliseu, dizem tudo do estado a que chegou a classe política francesa: velha, formal, pomposa e sem referências. Dito isto, fiquei a pensar na outra cabeçada. E no que aconteceria se Portugal tivesse ganho o Mundial 2006. Ou até se tivesse participado na final. Cavaco Silva teria recebido os jogadores e apontado Figo como uma referência para a juventude, salvaguardadas as devidas diferenças entre as duas cabeçadas e os dois países?

sexta-feira, julho 07, 2006

A anos-luz

O que se faz em termos de informação pelo mundo fora. (Via Ponto Media)

Farsa fiscal

O governo de José Sócrates aprovou em Conselho de Ministros mais uma reforminha fiscal. Para os pequeninos, os trabalhadores por conta de outrem, mas garantindo que não se vai incomodar quem é poderoso, tem dinheiro e se dedica ao branqueamento de capitais. Permitir o levantamento do segredo bancário só para quem se atreve a fazer uma reclamação administrativa é mais um ataque descabelado à classe média. Onde está a coragem do senhor primeiro-ministro? Será que se esgotou com a liberalização da venda das aspirinas?
É preciso dizer basta a esta fúria legislativa para deixar tudo na mesma ou quase tudo na mesma em matéria fiscal.

terça-feira, julho 04, 2006

Lá se vai a economia europeia

O primeiro finalista

Itália
Squadra Azurra

Mais duas

O PS chumbou as audições parlamentares do ministro da Economia sobre a OPEL na Azambuja e a Brisa e do empresário Patrick Monteiro de Barros sobre a refinaria de Sines, pedidas por PSD e PCP.

Contas


Bem, eu, estou aqui, mandaram-me(!) fazer o balanço do SIMPLEX. Com amigos destes...
Bom, a aplicação do Simplex está a correr bem (longo bocejo).
Das 81 medidas propostas até ao fim de Junho, 56 foram cumpridas, 19 não entraram em funcionamento e outras seis foram aplicadas parcialmente (3 x 6 é igual a 18, não, 32 (sorriso forçado), portanto, 23 (Ahhhh!), é só fazer as contas).

Genial

O video da Globo sobre Scolari. (via Corta-Fitas) e Vizinho)

Exemplo


O SIMPLEX começou a meter água. Algumas das medidas apresentadas por José Sócrates não conseguiram sair do papel. Fica a boa prática de fazer o balanço das promessas, ainda que seja para constatar o óbvio: não há propaganda que resista ao tempo.

segunda-feira, julho 03, 2006

Estreia com estilo

Nenhum órgão de informação fez uma investigação política sobre as posições do novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Nós fizemos.

Por favor, organizem-se


A excelente prestação da selecção nacional deveria merecer alguma contenção por parte da classe política e dirigente. Num tempo de crise, seria vergonhoso ver a tribuna principal cheia de ministros, secretários de Estado e afins a assistir ao jogo à borla.

Obsceno

O sequestro de ministros palestinianos, eleitos democraticamente, por forças armadas de Israel
=
Atentados bombistas perpetrados por fundamentalistas islâmicos
=
Guantánamo
=
O silêncio da comunidade internacional