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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, junho 30, 2006

Factos

O anúncio da saída de Freitas do Amaral, na véspera do grande jogo entre Portugal e a Inglaterra, revela como José Sócrates dá a máxima atenção ao impacte mediático de uma baixa governamental. Ainda antes de fazer dois anos de mandato, o primeiro-ministro perdeu os seus dois principais ministros: Campos e Cunha e Freitas do Amaral. Quem se segue? António Costa?

Será que também são terroristas e inimigos dos Estados Unidos da América?

Os juízes do Supremo Tribunal norte-americano consideraram que o George W. Bush não tinha autoridade para instituir os tribunais militares de Guantanamo, pelo que violou a lei dos EUA e as convenções de Genebra

Começou a dança das cadeiras

Freitas do Amaral sai. Luís Amado sai da Defesa para os Negócios Estrangeiros. Severiano Teixeira regressa à Defesa depois de relevantes serviços prestados ao PS.

quinta-feira, junho 29, 2006

Aquecimento global

As intervenções públicas que apelam à violência não são normais. Um ex-director da revista Focus, manifestando a sua indignação, ameaçou dar estalos na via pública. Uns dias depois, um autarca, com grandes responsabilidades, apelou ao apredejamento de funcionários do Ministério do Ambiente. Até podem ser dois casos isolados, mas deveriam fazer pensar no que está a acontecer. Num país em que se brinca com a Justiça há décadas, só é de admirar que ainda não se tenha ido mais longe.

quarta-feira, junho 28, 2006

Justiça quentinha

Os equipamentos de ar condicionado, indispensáveis nesta época do ano, ainda néo chegaram a todos os tribunais do Algarve. A temperatura nas audiências chega a atingir os 40 graus centígrados.

Xanana Gusmão

Não há paciência para esta presidência de pacotilha. Pobre Timor.

Perguntar não ofende

No Jumento .

A culpa deve ser dos leitores, da crise, do tempo, do governo, do futebol e do buraco do ozono

Jornais diários venderam menos 19.850 exemplares no primeiro trimestre.

“Não estou preocupado”

Silva Pereira, ministro da presidência, nomeou Vera Sampaio, filha do ex-Presidente da República, para assessora jurídica do seu gabinete, através do despacho 13299/2006 publicado na segunda série do Diário da República.

Curiosidade

Durante a conferência de imprensa dos jogadores da selecção, que a TSF transmitiu em directo, Afonso Melo assumiu uma atitude pouco ortodoxa. Faz as traduções do que quer, corta a palavra aos jornalistas, responde antes dos jogadores, enfim, um tradutor que porventura ainda não percebeu que não faz parte da equipa dos artistas.

domingo, junho 25, 2006

Incrível

O tempo para dizer mais que um olá de circunstância torna o domingo um dia fantástico. Hoje, em dia de jogo de Portugal com a Holanda, o estado de espírito dos portugueses na rua é único. Sente-se confiança nos olhares. A simpatia explode em cada frase. Os sorrisos cúmplices marcam cada encontro. Alguém pode ignorar este lado do futebol?

Lésbicas contam como foram mães

Outro artigo para ler, que demonstra uma nova atitude editorial do DN

Nuclear

Um artigo a não perder no Notícias Magazine (sem link disponível).

sexta-feira, junho 23, 2006

Tirar a lição

O anunciado encerramento da Opel da Azambuja devia obrigar o governo a ponderar o futuro. Não basta tentar resolver um problema quando já não há nada a fazer. No momento em que o sol português brilha sobre a Autoeuropa, o governo devia estudar medidas preventivas para evitar uma futura e hipotética deslocalização da fábrica de Palmela. O fecho da Autoeuropa é um cenário que já não deverá ocorrer durante o mandato de José Sócrates - e ainda bem! -, mas cabe a este ou a qualquer outro governo prevenir em tempo útil uma situação que poderia ser catastrófica para a economia portuguesa. Como? Com uma atitude de antecipação e diversificação da fileira automóvel, com base numa forte aposta nas pequenas e médias empresas portuguesas. Até é relativamente simples. O problema é que a receita nem dá votos, nem é do agrado dos poderosos, o que, em tese, não estimula um clima susceptível de reforçar os cofres partidários.

Mais nada

A direita do terço como a esquerda da vontade do povo são iguais. Julgam todos que sabem o que é melhor para mim. Obscurantismo dos dois lados.

Grande mulher

Não vou continuar na vice-presidência do PSD quaisquer que sejam os resultados eleitorais (...) Não é preciso uma lei de incompatibilidades para tomar a decisão.
Paula Teixeira da Cruz, candidata à liderança do PSD/LIsboa, em declarações ao DN.

Idade da pedra

Segundo a agência de notícias Lusa, várias sessões de julgamentos em curso na 5 Vara do Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, incluindo o de Vale e Azevedo, têm de ser repetidas devido a falhas de gravação das audiências.

Sinto uma certa tensão no ar

Entre o Tomar Partido e o Abrupto.

quarta-feira, junho 21, 2006

O espelho e a realidade

O poder não gosta de ver espelhada na comunicação social a realidade da governação. Chamam-lhe interesse de Estado, uma curiosa definição para o que julgam ser reservado e vedado ao conhecimento público. A mais actual crise de Timor só se pode compreender à luz de acontecimentos passados, por exemplo a expulsão dos emigrantes portugueses na Austrália, que ocuparam as manchetes dos jornais há algumas semanas. A milhares de quilómetros, cheira a petróleo e a dinheiro, senhor presidente Xanana Gusmão. José Sócrates e Freitas do Amaral já o tinham sentido. Os portugueses só agora o conseguiram saber.

A crise de Timor e a nova ordem mundial

No Corta-Fitas..

Baralhados

Foram precisos 90 minutos para saber quem calha a Portugal: a Argentina não está no caminho dos portugueses. A Holanda é a próxima vítima.

Um mimo

Ângelo Correia a defender os sacerdotes a propósito das contribuições para a segurança social.

Heresias

Perder uns minutos do jogo entre Portugal e o México para perceber o que se passa na rua durante os jogos do mundial é uma obrigação jornalística. Mas devia ser um exercício voluntário para todos os que criticam o envolvimento do povo com o desporto-rei. Talvez os intelectuais de serviço devessem dar-se ao trabalho de o fazer. Porventura, perceberiam melhor o que se está a passar. A maçada é que teriam de perder uns minutos de jogo, não é?

terça-feira, junho 20, 2006

O Bloco acordou

Francisco Louçã confronta quinta-feira o Governo com aumento do desemprego

Histórico

A possibilidade dos municípios poderem baixar até 3 por cento o IRS neles cobrado é a primeira grande medida estruturante do governo de José Sócrates. Eis um exemplo de uma medida simplex que se percebe. E ainda por cima tem efeitos práticos e pode ser um ponto de partida para estimular uma verdadeira competitividade entre municípios. António Costa e Eduardo Cabrita estão de parabéns no que diz respeito à nova lei de Finanças Locais.

terça-feira, junho 13, 2006

O preço (in)certo

O provável encerramento da unidade da Azambuja da General Motors, que reprenta 1200 postos de trabalho, é a prova da fragilidade de uma política de captação de grandes investimentos sem rei nem roque. A extrema dependência em relação às grandes multicionais dá nisto: ou os governos pagam ou os investimentos andam a saltitar de país em país, de continente em continente. Há quem lhe chame globalização. Mas também há quem lhe chame a institucionalização do saque. Enquanto não existir legislação rigorosa sobre a deslocalização, as grandes empresas podem continuar a roubar os recursos (em forma de subsídios) de países como Portugal.
É verdade que os patrões do dinheiro não gostam deste discurso. Nem tão pouco suportam a ideia de ter que devolver os incentivos atribuídos quando fecham as portas. A lei da selva é mais favorável para quem não sabe o que é responsabilidade social.
José Sócrates tem uma oportunidade única para mostrar o que vale: que tal lançar um boicote nacional a todos os produtos da GM? Que tal apelar aos portugueses para não comprarem carros da marca Opel? Certamente, seria bem mais difícil do que pagar mais umas dezenas de milhões de euros à custa do Orçamento para os norte-americanos continuarem em Portugal. Mas até quando?

sexta-feira, junho 09, 2006

Começa hoje


O mundial de Futebol 2006
A partir das 17 horas, As Crónicas Mundiais são em directo e ao vivo em RCP Online, onde estou literalmente com a bola na cabeça.

Abu Mussab al-Zarqawi

O anúncio da morte do líder da Al-Qaeda no Iraque é um golpe duro na organização terrorista.

quinta-feira, junho 08, 2006

Evidências

António Costa desmentiu que o contingente da GNR em Timor esteja acantonado no aquartelamento. Pois é, eles não metem o pé na rua por causa do calor vindo da Austrália.

Carrilho em todo o esplendor

Para a posteridade

Os interesses

O ministro da Economia considera necessário deixar crescer Brisa. A justificação é ainda mais extraordinária. Manuel Pinho diz que o crescimento da Brisa é do interesse económico nacional.
É mais um caso para o rol das anedotas governamentais. O mais grave é que o governo que apregoa pretender acabar com as posições dominantes no negócio das farm&225;cias tem um critério diferente em relação a outro sector de actividade.
Ao permitir que a Brisa compre de 40% da Auto-Estradas do Atlântico, o governo anula a decisão da Autoridade da Concorrência e retoma a velha tradição do bloco central de critérios variáveis em relação aos grupos económicos.
O que espera Abel Mateus para se demitir? Em boa verdade nada. Não é a primeira vez que tem de engolir o sapo. Lembram-se da Lusomundo?

Não é justo

Mas tem a graça da Sala Oval

Coerências

No momento em que se tenta proibir o fumo em todos os espaços, públicos e privados, a selecção continua a ser patrocinada por uma bebida alcoólica.

Iniciativa e protesto

A propósito de Giesberta

Os signos e as lâmpadas...

P: Quantas pessoas do signo Sagitário [o meu] são necessárias para trocar uma lâmpada?
R: O sol está a brilhar, é cedo, nós temos a vida inteira pela frente, e estás preocupado em trocar uma estúpida lâmpada?
Mais uma graça do nosso Vizinho para todos os signos.

Pergunta oportuna

O novo estatuto do jornalista é secreto?

Derrota

Da Apple

terça-feira, junho 06, 2006

Em grande


Com José Sócrates a ministro do Ambiente, o Alqueva tinha apenas seis unidades hoteleiras aprovadas, com um máximo de 480 camas.
Com José Sócrates a liderar o governo, o novo plano do Alqueva prevê a construção de 22.500 camas turísticas e vários campos de golfe. Dá vontade de dizer que nem Cristo conseguiu tamanha proeza quando fez o milagre da multiplicação dos pães.

PS. No início, o projecto do Alqueva era um empreendimento decisivo para revolucionar a agricultura no Alentejo. Depois a prioridade passou para as energias renováveis. Agora, aparentemente, é o turismo. Mas isso não interessa nada. Nem interessa a colossal fortuna que custou aos portugueses.

Fogos

Portugal já começou a arder. Não tarda nada, algumas vozes vão atirar-se às televisões, rádios e imprensa escrita para censurar as imagens mais dramáticas. Pois claro, com toda a razão. Então ainda estão a chegar os meios aéreos. E a nova brigada super-especial ainda tem que treinar um bocadinho, não é? Mais a mais, o secretário de Estado Ascenso Simões ainda é novo, muito novo.

É cada vez mais evidente




O ambiente de crispação

Pobre ministra

Para os assuntos quentes a resposta é o silêncio. Para outros, ainda que muito importantes, vale tudo, como assinala Eduardo Pitta.

Agarrem-me, senão

As associações de militares estão dispostas a promover as acções que forem necessárias para combater as mudanças introduzidas pelo Executivo no sistema de assistência na doença.
Para duas associações constitui um roubo as alterações feitas pelo Governo à forma de cálculo das pensões de reforma, com prejuízos que podem atingir os 40 por cento do valor da pensão.



Jerónimo ao ataque

O secretário-geral do PCP apresentou 30 medidas para combater o desemprego e a precariedade. É pouco. Com este governo, um pacote de medidas tem de ter várias centenas de propostas. Tudo muito simplex. Para já. Com um jeitinho, a coisa ainda pode chegar aos milhares a meio do mandato. E, já agora, quem sabe, na véspera das eleições, lá para 2009, o céu é o limite.

E agora, senhora Ministra da Educação?

25 anos após a identificação do vírus da Sida, “ainda há escolas, em Lisboa, que se recusam a fazer sessões de informação aos alunos caso se distribua um preservativo a cada um deles”, alertou Maria José Campos, especialista no tratamento da Sida.
Em Portugal, segundo as Nações Unidas, há 32 mil pessoas infectadas. Desde que foi identificada a doença em todo o mundo já morreram 25 milhões de pessoas. Estima-se que existem 38 milhões de pessoas infectadas. Maria de Lurdes Rodrigues, tão preocupada com a produtividade dos professores, a violência nas escolas e a qualidade do ensino, deve uma explicação aos portugueses.

Exageros

Não quero acreditar no que li Aqui. Afinal, não sou o único. Somos dois. Julguei que era só eu que não via os

Portugueses são os outros

No Lusofolia.

Big Brother is watching you


Como revela o e-direito

Despesas aumentam

Para os deputados se deslocarem de sua casa para a Assembleia da República.

Isto vai bonito, lá isso vai...

Exemplos de reformas estruturais: Criancinhas a fazer entrevistas aos políticos e a ensinar a defesa do ambiente ao primeiro-ministro, pais a avaliar os professores dos seus filhos, magistrados judiciais e do Ministério Público sem conhecimentos de Direito e os desempregados/empregados da administração pública a trabalhar no sector privado.

segunda-feira, junho 05, 2006

Tem que ser para valer

Os deputados estão a dicutir a revisão do seu estatuto. É uma oportunidade única para alterar a péssima imagem que os portugueses têm dos deputados. Não há espaço para mais jogos de faz-de-conta. É preciso acabar com a suspeita que a casa da democracia é um antro de perguiçosos, de tráfico de influências e de negociatas por conta de outrem.

Memória

A imprensa portuguesa não deu grande destaque à passagem de mais um aniversário do massacre de Tiananmen, que ocorreu a 3 e 4 de Junho de 1989.

Sem andamento

A fraude de 25 milhões de euros, envolvendo os três paquetes de luxo que foram fretados pela Parque Expo durante a exposição de 1998, está parada há mais de um ano no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

domingo, junho 04, 2006

Não compro Zara

Nunca gostei da marca do senhor Amâncio Ortega. A razão é simples: a qualidade é fraca e não me apetece contribuir para quem fez um império na sombra e rapidamente, muito rapidamente. A excelente manchete do Expresso, da semana passada, de Hugo Franco (texto) e José Ventura (Fotografias), revelou a existência de trabalho infantil, em Felgueiras, que alimenta a marca espanhola.
Uma semana depois, o semanário segue a história, como lhe compete, fazendo eco da posição dos representantes da Zara, que estão a investigar o caso como se fosse uma surpresa. A justificação dada por um dos seus responsáveis é hilariante: o trabalho ao domicílio é uma prática habitual no têxtil.
Felizmente, ainda há quem tem condições para fazer investigação jornalística. Para quem está interessado em saber mais, recomenda-se a leitura do livro de Xabier Blanco e Jesús Salgado, editado pela Esfera dos Livros, nomeadamente o capítulo III - O alinhavar do Império.

Cito apenas uma pequena passagem relativa ao lado submerso do universo Zara:
” Nestas pequenas fábricas - às vezes trata-se da casa do próprio trabalhador -, fornecem-se as peças em pedaços de tecido cortados para que sejam unidos e incorporados os botões e complementos. O número de pequenas fábricas superava em 2001 as quatrocentas, situadas na sua maioria em Portugal e Espanha (96%), mas já então se vislumbrava um aumento das mesmas em países africanos e asiáticos em detrimento dos ibéricos. Cada fábrica Inditex trabalhava com as suas próprias pequenas fábricas, e cabe a cada director negociar os preços e o controlo de qualidade do trabalho das mesmas. (...) Espremem-nos até à última gota. Daí prosperarem as fábricas clandestinas, aquelas que não fazem nada para proteger os empregados e em muitos casos obrigam-nos a coser nas suas próprias casas. (...) Como não existe relação laboral, a Inditex não paga cursos de formação aos trabalhadores destas fábricas, nem lhes compra as máquinas, nem lhes paga seguros sociais ou médicos. Não ajuda no aluguer dos locais, nem na montagem dos mesmos. Limita-se a usar o seu pessoal como se fosse seu. Para a firma são um simples instrumento, embora seja a base do seu grande êxito empresarial”.

sábado, junho 03, 2006

Procurador demitido

Sem mais nem menos. A notícia está AQUI

Os intelectuais que se cuidem

Não os respeito.

Transsexualidade

A legislação exemplar espanhola, via Sine-Die

Contra a violação dos direitos humanos na internet

O apelo da Amnistia internacional

Post ambicioso

Acho verdadeiramente inaceitável que a Lei da Paridade tenha sido vetada por um homem. No mínimo, exigia-se que Maria Cavaco Silva apusesse a sua assinatura no veto. Onde é que já se viu?!

Passo em frente

A gravação em vídeo e áudio das audiências em tribunal, em sistema digital, vem garantir uma gestão da justiça mais segura, célere e económica. Os juízes de Faro estão a dias de ter o registo das audiências escrito no papel em três dias, o que levava semanas ou meses. O projecto é inovador a nível internacional.

Vigilância

FIJ escreveu ao presidente da Comissço Europeia, Durço Barroso, a pedir que investigue alegações de vigilância sistemática de repórteres por serviços de segurança de vários países, incluindo a utilizaçço de informadores pagos.

sexta-feira, junho 02, 2006

Opções


Quem gosta de barulho de fundo, em que se sobrepõem opiniões, graçolas e tiradas mais ou menos de mau gosto, tem que se ligar à Antena 1 , às sextas, ao fim da tarde, para ouvir o Contraditório. Ana Sá Lopes, Carlos Magno, Luís Delgado e Luís Marinho são um puro desperdío de tempo. Felizmente, havia uma alternativa na TSF : a reportagem Velhinho em folha, de João Paulo Baltasar.

Há explicação?

Portugal foi o país da Europa que ficou com a menor quota de CO2.

Orgulho nacional

O negócio falhado entre o Estado e Patrick Monteiro de Barros não vai acabar nos tribunais. O empresário não vai processar o Estado por uma razão simples: para quê? Com o actual funcionamento da Justiça não vale a pena perder tempo!, diz o empresário.

Não acaba a novela

O avião com os GNR parte ou não parte?

Pergunta simples

O conhecimento público do protocolo entre o Estado e Patrick Monteiro de Barros tem a vantagem de se ficar a perceber os montantes astronómicos de benefícios que são atribuídos às grandes empresas e multinacionais para investir em Portugal. Pobres pequenos e médios empresários. Não é possível concorrer num ambiente de tanta falta de concorrência. Já agora, uma pequena pergunta: quanto pagou o Estado para manter a AutoEuropa e a General Motors?

Corrida


O jornal britânico The Times refere que um consórcio de fundos de capital de risco formado pela Cinven, Permira, Providence, Blackstone, Texas Pacific e KKR deverá anunciar dentro de semanas uma oferta concorrente à da Sonaecom.

De cabeça perdida

As decisões precipitadas e esdrúxulas são apanágio de governos sem coragem política. O Estado vai permitir que um funcionário público que esteja no quadro de excedentários há um ano, a receber menos um terço do vencimento base, possa exercer outras actividades fora da administração. Agora, sim, além da consagração de um novo tipo de desempregado-empregado, o reinado da promiscuidade, do tráfico de influência e da pequena corrupção vai ficar consagrado na lei.

Quem pode, pode

Não comentamos nem damos informações sobre aspectos relacionados com a actividade de supervisão.
Fonte oficial do Banco de Portugal a propósito da suspensão de Francisco Marques, principal responsável da sociedade de corretagem Lisbon Brokers.

Surreal


Portugal vai vender 12 aviões F16. As duas esquadras, que têm 20 aviões cada, ficarão com 12 e mais dois suplementares. Os caças, contudo, só serão vendidos depois da modernização (Midle Life Up-grade). Uma parte do lote dos F16 foi comprado durante o Governo de António Guterres. Desses aviões, apenas quatro foram modernizados e estão a voar. Os outros ainda estão ENCAIXOTADOS.

Vale tudo?

O Governo aprovou uma proposta de lei de alteração do Estatuto dos Jornalistas de 1999 que atribui ao Sindicato dos Jornalistas o direito de se fazer representar em buscas a jornais como acompanhante de um Juiz de Direito, em representação dos jornalistas. É outra aberração.
É uma afirmação de Jorge Ferreira, no Tomar Partido.
Creio que este assunto ainda vai parar ao tribunal mais político do país, para uma avaliação da constitucionalidade, em ambiente formal, calmo e com ar condicionado.

quinta-feira, junho 01, 2006

Valha-nos a Nossa Senhora

Por ter de andar atrás da selecção.

Uma pergunta

A quem interessa a PJ a pé?

Concordo


Manuel Maria Carrilho vai propor que os jornalistas sejam obrigados, como os titulares de cargos públicos, a apresentar um registo de interesses. Em declarações à agência Lusa, no Parlamento, Manuel Maria Carrilho disse que essa será uma das propostas que vai apresentar terça-feira, num debate na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes com alunos do curso de Comunicação Social. Mas fica uma dúvida: também vale com offshores?

Ai Timor

Quem quer empurrar Mari Alkatiri da liderança do governo?