Jean d'Ormesson

«Écrire est très difficile, mais ne pas écrire est impossible».

«Jean d'Ormesson, mort d'un immortel!».

A exportação de Mário Centeno para o Eurogrupo

«Isto chega para deitar tantos foguetes? Seguramente não. A eleição de Centeno, um ministro das Finanças apoiado pelo PCP e Bloco, para porta-voz de uma instituição que comunistas e bloquistas abjuram vai criar mais crises de comunicação – para usar uma expressão suave – entre os partidos que compõem o governo. Centeno diz que “nada vai mudar em Portugal”. Mesmo antes da eleição de Centeno, já alguma coisa tinha mudado. Resta ver o que aí vem».

Carvalhas arrasa Marcelo

«Para os pobres e os excluídos, o presidente da República dá as selfies e os sorrisos e favorece a solidariedade e a caridade; para os grandes faz pressão para que continuem a ter os seus milhões intactos».

Fizz sem gin

«Ex-procurador acusa Proença de Carvalho e iliba Manuel Vicente».

O Estado por dentro

«No estudo fica o desafio de lançar uma agenda etnográfica no Estado para tentar compreender melhor as suas instituições. As escolas e os hospitais e centros de saúde são alvos potenciais».

Centeno e... App

Mário Centeno foi eleito pelos seus pares para liderar o Eurogrupo. E agora? Talvez uma App para continuar a garantir o poder de conciliar o inconciliável. Afinal, tal e qual como em qualquer golpada, um dia é sempre e tão-só até um dia...

A ilusão do Eurogrupo

«O ministro das Finanças teve uma centelha de sorte no seu consulado. Herdou a austeridade imposta pela troika que lhe deu folga para devolver rendimentos a funcionários públicos e reformados. Mas Centeno tinha um truque na manga para garantir um défice histórico. Cativou despesas, ou seja manteve a austeridade através de congelamento de gastos. Se olharmos só para as contas, a manobra resultou. Agora é candidato a liderar o Eurogrupo».

Centeno no sapatinho

«Demos aos países do Euro um "socialista de alma"».

Os três chapéus de Mário Centeno

«São inquestionáveis as qualidades de um povo tão abundante na gestação de competências acima da média, porque só pessoas acima da média podem aspirar a ser presidentes de organizações internacionais».

Centeno? Claro que sim!

«Centeno era – e é – um especialista em maquilhagem. É um economista ou financista para todas as estações. Socialismo? Vamos a isso! Neoliberalismo? Vamos a isso! Centeno não tem escrúpulos ideológicos».

What else?

Legionella e... Bandalheira

Actualização:

«Morreu a sexta vítima de legionela».

«Legionela. Número de casos sobe para 50».

«Legionela faz quinta vítima mortal».

«Subiu para quatro o número de mortos no surto de legionella».

O número de mortos subiu para três. E o número de infectados aumentou para 43. E o governo e o ministro da Saúde continuam a reagir. E o hospital São Francisco Xavier permanece aberto.  E a bandalheira continua...

Os culpados disto tudo

«É que, diz a História, estas medidas tomadas no setor público (e muitas outras poderiam já ter sido tomadas!) acabarão por beneficiar os trabalhadores do setor privado, quer em termos de salários, quer em termos de duração dos horários de trabalho».

Super Mário e... Adeus (2)

Tal como Vítor Gaspar, Mário Centeno tem mais de técnico do que de político. E enfrentar o que ainda está para vir por aí é sinónimo de futuro incerto. Com ou sem "peninha" no curriculum vitae!

Assédio sexual e o poder

«O tratamento criminal dado em Portugal ao assédio sexual seria de rir, se não se tratasse de uma brincadeira trágica. Resta a pergunta, sobre a qual devemos seriamente refletir: a quem aproveita este estado de coisas? A quem estamos a proteger?»

Super Lua 2017

«A última Lua Cheia do ano é, também, a maior de 2017». 

Recordando Francisco Suarez (1548-1617)

«A civilização ocidental da liberdade sob a lei não começou com as ideologias revolucionárias do século XVIII».

Esticar a corda

«O que espanta no episódio do IMI não é a insensibilidade típica de António Costa, é uma estranha estupidez estratégica, que aliás contamina várias acções do Governo».

Costa já não sorri

«Enquanto a oposição foi política, enquanto se resumiu ao debate partidário e às críticas do PSD e do CDS, António Costa manteve-se sorridente; mas quando passou do Parlamento e dos salões para a rua, o caso mudou de figura».

Dr. Costa, não é de propósito, pois não?

«O que está a acontecer com Costa, e que remonta aos incêndios de junho, já aconteceu a muitos primeiros-ministros antes dele. Começam a viver numa realidade paralela, só falam com os mesmos fiéis que nunca lhes dizem que não, deixam aliás de conseguir ouvir a palavra ‘não’ e perdem a relação com as pessoas comuns. Quando se entra neste ciclo, que já aconteceu a todos os ex-primeiros-ministros, o final não costuma ser feliz».