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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, maio 22, 2016

A destruição de um país

Os mitos urbanos da crise no Brasil: nos mass media portugueses lava-se mais branco

«Talvez para muita gente a conversa das ‘pedaladas fiscais’ seja difícil de compreender, mas na prática não é muito distante daquilo que Ricardo Salgado fez: Rousseff usou os bancos (BES) públicos para alimentar a máquina (GES) e manter a sua propaganda de que as contas do país estavam em ordem. Numa situação institucional ainda mais próxima da portuguesa seria o equivalente a que António Costa não transferisse para os CTT as verbas correspondentes aos vales de reforma e RSI e mesmo assim impusesse aos correios a execução de tais pagamentos, tudo com o propósito de mostrar superavit e controlo das contas públicas (espero não estar a dar ideias). A isto junta-se a emissão de decretos para aumento dos gastos sem autorização do Congresso, como se o Primeiro-Ministro fizesse publicar um Orçamento Rectificativo sem votação na Assembleia da República e a respectiva promulgação do nosso Presidente. Os portugueses sabem os efeitos de uma gestão inconsequente da coisa pública».

sábado, maio 21, 2016

Venezuela: é mesmo falta de vergonha!

José Mujica, o ex-presidente do Uruguai e agora senador, disse que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro está "louco como uma cabra". O silêncio da esquerda portuguesa em relação ao que se está a passar na Venezuela faz lembrar outros silêncios, como o da direita portuguesa em relação a Augusto Pinochet. Não, não é por causa da comunidade portuguesa: é mesmo falta de vergonha!

Os idos de julho


Invasores

Marcelo, o popular

«A Marcelo não chega ser popular. Ele quer ser amado. Não creio que seja por uma razão apenas de auto-estima. (Afinal, toda a gente gosta que gostem de si). A popularidade que Marcelo quer tem, seguramente, um objetivo político».

sexta-feira, maio 20, 2016

Relação de Lisboa ressuscita delito de opinião

«Se até ao passado dia 12 de Maio, estivesse com um grupo de amigos em que um deles defendia que o Salazar foi um assassino e o culpado de todo o nosso atraso, e um outro o considerasse como o salvador da Pátria e o obreiro da pacificação da família portuguesa após a hecatombe que foi a 1.ª República, e quisesse saber quem tinha razão, não tinha forma de o fazer. Mas a partir desse dia, véspera do 13 de Maio, a solução para o seu problema está muito facilitada. Agora já se sabe a que porta se há-de bater para acabar com tais dúvidas, sempre incómodas: dirija-se ao Tribunal da Relação de Lisboa, ou melhor, aos juízes desembargadores Antero Luís e João Abrunhosa. (...) Recorreu Manuel Alegre e encontrou na Relação de Lisboa quem considerasse que o tenente-coronel Brandão Ferreira não poderia ter tal convencimento se se tivesse informado e, pura e simplesmente, apagaram essa convicção do processo. Parece que, afinal, Brandão Ferreira, tinha de ter uma visão de esquerda da história de Portugal e Manuel Alegre, afinal, era de direita!».

A luta continua

A austeridade acabou, mas era só jajão

'No pasa nada'

«Não condenar a Venezuela também contribui para a 'estabilidade'».

quinta-feira, maio 19, 2016

Secretas, marisco e impunidade

As notícias não enganam: há uma "santola" por aí que ainda pode incomodar muita gente. Com a impunidade bolorenta a jorrar a rodos, António Costa, tal como Pedro Passos Coelho, faz de conta que não percebe as consequências da arrogância de quem dirige e continua a dirigir os serviços de informações. Só falta saber até quando a situação pantanosa se vai manter. Para já, tudo leva a crer que não vai ser à custa de magistrados e juízes.

Panama papers: o fim do socialismo (se fôssemos inteligentes)

«Em 2013 o BE fez suas as palavras do Partido da Esquerda Europeia, informando que a Venezuela chavista era ‘caracterizada pela justiça social, solidariedade e outra redistribuição da riqueza, do acesso à educação, saúde e cultura’. E que ‘enquanto que na Europa a democracia está a falhar, na Venezuela a democracia participativa tornou-se num sinal de identidade’. (Estão a bater palmas?) Como se vê, corre sempre tudo bem nas experiências socialistas, lideradas por esses semideuses que são os políticos amigos dos pobres. A Venezuela está finalmente liberta da tirania dos luxos capitalistas (aquilo que por cá chamamos bens de primeira necessidade). Estou certa que a comunicação social não deixará de pedir comentários ao BE e a Louçã sobre os bons sucessos daquele país. Afinal BE e Louçã nem andam escondidos, até apoiam o (des)governo».

XXI governo: até onde pode chegar a manipulação?

Nunca acreditei que o XXI governo constitucional sobrevivesse mais de seis meses. Enganei-me, porque desvalorizei até onde um primeiro-ministro pode chegar para manter o poder pelo poder. E já tinha anteriores exemplos.

35 horas. Costa a fazer-nos de parvos

A profecia da TVI

«Só quem não é jornalista, mesmo que seja diretor, não entende a gravidade do que aconteceu».

Os filhos da adesão

quarta-feira, maio 18, 2016

Jornalismo frontal e o jornalista que se esconde

Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã, é responsável pela política editorial do matutino mais vendido em Portugal. E, por isso, é merecedor de consideração profissional quando respeita o escrutínio, aceita a crítica e dá explicações públicas. O jornalista, quando é jornalista, não precisa de referências, patronos, etiquetas ou defesa de terceiros para seguir o mesmo padrão ético.

CTT: uma nova atitude face aos livros

Numa das rotineiras deslocações aos CTT, em Cascais, uma funcionária entregava aos clientes um convite (simples) para uma sessão de autógrafos com Ana Zanatti, autora do livro O sexo inútil, no próximo dia 24, às 16H. Há uma nova política dos CTT privatizados em relação ao livro. Que diferença com o passado...

Para quando governantes sensatos e sensíveis?

Queremos voltar à pré-troika?