Os números secretos de Centeno

«As contas que o ministro das Finanças apresentou a Bruxelas para cumprir o défice de 1,4% em 2017».

GES e os jornalistas: segredo até quando?

A prudência editorial não se pode confundir com o segredo ou a gestão da informação para outros fins. Por isso de sublinhar a iniciativa do Sindicato dos Jornalistas, que foi célere a pedir a divulgação dos nomes dos jornalistas pagos pelo Grupo Espírito Santo (GES). A resposta já é conhecida. Até quando?

Edward Snowden by Hollywood

O novo filme de Oliver Stone, sobre Edward Snowden

Elogio a Cristas

«Cristas deu um murro na mesa. Ao levar a votos o Programa de Estabilidade apresentado pelo governo, a líder do CDS força a esquerda a definir-se e a dizer, preto no branco, que o governo também é seu. De caminho, obriga o PSD a ir a reboque e assume, nem que seja por uns dias, a liderança da oposição».

De Marcelo a Trump

«Está visto que Trump jamais deixará de ser Trump. Está visto que esta pausa contranatura durará apenas o tempo suficiente para assegurar a vitória. Aos populistas não lhes basta ser quem são. Têm, também, de ser aquilo que deles se espera».

O senhor muito contente e o senhor muito feliz

«O governo do senhor muito feliz por estar em S. Bento apresentou a semana passada mais uma obra de ficção para enganar os portugueses e empatar os terríveis neoliberais de Bruxelas que, imagine-se o despautério, insistem na velha história de contas públicas controladas e reformas que ponham o Estado na ordem e ajudem a pobre economia lusitana a sair da cepa torta. Basta olhar para uns pequenos números para se perceber a mentira que vai por aí e que, obviamente, é aceite e louvada pela elite nacional». 

PEC, Costa e o fim da mentira

A cobardia política de não levar o PEC a votos no Parlamento diz tudo sobre a relação de António Costa com o poder. O primeiro-ministro até pode fazer passar a imagem que está confortável, mas a verdade é que o desconforto é cada vez maior e mais visível. Se só muito dificilmente se poderia admitir que tinha legitimidade para assumir as funções de primeiro-ministro, então agora não há qualquer dúvida: a maioria das esquerdas não existe no Parlamento.

Tudo muda. Os sapos agora já são docinhos

«Se fosse apresentado por um governo PSD - e até poderia sê-lo - um Programa de Estabilidade igualzinho ao que o governo vai discutir hoje, levaria um chumbo rotundo dos comunistas».

A lição de Teodora

«Há incertezas em todos os casos e as incertezas vão na mesma direção, a de poderem ser piores do que está previsto».

Jogos sem fronteiras

«Por causa dos combustíveis devia haver arame farpado pelo país». 

Dar corda a António Costa

«Ninguém exige a demissão de António Costa, ninguém pede novas eleições: é talvez o mais claro sinal de que ninguém acredita que a sua governação acabará bem».

De que serve a habilidade negocial de Costa?

«Este é, assim, o tempo em que a tal "habilidade negocial" pode ser tão inútil quanto perigosa (porque cria ilusões que rapidamente se transformam em desilusões). A "habilidade negocial" do presente e do futuro já só é mesmo aquela que percebe exatamente os seus limites e funciona dentro deles. Talvez o caso Isabel dos Santos-BPI sirva de exemplo».

Sócrates soma críticas ao PS de Costa.

«Nunca seria PM sem ter ganho eleições».

Lembram-se do Marcelo do “é proibido mas faz-se”?

«O Programa de Estabilidade que vai ser hoje apresentado no Conselho de Ministros, com previsões de reduções de défice ao infinito, não é possível de realizar».

Hospital de campanha

«A Igreja Católica tem uma posição clara, ímpar e estável que, contrastando abertamente com a atitude contemporânea, gerou naturalmente graves polémicas».

O colapso da geringonça

«António Costa tem estado a governar para eleições a curto prazo, como demonstram os cartazes que o PS todos os dias coloca na rua, avisando que tem cumprido as suas promessas eleitorais».

A Comissão Europeia vota Passos. E agora?

«Toda a gente sabe que o governo PS apoiado pelo Bloco e PCP, vulgo geringonça, não acabou com a austeridade».

Costa & Lacerda, Lda.

«Os amigos são para as ocasiões e para os negócios. Fáceis ou difíceis, como o malfadado SIRESP, os helicópteros russos que não voam, a compra de uma empresa ruinosa para a TAP ou as estranhas negociações com acionistas privados de um banco. É o PS do costume, sempre disponível para meter a mão na massa, pública ou privada».

Cidadãos de fronteira

«Eu não quero ser desmancha-prazeres, mas isto tem tudo para dar asneira. Oxalá me engane. Oxalá seja possível, como deseja o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, "arranjar uma solução para todos". Todos os camionistas, entenda-se».

Velhos problemas no Novo Banco

«Agora que o mal está feito, e que o Novo Banco nos lembra um filme que já vimos, só nos restam duas opções. Pagar para vender ou pagar para mandar».