MEDINA À FORÇA

«CML de Medina pagou três vezes mais à TVI que à SIC e RTP para promover campanha de Sérgio Figueiredo. Ex-diretora municipal diz à SÁBADO que foi Sérgio Figueiredo quem verbalizou em reuniões na câmara que a TVI "devia ser considerada de outra forma" em relação à SIC e RTP. Autarquia pagou serviços a Sérgio Figueiredo que afinal foram feitos por empresa de Marta Aragão Pinto (mulher do diretor criativo da TVI). Ministro em silêncio».

A SÉRGIO O QUE É DE SÉRGIO

«Num momento em que o Governo decidiu lançar uma campanha contra a Ordem dos Enfermeiros, Sérgio Figueiredo esteve na primeira linha, ao permitir que uma reportagem fosse para o ar sem direito a contraditório, atentando contra o meu bom nome e da instituição que dirijo. Sérgio Figueiredo está a ser julgado por isso».

FERNANDO MEDINA E SÉRGIO FIGUEIREDO ACHAM QUE OS PORTUGUESES SÃO PARVOS

«A “implementação” e a “monitorização” das políticas públicas vai caber a um ex-jornalista com um contrato que não pode ser sujeito ao escrutínio público? É natural que Medina precise de mais um assessor de imprensa, mas não pense que somos todos tolinhos».

MARCELO À FRENTE DE COSTA

O PlanAPP, centro criado pelo governo de António Costa, em 2021 para avaliar políticas públicas até 2025, vai custar quase 12 milhões de euros em consultadoria e serviços de informação. O "pessoal" de Marcelo Rebelo de Sousa, no mesmo período, vai custar cerca de 55,5 milhões de euros. E ainda anda tudo a tocar o trombone com a contratação de Sérgio Figueiredo, enquanto o presidente continua mudo e calado. Vai mais uma selfie?

MEDINA ESCONDIDO

O primeiro-ministro precipitou-se quando decretou a contratação de Sérgio Figueiredo um «assunto morto e enterrado». É que Fernando Medina não pode ficar escondido eternamente, vai ter de dar a cara.

P. S. O silêncio do presidente é sinónimo de aquiescência, pois também lá deve ter em Belém uns quantos para a troca.

PÂNDEGOS DE FESTA DE VERÃO

António Costa diz que não tem responsabilidade na constituição dos gabinetes dos ministros; por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa critica os líderes do PSD por não se colarem ao presidente. O que vale é que, aparentemente, Luís Montenegro nem no Verão papa os dois pândegos em festa, aliás, tem a vantagem de ver o que aconteceu à colagem de Rui Rio ao presidente, mesmo quando este o enxotava para cair nos braços do primeiro-ministro.

COSTA AO LÉU

A obsessão do primeiro-ministro com a comunicação não é de hoje. Também não é dos tempos da aliança com o Bloco de esquerda e o PCP. Nem mesmo do governo de Sócrates, de que era, à época, um orgulhoso número 2. Faz parte do ADN do político António Costa. E, agora, se juntar-mos o presidente, outro obcecado com a comunicação, então é mais fácil perceber a razão do caos no país.

P. S. A contratação de Sérgio Figueiredo por Fernando Medina não foi feita à revelia do primeiro-ministro, caso contrário estaríamos a discutir um novo caso como ocorreu com Pedro Nuno Santos.

SÉRGIO FIGUEIREDO SAI DA TVI

Não foi 72 horas depois, mas sim quatro dias depois do despacho do juiz Carlos Alexandre. Fica ainda muito por saber e o debate por fazer...

JORNALISTAS, ESPANTOS E SILÊNCIOS

Passadas 72 horas de um juiz (Carlos Alexandre) proibir um jornalista (Sérgio Figueiredo) de contactar com um cidadão (António Mexia) a braços com a Justiça, nada acontece... Nem mesmo a manifestação de espanto! Nem a demissão do jornalista! Nem uma reacção do sindicato! Nem o debate sobre a liberdade de imprensa entre os jornalistas! Quando julgamos que já vimos tudo... Desenganem-se! 

O Orçamento da junta

«Baralhar e dar de novo, austeridade recauchutada, até Mortágua descobre que defende um Estado que orçamentalmente deixou de existir há muito».

Um governo fofinho

«Não bate certo, pois não? Nem aqui, nem na China, nem no Brasil, onde por acaso usam um aforismo popular que previne "quando a esmola é grande, o pobre desconfia". Aqui ficamos sempre todos mais pobres, cada vez que um governo evoca os pobres para justificar aquilo que faz».

Abaixo o sistema, viva o regime!

«O problema deste Governo à esquerda em Portugal não está naquilo que não vai ser - porque sabemos que não vai ser nada contrário àquilo que a Europa e os credores permitirão que sejamos. Temos, portanto, um Governo deste regime. A questão é outra: sem vitória, sem glória, sem autoridade, sem verdadeiramente ter um Conselho de Ministros, o problema é não haver ideia alguma sobre o próximo Governo irá ser».

A porta dos fundos

«Com menos força ainda, e sem qualquer glória, a esquerda considera que é a sua vez. E isto abre mesmo uma etapa nova na história política do país. Mas isso são outras contas. É de homens que estamos a falar, dos homens de que a política se faz. Costa ganhou um partido com um "chega para lá" a Seguro. Costa perdeu o país e insiste na carga de ombro. À segunda já não há dúvidas: o "chega para lá" é o método Costa para lá chegar. Independentemente de tudo o resto, isto não é aceitável. Costa quer entrar pela porta dos fundos, sim. E não há uma forma delicada de classificar aquilo a que estamos a assistir».

Lá e cá

«O fim do ciclo populista e corrupto já foi decretado».

Qual é o problema?!

«É a esquerda que está perdida, não é o putativo candidato [Sampaio da Nóvoa] a sua perdição. É a falha de propostas para as legislativas. A ausência de soluções para as presidenciais. A incapacidade de marcar a agenda do país. É um gigantesco buraco negro instalado no Largo do Rato que está a deixar os socialistas portugueses à beira de um ataque de nervos».

Um homem honrado

«Silva Lopes é uma figura ímpar da nossa sociedade».

Quem mais se eclipsa?

«O problema da lista VIP do fisco não é o mecanismo de alerta que dispara sempre que é consultado o registo contribuinte de um famoso previamente catalogado. Grave é imaginar o que poderá acontecer a todos os outros dez milhões de portugueses. Inseguros, estão à mercê da devassa e de todo o tipo de patifarias que esta gente discrimina, lista, sabe que está a violar a lei: é capaz de tudo, incluindo perseguir ou ajustar contas. É ilegal. É imoral. Porque desmoraliza a populaça, porque desacredita o Estado e a sua administração tributária».

Os lapsos do sistema

«Um Estado que trata as Marias de uma forma cruel e implacável, que confisca primeiro e nem pergunta depois - e, ao mesmo tempo, resolve os problemas de figurões com paninhos quentes - não pode ser uma pessoa de bem».

Os filhos de Hércules

«Desde que mudaram de governo, os gregos confrontam todos ao colocar-nos diante do espelho».

Torço pelo Syriza

«O Syriza e o Banco Central Europeu são inconfessáveis aliados, protagonistas do mesmo capítulo que mudará a história da crise europeia».