PALAVRAS SÁBIAS

Pedro Passos Coelho volta a agitar as águas, agora relembrando a realidade (ainda por descobrir) durante o período da troika, imposta pela bancarrota deixada pelo PS de José Sócrates. Ao mesmo tempo, Pedro Nuno Santos alerta: «Temos de ter todo o cuidado com o que governo apresenta». Et pour cause, ainda ninguém esqueceu a governação de António Costa, designadamente as promessas falhadas no sector das infraestruturas.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (16/2024)

«O XXIV governo

veio para resolver os problemas.

(...) A herança do anterior Governo, 

apesar ao alarido com o excedente, 

é uma herança pesada».

Paulo Rangel

12/04/2024

«Não seremos, 

como alguns temem, 

oposição de bloqueio, 

do bota abaixo».

Pedro Nuno Santos

12/04/2024

«O problema do país 

não são os ricos».

Mariana Leitão

12/04/2024

«O que nós tivemos 

nos últimos oito anos, 

com exceção dos anos da pandemia, 

foi um Governo [António Costa]

a apresentar projeções de investimento, 

objetivos de investimentos, 

às vezes até fotografias 

e filmes de obras virtuais 

que não existiam 

e, quando chegávamos ao fim do ano, 

a execução era zero».

Luís Montenegro (PM)

11/04/2024

«O sentimento elevado 

de desconfiança dos portugueses 

e dos organismos internacionais

sobre a eficácia das políticas 

de corrupção em Portugal 

afetam a qualidade da nossa democracia 

e a eficiência da justiça pública».

Andreia Neto

11/04/2024

«O vosso modelo [PS] falhou,

está a falhar há quase 30 anos».

Carlos Guimarães Pinto

11/04/2024

«[Problemas dos jovens]

Não se resolvem 

com bilhetes de comboio

férias numa pousada

ou vales para comprar livros».

Margarida Bolseiro Lopes

11/04/2024

«Foram oito anos 

de um caminho errado 

para a Saúde, 

com elevados custos 

para os portugueses. 

Chegou o momento 

de abandonar cegueiras ideológicas 

e defender todos 

os que precisam do SNS».

Rui Cristina

11/04/2024

«Temos o dever 

de não deixar 

ninguém para trás. 

É isso que as famílias 

esperam de nós».

Fernando Alexandre

11/04/2024

«A UTAO classifica 

a redução da dívida pública 

como artificial».

Rui Nuno Baleiras

10/04/2024

«Há rótulos que são colocados 

com uma intenção clara de desqualificar 

aqueles que lançam as discussões, 

de os diminuir e de os condicionar».

Pedro Passos Coelho

09/04/2024

 

«Não se fala nunca

de livros que

não se leram».

Helena Matos

09/04/2024

AINDA CHEIRA A MOFO

A impressionante mistificação que a esquerda fandanga lançou sobre "Identidade e Família", bem como sobre a apresentação do livro, a cargo de Pedro Passos Coelho, diz tudo sobre o atraso de uma "elite" medíocre, mentirosa e pacóvia.

P. S. As palavras de Pedro Nuno Santos, e não só, revelam muito mais do que combate político, atestam uma desonestidade intelectual que impressiona pelo cheiro a mofo.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (10/2024)

«Em matéria de descaramento

ninguém ganha ao PS».

Pedro Santana Lopes

0/03/2024

«Não tiveste medo, 

nós não temos medo».

[Multidão no funeral de] 

Alexei Navalny

01/03/2024

«Só a autonomia financeira permitirá 

também garantir a efetiva autonomia do MP 

relativamente aos demais poderes do Estado».

Lucília Gago

29/02/2024

«Era mais fácil 

termos conversado!

Por mais tinta que me atirem, 

continuarei a ser o mesmo».

Luís Montenegro

28/02/2024

«You are dealing 

not with a politician 

but with a bloody mafiosi. 

Putin is the head 

of an organized criminal group».

Yulia Navalnaya

28/02/2024

«O resultado natural 

destas eleições 

é a vitória da AD».

Pedro Passos Coelho

26/02/2024

MONTENEGRO SOBE A PARADA

O líder do PSD, Luís Montenegro, vai ter Pedro Passos Coelho ao seu lado no comício de Faro.

P. S. Aguarda-se a qualquer momento, que Pedro Nuno Santos anuncie a participação de José Sócrates numa acção do PS, já que a sua desfiliação não apaga a história do PS.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (52/2023)

«Espero que o país

saiba identificar,

no actual governo que está a cessar funções,

responsabilidades graves 

na situação a que o país chegou,

suficientemente graves para que o PM,

o único de que tenho memória,

tenha sentido necessidade 

de apresentar a demissão

por indecente e má figura».

Pedro Passos Coelho

19/12/23

PASSOS COELHO DE FRENTE

No actual ambiente de branqueamento de António Costa, com a cumplicidade de um presidente politicamente morto e da Comunicação Social falida, bem como de uma certa opinião publicada de esquerda que se julga dona disto de tudo, Pedro Passos Coelho disse o que mutos à direita têm tido medo de dizer: «António Costa demitiu-se por indecente e má figura».

P. S. José Sócrates aproveita, à boleia da miséria que transborda.

MEMÓRIA DE 2017 PARA OS NOVOS "ENGANADOS"

 

NEELMAN AO RETARDADOR

A revelação do ex-patrão da TAP, garantindo que António Costa também teve conhecimento da negociata que lhe permitiu controlar a transportadora aérea, é mais uma evidência que o país vive sem rei nem roque, mas com direito a um bobo da corte.

P. S. Para tornar este país ainda mais grotesco só falta Pedro Passos Coelho vir a público dizer que não sabia de nada.

GOVERNAR NAS ASAS DA IMPUNIDADE

A privatização da TAP, em 24 de Dezembro de 2014, decidida pelo XIX governo constitucional de Pedro Passos Coelho, com o concurso Atlantic Gateway, David Neeleman, Airbus, escritório de advogados Vieira de Almeida e Parpública, é muito mais do que um caso de investigação criminal. É, antes de tudo o mais, uma forma de governar, sem transparência e nas costas do povo, com a garantia prévia de impunidade.

ONDE ESTÃO ELAS E ELES?

«Neste país fustigado – a ver a bola, a engolir as mentirolas de Costa e a desvalorizar o branqueamento brutal de Marcelo –, falta energia para lutar por uma vida digna. Afinal, «isto sempre foi assim!», dizem alguns, mas falta aquele milhão e meio de cidadãos para voltar a dizer que não pode continuar a ser assim».

COSTA EM PLANO INCLINADO

A entrevista do primeiro-ministro revelou a justificação da justificação para tentar disfarçar os truques variados em relação ao corte de pensões, agora, finalmente, assumido ao vivo, a cores e em directo, na versão de defesa da sustentabilidade da segurança social. Mas revelou ainda mais: um governante a tentar preparar caminho para aplainar a humilhação política de ter que fazer o que prometeu nunca fazer, julgando que já todos esquecemos as críticas a Pedro Passos Coelho por o ter feito.

P. S. Luís Montenegro reagiu imediatamente. É uma boa novidade em termos de oposição que traz mais verdade e transparência. O silêncio presidencial vai confirmar a regra ou vem por aí mais um branqueamento à medida?

ESTADO DA NAÇÃO E AS BRINCADEIRAS

Depois do desastroso legado de Rui Rio, enquanto o PSD de Luís Montenegro continuar a permitir que o primeiro-ministro e o PS brinquem com o legado de Pedro Passos Coelho, insultando a memória de todos aqueles que ainda se lembram da governação de José Sócrates, de que aliás António Costa fez parte bem activa, o Chega ganha, o país perde e a indignação cresce.

CUL-DE-SAC

«No início do século escolhemos o mal menor, sem entusiasmo e convicção, por falta de cidadania e porque o país não tinha nada de diferente para oferecer. Em 2023, ou antes, se a fuga para Bruxelas de 2004 se repetir, a mesma falta de cidadania, a mesma opção sem futuro, pode obrigar a outras tantas décadas perdidas. Se não mudarmos, se o país não mudar a tempo, voltaremos a enveredar por becos sem saída (cul-de-sac)».

O CHEQUE E O PÂNTANO DOS FUNDOS EUROPEUS

 «Passos percebe que esse é o ar do tempo e não está para negócios centristas, tipo Bloco Central. A ideia de que há reformas que só se fazem "em confronto" é um desafio à sua direita para arrumar as ideias, acertar um programa de governo exequível e com reformas que não devem esperar por consensos mais alargados do que a indispensável soma de votos para que avancem. Como digo, podemos não concordar, mas é uma linguagem de verdade e de rutura, valores de que andamos muito necessitados para sair deste ambiente pantanoso, em que há uma geringonça tática, em muitos aspetos alargada ao Presidente da República, mas que não faz o País avançar em direção a lugar nenhum».

QUANDO PASSOS FALA

O ex-PM regressou à ribalta para afirmar três lapalissadas que há muito urgia dizer publicamente a Marcelo, Costa e Rio, isto é, respectivamente, o branqueamento não serve, a degradação do SNS tem de ser travada e a democracia implica confronto para as reformas serem feitas.

PASSOS DE COELHO PEQUENINO

Reza a notícia que Pedro Passos Coelho regressou aos holofotes: «Do caso do SEF à TAP, da educação à economia, o Governo de António Costa alvo de duras críticas». (E até deixou uma pergunta: Que Portugal é este que não consegue fugir à cauda da Europa?)». Será sério todo este relambório, por muito certeiro que possa ser, sem uma palavra de severa crítica para Marcelo Rebelo de Sousa? Next!

DESCULPEM. FOI ENGANO!

E depois de afirmar que não vai haver austeridade... Eis que chega a confirmação de austeridade. Cuidado, o primeiro-ministro assumiu a austeridade! É sacar do arquivo as declarações de António Costa sobre Pedro Passos Coelho de 2011 a 2015...

UM AGRADECIMENTO A JOANA MARQUES VIDAL

«Não houve a decência de assumir com transparência os motivos que conduziram à sua substituição. Em vez disso, preferiu-se a falácia da defesa de um mandato único e longo para justificar a decisão».

Mais do que uma questão de consciência

«Vai grande distância entre constatar a existência do suicídio como resultado de uma escolha problemática, e que nos choca, e a sua celebração legal como forma razoável de lidar com situações difíceis».