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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sábado, julho 01, 2023

DO ANÚNCIO DA (REPETIDA) TRAGÉDIA À RÁBULA DE BRUXELAS

António Costa foi a Pedrógão Grande, mais de uma semana depois da data da passagem de mais um aniversário da tragédia, afirmar olimpicamente, ao lado da actual espécie de presidente, que nos devemos preparar para uma eventual repetição de tamanho desastre. Entretanto, perante tal desfaçatez política, que contou com a cumplicidade da generalidade da opinião publicada e da comunicação social, não admira que uma certa maltosa ainda queira continuar a entreter o país com a rábula da fuga de António Costa para Bruxelas.

P. S. A oposição liderada pelo PSD começa a ser anedótica, mesmo com os portugueses indefesos face à confusão reinante no seio do SNS e das forças policiais. 

terça-feira, dezembro 13, 2022

MARCELO IMPOTENTE E COSTA AUSENTE

Três anos depois dos incêndios de Pedrógão Grande, que provocaram 66 mortes e 254 feridos, Marcelo Rebelo de Sousa voltou ao terreno para exibir a sua impotência face ao que falta fazer na prometida recuperação. Mais uma vez, apenas restou o espectáculo dos abraços e das frases feitas para as televisões que, aliás, não perderam mais uma oportunidade para mostrar gratuitamente gente castigada pela tragédia e abandono.

P. S. António Costa não se deu ao trabalho de estar presente.

terça-feira, agosto 23, 2022

DO PINHAL DE LEIRIA AOS AMIGOS DA SERRA DA ESTRELA

Passados cinco anos do incêndio que devastou o Pinhal de Leiria, que continua ao abandono, o governo vem prometer que, após o incêndio que devastou 25 Km2, a Serra da Estrela vai ficar muito melhor. Qual é a diferença entre os dois tesouros florestais? Os amigos socialistas com empreendimentos turísticos?

P. S. É uma promessa de estalo, daquelas que nos deixam a boca aberta, não de espanto mas de vergonha alheia.

segunda-feira, agosto 22, 2022

QUANTO CUSTAM AS MENTIRAS POLÍTICAS?

 «Continuamos a permiti-las, indiferentes a quanto nos têm custado».

INCÊNDIOS: MAIS DESCOORDENAÇÃO E INCÚRIA

O tardio corte da circulação ferroviária na Linha do Norte (entre Fátima e Albergaria), devido a mais um gigantesco incêndio, até deu para os passageiros tirarem fotografias tão perigosas quanto dantescas a travessar as chamas. A mesma descoordenação já aconteceu na A1, incúria que remete novamente para o risco de repetição da tragédia de Pedrógão.

P. S. Este incidente é intolerável a qualquer título, sobretudo para quem já teve a oportunidade de assistir, por exemplo, ao exímio e sempre atempado corte da circulação quando um qualquer dignatário com mais pressa atravessa as estradas portuguesas ou as ruas da capital.

domingo, agosto 21, 2022

RTP DE (AINDA MAIS) CONFIANÇA

Apesar da dívida do Estado aos bombeiros da ordem dos 30 milhões de euros, ficámos a saber através de Helena Cruz Lopes, no Jornal da Tarde, hoje (13H22), que o «Governo vai antecipar os pagamento às corporações de bombeiros». Já nada espanta na RTP, nem mesmo os rumores que a família de José Eduardo dos Santos está a financiar a UNITA. 

sexta-feira, agosto 19, 2022

PRESIDENTE ABABELADO

Marcelo Rebelo de Sousa da Agonia, nas festas de Viana do Castelo, um dia depois da declaração para objectivamente tentar calar/intimidar quem não alinha no branqueamento dos incêndios e não tem medo de apontar o caos na protecção civil, enquanto o país arde descontroladamente.

P. S. E por falar em apuramento de responsabilidades, de recordar as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa em 2018.

quinta-feira, agosto 18, 2022

MARCELO: ESTRATÉGIA QUE CHOCA

Com o país mergulhado no caos, à beira do colapso nas mais diversas áreas, Marcelo Rebelo de Sousa multiplica palhaçadas públicas de Verão para divertir (alguns) portugueses, indiferente ao sofrimento de todos aqueles que morrem nos hospitais sem cuidados de saúde, que perdem vidas e bens nos incêndios, que sufocam com a carga fiscal e continuam indefesos perante o Fisco, que desesperam com a lentidão da Justiça,  que se indignam com o nepotismo e a corrupção instaladas e que vivem condicionados pela brutal violência urbana.

quarta-feira, agosto 17, 2022

INCÊNDIOS SEM MANIPULAÇÃO ESTATÍSTICA

A tentativa de mitigar o caos em Portugal, por exemplo em relação aos incêndios, dando como referência o que se passa na Europa, está a atingir limites nunca vistos. A notícia da agência Lusa destaca que em termos de área ardida Portugal é o terceiro país da União Europeia mais afetado pelos incêndios, mas a realidade, sem manipulação estatística, comparando a área ardida/território, revela que Portugal é o país da União Europeia mais devastado pelos incêndios (quase o dobro de Espanha): 
1. Portugal 752,77 km²/92.090km² = 0,82%
2. Roménia 1505,28 hectares/238.390 km²= 0,63%; 
3. Espanha 2462,78 km²/505.370 km² = 0,49%;  
4. França 612,89 km²/549.190km²= 0,11%.

P. S. Estes dados ainda não integram os cerca de 240 km² de área ardida da Serra da Estrela.

sexta-feira, agosto 12, 2022

MAIS UM DIA SEM ESTRELA

O fogo que consome a Serra da Estrela (mais de dez mil hectares), as criticas de descoordenação e as desculpas esfarrapadas do governo não podem esconder as promessas e os anúncios sempre falhados de reordenamento florestal.

terça-feira, julho 19, 2022

PORTUGAL NO TOPO DAS MORTES POR INCÊNDIOS

Depois da audição do MAI no Parlamento é preciso recordar que o incêndio de Pedrógão Grande é o 11.º mais mortal do mundo desde 1900. E Portugal é o 6.º país onde mais se morre em grandes fogos florestais. A notícia data de 2017. E o Verão quente de 2022 só agora começou, sempre com a mesma trágica desculpabilização política.

CASAL DE IDOSOS MORRE A FUGIR DO FOGO

As falhas na coordenação entre quem combate o fogo e quem deve assegurar o trânsito rodoviário em segurança custaram mais duas vidas em Murça. Um casal de idosos morreu na estrada, num acidente, quando fugia do fogo. O aviso deixado pelo que aconteceu na A1, no passado dia 7 de Julho, não foi suficiente, tal como não bastaram as 64 mortes na estrada nacional 236, que liga Figueiró dos Vinhos a Castanheira de Pêra ("estrada da morte"), no incêndio de Pedrógão Grande em 2017. É o Estado a que chegamos na véspera do debate sobre a Nação no Parlamento.

sexta-feira, julho 15, 2022

FORÇAS ARMADAS: DE QUE ESTÁ À ESPERA COSTA?

Com o país em estado de choque, será que é preciso haver mais mortes nos incêndios para António Costa mobilizar as Forças Armadas?

O VIDEO DA A1, A REALIDADE E A LIBERDADE DE INFORMAR

A calma do jornalista (Rui Tukayana) não esconde a situação aterradora. Felizmente, o poder político e os seus avançados ainda não conseguiram proibir as imagens da realidade dos incêndios em Portugal.

P. S. E ainda há quem, impunemente, ache normal a A1 não ter sido cortada atempadamente. Resta saber se já foi demitido por José Luís Carneiro e/ou obedeceu a ordens para salvar o emprego, pois só assim se compreende o silêncio de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa

ESTE PAÍS NÃO É PARA VERÃO

quinta-feira, julho 14, 2022

INCÊNDIOS: 160 MORTES EM VÃO

1966
Em 6 de Setembro um fogo na serra de Sintra causou a morte de 25 militares, quando tentavam combater as chamas.

1985
Em 8 de Setembro, em Armamar, o fogo matou 14 bombeiros.

1986
Fogo na serra de Águeda provocou 16 mortos: 13 bombeiros e três civis.

2003
Portugal foi assolado por uma das maiores vagas de calor. Morreram 18 pessoas.

2006
Cinco bombeiros chilenos e um português morreram ao combaterem o fogo na freguesia de Famalicão, no distrito da Guarda, a 10 de julho de 2006.

2012
Centenas de incêndios registados em todo o país provocaram seis mortos, quatro deles bombeiros.

2013
Mais de 7 mil incêndios, total ardido 14.135,7 hectares, dos quais 6.854,4 em Mogadouro. Morreram oito bombeiros e um civil

2016
Os incêndios na Madeira provocaram três mortos

2017
O Incêndio florestal de Pedrógão Grande, em 17 de junho de 2017, causou 64 mortos.

INCÊNDIOS: NEGLIGÊNCIA É DOS OUTROS

Em mais uma "conversa em família" televisiva logo pela manhã lá veio António Costa lembrar que os incêndios são por causa da "mãozinha" humana (o que é falso), esticar o dedo em direcção daqueles que resistem na agricultura e até gabar-se da eficácia da perseguição aos incendiários. Para trás, nos últimos seis anos, ficam as medidas anunciadas que não saíram do papel, a falta de prevenção, as polémicas com o SIRESP, a falta de meios para os bombeiros, enquanto os eucaliptais continuam a ser um negócio fabuloso. De facto, negligência, nalguns casos até criminosa, é só para os outros.

quarta-feira, julho 13, 2022

COSTA E UM PIQUINHO AZEDO

O primeiro-ministro está instalado nas TV's, agora por causa dos incêndios. A novidade é mesmo a reacção de quem já não esconde uma certa desilusão e um piquinho azedo depois de ouvir a habitual conversa da treta e mais um par de promessas para cumprir na tal segunda-feira em que tudo fica resolvido.

MAIS INCÊNDIOS, NOVO ESTUDO

A cada Verão são apontadas as mesmas causas para a tragédia dos incêndios. As acusações também caem sempre sobre os mesmos. Tolerância zero. E lá vem mais um estudo à medida. A irresponsabilidade política de quem devia fazer um ordenamento do território coerente, impedir a desertificação e o avanço do eucalipto ficam sempre fora da equação.